Justiça do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/129328/all pt-br Casamento coletivo reúne 130 casais homoafetivos no Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-08/casamento-coletivo-reune-130-casais-homoafetivos-no-rio <div dir="ltr"> <div> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist736072/prev/Abr-casamentos0075.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Vin&iacute;cius Lisboa</div> <div> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></div> <div> &nbsp;</div> <div> Rio de Janeiro &ndash; O Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro celebrou hoje (8) &quot;o maior casamento mundial coletivo de casais homossexuais&quot;, no audit&oacute;rio da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), segundo a organiza&ccedil;&atilde;o do evento. A cerim&ocirc;nia contou com 130 casais homoafetivos, conforme os organizadores. A Justi&ccedil;a do Rio j&aacute; havia promovido tr&ecirc;s cerim&ocirc;nias coletivas, s&oacute; que de uni&otilde;es est&aacute;veis de homossexuais.</div> <div> &nbsp;</div> <div> &quot;O sentimento &eacute; o de que toda a luta valeu a pena. &Eacute; uma alegria muito grande porque a hist&oacute;ria &eacute; de muita persegui&ccedil;&atilde;o e muito preconceito, com assassinatos de homossexuais e discrimina&ccedil;&atilde;o de todo tipo. E hoje ver essa cerim&ocirc;nia sendo realizada com esse tamanho mostra que muito se avan&ccedil;ou. Ainda h&aacute; muito a fazer contra o preconceito, mas estamos em um caminho de avan&ccedil;o&quot;, comemorou o coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cl&aacute;udio Nascimeto, destacando que o casamento ocorreu no Dia Nacional da Fam&iacute;lia. &quot;A fam&iacute;lia continua sendo o elo fundamental da sociedade. Estamos aqui para celebrar as fam&iacute;lias que se oficializam hoje&quot;.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Segundo o coordenador do programa, 68% dos casais eram l&eacute;sbicas, 31% de <em>gays</em> e uma transexual com o companheiro. Os noivos vieram de 14 cidades do estado, sendo a maior parte da capital. Entre esses, 86% das zonas norte e oeste. &quot;Isso mostra que &eacute; um projeto que tem uma capilaridade social muito grande&quot;, disse Claudio Nascimento. Mais da metade dos casais (66%) tinha renda de um a dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos.</div> <div> &nbsp;</div> <div> &quot;Hoje, o Estado brasileiro n&atilde;o faz nenhuma diferencia&ccedil;&atilde;o entre os casais heterossexuais e homossexuais. Em primeiro lugar, h&aacute; a import&acirc;ncia simb&oacute;lica que &eacute; retirar esse lugar da diferencia&ccedil;&atilde;o em que uns s&oacute; t&ecirc;m direito &agrave; uni&atilde;o est&aacute;vel. Em segundo lugar, o casamento d&aacute; o direito &agrave; mudan&ccedil;a no nome, &agrave; garantia ao direito na partilha de bens e direitos sucess&oacute;rios de forma mais consistente, entre outras coisas&quot;.</div> <div> &nbsp;</div> <div> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist736072/prev/Abr-casamentos0078.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />A desembargadora Cristina Gaulia, que conduziu a sauda&ccedil;&atilde;o aos noivos, exaltou que a celebra&ccedil;&atilde;o mostra que a Justi&ccedil;a no Rio se modernizou. &quot;H&aacute; poucos anos, alguns ju&iacute;zes nem recebiam esses casais e encaminhavam o pedido para a Vara C&iacute;vel, onde era assinado um contrato de sociedade civil. Nem para a Vara de Fam&iacute;lia eram encaminhados&quot;.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Jos&eacute; Barbosa Galv&atilde;o, de 53 anos, que vive h&aacute; 22 anos com a transexual Vanessa Alves, de 49 anos, comemorou a uni&atilde;o e afirmou que participou da cerim&ocirc;nia para realizar um sonho da c&ocirc;njuge. &quot;Eu j&aacute; tinha sido casado, mas ela tinha esse sonho e realizamos hoje. J&aacute; t&iacute;nhamos uni&atilde;o est&aacute;vel e agora conquistamos mais esse passo&quot;.</div> <div> &nbsp;</div> <div> O casal Marcos da Costa e Josu&eacute; dos Santos, que est&aacute; junto h&aacute; 12 anos, foi &agrave; cerim&ocirc;nia buscando o reconhecimento do Estado e os direitos que o casamento proporciona, como a facilidade de ter conta conjunta, ser dependente em plano de sa&uacute;de e ter direito &agrave; heran&ccedil;a sem a necessidade de um testamento. Para eles, o preconceito est&aacute; diminuindo. &quot;O casamento e a fam&iacute;lia s&atilde;o institui&ccedil;&otilde;es importantes na vida da gente. Nunca nos separamos e criamos meu filho biol&oacute;gico juntos. Hoje, nosso neto est&aacute; aqui&quot;.