Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/123551/all pt-br Verão começa hoje às 15h11 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-21/verao-comeca-hoje-15h11 <p><em><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist704852/prev/AgenciaBrasil071012_ABR2828.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: right;" />Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ver&atilde;o no Hemisf&eacute;rio Sul come&ccedil;a hoje (21) pontualmente &agrave;s 15h11, pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. A esta&ccedil;&atilde;o vai at&eacute; 20 de mar&ccedil;o de 2014. Segundo o <em>site</em> de meteorologia Climatempo, as caracter&iacute;sticas meteorol&oacute;gicas do ver&atilde;o j&aacute; s&atilde;o observadas sobre o Brasil h&aacute; quase um m&ecirc;s. A maior parte do pa&iacute;s est&aacute; sob influ&ecirc;ncia de ar &uacute;mido e quente, o que facilita a forma&ccedil;&atilde;o de nuvens carregadas provocando fortes pancadas de chuva, com raios e at&eacute; ventania e granizo.</p> <p> A esta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; caracterizada por dias mais longos do que as noites, de acordo com o Centro de Previs&atilde;o de Tempo e Estudos Clim&aacute;ticos (CPtec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Isso acontece porque a&nbsp; superf&iacute;cie terrestre fica exposta &agrave; luz solar por um per&iacute;odo maior do que nas demais esta&ccedil;&otilde;es do ano.</p> <p> De acordo com o Climatempo, na semana passada, uma forte frente fria avan&ccedil;ou sobre o Centro-Sul do Brasil e ajudou a formar a Zona de Converg&ecirc;ncia do Atl&acirc;ntico Sul, um sistema meteorol&oacute;gico t&iacute;pico do ver&atilde;o. As &aacute;reas de instabilidade da zona est&atilde;o h&aacute; mais de uma semana paradas sobre o pa&iacute;s e s&atilde;o respons&aacute;veis pelas chuvas sobre o Esp&iacute;rito Santo, o norte de Minas Gerais, Goi&aacute;s, Distrito Federal, Tocantins e &aacute;reas do Nordeste.</p> <p> Ainda de acordo com o Climatempo, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; de alerta para chuva forte em todos os estados do Sudeste, do Centro-Oeste e em quase todo o Norte. Apenas Roraima tem predom&iacute;nio de sol. No Nordeste, pode chover forte na Bahia. O Sul tem calor intenso, sol e poucas pancadas de chuva.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos Climatempo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Nacional verão Sat, 21 Dec 2013 13:50:02 +0000 deniseg 737107 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Imagens gratuitas de satélite sino-brasileiro vão beneficiar pesquisas nacionais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-07/imagens-gratuitas-de-satelite-sino-brasileiro-vao-beneficiar-pesquisas-nacionais <p style="margin-bottom: 0cm">Paulo Victor Chagas<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasi</i><i>l</i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639716/prev/CBERS-3integrado.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; Dentro de tr&ecirc;s meses, ser&aacute; poss&iacute;vel acessar o sistema de armazenamento de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e baixar fotografias recentes do desmatamento na Amaz&ocirc;nia, de fen&ocirc;menos agr&iacute;colas, conflitos agr&aacute;rios e expans&atilde;o urbana, gra&ccedil;as ao novo sat&eacute;lite do Programa Sino-Brasileiro de Sat&eacute;lites de Recursos Terrestres, que ser&aacute; lan&ccedil;ado nesta segunda-feira (9).</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O Cbers-3, como &eacute; chamado, vai retomar o registro de imagens feito em parceria com a China. Ele vai abastecer o banco de dados para acad&ecirc;micos, &oacute;rg&atilde;os de pesquisa e cidad&atilde;os comuns. De acordo com o coordenador do Segmento de Aplica&ccedil;&otilde;es do Programa Cbers, Jos&eacute; Carlos Neves Epiph&acirc;nio, a principal vantagem dos investimentos em pesquisa espacial &eacute; a diversidade de benef&iacute;cios.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;O legal &eacute; que essas imagens estar&atilde;o gratuitas na rede e poder&atilde;o ser pesquisadas por uma ONG que deseja produzir algum trabalho, pelo &oacute;rg&atilde;o ambiental que quer investigar a&ccedil;&otilde;es de impacto no meio ambiente, pelo estudante da universidade e por quem trabalha na &aacute;rea&rdquo;, explica.</p> <p> Epiph&acirc;nio cita algumas institui&ccedil;&otilde;es que utilizam as fotos tiradas pelo Cbers e outros sat&eacute;lites (por meio de acordo do Brasil com outros pa&iacute;ses), como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&aacute;ria (Embrapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) e o Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria (Incra).</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O n&uacute;mero total, por&eacute;m, &eacute; bem maior. Segundo Epiph&acirc;nio, mais de 30 mil usu&aacute;rios individuais e mais de 3 mil institui&ccedil;&otilde;es utilizam o mecanismo de busca do Inpe. