Frente Parlamentar de Apoio ao Idoso https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/135296/all pt-br Deputados discutem violência contra idoso em Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-06-12/deputados-discutem-violencia-contra-idoso-em-brasilia <p> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Para conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o sobre os direitos da pessoa idosa, a Frente Parlamentar em Apoio ao Idoso promoveu hoje (12) o debate Quem Maltrata o Idoso N&atilde;o Fere Apenas o Corpo, mas Apaga Toda Sua Hist&oacute;ria. O evento, que foi realizado na C&acirc;mara dos Deputados, faz parte de uma programa&ccedil;&atilde;o voltada para o Dia Mundial de Combate &agrave; Viol&ecirc;ncia Contra Idosos, comemorado em 15 de junho.</p> <p> Abrindo o encontro, o deputado federal Vitor Paulo, da Frente Parlamentar de Apoio ao Idoso, defendeu que a viol&ecirc;ncia deve ser combatida com a mudan&ccedil;a de comportamento em rela&ccedil;&atilde;o a quem cuida dessas pessoas. &quot;Fui criado pela minha av&oacute; e, na minha &eacute;poca, era natural o respeito pelo idoso. O valor do idoso precisa ser reconhecido. As a&ccedil;&otilde;es atuais ser&atilde;o refletidas em um futuro pr&oacute;ximo&quot;.</p> <p> A deputada federal Fl&aacute;via Morais, presidente da Frente Mista de Promo&ccedil;&atilde;o e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, destacou a import&acirc;ncia da aprova&ccedil;&atilde;o do Estatuto do Idoso. Segundo ela, em 2020, haver&aacute; cerca de 40 milh&otilde;es de pessoas com mais de 60 anos no pa&iacute;s.</p> <p> &quot;A aprova&ccedil;&atilde;o do Estatuto do Idoso foi um avan&ccedil;o, por&eacute;m, a pr&aacute;tica ainda precisa ser inserida. &Eacute; um trabalho que tem que ser feito a curto e longo prazo, come&ccedil;ando pelas crian&ccedil;as. O idoso precisa ser respeitado de forma consciente e n&atilde;o obrigat&oacute;ria. Sabemos que a viol&ecirc;ncia invis&iacute;vel, como o abandono, &eacute; a que mais afeta os idosos, causando at&eacute; mesmo depress&atilde;o. A semana de combate chama aten&ccedil;&atilde;o para esse tema e fortalece as inten&ccedil;&otilde;es de luta pelos direitos dos idosos&quot;, disse a deputada.</p> <p> Fl&aacute;via diz que, muitas vezes, a viol&ecirc;ncia f&iacute;sica tem rela&ccedil;&atilde;o com drogas. &quot;O idoso que sofre viol&ecirc;ncia por algu&eacute;m da fam&iacute;lia n&atilde;o tem coragem de denunciar. Se for constatado que o agressor &eacute; usu&aacute;rio de drogas, sua puni&ccedil;&atilde;o ser&aacute; a interna&ccedil;&atilde;o em uma cl&iacute;nica de reabilita&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> <p> O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Aposentados do Distrito Federal (Asaprev/DF), Jo&atilde;o Pimenta, acredita que para haver mudan&ccedil;as &eacute; preciso uma maior mobiliza&ccedil;&atilde;o da sociedade.</p> <p> &quot;Foi preciso que a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) institu&iacute;sse um dia para chamar a aten&ccedil;&atilde;o para o problema. O desd&eacute;m que muitos jovens tratam os idosos &eacute; muito grande. Quem tem esse tipo de atitude n&atilde;o tem compromisso algum com o seu futuro. Os idosos s&atilde;o estigmatizados como um ser humano in&uacute;til e, em alguns casos, s&atilde;o renegados pela pr&oacute;pria fam&iacute;lia. Isso j&aacute; &eacute; considerado um tipo de viol&ecirc;ncia&quot;, disse Pimenta.</p> <p> O conselheiro municipal do Idoso de Itabuna (BA), Agnaldo Ramos, acredita que &eacute; necess&aacute;rio a cria&ccedil;&atilde;o de mais centros de conviv&ecirc;ncia de idosos e a constru&ccedil;&atilde;o de hospitais geri&aacute;tricos no pa&iacute;s. &quot;O Brasil n&atilde;o est&aacute; preparado para cuidar dos mais velhos. &Eacute; necess&aacute;rio o aumento no or&ccedil;amento para a cria&ccedil;&atilde;o desses centros e hospitais para garantir maior qualidade de vida dessas pessoas&quot;.</p> <p> Ramos tamb&eacute;m denunciou o desrespeito de ag&ecirc;ncias banc&aacute;rias que n&atilde;o priorizam o atendimento aos idosos. &quot;Os bancos criam seu pr&oacute;prio estatuto, suas regras. Isso est&aacute; errado. O estatuto deixa claro que o atendimento precisa ser priorit&aacute;rio e imediato&quot;, disse Ramos.</p> <p> Maria Alexandrina da Concei&ccedil;&atilde;o, de 68 anos, que mora com sua fam&iacute;lia, disse estar feliz com as discuss&otilde;es feitas durante o debate. &quot;A gente sabe que tem gente muito pr&oacute;xima que maltrata os mais velhos e isso n&atilde;o deveria acontecer. Essa discuss&atilde;o &eacute; importante e necess&aacute;ria para que as pessoas abram os olhos e tratem melhor quem tanto os ama&quot;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> Brasília câmara dos deputados Cidadania debate depressão Deputados Dia Mundial de Combate à Violência Contra Idosos drogas Estatuto do Idoso família Frente Parlamentar de Apoio ao Idoso idosos punição violência violência contra idosos Wed, 13 Jun 2012 02:14:59 +0000 fabio.massalli 696872 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/