advogados https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115422/all pt-br STF nega habeas corpus preventivo a dois condenados no mensalão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-05/stf-nega-habeas-corpus-preventivo-dois-condenados-no-mensalao <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nessa quarta-feira (4) pedido feito pela defesa de dois condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, que entraram com <em>habeas corpus</em> preventivo para evitar a pris&atilde;o imediata. A ministra arquivou o pedido do ex-deputado federal do PL (atual PR) Bispo Rodrigues e o ex-deputado federal Pedro Corr&ecirc;a (PP-PE), sem analisar o m&eacute;rito da quest&atilde;o.</p> <p> Na segunda-feira (2), o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, negou recurso e determinou o fim do processo para os dois. Rodrigues foi condenado a seis anos e tr&ecirc;s meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro; e Corr&ecirc;a, a sete anos e dois meses de pris&atilde;o.</p> <p> Nas <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-03/condenados-no-mensalao-recorrem-ao-stf-para-evitar-prisao-imediata" target="_blank">peti&ccedil;&otilde;es apresentadas ao Supremo</a>, os advogados pediram que Rodrigues e Corr&ecirc;a pudessem aguardar o julgamento dos embargos infringentes em liberdade at&eacute; decis&atilde;o do plen&aacute;rio da Corte. Segundo eles, Barbosa n&atilde;o poderia ter determinado individualmente o fim do processo, quando n&atilde;o h&aacute; mais possibilidade de recursos.</p> <p> O presidente do Supremo seguiu parecer do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot. Ele se manifestou a favor da pris&atilde;o imediata. Para Janot, as penas devem ser executadas imediatamente porque n&atilde;o cabe mais recurso contra as condena&ccedil;&otilde;es.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em><br /> &nbsp;</p> advogados Bispo Rodrigues Defesa habeas corpus preventivo Justiça Pedro Corrêa prisão imediata Rosa Weber stf Supremo Tribunal Federal Thu, 05 Dec 2013 15:57:10 +0000 julianas 735857 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Defesa pede ao STF que Genoino seja transferido para SP https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-19/defesa-pede-ao-stf-que-genoino-seja-transferido-para-sp <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist711174/prev/Agenciabrasil030113_VAC4459.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; A defesa do ex-presidente do PT e deputado federal Jos&eacute; Genoino (SP) pediu hoje (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele seja transferido para S&atilde;o Paulo. Genoino apresentou-se &agrave; Pol&iacute;cia Federal, na capital paulista, na sexta-feira (15), mas foi transferido para Bras&iacute;lia com os outros r&eacute;us que tiveram as pris&otilde;es decretadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.</p> <p> Genoino foi condenado a pena inicial de quatro anos e oito meses de pris&atilde;o na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o. Em outra peti&ccedil;&atilde;o, a defesa do parlamentar tamb&eacute;m pediu ao Supremo para que ele cumpra a pena em regime domiciliar.</p> <p> A defesa de Genoino alega que ele n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es de permanecer em uma penitenci&aacute;ria por ter feito uma cirurgia card&iacute;aca, em julho, al&eacute;m de ter passado mal durante o voo da Pol&iacute;cia Federal que trouxe para Bras&iacute;lia os r&eacute;us que estavam em S&atilde;o Paulo e Belo Horizonte.</p> <p> Em parecer enviado hoje (19) ao STF, a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-19/pgr-pede-que-junta-medica-avalie-estado-de-saude-de-genoino" target="_blank">Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR)</a> pediu que uma junta m&eacute;dica composta por tr&ecirc;s m&eacute;dicos fa&ccedil;a a avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica de Genoino (PT-SP).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; background-color: rgb(255, 255, 255);">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;&nbsp;<strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> advogados Agência Brasil cardiopatia cirurgia Defesa hipertensão José Genoino Justiça são paulo stf transferência Tue, 19 Nov 2013 19:29:50 +0000 mchagas 734844 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Advogados do Rio protestam contra o Processo Judicial Eletrônico https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-13/advogados-do-rio-protestam-contra-processo-judicial-eletronico <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Advogados trabalhistas do estado fizeram hoje (13) um protesto contra o sistema de tramita&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica de processos judiciais. O ato foi em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ), no centro da cidade. De acordo com o secret&aacute;rio-geral da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ), mais de 2 mil audi&ecirc;ncias j&aacute; foram adiadas desde mar&ccedil;o deste ano, quando foi implantando o sistema, devido a problemas t&eacute;cnicos e de instabilidade.</p> <p>&quot;O resumo de todo esse caos &eacute; que o trabalhador n&atilde;o tem perspectiva de receber seus cr&eacute;ditos trabalhistas, pois o processo n&atilde;o anda, deixando tamb&eacute;m sem remunera&ccedil;&atilde;o os advogados. Hoje, as pessoas precisam fazer uma peti&ccedil;&atilde;o inicial para reclamar um direito delas e dependem do sistema eletr&ocirc;nico para que essa peti&ccedil;&atilde;o seja vinculada dentro do sistema&quot;, disse Cordeiro.</p> <p>De acordo com o secret&aacute;rio da OAB-RJ, as entidades representativas de advocacia reivindicam que o TRT aceite peti&ccedil;&otilde;es em papel nos processos eletr&ocirc;nicos. Elas seriam escaneadas por seus funcion&aacute;rios e inseridas posteriormente no sistema at&eacute; que o Processo Jur&iacute;dico Eletr&ocirc;nico se torne um sistema confi&aacute;vel.