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; nenhuma institui&ccedil;&atilde;o brasileira que precise fazer uso de imagens de sat&eacute;lite e n&atilde;o seja usu&aacute;ria do Cbers, dos anteriores e agora do Cbers-3&rdquo;, revela, explicando que todas as universidades, centros de pesquisa e at&eacute; o Judici&aacute;rio acessam o sistema.</p> <p> De acordo com Ephip&acirc;nio, a disponibiliza&ccedil;&atilde;o gratuita foi pioneira no Brasil <a href="http://www.dgi.inpe.br/CDSR/" target="_blank"><span style="text-decoration: none">e pode ser feita pela internet</span></a>. &ldquo;Isso causou uma certa revolu&ccedil;&atilde;o, porque, at&eacute; ent&atilde;o todos os sat&eacute;lites eram pagos. Hoje, isso se tornou padr&atilde;o mundial para essa classe de sat&eacute;lites&rdquo;.</p> <p> Para o coordenador do Inpe, o ensino b&aacute;sico tamb&eacute;m pode ser beneficiado. &ldquo;A professora pode baixar imagens para a aula. Uma coisa &eacute; voc&ecirc; mostrar o desmatamento, outra &eacute; mostrar antes e depois, isso marca o aluno. Tamb&eacute;m pode mostrar a diferen&ccedil;a entre vegeta&ccedil;&atilde;o do Cerrado e da Amaz&ocirc;nia, por exemplo, ou como certas regi&otilde;es s&atilde;o adensadas&rdquo;, diz o pesquisador.</p> <p> O Cbers-2B deixou de funcionar em 2010 e s&oacute; agora o Brasil voltar&aacute; a monitorar as imagens na especialidade de sensoriamento remoto. Epiph&acirc;nio explica, por&eacute;m, que os acordos com outros pa&iacute;ses permitiram manter atualizados os dados e o abastecimento das imagens.</p> <p> Com novas c&acirc;meras, o Cbers-3 poder&aacute; monitorar, por exemplo, o avan&ccedil;o de planta&ccedil;&otilde;es para al&eacute;m do m&iacute;nimo exigido, pr&oacute;ximo de cursos d&#39;&aacute;gua. &ldquo;Haver&aacute; tamb&eacute;m um melhor gerenciamento das &aacute;guas de represas, para ver se n&atilde;o est&atilde;o removendo o solo na beira das represas, porque a areia pode entrar na turbina e diminuir seu tempo de vida &uacute;til, gerando mais manuten&ccedil;&atilde;o e conta de luz mais cara para n&oacute;s&rdquo;, imagina Epiph&acirc;nio.</p> <p> O envio das imagens &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as a receptores instalados no Brasil e na China, que processam os dados e os transformam novamente em fotografias prontas para os estudos. Em 2007, foi lan&ccedil;ado o Cbers for Africa, para que pa&iacute;ses em desenvolvimento se beneficiassem dos dados dos sat&eacute;lites. A &Aacute;frica do Sul j&aacute; possui a estrutura para receber as imagens.</p> <p> Segundo Epiph&acirc;nio, os outros pa&iacute;ses poder&atilde;o receber informa&ccedil;&otilde;es sobre seus territ&oacute;rios por meio do gravador de bordo do sat&eacute;lite, que armazena as fotografias e depois as envia para os receptores brasileiro e chineses. O lan&ccedil;amento do Cbers-3 est&aacute; previsto para 1h26 de segunda-feira, hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia, na base de lan&ccedil;amento de Taiyuan, capital da prov&iacute;ncia chinesa de Shanxi, na regi&atilde;o central da China.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> brasil CBERS China Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Pesquisa e Inovação Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres Sat, 07 Dec 2013 20:14:56 +0000 davi.oliveira 736043 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Registro de queimadas é 49% menor do que em 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-02/registro-de-queimadas-e-49-menor-do-que-em-2012 <p>Ana Cristina Campos<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O registro de focos de inc&ecirc;ndio no Brasil diminuiu 49% de janeiro at&eacute; hoje (2), em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano passado, quando houve 78.440 ocorr&ecirc;ncias. Pelas imagens captadas por sat&eacute;lites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde janeiro at&eacute; esta segunda-feira, foram identificados 39.253 focos de queimadas no pa&iacute;s.</p> <p> Apesar da redu&ccedil;&atilde;o de 28% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado, Mato Grosso &eacute; onde houve o maior n&uacute;mero de queimadas, com 8.838 ocorr&ecirc;ncias em 2013. O Tocantins &eacute; o segundo mais afetado, com 4.834 focos de inc&ecirc;ndio este ano, com decr&eacute;scimo de 38% em rela&ccedil;&atilde;o a 2012. Maranh&atilde;o registra 4.227 pontos de queimada, 73% a menos que no ano passado, com 15.687 ocorr&ecirc;ncias. Estado tradicionalmente cr&iacute;tico em rela&ccedil;&atilde;o a queimadas, o Par&aacute; teve 3.210 focos de queimada, uma diminui&ccedil;&atilde;o de 61% em rela&ccedil;&atilde;o aos 8.393 casos do mesmo per&iacute;odo do ano passado.