</div> <div> &nbsp;</div> <div> Nilzete Ferreira, de 49 anos, confessou estar nervosa antes da cerim&ocirc;nia, mas feliz. &quot;Muita coisa muda para minha esposa e minha filha a partir de amanh&atilde;. Ser&aacute; mais f&aacute;cil ter plano de sa&uacute;de e conta conjunta. Estamos muito felizes&quot;. <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel//Texto atualizado &agrave;s 19h56 para corre&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o no primeiro par&aacute;grafo. Foram realizadas anteriormente cerim&ocirc;nias coletivas de uni&otilde;es est&aacute;veis de homossexuais, e n&atilde;o de heterossexuais, como informado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> </div> </div> Agência Brasil casais gay casamento coletivo Cidadania homossexuais Justiça do Rio rio de janeiro Sun, 08 Dec 2013 21:26:41 +0000 carolinap 736075 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça do Rio mantém PMs acusados da morte da juíza Patrícia Acioli presos em presídio federal em Rondônia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-27/justica-do-rio-mantem-pms-acusados-da-morte-da-juiza-patricia-acioli-presos-em-presidio-federal-em-ro <p>Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O ju&iacute;zo da 3&ordf; Vara Criminal de Niter&oacute;i do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro deferiu o pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de renova&ccedil;&atilde;o da perman&ecirc;ncia do tenente-coronel da Pol&iacute;cia Militar Claudio Luiz da Silva Oliveira e do tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes no Pres&iacute;dio Federal de Porto Velho, em Rond&ocirc;nia.</p> <p> Os r&eacute;us s&atilde;o acusados de mandantes da emboscada e&nbsp; assassinato da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli, morta com 21 tiros, quando deixou o F&oacute;rum de S&atilde;o Gon&ccedil;alo e foi morta na porta de casa, em um condom&iacute;nio na regi&atilde;o oce&acirc;nica de Niter&oacute;i, no dia 11 de agosto de 2011.</p> <p> Os dois militares ainda n&atilde;o foram a julgamento. Eles s&atilde;o acusados como os principais acusados do crime: o tenente-coronel Cl&aacute;udio Luiz Silva de Oliveira, que comandava o 7&ordm; Batalh&atilde;o de Pol&iacute;cia Militar (S&atilde;o Gon&ccedil;alo) na &eacute;poca do assassinato e teria sido o mandante do assassinato da ju&iacute;za; e o tenente Daniel dos Santos Benitez, que chefiava diretamente o grupo de PMs acusados do crime.</p> <p> De acordo com a decis&atilde;o, foi prorrogada a perman&ecirc;ncia dos dois oficiais em pres&iacute;dio federal pelo prazo de 180 dias tendo em vista n&atilde;o s&oacute; a periculosidade dos presos, mas tamb&eacute;m a poss&iacute;vel inger&ecirc;ncia sobre agentes e &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a p&uacute;blica do estado.</p> <p> &ldquo;Ser&atilde;o recolhidos em estabelecimentos penais federais de seguran&ccedil;a m&aacute;xima aqueles cuja medida se justifique no interesse da seguran&ccedil;a p&uacute;blica ou do pr&oacute;prio preso, condenado ou provis&oacute;rio&rdquo;, informou a decis&atilde;o. Por medida de seguran&ccedil;a, o Tribunal de Justi&ccedil;a n&atilde;o divulga mais o nome dos ju&iacute;zes que atuam em varas criminais.</p> <p> Ainda na decis&atilde;o, foi indeferido o pedido, feito pela defesa do r&eacute;u Claudio Oliveira, de transfer&ecirc;ncia para um pres&iacute;dio do estado do Rio de Janeiro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> assassinato da juiza patricia acioli Justiça Justiça do Rio Nacional Patricia Acioli PMs presídio federal em Rondônia Rondonia Thu, 28 Nov 2013 00:24:18 +0000 fabio.massalli 735283 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça do Rio nega habeas corpus a policiais envolvidos no desaparecimento de Amarildo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-27/justica-do-rio-nega-habeas-corpus-policiais-envolvidos-no-desaparecimento-de-amarildo <p>Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - A Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, negou hoje (27) <em>habeas corpus </em>em favor do major da Pol&iacute;cia Militar (PM) Edson Raimundo dos Santos e do tenente PM Luiz Felipe de Medeiros. Com a decis&atilde;o, eles continuar&atilde;o presos no Pres&iacute;dio Petrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, no Complexo de Gericin&oacute;, zona oeste da cidade. A decis&atilde;o foi tomada&nbsp; pela 8&ordf; C&acirc;mara Criminal do Tribunal de Justi&ccedil;a. Os dois oficiais atuavam como comandante e subcomandante da Unidade de Pol&iacute;cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, quando ocorreu o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, de 47 anos, no dia 14 de julho.