</p> <p>&quot;O protocolo de peti&ccedil;&otilde;es em papel nos processos eletr&ocirc;nicos &eacute; direito assegurado por uma resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), que obriga os tribunais que adotem o sistema a manterem um setor de digitaliza&ccedil;&atilde;o de peti&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas. No Rio, a Justi&ccedil;a Estadual e a Justi&ccedil;a Federal j&aacute; contam com esse setor. Apenas a Justi&ccedil;a do Trabalho insiste em descumprir a resolu&ccedil;&atilde;o, mesmo com seu sistema apresentando o pior funcionamento&quot;, explicou Cordeiro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong><br /> &nbsp;</p> advogados Agência Brasil Nacional Processo Judicial Eletrônico protesto rio de janeiro Wed, 13 Nov 2013 17:09:57 +0000 mchagas 734715 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Advogados trabalhistas reclamam de falhas no Processo Judicial Eletrônico https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-03/advogados-trabalhistas-reclamam-de-falhas-no-processo-judicial-eletronico <p style="margin-bottom: 0cm">Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Rio de Janeiro - A Ordem dos Advogados do Brasil, Se&ccedil;&atilde;o Rio de Janeiro (OAB-RJ), entrega na ter&ccedil;a-feira (5) ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis, um abaixo-assinado com mais de 15 mil nomes de advogados do Rio de Janeiro, que reivindicam a volta da peti&ccedil;&atilde;o em papel, em face do &ldquo;apag&atilde;o&rdquo; provocado no Judici&aacute;rio fluminense pelas falhas no sistema do Processo Judicial Eletr&ocirc;nico (PJE).</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, ressalta que os advogados n&atilde;o s&atilde;o contr&aacute;rios ao processo eletr&ocirc;nico. &ldquo;Tudo que vem modernizar a Justi&ccedil;a &eacute; positivo&rdquo;. Alega, entretanto, que a Justi&ccedil;a do Trabalho do Rio foi uma esp&eacute;cie de laborat&oacute;rio do PJE nacional criado pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ).</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;E tem sido uma trag&eacute;dia. O sistema n&atilde;o funciona, &eacute; lento. Na maior parte dos &uacute;ltimos meses, ficou fora do ar. Isso est&aacute; causando um preju&iacute;zo enorme aos trabalhadores&rdquo;. A lentid&atilde;o afeta sobretudo as pessoas que precisam, por exemplo, da rescis&atilde;o do contrato para dar entrada no seguro-desemprego. &ldquo;Muitas vezes, ela n&atilde;o tem alternativa para esperar. A situa&ccedil;&atilde;o aqui est&aacute; ficando insustent&aacute;vel&rdquo;, reclama.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Na semana que vem, o CNJ dever&aacute; julgar uma resolu&ccedil;&atilde;o que prev&ecirc; a implanta&ccedil;&atilde;o do PJE em todas as &aacute;reas da Justi&ccedil;a no pa&iacute;s. Felipe Santa Cruz considera que a ado&ccedil;&atilde;o do PJE por toda a Justi&ccedil;a brasileira ser&aacute; &ldquo;uma irresponsabilidade&rdquo;. Ele disse que o Rio de Janeiro &eacute; o &uacute;nico tribunal de grande porte em que o sistema do CNJ est&aacute; sendo testado. &ldquo;E aqui n&atilde;o est&aacute; funcionando&rdquo;. Ele acredita, por&eacute;m, que o sistema poder&aacute; funcionar como deve, no futuro.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A presidenta da Comiss&atilde;o de Direito e Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o da OAB-RJ, Anna Amelia Menna Barreto, disse que o n&atilde;o funcionamento do sistema PJE no Rio est&aacute; abalando a Justi&ccedil;a Trabalhista no estado. &ldquo;A Justi&ccedil;a est&aacute; parada&rdquo;, apontou. &ldquo;Esse sistema do PJE no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio n&atilde;o funciona. Ele inviabilizou o acesso &agrave; Justi&ccedil;a pelos advogados&rdquo;. O sistema ficou fora do ar durante os &uacute;ltimos 30 dias.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O PJE foi criado pelo CNJ e implementado pelo Conselho Superior da Justi&ccedil;a do Trabalho (CSJT) nas 24 regi&otilde;es da Justi&ccedil;a do Trabalho no pa&iacute;s. Anna Amelia disse que o sistema do CNJ &ldquo;j&aacute; mostrou que n&atilde;o funciona&rdquo;. Segundo ela, o Rio de Janeiro &ldquo;est&aacute; em coma profundo&rdquo;, porque &eacute; o estado que concentra o maior volume de processos trabalhistas instaurados. S&atilde;o 130 mil processos digitalizados, distribu&iacute;dos por 82 varas na capital e 29 no interior, que v&atilde;o desde a peti&ccedil;&atilde;o inicial.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Ela informou que Minas Gerais, por exemplo, contabiliza somente 30 mil processos. &ldquo;Com 30 mil processos, o sistema n&atilde;o d&aacute; problemas. Mas com 130 mil processos, o sistema n&atilde;o aguenta o n&uacute;mero de acessos. Cai&rdquo;. Tamb&eacute;m em S&atilde;o Paulo, disse que n&atilde;o ocorrem dificuldades, porque o PJE n&atilde;o come&ccedil;a na fase inicial, de peti&ccedil;&atilde;o. Ele s&oacute; &eacute; acessado quando se trata de executar a senten&ccedil;a de papel, disse Anna Amelia. &ldquo;N&atilde;o tem aquela quantidade de gente acessando para entrar com a a&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A especialista da OAB-RJ disse que o problema verificado no TRT-RJ est&aacute; ocorrendo porque o sistema do CNJ foi implantado antes de serem efetuados os ajustes necess&aacute;rios. &ldquo;Eles est&atilde;o trocando pneu do carro em movimento&rdquo;, criticou. Segundo ela, os entraves que est&atilde;o ocorrendo significam impedir o acesso do cidad&atilde;o &agrave; Justi&ccedil;a.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Com a queda dos acessos no PJE, as audi&ecirc;ncias n&atilde;o s&atilde;o feitas e n&atilde;o h&aacute; distribui&ccedil;&atilde;o de nenhum processo novo. &ldquo;Ningu&eacute;m consegue entrar com processo, que s&oacute; pode ser feito por meio eletr&ocirc;nico, e ningu&eacute;m consegue realizar audi&ecirc;ncia. Os desembargadores de segundo grau est&atilde;o de bra&ccedil;os cruzados, porque os processos n&atilde;o conseguem ser julgados para subir para a segunda inst&acirc;ncia&rdquo;. Para Anna Amelia, a extens&atilde;o do PJE a todas as &aacute;reas da Justi&ccedil;a no Brasil &ldquo;ser&aacute; a fal&ecirc;ncia m&uacute;ltipla da Justi&ccedil;a brasileira&rdquo;. O sistema, disse, conseguiu uma unanimidade. &ldquo;Ningu&eacute;m gosta. Nem juiz, nem serventu&aacute;rio&rdquo;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b> tentou, sem sucesso, contato com a assessoria de imprensa do TST, em Bras&iacute;lia. Os sistemas do tribunal est&atilde;o fora do ar desde a &uacute;ltima quarta-feira (30) e assim permanecer&atilde;o at&eacute; as 6h do pr&oacute;ximo dia 4, para a realiza&ccedil;&atilde;o de trabalhos de moderniza&ccedil;&atilde;o da rede el&eacute;trica no Centro de Dados do &oacute;rg&atilde;o. Do mesmo modo, n&atilde;o p&ocirc;de ser feito contato com o CNJ devido ao feriado no &acirc;mbito da Justi&ccedil;a Federal. Procurado tamb&eacute;m, o Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que n&atilde;o comentaria o assunto.