</p> <p> O coordenador do Monitoramento de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, explicou que, este ano, as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas est&atilde;o menos prop&iacute;cias aos inc&ecirc;ndios, diferentemente de 2012, que foi mais seco. &ldquo;A redu&ccedil;&atilde;o de quase 50% dos focos detectados &eacute; muito significativa e isso &eacute; particularmente notado em estados onde tradicionalmente h&aacute; muitas queimadas como Mato Grosso, Maranh&atilde;o e Par&aacute;. Este ano, o clima est&aacute; mais ameno, mais &uacute;mido. As chuvas foram mais intensas ou pr&oacute;ximas da normalidade. A maior parte do Brasil Central ficou com a precipita&ccedil;&atilde;o dentro da m&eacute;dia hist&oacute;rica. Nos anos em que se tem uma estiagem muito prolongada, o uso e a propaga&ccedil;&atilde;o do fogo tamb&eacute;m aumentam, o que n&atilde;o &eacute; o caso este ano&rdquo;, disse Setzer.</p> <p> Para o pesquisador, as campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o contra o uso do fogo nas planta&ccedil;&otilde;es e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o mais intensa pelos governos federal e estaduais ajudam a explicar a diminui&ccedil;&atilde;o das queimadas. Ele alerta, contudo, que setembro costuma ser um m&ecirc;s bastante cr&iacute;tico, com tempo mais seco em algumas regi&otilde;es. Entretanto, Setzer diz que este ano o pa&iacute;s est&aacute; sob influ&ecirc;ncia do fen&ocirc;meno La Ni&ntilde;a, caracterizado pelo esfriamento das &aacute;guas no Oceano Pac&iacute;fico pr&oacute;ximo &agrave; costa da Am&eacute;rica do Sul, o que deve trazer mais chuvas em setembro.</p> <p> Os sat&eacute;lites do Inpe detectaram que em S&atilde;o Paulo, por&eacute;m, houve crescimento de 19% no n&uacute;mero de focos de inc&ecirc;ndio este ano em rela&ccedil;&atilde;o a 2012, n&atilde;o somente pelo tempo mais seco como pelo aumento do uso do fogo nas &aacute;reas rurais para a colheita manual da cana-de-a&ccedil;&uacute;car. O coordenador do Monitoramento de Queimadas do Inpe tamb&eacute;m destacou que est&atilde;o ocorrendo focos criminosos de inc&ecirc;ndio em unidades de conserva&ccedil;&atilde;o, como na Floresta Nacional do Jamanxim, no Par&aacute;, no Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins, e no Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso.</p> <p> O pesquisador disse que os apag&otilde;es s&atilde;o um aspecto negativo do uso do fogo em &aacute;reas rurais. &ldquo;As queimadas acabam dando um curto-circuito nas linhas de transmiss&atilde;o. Na semana passada, foi o blecaute no Nordeste. Constatamos muitos focos ao longo daquelas linhas de transmiss&atilde;o. A segunda causa por tr&aacute;s das interrup&ccedil;&otilde;es de energia el&eacute;trica decorre das queimadas. A primeira s&atilde;o os raios&rdquo;, disse Setzer.</p> <p> A interrup&ccedil;&atilde;o no fornecimento de energia que atingiu o Nordeste na quarta-feira (28) foi provocada pelo desligamento autom&aacute;tico de duas linhas de transmiss&atilde;o que interligam os sistemas Sudeste/Centro-Oeste ao Nordeste, localizadas entre as subesta&ccedil;&otilde;es Ribeiro Gon&ccedil;alves e S&atilde;o Jo&atilde;o do Piau&iacute;, no interior do Piau&iacute;. No local, foram identificados focos de queimadas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></p> incêndios Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Meio Ambiente palantações queimadas Mon, 02 Sep 2013 17:22:59 +0000 fabio.massalli 729626 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ ONG diz que aumentou o desmatamento na Mata Atlântica https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-04/ong-diz-que-aumentou-desmatamento-na-mata-atlantica <p>Fl&aacute;via Albuquerque<br /> <em>Rep&oacute;rter da Agencia Brasil</em></p> <p>S&atilde;o Paulo - O desmatamento na Mata Atl&acirc;ntica aumentou 29% de 2011 para 2012, de acordo com o <em>Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atl&acirc;ntica</em> apresentado hoje (4) pela Funda&ccedil;&atilde;o SOS Mata Atl&acirc;ntica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o atlas, houve supress&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa de 23.548 hectares (ha), o equivalente a 235 quil&ocirc;metros quadrados. Destes 21.977 ha correspondem a desflorestamentos, 1.554 ha a elimina&ccedil;&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o de restinga e 17 ha a vegeta&ccedil;&atilde;o de mangue. &Eacute; a maior &aacute;rea atingida desde 2008.</p> <p>Foram avaliados os 17 estados do bioma, sendo 81% de &aacute;reas sem cobertura de nuvens. O levantamento abrange, pela primeira vez, o estado do Piau&iacute;, cujos remanescentes florestais totalizam 34% da &aacute;rea original protegida pela Lei da Mata Atl&acirc;ntica. Com a inclus&atilde;o do Piau&iacute; no mapeamento da &aacute;rea de aplica&ccedil;&atilde;o da lei, a &aacute;rea original restante de Mata Atl&acirc;ntica, segundo a ONG, &eacute; 8,5%. Sem o Piau&iacute; ficaria em 7,9%. Quando considerados os pequenos fragmentos de mata o bioma chega a 12,5%.