</p> <p> Os militares s&atilde;o acusados de envolvimento no sumi&ccedil;o de Amarildo e tiveram a pris&atilde;o preventiva decretada no dia 4 de outubro. Inicialmente, eles foram levados para o Batalh&atilde;o Especial Prisional (BEP) da PM, em Benfica, na zona norte da capital fluminense, com os demais denunciados, mas a pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual, a 35&ordf; Vara Criminal da Capital, onde a a&ccedil;&atilde;o penal tramita, que eles fossem removidos para Bangu 8.</p> <p> A defesa alegou que os policiais militares correm riscos, pois est&atilde;o detidos no mesmo local de criminosos que ajudaram a prender, sendo a transfer&ecirc;ncia necess&aacute;ria para salvaguardar a integridade deles.</p> <p> Os argumentos foram rejeitados pelo relator do <em>habeas corpus, </em>desembargador Marcus Quaresma Ferraz. Segundo ele, h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es nos autos de que os oficiais estariam exercendo influ&ecirc;ncia sobre os demais r&eacute;us do processo. &ldquo;A suposta fraude processual corrobora para manter alguns r&eacute;us separados&rdquo;, dissse.</p> <p> Ferraz considerou tamb&eacute;m que n&atilde;o h&aacute; ofensa &agrave; ampla defesa e que a transfer&ecirc;ncia foi determinada em uma situa&ccedil;&atilde;o de urg&ecirc;ncia. O desembargador disse ainda que a Secretaria de Estado de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap) informou que os r&eacute;us est&atilde;o custodiados em uma unidade destinada &agrave; pris&atilde;o especial.</p> <p> Na &uacute;ltima sexta-feira (22) o relator negou o pedido em decis&atilde;o liminar e confirmada na sess&atilde;o desta quarta-feira.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Amarildo desaparecimento de Amarildo habeas corpus Justiça Justiça do Rio Nacional policiais unidade de polícia pacificadora UPP Wed, 27 Nov 2013 22:13:19 +0000 fabio.massalli 735263 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Estudantes aprovados no Sisu podem requerer restituição de inscrição do Enem, decide Justiça https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-04/estudantes-aprovados-no-sisu-podem-requerer-restituicao-de-inscricao-do-enem-decide-justica <p>Mariana Tokarnia<br /> <em>Rap&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Os estudantes que se inscreveram no Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 2012, mas n&atilde;o fizeram a prova porque foram aprovados no Sistema de Sele&ccedil;&atilde;o Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2011, poder&atilde;o receber o dinheiro da inscri&ccedil;&atilde;o de volta. A decis&atilde;o &eacute; da Justi&ccedil;a Federal do Rio de Janeiro.</p> <p> A ju&iacute;za Maria Am&eacute;lia Almeida Senos de Carvalho, da 23&ordf; Vara Federal do Rio de Janeiro, decidiu que o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) devem devolver os R$ 35 com corre&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria aos candidatos. O resultado do Sisu do segundo semestre daquele ano foi divulgado depois do fim da inscri&ccedil;&atilde;o para o Enem 2012, o que fez com que &quot;milhares de candidatos, que n&atilde;o sabiam se seriam convocados para o Sisu, fossem compelidos a se inscrever [no exame]&quot;, diz a decis&atilde;o.</p> <p> &quot;O m&iacute;nimo que se pode afirmar dessa m&aacute; organiza&ccedil;&atilde;o de calend&aacute;rio &eacute; que ela revela defici&ecirc;ncia na gest&atilde;o do sistema. Na pior das hip&oacute;teses, poderia revelar at&eacute; mesmo m&aacute;-f&eacute; e intuito da administra&ccedil;&atilde;o de lucrar com a inseguran&ccedil;a gerada nos candidatos de forma desnecess&aacute;ria&quot;, diz a ju&iacute;za.</p> <p> O MEC dever&aacute; divulgar a devolu&ccedil;&atilde;o no <em>site </em>da pasta, de forma acess&iacute;vel. Al&eacute;m disso, dever&aacute; enviar uma correspond&ecirc;ncia a todos os inscritos informando o direito &agrave; devolu&ccedil;&atilde;o. A decis&atilde;o &eacute; de primeiro grau e cabe recurso.</p> <p> Em nota, o Inep diz que ir&aacute; recorrer da decis&atilde;o e que &quot;julgou parcialmente procedente o pedido&quot;. Diz ainda que a decis&atilde;o encontra-se em reexame necess&aacute;rio e que, por isso, n&atilde;o tem efic&aacute;cia imediata.