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: </em><em>Fernando Fraga</em></p> <p>Todo o conte&uacute;do deste <i>site</i> est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> advogados advogados trabalhistas Justiça OAB-RJ Processo Judicial Eletrônico processos Sun, 03 Nov 2013 19:58:11 +0000 lfraga 734275 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Debate sobre biografias não autorizadas divide artistas, editoras e juristas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-23/debate-sobre-biografias-nao-autorizadas-divide-artistas-editoras-e-juristas <p>Andr&eacute; Richter e Bruno Bocchini<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia e S&atilde;o Paulo &ndash; A pol&ecirc;mica sobre as biografias n&atilde;o autorizadas colocou em lados opostos artistas e editoras de livro. O debate sobre o tema est&aacute; presente tamb&eacute;m no meio jur&iacute;dico, envolvendo advogados e juristas. &nbsp;</p> <p> O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso defende que sejam estabelecidos os casos em que as biografias podem ser editadas sem autoriza&ccedil;&atilde;o da pessoa retratada ou de seus parentes. Na avalia&ccedil;&atilde;o do ex-ministro, fatos relacionados &agrave; vida privada de artistas e cantores, por exemplo, demandariam autoriza&ccedil;&atilde;o. No entanto, segundo Velloso, no caso de pessoas que exercem fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, como pol&iacute;ticos, a autoriza&ccedil;&atilde;o deveria ser dispensada.</p> <p> &ldquo;A publica&ccedil;&atilde;o pode trazer sofrimento &agrave; pessoa. A Constitui&ccedil;&atilde;o garante o direito &agrave; privacidade. N&atilde;o &eacute; censura pr&eacute;via. N&atilde;o se trata de imprensa, trata-se da obra da vida de uma pessoa. A pessoa tem direito de n&atilde;o ver publicadas quest&otilde;es da sua privacidade&rdquo;, disse Velloso &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> Em a&ccedil;&atilde;o no STF, a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Editores de Livros (Anel) contesta o Artigo 20 do C&oacute;digo Civil. O artigo diz que &quot;salvo se autorizadas, ou se necess&aacute;rias &agrave; administra&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a ou &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o da ordem p&uacute;blica, a divulga&ccedil;&atilde;o de escritos, a transmiss&atilde;o da palavra, ou a publica&ccedil;&atilde;o, a exposi&ccedil;&atilde;o ou a utiliza&ccedil;&atilde;o da imagem de uma pessoa poder&atilde;o ser proibidas&quot;. A entidade argumenta ser censura pr&eacute;via depender da autoriza&ccedil;&atilde;o de uma pessoa p&uacute;blica para publicar biografias.</p> <p> Artistas e cantores do cen&aacute;rio nacional t&ecirc;m se manifestado contra a libera&ccedil;&atilde;o das biografias n&atilde;o autorizadas, alegando direito &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o da privacidade. Entre eles est&atilde;o Caetano Veloso, Roberto Carlos e Chico Buarque.</p> <p> Para o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, especialista em propriedade intelectual, &eacute; preciso estabelecer uma interpreta&ccedil;&atilde;o constitucional do artigo. &ldquo;Evidente que se vier uma decis&atilde;o do Supremo dizendo que &eacute; inconstitucional, n&oacute;s vamos chegar ao mesmo resultado. Acho que n&atilde;o &eacute; preciso declar&aacute;-lo inconstitucional. Basta que se exija uma interpreta&ccedil;&atilde;o constitucional do Artigo 20&rdquo;, destacou.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o de Ferreira, somente se o STF declarar inconstitucional o artigo, o risco de as biografias n&atilde;o autorizadas serem questionadas na Justi&ccedil;a cessar&aacute;. &ldquo;A terapia mais radical, o tratamento mais radical [de declarar inconstitucional] afastaria de vez o risco de eventuais obje&ccedil;&otilde;es de biografias por parte dos herdeiros ou dos pr&oacute;prios biografados&rdquo;, disse.</p> <p> O advogado defende, em casos de ofensas ou erros nas biografias, que o biografado ou a fam&iacute;lia solicitem pedido de danos morais ou retifica&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Acho que se a biografia tiver erros, ofensas ou coisas desse tipo, n&atilde;o se pro&iacute;be a biografia. Os atingidos &eacute; que tomem depois as medidas que julgarem adequadas, reclamando danos morais ou retifica&ccedil;&otilde;es&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <i>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></i></p> advogados artistas biografias não autorizadas debate editoras juristas livros Política stf Wed, 23 Oct 2013 08:53:19 +0000 gracaadjuto 733487 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Advogados de oito réus entram com novos recursos no processo do mensalão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-16/advogados-de-oito-reus-entram-com-novos-recursos-no-processo-do-mensalao <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>
Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Oito r&eacute;us condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, entraram com novos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as condena&ccedil;&otilde;es. O prazo para que 13 r&eacute;us apresentem os segundos embargos de declara&ccedil;&atilde;o, recursos para corrigir omiss&otilde;es ou contradi&ccedil;&otilde;es no ac&oacute;rd&atilde;o (texto final do julgamento) terminou &agrave; meia-noite. A segunda fase de an&aacute;lise dos recursos n&atilde;o tem data para come&ccedil;ar. A primeira fase come&ccedil;ou no dia 14 de agosto e terminou em 18 de setembro.</p> <p> Os recursos de cinco r&eacute;us, que tamb&eacute;m t&ecirc;m direito aos segundos embargos de declara&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o constam no andamento da a&ccedil;&atilde;o penal. Doze r&eacute;us que t&ecirc;m direito aos embargos infringentes, outro tipo de recurso que prev&ecirc; a revis&atilde;o das penas, podem apresent&aacute;-los at&eacute; 11 de novembro.</p> <p> Ontem (15), em recurso apresentado ao STF, a defesa do ex-deputado federal Pedro Correa (PP-MT), condenado a sete anos e dois meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro, alega que houve erro no c&aacute;lculo da pena do r&eacute;u. Segundo o advogado, deve constar no ac&oacute;rd&atilde;o que o ex-parlamentar confessou ter recebido o dinheiro, fato que deveria ter sido levado em conta como atenuante para redu&ccedil;&atilde;o da pena.