</p> <p>Minas Gerais &eacute;, pela quarta vez, o estado que mais desmata, sendo o respons&aacute;vel por metade do desmatamento no &uacute;ltimo ano. Foram perdidos em Minas Gerais 10.752 ha, o correspondente a 70% do desmate, quando comparado com o per&iacute;odo anterior. Em segundo lugar vem a Bahia com a perda de 4.516 ha e o Piau&iacute; que, mesmo monitorado pela primeira vez, assumiu o terceiro lugar da lista, com a perda de 2.658 ha.</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/MCSP-0184.jpg" style="margin: 8px; width: 300px; float: left; height: 225px" />Segundo a diretora de gest&atilde;o do conhecimento e coordenadora do Atlas pela Funda&ccedil;&atilde;o SOS Mata Atl&acirc;ntica, M&aacute;rcia Hirota, com os n&uacute;meros em m&atilde;os, a SOS Mata Atl&acirc;ntica esteve com o secret&aacute;rio do Meio Ambiente de Minas Gerais, no final do ano passado, para apresentar os resultados, mas como n&atilde;o obteve respostas, decidiu recorrer ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico.</p> <p>&ldquo;&Eacute; um estado extremamente cr&iacute;tico. Vamos protocolar um of&iacute;cio na semana que vem e faremos uma apresenta&ccedil;&atilde;o no Minist&eacute;rio P&uacute;blico pedindo uma morat&oacute;ria, para que o governo do estado n&atilde;o d&ecirc; mais autoriza&ccedil;&atilde;o para supress&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa, para qualquer finalidade, e para que seja feita uma revis&atilde;o de todas as autoriza&ccedil;&otilde;es dadas nos &uacute;ltimos tempos&rdquo;, disse.</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/MCSP-0185.jpg" style="margin: 8px; width: 300px; float: right; height: 225px" />O coordenador-geral da Promotoria do Meio Ambiente de Minas Gerais, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que, a partir dos dados, as a&ccedil;&otilde;es de resgate do desmatamento do estado passaram a ser prioridade. &ldquo;Estamos preocupados porque vemos no nosso estado uma flexibiliza&ccedil;&atilde;o das leis florestais&rdquo;, disse.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Carlos Eduardo Ferreira Pinto Desmatamento na Mata Atlântica Fundação SOS Mata Atlântica Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Lei da Mata Atlântica Márcia Hirota Mata Atlântica Meio Ambiente Tue, 04 Jun 2013 19:35:35 +0000 alberto.coura 722182 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Inpe lança projeto de recomposição da mata nativa da Mata Atlântica https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-22/inpe-lanca-projeto-de-recomposicao-da-mata-nativa-da-mata-atlantica <p align="justify"> Marli Moreira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify"> S&atilde;o Paulo - Em uma &aacute;rea de 23,7 hectares do campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista, ser&atilde;o plantadas esp&eacute;cies nativas da Mata Atl&acirc;ntica, encontradas nas serras do Mar e da Mantiqueira. &Eacute; o que prev&ecirc; o Projeto Mata Nativa, lan&ccedil;ado hoje (22) para ser executado em parceria do Inpe com a Associa&ccedil;&atilde;o Corredor Ecol&oacute;gico do Vale do Para&iacute;ba, uma organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG).</p> <p align="justify"> O coordenador do projeto, Jean Ometto, informou que o plantio ser&aacute; feito pela ONG e caber&aacute; ao Inpe acompanhar o impacto da nova vegeta&ccedil;&atilde;o sobre o meio ambiente, por meio do monitoramento da forma&ccedil;&atilde;o hidrol&oacute;gica, de nutrientes no solo, e do crescimento das esp&eacute;cies.</p> <p align="justify"> O que motivou a iniciativa, segundo ele, foi o levantamento feito em 2008 sobre o quanto o Inpe emite de carbono sem uma compensa&ccedil;&atilde;o ao meio ambiente. O c&aacute;lculo indicou a emiss&atilde;o de 2 mil a 2,5 mil toneladas de carbono por ano. &ldquo;Nosso prop&oacute;sito, agora, &eacute;&nbsp;recompor a biodiversidade nos pr&oacute;ximos 20 anos&rdquo;, estimou o cientista.</p> <p align="justify"> Com reposi&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies nativas, a expectativa &eacute; que haja tamb&eacute;m est&iacute;mulo ao povoamento da fauna, em raz&atilde;o da intera&ccedil;&atilde;o natural na reprodu&ccedil;&atilde;o vegetal e animal, disse Paulo Valadares, secret&aacute;rio executivo da ONG. Entre as 80 diferentes esp&eacute;cies nativas da Mata Atl&acirc;ntica a serem plantadas est&atilde;o o amendoim-bravo, ip&ecirc;-roxo, paineira, pau-viola, jequitib&aacute;-rosa e sangra-d&rsquo;&aacute;gua.