Índice de obesos aumentou entre 2006 e 2007

04/04/2008 - 7h15

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O percentual de obesos passou de 11,4% em 2006 para 12,9% em 2007 entre os brasileiros. A capital onde foi registrada a maior frequência de obesidade foi Macapá (AP), com 16,1%. A menor incidência foi em Palmas (TO), com 8,8%. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico(Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde.

Apesquisa considerou como obesas as pessoas com Índice de MassaCorporal (IMC) igual ou maior que 30. O IMC é calculadodividindo-se o peso (em quilos) pela altura elevada ao quadrado (emmetros).

Quem temIMC igual ou maior que 25, mas inferior a 30, é consideradocom excesso de peso. Segundo a pesquisa, 43,3% das pessoas estavamnessa faixa em 2007, quando a pesquisa foi realizada.

O excessode peso é mais comum entre os homens, segundo o estudo. Osdados mostram que, em 2007, 49,2% deles estavam com IMC acima de 25,enquanto o índice entre as mulheres ficou em 37,8%.

O estudodo Ministério da Saúde também mostrou que 15,5%das pessoas entrevistadas costumavam fazer atividade físicasuficiente, ou seja, pelo menos 30 minutos diários deatividade de intensidade leve ou moderada em cinco ou mais dias dasemana ou 20 minutos diários de atividade física deintensidade vigorosa em três ou mais dias da semana. Os homenscostumam praticar mais exercícios que as mulheres – 19,3%,contra 12,3% no sexo feminino.

Já29,2% é o percentual de pessoas que não praticamqualquer atividade física no lazer, não realizamesforços físicos intensos no trabalho, não sedeslocam para o trabalho a pé ou de bicicleta e não sãoresponsáveis pela limpeza pesada de duas casas. Entre os entrevistados,22,9% disseram ter tido diagnóstico médico préviode hipertensão arterial e 5,3% de diabetes.O Vigitelé feito por meio de entrevistas telefônicas realizadaspor amostras em todos os estados brasileiros. Em 2007, foram feitas54.251 entrevistas, entre julho e dezembro. O estudo é feitoanualmente, desde 2006, com adultos maiores de 18 anos.