</p> <p> Os advogados do ex-diretor do Banco Rural, Vin&iacute;cius Samarane, condenado a oito anos e nove meses de pris&atilde;o por lavagem de dinheiro e gest&atilde;o fraudulenta, pedem que o STF garanta ao r&eacute;u direito aos embargos infringentes, recurso para revisar a pena de condenados que obtiveram pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o. No entanto, na vota&ccedil;&atilde;o da fixa&ccedil;&atilde;o da pena, o ex-diretor teve tr&ecirc;s votos.</p> <p> Samarane reafirmou que n&atilde;o foi respons&aacute;vel pela concess&atilde;o e renova&ccedil;&atilde;o dos empr&eacute;stimos entre o Banco Rural e as empresas de publicidade do empres&aacute;rio Marcos Val&eacute;rio. &ldquo;A pena total aplicada a Vin&iacute;cius Samarane &eacute; um n&iacute;tido excesso, maior do que a san&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima prevista para o crime de homic&iacute;dio ou mesmo para o hediondo de estupro de vulner&aacute;vel&rdquo;, diz a defesa.</p> <p> Os advogados do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e dos ex-deputados Bispo Rodrigues (extinto PL-RJ) e Jos&eacute; Borba (PMDB-PR), tamb&eacute;m apresentaram recursos. No entanto, a &iacute;ntegra das argumenta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foi divulgada.</p> <p> A defesa do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas tamb&eacute;m recorreu contra a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-15/ex-tesoureiro-do-pl-apresenta-novo-recurso-contra-condenacao-no-mensalao">condenac&atilde;o na primeira fase de julgamento</a>. A defesa do <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-15/deputado-pedro-henry-pede-reducao-de-pena-no-processo-do-mensalao">deputado federal Pedro Henry</a> (PP-MT) pediu redu&ccedil;&atilde;o de pena.</p> <p> O primeiro r&eacute;u a apresentar os embargos de declara&ccedil;&atilde;o foi o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-14/roberto-jefferson-e-primeiro-recorrer-em-nova-fase-do-mensalao-e-pede-perdao-judicial">presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson</a>. Ele pediu ao STF perd&atilde;o judicial ou pris&atilde;o domiciliar devido ao seu estado de sa&uacute;de.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 advogados Justiça mensalão processo recursos réus Wed, 16 Oct 2013 08:44:49 +0000 gracaadjuto 732948 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Advogados de réus dizem que decisão do STF é respeito ao direito de defesa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-18/advogados-de-reus-dizem-que-decisao-do-stf-e-respeito-ao-direito-de-defesa <p>Heloisa Cristaldo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Advogados de r&eacute;us da A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, avaliaram que a decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar os embargos infringentes demonstrou respeito ao direito de defesa do r&eacute;u. O recurso permite a reabertura do julgamento de 12 dos 25 condenados na a&ccedil;&atilde;o penal, que obtiveram ao menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o.</p> <p>O placar da vota&ccedil;&atilde;o estava empatado em 5 a 5, e o voto decisivo foi o do decano da Corte, Celso de Mello, favor&aacute;vel &agrave; validade do recurso.</p> <p> Para o advogado Jos&eacute; Luiz de Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil Jos&eacute; Dirceu, a decis&atilde;o significou &ldquo;a vit&oacute;ria do Estado Democr&aacute;tico de Direito&quot;. &quot;Esse voto [ do ministro Celso de Mello] n&atilde;o &eacute; apenas para a A&ccedil;&atilde;o Penal 470, mas para todo e qualquer acusado. E n&atilde;o &eacute; um voto de um &uacute;nico ministro, mas da mais alta Corte do pa&iacute;s. &Eacute; uma vit&oacute;ria do Estado Democr&aacute;tico de Direito&quot;, disse.</p> <p>O ex-ministro foi condenado a dez anos e dez meses de pris&atilde;o, pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o ativa e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. Com a validade dos embargos infringentes, a defesa de Dirceu poder&aacute; recorrer da condena&ccedil;&atilde;o no crime de forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha.</p> <p> O defensor do deputado federal Jo&atilde;o Paulo Cunha (PT-SP), Alberto Zacharias Toron, informou que pedir&aacute; a absolvi&ccedil;&atilde;o no crime de quadrilha. &quot;O deputado ficou extremamente feliz e contente com a decis&atilde;o. Ficou feliz com a possibilidade de rediscutir ao menos em parte sua condena&ccedil;&atilde;o. Vamos pedir que se proclame a absolvi&ccedil;&atilde;o dele no crime de quadrilha&quot;, disse Toron.</p> <p>Jo&atilde;o Paulo Cunha foi condenado &agrave; pena de nove anos e quatro meses de pris&atilde;o, al&eacute;m do pagamento de R$ 360 mil de multa, em valores n&atilde;o atualizados, pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O deputado poder&aacute; recorrer da condena&ccedil;&atilde;o do crime de lavagem de dinheiro.</p> <p> O advogado do publicit&aacute;rio Marcos Val&eacute;rio, Marcelo Leonardo, destacou que &quot;a maioria dos advogados entendia que poderia ser cab&iacute;vel esse recurso&rdquo;, o embargo infringente. Considerado o operador do esquema, Marcos Val&eacute;rio foi condenado a 40 anos, quatro meses e seis dias de pris&atilde;o pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrup&ccedil;&atilde;o, evas&atilde;o de divisas, peculato e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. O r&eacute;u poder&aacute; recorrer do crime de forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> absolvição Ação Penal 470 advogados Agência Brasil formação de quadrilha Justiça lavagem de dinheiro mensalão novo julgamento reabertura de julgamento revisão stf Wed, 18 Sep 2013 22:18:17 +0000 carolinap 730988 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ STF decide hoje se aceita novo recurso no julgamento do mensalão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-11/stf-decide-hoje-se-aceita-novo-recurso-no-julgamento-do-mensalao <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir hoje (11) se 12 r&eacute;us condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, t&ecirc;m direito a novo julgamento por meio do recurso conhecido como embargo infringente. O julgamento foi interrompido na quinta-feira (5) para que os advogados de defesa pudessem se manifestar sobre a validade dos recursos.</p> <p> Nesta fase do julgamento, os ministros analisam se os embargos infringentes s&atilde;o cab&iacute;veis. Embora esse tipo de recurso esteja previsto no Regimento Interno do STF, uma lei editada em 1990 sobre o funcionamento de tribunais superiores n&atilde;o faz men&ccedil;&atilde;o ao uso da ferramenta na &aacute;rea penal. Para alguns ministros, isso significa que os embargos infringentes foram revogados.