</p> <p> O Sisu seleciona os candidatos &agrave;s vagas das institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de ensino superior, a partir do Enem. A sele&ccedil;&atilde;o &eacute; feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato. Em 2012, o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-04/abstencao-do-enem-2012-chega-279-dos-participantes" target="_blank">exame registrou 27,9% de absten&ccedil;&atilde;o. </a>Compareceram 4,1 milh&otilde;es dos 5,7 milh&otilde;es de inscritos.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Educação Enem Inep inscrição do enem Justiça do Rio mec Sisu Fri, 04 Oct 2013 20:09:00 +0000 fabio.massalli 732175 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Polícia do Rio poderá cobrar identificação de mascarados em protestos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-03/policia-do-rio-podera-cobrar-identificacao-de-mascarados-em-protestos <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist729180/prev/ABr270813_TNG4516.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A partir de hoje (3), policiais est&atilde;o autorizados a abordar pessoas mascaradas ou com rosto coberto em protestos e exigir documento com foto e a lev&aacute;-las para delegacia para identifica&ccedil;&atilde;o criminal com foto e impress&otilde;es digitais. A Justi&ccedil;a concedeu o aval a pedido da Comiss&atilde;o Especial de Investiga&ccedil;&atilde;o de Atos de Vandalismo em Manifesta&ccedil;&otilde;es P&uacute;blicas, formada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico, pela Pol&iacute;cia Civil, Pol&iacute;cia Militar e pela Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.</p> <p>O promotor D&eacute;cio Gomes, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio de Janeiro, negou que a medida seja coercitiva e declarou que servir&aacute; para coibir que indiv&iacute;duos, com rostos cobertos, aproveitem para cometer atos de vandalismo nos protestos. &quot;A pessoa n&atilde;o ser&aacute; presa. Ela ser&aacute; liberada ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o criminal e poder&aacute; voltar para a manifesta&ccedil;&atilde;o usando a m&aacute;scara. Mas poder&aacute; ser abordada in&uacute;meras vezes&rdquo;, explicou o promotor. &ldquo;A ideia &eacute; se o Estado &eacute; obrigado a se identificar por meio de seus agentes, aqueles que quiserem se manifestar de forma leg&iacute;tima tamb&eacute;m ser&atilde;o obrigados a se identificar&rdquo;.</p> <p>O delegado Ruchester Marreiros Barbosa, que tamb&eacute;m faz parte da comiss&atilde;o, explicou que o objetivo da medida &eacute; identificar pessoas que cometeram atos de vandalismo durante protestos. De acordo com o delegado, 50 pessoas tiveram os rostos captados por c&acirc;meras, mas sem a checagem de identifica&ccedil;&atilde;o. A pol&iacute;cia conseguiu identificar os nomes de mais 18. &ldquo;A identifica&ccedil;&atilde;o criminal vai permitir que com as imagens [da pol&iacute;cia] a gente possa confront&aacute;-las com as j&aacute; identificadas no inqu&eacute;rito policial, vai ajudar nas investiga&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse o policial. Segundo ele, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que a abordagem policial seja filmada pelos agentes para garantir a transpar&ecirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o.</p> <p> As fotos dos indiv&iacute;duos ficar&atilde;o armazenadas em um banco de dados at&eacute; o t&eacute;rmino das investiga&ccedil;&otilde;es, sem prazo para terminar, e ser&atilde;o comparadas com outras imagens.</p> <p>Outra medida determinada pela Justi&ccedil;a exige que os policiais militares tenham identifica&ccedil;&atilde;o vis&iacute;vel, com os nomes e do batalh&atilde;o a que pertencem. Gomes informou ainda que a lista dos policiais envolvidos nessas opera&ccedil;&otilde;es dever&aacute; ser encaminhada ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico com 24 horas de anteced&ecirc;ncia.</p> <p> O coronel da Pol&iacute;cia Militar, Paulo Henrique de Moraes, informou que a nova abordagem ser&aacute; amplamente usada nas comemora&ccedil;&otilde;es ao dia 7 de Setembro, quando est&atilde;o previstas manifesta&ccedil;&otilde;es por todo o pa&iacute;s. Al&eacute;m disso, as For&ccedil;as Armadas v&atilde;o ajudar na seguran&ccedil;a na capital fluminense e em outros munic&iacute;pios.