</p> <p align="justify"> &nbsp;</p> <p align="justify"> Edi&ccedil;&atilde;o Beto Coura</p> <p align="justify"> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> ACEVP Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Jean Ometto Meio Ambiente Paulo Valadares Projeto Mata Nativa Fri, 22 Feb 2013 18:49:13 +0000 alberto.coura 714463 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Atualizada - Estiagem no Nordeste deve se prolongar, diz Inpe https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-06/atualizada-estiagem-no-nordeste-deve-se-prolongar-diz-inpe <p> St&ecirc;nio Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A forte estiagem que castiga o Semi&aacute;rido nordestino e os vales do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e do Mucuri, no Esp&iacute;rito Santo, tende a se agravar, por causa da instabilidade clim&aacute;tica no Oceano Pac&iacute;fico, que sugere poss&iacute;vel manifesta&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno El Ni&ntilde;o, com redu&ccedil;&atilde;o das probabilidades de chuva no Nordeste nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s meses.</p> <p> A not&iacute;cia foi dada pelo climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lincoln Muniz Alves, durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica hoje (6), na Comiss&atilde;o de Agricultura da C&acirc;mara, para discutir as consequ&ecirc;ncias da seca na situa&ccedil;&atilde;o socioecon&ocirc;mica dos 1.315 munic&iacute;pios da regi&atilde;o, dos quais 1.275 foram afetados significativamente, de acordo com mapa do Banco do Nordeste (BNB).</p> <p> O superintendente de Pol&iacute;ticas de Desenvolvimento do BNB, Jos&eacute; Rubens Dutra Mota, disse que a situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;&eacute; de desola&ccedil;&atilde;o&rdquo; em quase todo o Nordeste, onde a produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola caiu 22% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado e o n&iacute;vel dos reservat&oacute;rios de &aacute;gua est&atilde;o abaixo de 38%, al&eacute;m das perdas relevantes de animais. Panorama que, segundo ele, afeta diretamente em torno de 10 milh&otilde;es de pessoas.</p> <p> Para aliviar um pouco esses efeitos, Mota disse que o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) criou linha de cr&eacute;dito emergencial no valor de R$ 1,5 bilh&atilde;o, com foco principalmente nos pequenos produtores rurais. Do total, foram contratados R$ 1,189 bilh&atilde;o at&eacute; a semana passada, mas h&aacute; demanda maior que a verba prevista, com base nas propostas em carteira, principalmente da agricultura familiar.</p> <p> O representante do Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Miguel Ivan Lacerda, da Secretaria de Programas Regionais, disse que &ldquo;nunca se construiu tanta cisterna como neste ano no Semi&aacute;rido nordestino&rdquo;, onde foram instalados 25.852 reservat&oacute;rios para consumo familiar. Como todos que participaram da audi&ecirc;ncia, ele reconhece que &ldquo;a seca mexe com a vida das pessoas&rdquo;, mas ressaltou que &ldquo;a pobreza tem diminu&iacute;do&rdquo; em todos os estados do Nordeste.</p> <p> O secret&aacute;rio de Pol&iacute;ticas Agr&iacute;colas do Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento, Marcelo Guimar&atilde;es, destacou a necessidade de mais investimentos em log&iacute;stica de abastecimento, a&ccedil;&otilde;es articuladas nos tr&ecirc;s n&iacute;veis de governo, distribui&ccedil;&atilde;o de sementes e mais investimentos em irriga&ccedil;&atilde;o para a produ&ccedil;&atilde;o de fruticultura e hortali&ccedil;as, dentre outros.</p> <p> Como exemplo de articula&ccedil;&atilde;o com os estados, Guimar&atilde;es citou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou programa com o governo de Pernambuco para a compra de 8.450 ovinos e caprinos de pequenos criadores para abastecer escolas, creches, asilos e outras entidades sociais. A Conab gastou R$ 221 mil at&eacute; agora na compra dos animais, abate e armazenamento da carne em embalagens a v&aacute;cuo de 10 quilos. Para o secret&aacute;rio, ao mesmo tempo em que ameniza os efeitos da seca para o pequeno produtor, o programa tamb&eacute;m oferece uma alternativa de comercializa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli// mat&eacute;ria alterada &agrave;s 17h56 do dia 8 de novembro para substituir o termo &quot;La Ni&ntilde;a&quot; por &quot;El Ni&ntilde;o&quot; na terceira linha do primeiro par&aacute;grafo </em></p> Agricultura familiar cisterna Comissão de Agricultura da Câmara conab estiagem no nordeste FNE Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais La Niña Ministério da Integração Nacional Nacional Seca no Nordeste Semiárido nordestino Tue, 06 Nov 2012 23:57:20 +0000 fabio.massalli 707326 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Setembro quente e seco produz 62% mais queimadas que mesmo mês do ano passado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-10/setembro-quente-e-seco-produz-62-mais-queimadas-que-mesmo-mes-do-ano-passado <p> Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist673433/prev/_24062011RA3551%20E.