</p> <p> Na &uacute;ltima sess&atilde;o, apenas o relator do processo e presidente do STF, Joaquim Barbosa, se manifestou contra a validade dos recursos. Barbosa disse que os r&eacute;us n&atilde;o t&ecirc;m direito ao recurso porque a lei que entrou em vigor n&atilde;o prev&ecirc; a utiliza&ccedil;&atilde;o dos embargos infringentes. &ldquo;Ao especificar os recursos no &acirc;mbito do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a, a lei n&atilde;o previu embargos infringentes em a&ccedil;&atilde;o penal origin&aacute;ria. Nos dias atuais, essa modalidade &eacute; alheia ao STF&rdquo;, disse Barbosa.</p> <p> O plen&aacute;rio julga o recurso de tr&ecirc;s r&eacute;us: o publicit&aacute;rio Cristiano Paz, o ex-tesoureiro do PT Del&uacute;bio Soares e o ex-deputado federal Pedro Corr&ecirc;a. No entanto, os r&eacute;us Ramon Hollerbach e Simone Vasconcelos enviaram manifesta&ccedil;&atilde;o ao STF a favor de novo julgamento.<br /> &nbsp;<br /> Se for aceito, o embargo infringente pode permitir novo julgamento quando h&aacute; pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o. A situa&ccedil;&atilde;o atende a pelo menos 11 r&eacute;us: Jo&atilde;o Paulo Cunha, Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Genu e Breno Fischberg (no crime de lavagem de dinheiro); Jos&eacute; Dirceu, Jos&eacute; Genoino, Del&uacute;bio Soares, Marcos Val&eacute;rio, K&aacute;tia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e Jos&eacute; Salgado (no de forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha); Simone Vasconcelos (revis&atilde;o das penas de lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas )</p> <p> Na semana passada, o Supremo encerrou o julgamento da primeira fase dos recursos, a dos embargos de declara&ccedil;&atilde;o, usados para questionar pontos omissos ou contradit&oacute;rios no ac&oacute;rd&atilde;o, texto final do julgamento. Dos recursos apresentados pelos 25 r&eacute;us, 22 foram rejeitados, dois conseguiram redu&ccedil;&atilde;o de pena e um, pena alternativa.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 advogados Defesa embargo infringente julgamento Justiça mensalão ministros recurso stf Supremo Tribunal Federal Wed, 11 Sep 2013 08:43:40 +0000 gracaadjuto 730393 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Google reconhece ser impossível dar garantias de segurança à privacidade de usuários https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-15/google-reconhece-ser-impossivel-dar-garantias-de-seguranca-privacidade-de-usuarios <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Google, empresa multinacional de servi&ccedil;os <em>online</em> e <em>software</em> dos Estados Unidos, que hospeda e desenvolve uma s&eacute;rie de servi&ccedil;os e produtos na internet, reconheceu que &eacute; imposs&iacute;vel dar garantias de seguran&ccedil;a &agrave; privacidade dos usu&aacute;rios. Em documentos judiciais, a Google informou que os usu&aacute;rios do correio eletr&ocirc;nico Gmail n&atilde;o devem ter &ldquo;expectativas razo&aacute;veis&rdquo; de que as suas comunica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o confidenciais.</p> <p> A falta de privacidade do Gmail &eacute; salientada em um texto de 30 p&aacute;ginas, que foi apresentado no &uacute;ltimo dia 13, pelos advogados da Google nos tribunais de San Jos&eacute;, no norte da Calif&oacute;rnia. Os advogados responderam a uma queixa coletiva na qual a empresa &eacute; acusada de espionar os internautas.</p> <p> Para a dire&ccedil;&atilde;o da Google, as acusa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o improcedentes pois as pr&aacute;ticas da empresa se ajustam &agrave; lei vigente. As leis federais sobre escutas isentam de responsabilidade empresas dedicadas a comunica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas, se os usu&aacute;rios aceitarem que suas mensagens podem ser interceptadas, como &eacute; o caso do Gmail.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home" target="_blank">Lusa</a>&nbsp;&nbsp; </em>//&nbsp;&nbsp;&nbsp; <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Denise Griesinger<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> advogados empresa multinacional estados unidos google Internacional queixa coletiva serviço online serviços e produtos software Thu, 15 Aug 2013 11:25:44 +0000 deniseg 728144 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Duda Mendonça e sócia apelam ao STF para desbloquear bens https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-02/duda-mendonca-e-socia-apelam-ao-stf-para-desbloquear-bens <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O publicit&aacute;rio Duda Mendon&ccedil;a e a s&oacute;cia dele, Zilmar Fernandes, acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo interven&ccedil;&atilde;o da Corte para que seus bens sejam desbloqueados. Eles informam que, mesmo com <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-05/joaquim-barbosa-libera-bens-do-publicitario-duda-mendonca-e-de-socia">decis&atilde;o favor&aacute;vel</a> obtida em junho, seus im&oacute;veis e contas banc&aacute;rias continuam indispon&iacute;veis.</p> <p> Segundo relatam os advogados, a Junta Comercial de S&atilde;o Paulo fez uma anota&ccedil;&atilde;o equivocada nos procedimentos, e informou que s&oacute; faria a retifica&ccedil;&atilde;o com nova decis&atilde;o judicial. Na Justi&ccedil;a Federal na Bahia, faltou a expedi&ccedil;&atilde;o de alguns documentos, e nos cart&oacute;rios do Par&aacute;, a ordem de desbloqueio tem que ser refor&ccedil;ada. Eles tamb&eacute;m solicitam nova determina&ccedil;&atilde;o para desbloqueio de contas no Banco do Brasil e no Citibank.</p> <p> Os valores foram bloqueados em 2006 devido &agrave; A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, na qual ambos eram r&eacute;us. Os bens foram bloqueados pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, a pedido da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), que alegava d&iacute;vidas de mais de R$ 30 milh&otilde;es do publicit&aacute;rio e da s&oacute;cia com o Fisco.</p> <p> Com a absolvi&ccedil;&atilde;o de Duda e Zilmar dos crimes de lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas no final do ano passado, a defesa pediu a libera&ccedil;&atilde;o dos valores, inicialmente negada, mas acatada por Barbosa em junho.