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> abordagem Agência Brasil Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas Fotos identificação impressões digitais Justiça Justiça do Rio manifestações mascarados pessoas com rostos cobertos protestos Tue, 03 Sep 2013 19:19:16 +0000 carolinap 729736 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça suspende amistoso no Maracanã e pede laudos que comprovem segurança e higiene https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-30/justica-suspende-amistoso-no-maracana-e-pede-laudos-que-comprovem-seguranca-e-higiene <p> Vladimir Platonow<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; A ju&iacute;za Adriana Costa dos Santos, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ), decidiu hoje (30) suspender a partida amistosa entre Brasil e Inglaterra, agendada para o pr&oacute;ximo domingo (2), que marcar&aacute; a reinaugura&ccedil;&atilde;o oficial do Est&aacute;dio Jornalista M&aacute;rio Filho, o Maracan&atilde;.</p> <p>A ju&iacute;za decidiu acolher pedido de liminar do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MP), requerendo a proibi&ccedil;&atilde;o dos jogos no local, at&eacute; a apresenta&ccedil;&atilde;o dos laudos t&eacute;cnicos que comprovem que o espa&ccedil;o est&aacute; em condi&ccedil;&otilde;es de sediar eventos com seguran&ccedil;a e higiene.</p> <p>Na decis&atilde;o, ela frisou que &ldquo;a n&atilde;o concess&atilde;o da liminar requerida se afiguraria bem mais gravosa do que seu deferimento, j&aacute; que o jogo seria realizado sem se averiguar se h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es satisfat&oacute;rias nos quesitos de seguran&ccedil;a e higiene, podendo colocar em risco a seguran&ccedil;a dos que l&aacute; estiverem. Frise-se ainda que em sendo comprovada tal garantia de seguran&ccedil;a e de higiene do local, at&eacute; a data do evento agendado para o pr&oacute;ximo dia 2 de junho, a liminar perder&aacute; sua fundamenta&ccedil;&atilde;o, podendo ser revogada, realizando-se, ent&atilde;o, o evento como j&aacute; noticiado na m&iacute;dia.&rdquo;</p> <p>A magistrada definiu que &eacute; preciso haver apresenta&ccedil;&atilde;o de laudos t&eacute;cnicos para a libera&ccedil;&atilde;o do Maracan&atilde; e estipulou multa de R$ 1 milh&atilde;o por evento, caso a decis&atilde;o n&atilde;o seja cumprida.</p> <p>&ldquo;Ante tais considera&ccedil;&otilde;es, defiro o pedido de liminar formulado, na inicial, pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico para determinar a suspens&atilde;o de competi&ccedil;&otilde;es/jogos/eventos, inclusive a agendada inaugura&ccedil;&atilde;o para o pr&oacute;ximo dia 2 de junho de 2013, at&eacute; que sejam apresentados laudos t&eacute;cnicos expedidos pelos &oacute;rg&atilde;os e autoridades competentes para vistoria das condi&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a, ou seja, a apresenta&ccedil;&atilde;o de laudo de vistoria de engenharia; de preven&ccedil;&atilde;o e combate de inc&ecirc;ndio; de condi&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias e de higiene, que comprovem a viabilidade da reinaugura&ccedil;&atilde;o do est&aacute;dio do Maracan&atilde;, sob pena de multa de R$ 1 milh&atilde;o por jogo/evento, irregularmente realizado.&rdquo;</p> <p>O governo do estado se manifestou em nota, informando que vai recorrer da decis&atilde;o. Sustentou que &ldquo;todos os requisitos de seguran&ccedil;a para o amistoso Brasil e Inglaterra foram cumpridos e, por uma falha burocr&aacute;tica, o laudo da PM que comprova o cumprimento das regras de seguran&ccedil;a no Maracan&atilde; n&atilde;o havia sido entregue &agrave; Suderj [Superintend&ecirc;ncia de Desportos do Estado do Rio de Janeiro]. O laudo ser&aacute; encaminhado com o recurso do estado ao plant&atilde;o judici&aacute;rio.&rdquo;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> amistoso Brasil X Inglaterra Esporte Estádio Jornalista Mário Filho Justiça do Rio laudos técnicos suspensão de jogo Thu, 30 May 2013 21:08:32 +0000 deniseg 721923 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça do Rio suspende liminar que impedia assinatura de contrato para concessão do Maracanã https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-13/justica-do-rio-suspende-liminar-que-impedia-assinatura-de-contrato-para-concessao-do-maracana <p>Vladimir Platonow<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ) suspendeu hoje (13) a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-10/justica-concede-liminar-impedindo-contrato-de-concessao-do-maracana" target="_blank">liminar concedida na &uacute;ltima sexta-feira (10)</a> que impedia assinatura do contrato de concess&atilde;o do Est&aacute;dio Jornalista M&aacute;rio Filho, o Maracan&atilde;, entre o governo do estado e o cons&oacute;rcio formado pela construtura Odebrecht, pela empresa IMX e pelo grupo AEG, vencedor do processo licitat&oacute;rio pela administra&ccedil;&atilde;o do complexo esportivo pelos pr&oacute;ximos 35 anos.