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia - Em dez dias, mais de 24,5 mil focos de inc&ecirc;ndio foram identificados no pa&iacute;s. A baixa umidade e as temperaturas altas, t&iacute;picas dos meses de agosto e setembro, proporcionaram as condi&ccedil;&otilde;es para que o n&uacute;mero de queimadas, nos primeiros dias deste m&ecirc;s, superasse em 62% o registrado no mesmo per&iacute;odo do ano passado.</p> <p> Apesar do evidente aumento de queimadas na compara&ccedil;&atilde;o com per&iacute;odos anteriores, meteorologistas e &oacute;rg&atilde;os do governo garantem que as condi&ccedil;&otilde;es de clima e temperatura est&atilde;o dentro da normalidade.</p> <p> &ldquo;O que tivemos de diferente nos &uacute;ltimos meses foi a baixa frequ&ecirc;ncia de frentes frias, principalmente sobre o Sudeste. &nbsp;Tivemos uma condi&ccedil;&atilde;o de bloqueio atmosf&eacute;rico&rdquo;, explicou Ol&iacute;vio Bahia do Sacramento Neto, meteorologista do Centro de Previs&atilde;o de Tempo e Estudos Clim&aacute;ticos (Cptec/Inpe).</p> <p> Segundo ele, as eventuais frentes frias que ocorrem neste per&iacute;odo do ano n&atilde;o foram suficientes para amenizar a massa de ar seco instalada sobre as regi&otilde;es do pa&iacute;s que mais t&ecirc;m sentido a eleva&ccedil;&atilde;o de temperaturas. &ldquo;N&atilde;o houve queda de temperatura recentemente, porque as frentes que chegaram no continente alcan&ccedil;avam, no m&aacute;ximo, o Rio Grande do Sul e seguiam para o oceano. Por isso, n&atilde;o trouxeram o ar frio ou o m&iacute;nimo de chuvas. Isto explica as temperaturas acima do normal&rdquo;.</p> <p> Os sat&eacute;lites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mapearam mais de 101,6 mil focos de inc&ecirc;ndio no pa&iacute;s. Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, da Bahia, do Maranh&atilde;o, Tocantins e Par&aacute; t&ecirc;m liderado o <em>ranking</em> de ocorr&ecirc;ncias nos &uacute;ltimos meses. Apenas no m&ecirc;s de setembro, Corumb&aacute; (MS) registrou 1,2 mil queimadas. S&atilde;o F&eacute;lix do Xingu (PA), Cotegipe (BA) e C&aacute;ceres (MT) seguem com mais de 400 ocorr&ecirc;ncias este m&ecirc;s.</p> <p> O bloqueio atmosf&eacute;rico que durou mais tempo do que o esperado explica as temperaturas 4 graus Celsius ou at&eacute; 7 graus Celsius acima da m&eacute;dia desta &eacute;poca do ano em cidades do Sudeste e Centro-Oeste do pa&iacute;s. &ldquo;Em algumas cidades, n&atilde;o chove h&aacute; mais de 90 dias&rdquo;, destacou Sacramento. Entre elas, est&atilde;o os munic&iacute;pios do Tri&acirc;ngulo Mineiro, Piau&iacute;, oeste da Bahia, Tocantins, de Mato Grosso e extremo norte de Mato Grosso do Sul.</p> <p> O meteorologista ainda alerta que em cidades como S&atilde;o Paulo, que registrou a &uacute;ltima chuva h&aacute; dez dias, o volume de &aacute;gua &eacute; pouco significativo. &ldquo;&Agrave;s vezes passa despercebido. A chuva n&atilde;o &eacute; suficiente para mudar a situa&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o ou dos agricultores&rdquo;, acrescentou.</p> <p> O cen&aacute;rio n&atilde;o deve mudar, pelo menos, at&eacute; o final do m&ecirc;s. As previs&otilde;es clim&aacute;ticas s&oacute; apontam chuvas em volume significativo na segunda quinzena de outubro, quando a probabilidade de chuvas para a Regi&atilde;o Sul &eacute; de 45% de volume de &aacute;gua superior ao normal. No caso do Norte, as condi&ccedil;&otilde;es de chuvas ainda n&atilde;o atingir&atilde;o o n&iacute;vel normal no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.</p> <p> Por enquanto, a preocupa&ccedil;&atilde;o da Secretaria Nacional de Defesa Civil est&aacute; voltada para a Regi&atilde;o Centro-Oeste. Procurada pela <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, a assessoria de imprensa da Defesa Civil explicou que as estrat&eacute;gias s&atilde;o estaduais e municipais, e apenas quando os &oacute;rg&atilde;os locais n&atilde;o conseguem contornar o problema o governo federal apoia os estados e munic&iacute;pios no combate direto aos inc&ecirc;ndios ou ainda com equipamentos e retirada da popula&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas de risco.</p> <p> Assim como os meteorologistas, representantes da Defesa Civil Nacional trabalham com cen&aacute;rio de baixa umidade e temperaturas altas at&eacute; a segunda quinzena de outubro, quando a expectativa &eacute; o retorno &agrave; frequ&ecirc;ncia normal das chuvas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> calor em setembro Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos chuva em setembro clima de setembro Cptec/Inpe Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Meio Ambiente Nacional secretaria nacional de defesa civil Mon, 10 Sep 2012 20:05:21 +0000 davi.oliveira 702950 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Cerrado tem 22 mil focos de incêndio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-10/cerrado-tem-22-mil-focos-de-incendio <p> <font face="Arial, sans-serif"><b><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/200x150/gallery_assist/24/gallery_assist700785/prev/mapserv.png" style="margin: 8px; width: 200px; float: right; height: 150px" />Carolina Gon&ccedil;alves</b></font><br /> <em><font face="Arial, sans-serif"><b>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </b></font></em></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &nbsp;</p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>Bras&iacute;lia - O Cerrado brasileiro lidera o <em>ranking</em> de biomas com maior n&uacute;mero de focos de inc&ecirc;ndio registrados de janeiro a julho deste ano. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de 22 mil focos foram mapeados.</b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>O n&uacute;mero chega perto do total de queimadas registrados no Brasil no mesmo per&iacute;odo de 2011. Ano passado, foram identificadas 23,6 mil queimadas em todo em todo o pa&iacute;s.</b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>A Amaz&ocirc;nia fica em segundo lugar no <em>ranking</em> de queimadas deste ano, com 9,2 mil focos de inc&ecirc;ndio, seguida pelas regi&otilde;es de Mata Atl&acirc;ntica (3,4 mil) e Caatinga (3,2 mil).</b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>O Maranh&atilde;o foi o estado onde ocorreu o maior n&uacute;mero de focos de inc&ecirc;ndio, chegando a um total de 7,4 mil. Mato Grosso &eacute; o segundo com maior volume de queimadas, com 6,8 mil casos, seguido pelo Tocantins (4,3 mil), o Piau&iacute; (4 mil) e a Bahia (3,3 mil).</b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>Representantes de &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis pelo combate e monitoramento de queimadas, como o pr&oacute;prio Inpe e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama), alertaram no in&iacute;cio do ano sobre o risco de ocorr&ecirc;ncia de maior n&uacute;mero de inc&ecirc;ndios florestais. </b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>Mesmo tendo a a&ccedil;&atilde;o do homem como a principal origem das queimadas, &eacute; a combina&ccedil;&atilde;o da falta de chuva, clima seco e temperatura alta que amplia o problema. </b></font></p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &nbsp;</p> <p align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font face="Arial, sans-serif"><b>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</b></font></p> Cerrado Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Meio Ambiente Queimadas incêndios florestais Fri, 10 Aug 2012 16:01:25 +0000 alberto.coura 700786 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Médias e grandes cidades urbanas do país registram aumento da incidência de raios https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-08-06/medias-e-grandes-cidades-urbanas-do-pais-registram-aumento-da-incidencia-de-raios <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em><br /> Rio de Janeiro - A incid&ecirc;ncia de raios no Brasil vem aumentando, mas somente nas m&eacute;dias e grandes cidades urbanas, segundo o coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosf&eacute;rica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Osmar Pinto J&uacute;nior. Ele coordena, a partir de amanh&atilde; (7), no Rio de Janeiro, a Confer&ecirc;ncia Internacional de Eletricidade Atmosf&eacute;rica (Icae 2011), que ocorre pela primeira vez no Hemisf&eacute;rio Sul.</p> <p> O Amazonas &eacute; o estado com maior incid&ecirc;ncia de raios: 20 milh&otilde;es por ano. No entanto, considerando a rela&ccedil;&atilde;o entre o n&uacute;mero de raios e a &aacute;rea dos estados, a lideran&ccedil;a &eacute; de Mato Grosso do Sul. No pa&iacute;s, a m&eacute;dia de incid&ecirc;ncia &eacute; 50 milh&otilde;es de raios por ano. &nbsp;</p> <p> &ldquo;Olhando o pa&iacute;s como um todo, a incid&ecirc;ncia de raios n&atilde;o mostra uma tend&ecirc;ncia de aumento, apesar de os dados apontarem resultados muito importantes.&rdquo; As informa&ccedil;&otilde;es da pesquisa ser&atilde;o apresentadas pelo coordenador do Elat/Inpe em palestra programada para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (9), na Icae 2011.</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mortes, o levantamento do Elat mostra que, na &uacute;ltima d&eacute;cada, 130 pessoas morreram, por ano, atingidas por raios. N&atilde;o existe estat&iacute;stica oficial sobre feridos, mas a estimativa &eacute; que anualmente cerca de 300 pessoas sobrevivam depois de serem atingidas por um raio.&nbsp;</p> <p> Osmar Pinto J&uacute;nior disse que em 2011, &ldquo;atipicamente&rdquo;, o n&uacute;mero de mortes por raios est&aacute; muito baixo, em torno de 60 ocorr&ecirc;ncias. &ldquo;Esse n&uacute;mero ainda vai aumentar, mas n&atilde;o deve ultrapassar 100 mortes. Ou seja, vai ficar bem abaixo da m&eacute;dia da &uacute;ltima d&eacute;cada.