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> absolvição advogados Agência Brasil contas bancárias corte desbloqueio de bens Duda Mendonça Fisco Justiça PGR processo do mensalão réus sócia stf supremo Zilmar Fernandes Fri, 02 Aug 2013 20:51:27 +0000 carolinap 727228 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Protesto contra a PEC 37 na capital paulista reúne 30 mil pessoas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-22/protesto-contra-pec-37-na-capital-paulista-reune-30-mil-pessoas <p style="margin-bottom: 0cm">Camila Maciel<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Cerca de 30 mil pessoas, segundo estimativa da Pol&iacute;cia Militar (PM), participavam, por volta das 17h30, do protesto contra a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 37 na capital paulista. O ato pede que o Congresso rejeite a proposta que limita o poder de investiga&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Os manifestantes concentraram-se no v&atilde;o do Museu de Arte de S&atilde;o Paulo (Masp) e sa&iacute;ram em caminhada &agrave;s 15h30 pela Avenida Paulista, que ficou bloqueada nos dois sentidos. At&eacute; as 18h n&atilde;o foram registrados incidentes, de acordo com a PM.</p> <p> O m&uacute;sico Fabian Llado, 22 anos, do movimento Dia do Basta &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, convocou a manifesta&ccedil;&atilde;o pelo Facebook. &ldquo;Este ato j&aacute; estava marcado mesmo antes dessas mobiliza&ccedil;&otilde;es das &uacute;ltimas semanas: a PEC 37 seria votada no pr&oacute;ximo dia 26. A vota&ccedil;&atilde;o foi adiada, mas resolvemos manter&rdquo;, explicou. Ele disse ainda que o movimento do qual faz parte foi criado na internet h&aacute; dois anos e tem como pauta de reivindica&ccedil;&otilde;es o fim do voto secreto de parlamentares e que a corrup&ccedil;&atilde;o seja considerada crime hediondo.</p> <p> No &uacute;ltimo dia 20, a C&acirc;mara adiou a vota&ccedil;&atilde;o da PEC 37 por falta de acordo entre procuradores e delegados. As discuss&otilde;es do grupo de trabalho formado por representantes do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e das pol&iacute;cias Civil e Federal para discutir a PEC terminaram sem consenso. Est&aacute; marcada para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (25) uma nova reuni&atilde;o dos integrantes do grupo com o presidente da C&acirc;mara, &nbsp;deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).</p> <p> Tamb&eacute;m organizador do ato, o empres&aacute;rio Renan Santos, 29 anos, que faz do movimento Muda Brasil, criado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s na internet, acredita que o tema da corrup&ccedil;&atilde;o tem grande potencial de mobiliza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Essa PEC 37 &eacute; uma vergonha, porque s&atilde;o os pr&oacute;prios pol&iacute;ticos querendo que haja menos investiga&ccedil;&atilde;o. As pessoas ficam revoltadas com isso&rdquo;, declarou.</p> <p> Embora n&atilde;o tenha sido convocado por organismos do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MP), o ato contou com a ades&atilde;o de procuradores e promotores. &ldquo;A presen&ccedil;a de toda essa gente mostra o anseio da sociedade pelo fim da impunidade. A sociedade quer mais investiga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou Felipe Locke, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Paulista do Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Ele ressaltou, no entanto, a necessidade de mais investimentos na Pol&iacute;cia Civil.</p> <p> A procuradora da rep&uacute;blica Ana Previtalli, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal em S&atilde;o Paulo, esteve presente no ato e avalia que a pauta ganhou for&ccedil;a nas ruas, porque a PEC 37 representa um risco de que o trabalho investiga&ccedil;&atilde;o desenvolvido pelos MPs, que tem boa avalia&ccedil;&atilde;o da sociedade, seja interrompido. &ldquo;J&aacute; existia uma indigna&ccedil;&atilde;o muito grande em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; PEC no &acirc;mbito dos Minist&eacute;rios P&uacute;blicos. Com a sociedade aderindo agora, n&oacute;s temos que estar juntos, por isso, servidores, procuradores, promotores tamb&eacute;m est&atilde;o participando&rdquo;, disse.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> advogados Congresso Nacional Deputados Ministério Público PEC 37 Polícia Federal Política procuradores promotores Senado senadores Sat, 22 Jun 2013 21:56:32 +0000 jose.romildo 723816 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Advogados do mensalão dizem ser infundadas críticas sobre lentidão do processo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-23/advogados-do-mensalao-dizem-ser-infundadas-criticas-sobre-lentidao-do-processo <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Advogados que atuam na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, rebateram hoje (23) observa&ccedil;&otilde;es do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Roberto Gurgel, sobre a <a href="http://Advogados do mensalão dizem que críticas sobre lentidão do processo são infundadas">demora na execu&ccedil;&atilde;o das senten&ccedil;as</a> estabelecidas no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em evento nesta manh&atilde;, Gurgel lamentou que o STF chegue ao segundo semestre sem concluir o processo. &nbsp;</p> <p> Para o advogado Luiz Fernando Pacheco, que representa o deputado federal Jos&eacute; Genoino, a tramita&ccedil;&atilde;o do caso vem superando a m&eacute;dia de velocidade na Corte. &ldquo;O ac&oacute;rd&atilde;o da A&ccedil;&atilde;o Penal 470, inclusive, teve publica&ccedil;&atilde;o antecipada, furou a fila da prioridade. H&aacute; decis&otilde;es do STF mais antigas que ainda est&atilde;o pendentes de publica&ccedil;&atilde;o. J&aacute; foi dado pelo tribunal um tratamento diferenciado a esse caso&rdquo;.</p> <p> Pacheco destacou que n&atilde;o h&aacute; motivo para cobrar pris&otilde;es neste momento porque a jurisprud&ecirc;ncia do STF estabelece as execu&ccedil;&otilde;es apenas ao final do processo. Ele acredita que os r&eacute;us n&atilde;o est&atilde;o recebendo nenhum tipo de tratamento privilegiado, usando apenas os recursos a que t&ecirc;m direito. &ldquo;A Justi&ccedil;a, todos desejam que ela seja prestada. &Eacute; interesse inclusive dos pr&oacute;prios r&eacute;us que n&atilde;o se eternize [o processo]. Mas isso n&atilde;o quer dizer que podemos prescindir das formas legais previstas&rdquo;.