</p> <p> A liminar foi obtida pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico e a decis&atilde;o de hoje foi proferida pela presidenta do TJRJ, desembargadora Leila Mariano. Tamb&eacute;m foi suspensa a decis&atilde;o que mantinha o funcionamento do Parque Aqu&aacute;tico J&uacute;lio de Lamare e determinava a constru&ccedil;&atilde;o de um centro de treinamento provis&oacute;rio.</p> <p> A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada em nota publicada na p&aacute;gina do TJ na internet (<a href="http://www.tjrj.jus.br" target="_blank">www.tjrj.jus.br</a>). O governo do Rio havia ingressado com recurso contra a liminar, sustentando que sua manuten&ccedil;&atilde;o representava grave risco para a ordem administrativa e econ&ocirc;mica do estado.</p> <p> A presidenta do TJ concluiu que a manuten&ccedil;&atilde;o das liminares poderia comprometer seriamente a organiza&ccedil;&atilde;o e a estrutura&ccedil;&atilde;o dos eventos esportivos, principalmente a Copa das Confedera&ccedil;&otilde;es e a Copa do Mundo. Ela ressaltou em sua decis&atilde;o que n&atilde;o se est&aacute; julgando o m&eacute;rito da quest&atilde;o. &ldquo;O que se pretende nesta via &eacute;, t&atilde;o somente, evitar riscos de les&atilde;o &agrave; ordem p&uacute;blica e econ&ocirc;mica, o que, na esp&eacute;cie, restou evidenciado.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Concessão do Maracanã Copa Copa das Confederações Copa do Mundo Esporte Justiça do Rio Maracanã rio de janeiro Mon, 13 May 2013 23:44:58 +0000 fabio.massalli 720599 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça do Rio condena três policiais pela morte da juíza Patrícia Acioli https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-30/justica-do-rio-condena-tres-policiais-pela-morte-da-juiza-patricia-acioli <p> Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Depois de quase dois dias de julgamento, a Justi&ccedil;a do Rio condenou, na noite de hoje (30), tr&ecirc;s dos 11 policiais militares acusados de participa&ccedil;&atilde;o na morte da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli, em agosto de 2011. Os tr&ecirc;s receberam penas diferenciadas. O cabo Jefferson de Ara&uacute;jo Miranda foi condenado a 26 anos; o cabo Jovanis Falc&atilde;o, a 25 anos e seis meses; e o soldado Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses. Todos em regime de reclus&atilde;o, inicialmente fechado.</p> <p> Os tr&ecirc;s r&eacute;us foram condenados pelos crimes de homic&iacute;dio triplamente qualificado e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. O juri foi presidido pelo juiz Peterson Barroso Sim&atilde;o, do 3&ordm; Tribunal do Juri de Niter&oacute;i. Ao ler a senten&ccedil;a o magistrado disse que &quot;a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o suporta mais a banaliza&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia e que a vit&oacute;ria n&atilde;o deve ser sobre o inimigo, mas sobre o pr&oacute;prio &oacute;dio&quot;.</p> <p> O juiz relatou na senten&ccedil;a que a participa&ccedil;&atilde;o de cada um foi &quot;decisiva&quot;. &quot;A barb&aacute;rie n&atilde;o pode se espalhar em solo fluminense, nem brasileiro&quot;, disse o magistrado, que manteve a pris&atilde;o dos r&eacute;us e declarou a perda do cargo p&uacute;blico.</p> <p> Em seguida, o juiz Peterson Barroso descreveu a participa&ccedil;&atilde;o de cada um dos condenados. O cabo Jovanis Falc&atilde;o apresentou culpabilidade intensa. Ele ocultou o terceiro executor no ve&iacute;culo Palio que participou do crime, ateou fogo no carro para inviabilizar a per&iacute;cia t&eacute;cnica e tinha em sua casa esp&oacute;lio de guerra. &quot;Ele apresentou personalidade de completo desvalor &agrave; vida alheia&quot;, disse o juiz.</p> <p> Jefferson de Ara&uacute;jo Miranda, segundo a senten&ccedil;a, tem personalidade desregrada, participou do planejamento da execu&ccedil;&atilde;o e contactou uma terceira pessoa para localizar a casa da magistrada. O juiz destacou ainda que ele possui bens incompat&iacute;veis com a sua renda. Seu papel foi considerado importante na din&acirc;mica criminal. &quot;As v&aacute;rias vers&otilde;es apresentadas por ele geraram imenso dist&uacute;rbio no processo&quot;, disse o magistrado.