&rdquo;</p> <p> O engenheiro explicou que 85% das mortes por raios ocorrem ao ar livre. A circunst&acirc;ncia mais comum &eacute; a morte de pessoas trabalhando no meio rural, na lavoura, seguida por mortes em praias e estradas. O restante dos casos ocorrem dentro de casa. Os raios matam pessoas que falam em telefones sem fio, que tomam banho durante as tempestades ou que encostam em aparelhos ligados &agrave; rede el&eacute;trica, como geladeiras, por exemplo.</p> <p> Em &aacute;reas descampadas as pessoas tamb&eacute;m correm mais risco de serem atingidas do que se estivessem em uma mata, onde o ponto mais alto s&atilde;o as &aacute;rvores, e n&atilde;o a cabe&ccedil;a humana. &ldquo;Em uma mata, voc&ecirc; est&aacute; coberto por &aacute;rvores altas. Est&aacute; &nbsp;mais seguro.&rdquo; As &aacute;rvores isoladas, no entanto, devem ser evitadas durante tempestades com raios, recomendou.</p> <p> S&atilde;o Paulo ocupa a lideran&ccedil;a em n&uacute;mero de mortes por raios, &ldquo;apesar de n&atilde;o ser o estado com maior incid&ecirc;ncia. Isso acontece por causa do maior contingente populacional, ou seja, tem mais gente para ser atingida e mais pessoas acabam morrendo&rdquo;.</p> <p> &Agrave; exce&ccedil;&atilde;o do Nordeste, onde &eacute; menor a incid&ecirc;ncia de descargas el&eacute;tricas, todas as regi&otilde;es brasileiras registram muitos raios. &ldquo;E at&eacute; no Nordeste a incid&ecirc;ncia est&aacute; aumentando de tr&ecirc;s anos para c&aacute;.&rdquo; As raz&otilde;es ainda est&atilde;o sendo pesquisadas &nbsp;pelo Elat.</p> <p> Na manh&atilde; de segunda-feira (8) ser&aacute; realizada uma entrevista coletiva na &nbsp;Icae 2011, quando ser&atilde;o apresentados os principais avan&ccedil;os mundiais na &aacute;rea de eletricidade atmosf&eacute;rica e anunciados os resultados das pesquisas brasileiras.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</em></p> cidades urbanas Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica incidência Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mortes Pesquisa e Inovação raios Sat, 06 Aug 2011 17:34:41 +0000 aquintiere 676230 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Conferência internacional discutirá avanços tecnológicos e pesquisas sobre raios https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-08-06/conferencia-internacional-discutira-avancos-tecnologicos-e-pesquisas-sobre-raios <p> Alana Gandra<br /> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</p> <p> Rio de Janeiro - Os principais avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e as pesquisas mais recentes sobre raios ser&atilde;o discutidos a partir de amanh&atilde; (7) na Confer&ecirc;ncia Internacional de Eletricidade Atmosf&eacute;rica (Icae 2011), que reunir&aacute; no Rio de Janeiro especialistas de 37 pa&iacute;ses. Criada em 1954, a confer&ecirc;ncia &eacute; realizada a cada quatro anos e ocorre pela primeira vez no Hemisf&eacute;rio Sul.</p> <p> &ldquo;Por ser a confer&ecirc;ncia mais importante, e por ser realizada a cada quatro anos, o evento re&uacute;ne os principais cientistas do mundo inteiro e traz os avan&ccedil;os mais recentes nas &aacute;reas de pesquisa e tecnologia&quot;, disse o engenheiro Osmar Pinto J&uacute;nior, coordenador do evento e do Grupo de Eletricidade Atmosf&eacute;rica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).</p> <p> Entre as nove palestras programadas, na ter&ccedil;a-feira (9) o coordenador do Elat/Inpe vai mostrar a rela&ccedil;&atilde;o entre os raios e o clima e como ser&atilde;o os raios no futuro. No cen&aacute;rio mundial de descargas atmosf&eacute;ricas, o Brasil segue na lideran&ccedil;a de ocorr&ecirc;ncias, com uma m&eacute;dia de 50 milh&otilde;es de raios por ano.</p> <p> &ldquo;O motivo para isso &eacute; o fato de o Brasil ser o maior pa&iacute;s da regi&atilde;o tropical do planeta. Por ser mais quente, a regi&atilde;o favorece a forma&ccedil;&atilde;o de mais tempestades e mais raios.&rdquo;</p> <p> Osmar Pinto J&uacute;nior lembrou que h&aacute; 20 anos o Brasil n&atilde;o tinha nenhum trabalho sobre raios na Icae. O primeiro trabalho nesse campo foi apresentado por um pesquisador brasileiro na Icae, em 1996, no Jap&atilde;o.</p> <p> &ldquo;De 1996 para c&aacute; o Brasil passou da situa&ccedil;&atilde;o de ter apenas um trabalho inscrito para ser o pa&iacute;s com a maior contribui&ccedil;&atilde;o, com o maior n&uacute;mero de pesquisas.&rdquo;&nbsp; Na Icae 2011, o Brasil participa com 77 trabalhos, seguido pelos Estados Unidos, com 63 . &ldquo;Isso j&aacute; mostra a dimens&atilde;o da pesquisa brasileira sobre raios e fen&ocirc;menos el&eacute;tricos atmosf&eacute;ricos. Hoje o pa&iacute;s &eacute; um l&iacute;der nessa &aacute;rea.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</em></p> <p> <br /> &nbsp;</p> Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais pesquisa Pesquisa e Inovação raios rio de janeiro Sat, 06 Aug 2011 16:47:28 +0000 aquintiere 676226 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/