</p> <p> O advogado Arnaldo Malheiros Filho, defensor do ex-tesoureiro do PT Del&uacute;bio Soares, tamb&eacute;m discorda da tese de que a tramita&ccedil;&atilde;o do processo &eacute; lenta. &ldquo;A execu&ccedil;&atilde;o de uma senten&ccedil;a n&atilde;o depende da pressa, mas sim do devido processo legal. Nem sempre julgar com agilidade significa fazer Justi&ccedil;a&rdquo;, observou.</p> <p> Representante do publicit&aacute;rio Cristiano Paz, o advogado Castellar Guimar&atilde;es se disse espantado com o pronunciamento de Gurgel, pois na verdade os r&eacute;us est&atilde;o sendo prejudicados no julgamento. Ele observa que a defesa se manifestou somente durante o tempo legal e que o ministro Joaquim Barbosa, relator da a&ccedil;&atilde;o penal,&nbsp; &quot;foi quase que um porta-voz do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal&rdquo; durante o julgamento.</p> <p> De acordo com Guimar&atilde;es, este n&atilde;o &eacute; o momento de cobrar pressa da Corte. &ldquo;Agora o STF est&aacute; fazendo uma avalia&ccedil;&atilde;o criteriosa, &eacute; um momento delicad&iacute;ssimo, pois &eacute; oportunidade &uacute;ltima que acusados t&ecirc;m de se manifestar e conseguir alguns ajustes. O STF tem que ter cautela, tem que ter aten&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 advogados execução de sentenças Justiça lentidão mensalão processo procurador-geral stf Supremo Tribunal Federal Thu, 23 May 2013 22:15:27 +0000 carolinap 721427 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Barbosa recebe advogados do mensalão com presença de procurador-geral https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-20/barbosa-recebe-advogados-do-mensalao-com-presenca-de-procurador-geral <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, recebeu hoje (20) advogados de r&eacute;us condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o. &nbsp;O encontro foi poss&iacute;vel porque o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Roberto Gurgel, aceitou convite de Barbosa para participar da audi&ecirc;ncia. O ministro &eacute; refrat&aacute;rio &agrave; ideia de receber advogados se a parte contr&aacute;ria n&atilde;o estiver presente, pois acredita que isso &eacute; um benef&iacute;cio indevido.</p> <p> Barbosa recebeu os advogados do ex-dirigente do Banco Rural Jos&eacute; Roberto Salgado e do ex-assessor do PP Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Genu. Representante de Salgado, o ex-ministro da Justi&ccedil;a M&aacute;rcio Thomaz Bastos disse que solicitou a audi&ecirc;ncia para entregar um memorial refor&ccedil;ando os argumentos j&aacute; apresentados nos recursos conhecidos como embargos declarat&oacute;rios, que dever&atilde;o ser julgados em breve.</p> <p> &ldquo;Trouxe um memorial para entregar ao ministro-presidente, assim como vou entregar para todos os ministros a respeito dos embargos de declara&ccedil;&atilde;o, &eacute; s&oacute; isso&rdquo;, disse Bastos. Ele n&atilde;o detalhou o teor do documento de 140 p&aacute;ginas, mas informou que entre os pontos questionados encontram-se os crit&eacute;rios para fixa&ccedil;&atilde;o de penas.</p> <p> Para o advogado, os embargos declarat&oacute;rios podem mudar uma decis&atilde;o. No STF, isso raramente ocorre, pois os ministros entendem que o recurso s&oacute; deve esclarecer pequenas omiss&otilde;es ou contradi&ccedil;&otilde;es. No recurso apresentado no come&ccedil;o do m&ecirc;s ao STF, Thomaz Bastos disse que a pena aplicada a seu cliente &eacute; &ldquo;elevad&iacute;ssima&rdquo; e &ldquo;<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-02/reus-ligados-ao-banco-rural-e-condenados-no-processo-do-mensalao-entram-com-recurso-no-stf">injusta</a>&rdquo;.</p> <p> Tanto Thomaz Bastos quanto Gurgel disseram que Barbosa se limitou a pegar o memorial e n&atilde;o fez qualquer coment&aacute;rio. Eles tamb&eacute;m informaram que o presidente do STF n&atilde;o mencionou prazo para levar os 26 embargos declarat&oacute;rios ao plen&aacute;rio.</p> <p> Ao deixar o encontro, Gurgel voltou a afirmar que os embargos declarat&oacute;rios n&atilde;o podem ser usados para modificar decis&otilde;es e lamentou o entendimento do STF de s&oacute; haver&aacute; pris&otilde;es ap&oacute;s o encerramento do processo. &ldquo;A posi&ccedil;&atilde;o da PGR &eacute; no sentido de que n&atilde;o se pode obter pelos embargos de declara&ccedil;&atilde;o qualquer altera&ccedil;&atilde;o na decis&atilde;o inclusive quanto &agrave; dosimetria da pena&rdquo;.</p> <p> Gurgel disse que se limitou a acompanhar a entrega dos memoriais e que n&atilde;o se op&otilde;e &agrave; ideia dos ministros receberem os advogados individualmente. &ldquo;Os outros ministros n&atilde;o est&atilde;o obrigados a proceder desta forma. Isso depende de cada um dos ministros e n&atilde;o h&aacute; nada de inadequado que advogados sejam recebidos sem procurador&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> No final do dia, o advogado Marcelo Leal, que representa o ex-deputado Pedro Corr&ecirc;a, entrou com recurso no STF pedindo que todos os r&eacute;us com pelo menos um voto favor&aacute;vel tenham direito a entrar com embargos infringentes. Segundo o Regimento Interno do STF, o recurso que pede a revis&atilde;o do julgamento s&oacute; &eacute; admiss&iacute;vel quando h&aacute; pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> advogados audiência joaquim barbosa julgamento Justiça Justiça mensalão PGR procurador stf Mon, 20 May 2013 23:17:09 +0000 jose.romildo 721125 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Presos de Guantanamo chegam aos 100 dias de greve de fome https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-17/presos-de-guantanamo-chegam-aos-100-dias-de-greve-de-fome <p>Leandra Felipe<br /> <em>Correspondente da Ag&ecirc;ncia Brasil/EBC</em></p> <p> Bogot&aacute; - Quase 130 dos 166 detentos (78,3%) da Pris&atilde;o de Guantanamo, na Base Naval dos Estados Unidos em Cuba, chegaram hoje (17) aos 100 dias sem ingerir alimentos. Os presos acusam os funcion&aacute;rios do pres&iacute;dio americano de abusos e maus-tratos, o que teria motivado a greve de fome.</p> <p> Embora os advogados de defesa sustentem que seja esse o n&uacute;mero de detentos, as autoridades da pris&atilde;o contestam, dizendo que o total de presos sem comer seria 100, o que ainda representa a maioria.</p> <p> Segundo os defensores dos presos, pelo menos 30 v&ecirc;m sendo alimentados &agrave; for&ccedil;a h&aacute; algumas semanas e cinco estariam hospitalizados dentro da base naval. Os presos denunciam que s&atilde;o alimentados sob tortura, em &ldquo;procedimento doloroso&rdquo;, e que tamb&eacute;m recebem castigos por se negar a comer.