</p> <p> O soldado Junior Cezar de Medeiros, que recebeu a menor pena, tamb&eacute;m teve participa&ccedil;&atilde;o considerada expressiva. De acordo com a decis&atilde;o, &quot;como policial, cabia a ele dar bons exemplos e proteger a sociedade, mas nada fez para evitar o crime&quot;. Tamb&eacute;m teve personalidade considerada &quot;distorcida&quot;. Na busca e apreens&atilde;o em sua resid&ecirc;ncia, foram encontrados R$ 23.370.</p> <p> No dia 4 de dezembro do ano passado, o cabo da Pol&iacute;cia Militar, S&eacute;rgio Costa J&uacute;nior, - o primeiro a ser julgado - foi condenado a 21 anos de pris&atilde;o, beneficiado pela dela&ccedil;&atilde;o premiada. Ele disse em depoimento &agrave; pol&iacute;cia como foi tramada a morte da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli. O cabo testemunhou como foi a mec&acirc;nica do crime que possibilitou &agrave; Divis&atilde;o de Homic&iacute;dios a elucidar o caso rapidamente. O cabo J&uacute;nior disse que ele mesmo participou da morte da magistrada, executada com 21 tiros, na porta de casa, em um condom&iacute;nio na regi&atilde;o oce&acirc;nica de Niter&oacute;i, quando retornava do F&oacute;rum de S&atilde;o Gon&ccedil;alo no final da noite.</p> <p> Mais sete policiais militares - acusados tamb&eacute;m de participa&ccedil;&atilde;o na morte da ju&iacute;za - incluindo o tenente-coronel Cl&aacute;udio Oliveira, que comandava o batalh&atilde;o de S&atilde;o Gon&ccedil;alo, aguardam julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), em Bras&iacute;lia.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil.</em></strong><br /> &nbsp;</p> assassinato da juiza patricia acioli Justiça Justiça do Rio Nacional Patrícia Acioli policiais condenados policias acusados da morte de patricia acioli Thu, 31 Jan 2013 01:52:20 +0000 fabio.massalli 712909 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça Federal no Rio nega a estudantes acesso à redação do Enem https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-01-19/justica-federal-no-rio-nega-estudantes-acesso-redacao-do-enem <p> Amanda Cieglinski<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Justi&ccedil;a Federal no Rio de Janeiro negou pedido de liminar feito pela Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o (DPU) no estado para que todos os candidatos do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) possam ter acesso &agrave;s provas de reda&ccedil;&atilde;o corrigida. A decis&atilde;o do tribunal &eacute; contr&aacute;ria &agrave; <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-17/justica-federal-determina-que-todos-os-candidatos-tenham-acesso-redacoes-do-enem">decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal no Cear&aacute;</a> que na ter&ccedil;a-feira determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ofere&ccedil;a para todos os 4 milh&otilde;es de participantes do exame a vista da prova.</p> <p> O edital do Enem n&atilde;o prev&ecirc; que o estudante possa recorrer da nota obtida na reda&ccedil;&atilde;o, por isso muitos candidatos entraram com a&ccedil;&otilde;es na Justi&ccedil;a pedindo vista da prova e, em alguns casos, revis&atilde;o da pontua&ccedil;&atilde;o. De acordo com o juiz Rafael de Souza Pinto, do Rio de Janeiro, o fato do edital n&atilde;o prever a possibilidade de recurso n&atilde;o configura &ldquo;ilegalidade ou inconstitucionalidade&rdquo;. O magistrado acrescentou que seria in&uacute;til fornecer ao estudante o acesso ao teor da prova, como previa a a&ccedil;&atilde;o encaminha pela DPU, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; viabilidade de que a nota seja revista.</p> <p> &ldquo;O edital do Enem encontra-se publicado h&aacute; diversos meses, raz&atilde;o por que seu conte&uacute;do poderia ser impugnado, oportunamente, n&atilde;o me parecendo razo&aacute;vel que somente agora, ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de todas as provas (..) a DPU venha a Ju&iacute;zo questionar a legalidade de cl&aacute;usulas edital&iacute;cias, em rela&ccedil;&atilde;o as quais, &eacute; v&aacute;lido acentuar, h&aacute; muito possu&iacute;a pr&eacute;via ci&ecirc;ncia&rdquo;, diz a decis&atilde;o de Souza Pinto.</p> <p> O entendimento da Justi&ccedil;a Federal no Cear&aacute; foi o oposto da decis&atilde;o publicada hoje. O juiz federal Lu&iacute;s Praxedes da Silva defendeu em sua decis&atilde;o que o cerceamento de defesa dos candidatos que n&atilde;o puderam ter acesso &agrave;s provas configura &ldquo;ofensa ao princ&iacute;pio constitucional da ampla defesa e do contradit&oacute;rio&rdquo;.</p> <p> No ano passado, uma situa&ccedil;&atilde;o similar acabou sendo resolvida pelo <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-01-21/stj-cassa-liminares-contra-enem-e-sisu-e-alunos-nao-poderem-recorrer-das-notas">Supremo Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ)</a>. Tribunais federais de diferentes estados concederam liminares com decis&otilde;es contradit&oacute;rias a respeito da prorroga&ccedil;&atilde;o do prazo de inscri&ccedil;&atilde;o do Sistema de Sele&ccedil;&atilde;o Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Enem para selecionar estudantes para universidades p&uacute;blicas. Para resolver a quest&atilde;o, o STJ cassou todas as liminares.</p> <p> O MEC j&aacute; tinha decidido recorrer da decis&atilde;o da justi&ccedil;a cearense divulgada na quinta-feira. Hoje, o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-19/inep-nao-se-preparou-tecnologicamente-para-conceder-copia-da-correcao-da-redacao-do-enem-diz-ministro">Fernando Haddad,</a> disse que se o MEC tivesse que cumprir a determina&ccedil;&atilde;o de oferecer vista das provas de reda&ccedil;&atilde;o a todos os estudantes, a viabilidade da pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do Enem, prevista para abril, estaria comprometida.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Rivadavia Severo</em><br /> &nbsp;</p> Educação Enem ensino médio estudantes Inep Justiça do Rio mec redação Thu, 19 Jan 2012 22:31:32 +0000 rivadavia.severo 687301 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça determina que Inep altere nota da redação de estudante calculada errada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-01-12/justica-determina-que-inep-altere-nota-da-redacao-de-estudante-calculada-errada <p> Amanda Cieglinski<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A 20&ordf; Vara Federal do Rio de Janeiro determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) altere a nota da reda&ccedil;&atilde;o de um candidato do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 500 para 520 pontos (em uma escala que vai de zero a 1.000). A ju&iacute;za Vell&ecirc;da Bivar Dias Neta concluiu que houve &ldquo;evidente erro material&rdquo; na soma da pontua&ccedil;&atilde;o do estudante.</p> <p> O aluno conseguiu, via judicial, o direito a vista da corre&ccedil;&atilde;o da prova de reda&ccedil;&atilde;o e encontrou um erro na soma dos pontos atribu&iacute;dos em cada uma das cinco compet&ecirc;ncias que s&atilde;o avaliadas na reda&ccedil;&atilde;o - entre elas o dom&iacute;nio da norma culta e a compreens&atilde;o do tema proposto. Cada item vale at&eacute; 200 pontos. Na soma da pontua&ccedil;&atilde;o obtida em cada uma das compet&ecirc;ncias a nota do aluno totaliza 520, mas a pontua&ccedil;&atilde;o atribu&iacute;da na corre&ccedil;&atilde;o foi 500.</p> <p> O advogado que representa o estudante, Diogo Rezende, disse que o Inep tem at&eacute; hoje (12) para alterar a nota ou encaminhar uma resposta ao juiz. O estudante tem pressa para que a nota seja corrigida j&aacute; que hoje &agrave; noite ser&atilde;o encerradas as inscri&ccedil;&otilde;es do Sistema de Sele&ccedil;&atilde;o Unificada (SiSu), que permite ao participante disputar vagas em universidades p&uacute;blicas utilizando o resultado do Enem.</p> <p> O Inep informou que j&aacute; enviou &agrave; ju&iacute;za um pedido de reconsidera&ccedil;&atilde;o da decis&atilde;o. De acordo com o instituto, foi um erro de digita&ccedil;&atilde;o. Em uma das cinco compet&ecirc;ncias a nota atribu&iacute;da ao candidato seria 80 pontos e n&atilde;o 100, por isso a diferen&ccedil;a de 20 pontos no somat&oacute;rio final. O &oacute;rg&atilde;o enviou uma errata produzida pelo Centro de Sele&ccedil;&atilde;o e de Promo&ccedil;&atilde;o de Eventos (Cespe), cons&oacute;rcio respons&aacute;vel pela aplica&ccedil;&atilde;o do Enem, explicando o problema.</p> <p> At&eacute; ter&ccedil;a-feira, mais de 70 alunos j&aacute; tinham conseguido na Justi&ccedil;a o pedido para ter acesso &agrave; corre&ccedil;&atilde;o da reda&ccedil;&atilde;o do Enem. Foram mais de 40 pedidos de revis&atilde;o, mas apenas <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-04/estudante-consegue-na-justica-revisao-da-nota-da-redacao-do-enem">um estudante de S&atilde;o Paulo</a> conseguiu a altera&ccedil;&atilde;o da nota que passou de zero para 880 pontos. O edital do Enem n&atilde;o prev&ecirc; a possibilidade de recurso, por isso os estudantes est&atilde;o indo &agrave; Justi&ccedil;a para tentar alterar a nota.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Rivadavia Severo</em></p> alteração de nota Educação Enem Inep Justiça do Rio nota de redação Thu, 12 Jan 2012 21:45:15 +0000 rivadavia.severo 686887 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/