</p> <p> O Ex&eacute;rcito americano reconheceu que cerca de 30 grevistas recebem comida &agrave; for&ccedil;a, mas segundo as den&uacute;ncias dos advogados, para receber a &ldquo;alimenta&ccedil;&atilde;o for&ccedil;ada&rdquo; os presos s&atilde;o acorrentados em cadeiras e recebem a comida por um tubo largo que &eacute; introduzido em suas fossas nasais e que chega ao est&ocirc;mago com nutrientes l&iacute;quidos.</p> <p> &ldquo;Nunca me esquecerei da primeira vez em que passaram o tudo de alimenta&ccedil;&atilde;o pelo meu nariz. N&atilde;o posso descrever o qu&atilde;o doloroso &eacute; ser alimentado &agrave; for&ccedil;a desta maneira&rdquo;, relatou um preso a seu advogado.</p> <p> O protesto come&ccedil;ou em fevereiro, quando um grupo pequeno decidiu iniciar a greve de fome. Al&eacute;m dos maus-tratos, os detentos reclamam que os respons&aacute;veis pela seguran&ccedil;a profanam o <em>Alcor&atilde;o</em> &ndash; livro sagrado dos mul&ccedil;umanos - e se apropriam de objetos pessoais dos presos.</p> <p> Os advogados t&ecirc;m relatado que outra reclama&ccedil;&atilde;o dos detentos &eacute; a indefini&ccedil;&atilde;o sobre os tempos de pena que cumprem em Guantanamo. Recentemente uma Comiss&atilde;o da Cruz Vermelha Internacional visitou a pris&atilde;o para averiguar as instala&ccedil;&otilde;es carcer&aacute;rias e o estado de sa&uacute;de dos presos. De acordo com o organismo, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; cr&iacute;tica dentro do pres&iacute;dio e h&aacute; risco de uma &ldquo;crise humanit&aacute;ria&rdquo;.</p> <p> A maioria dos presos de Guantanamo foi detida por for&ccedil;as militares americanas no Afeganist&atilde;o e Paquist&atilde;o. H&aacute; alguns dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre o tema e prometeu trabalhar para conseguir transferir os 166 presos. Cuba tamb&eacute;m j&aacute; se manifestou para que a pris&atilde;o seja retirada de seu territ&oacute;rio.</p> <p> A pris&atilde;o est&aacute; localizada em uma base militar dos Estados Unidos, na Ba&iacute;a de Guantanamo, parte arrendada da ilha cubana pelo governo americano em 1903.</p> <p> <em>Com informa&ccedil;&otilde;es da Multiestatal <a href="http://www.telesurtv.net/articulos/2013/05/17/huelga-de-hambre-de-los-presos-en-guantanamo-cumple-100-dias-6614.html">Telesur</a></em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> abusos acusações advogados alimentos Base naval defensores detentos estados unidos funcionários greve de fome Guantánamo Internacional maus-tratos presídio prisão Fri, 17 May 2013 14:47:25 +0000 gracaadjuto 720942 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Defesa de Delúbio compara acórdão do STF a “colcha de retalhos” https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-02/defesa-de-delubio-compara-acordao-do-stf-%E2%80%9Ccolcha-de-retalhos%E2%80%9D <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist710248/prev/Agencia%20Brasil171212_DSA2808.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Thais Leit&atilde;o e Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O recurso apresentado hoje (2) pela defesa do ex-tesoureiro do PT Del&uacute;bio Soares &ndash; <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-12/pena-total-de-delubio-soares-chega-quase-nove-anos-de-prisao" target="_blank">condenado a oito anos e 11 meses de reclus&atilde;o</a> por forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha e corrup&ccedil;&atilde;o ativa no julgamento da A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o &ndash; diz que h&aacute; &quot;falta de clareza&quot;, &quot;omiss&otilde;es&quot; e &quot;contradi&ccedil;&otilde;es&quot; no <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-22/supremo-divulga-acordao-completo-do-julgamento-do-mensalao" target="_blank">texto do ac&oacute;rd&atilde;o</a> disponibilizado na &iacute;ntegra pela Suprema Corte no &uacute;ltimo dia 22.</p> <p> No embargo declarat&oacute;rio de 89 p&aacute;ginas, apresentado nesta quinta-feira, os advogados de Soares comparam o documento do STF a uma &ldquo;colcha de retalhos&rdquo;, o que tornou os debates durante as sess&otilde;es incompreens&iacute;veis e prejudicou a defesa, segundo eles.</p> <p> Ao questionar a supress&atilde;o de manifesta&ccedil;&otilde;es principalmente dos ministros Celso de Mello e Luiz Fux, ressaltando que foram cancelados 1.336 trechos do ac&oacute;rd&atilde;o, os advogados lamentam que &ldquo;uma vez mais em nome da celeridade&rdquo; garantias dos acusados tenham sido suprimidas e criticam a forma como ocorreu a publica&ccedil;&atilde;o do ac&oacute;rd&atilde;o que, em sua avalia&ccedil;&atilde;o, foi feita de &ldquo;forma extremamente afobada e desproporcional ao cuidado que a complexidade do caso exige&rdquo;.</p> <p> Com base nesses argumentos, a defesa pede, no recurso, que as omiss&otilde;es e contradi&ccedil;&otilde;es sejam corrigidas, de forma a &quot;aclarar obscuridades&quot;, em busca de uma decis&atilde;o final que n&atilde;o traga o &ldquo;superdimensionamento&rdquo; das penas. a compet&ecirc;ncia do STF</p> <p> Os advogados tamb&eacute;m questionaram os crit&eacute;rios usados para definir quem seria julgado pelo STF. Devido &agrave; prerrogativa de foro privilegiado dos deputados federais envolvidos na a&ccedil;&atilde;o penal, conforme determina a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, todos os acusados foram julgados em um &uacute;nico processo no STF. A defesa solicita, portanto, que a Corte se pronuncie &ldquo;especialmente sobre a possibilidade de o juiz escolher, em um crit&eacute;rio de conveni&ecirc;ncia, quais acusados devem ser julgados no Supremo Tribunal Federal e quais devem ser processados em primeiro grau&rdquo;.</p> <p> At&eacute; agora, dez dos 25 condenados na AP 470 apresentaram ao STF embargos declarat&oacute;rios. O prazo para recorrer da senten&ccedil;a termina hoje. Esse tipo de recurso &eacute; usado para esclarecer pontos da decis&atilde;o que n&atilde;o foram bem delimitados pelos ministros no julgamento. Alguns advogados usam o instrumento para tentar alterar o teor das decis&otilde;es, mas isso raramente ocorre no STF. Os ministros entendem que os embargos declarat&oacute;rios servem apenas para pequenos ajustes.</p> <p> Numa pr&oacute;xima fase, os condenados podem apresentar embargos infringentes, que permitem nova an&aacute;lise da decis&atilde;o. Segundo o Regimento Interno do STF, eles s&oacute; podem ser usados quando existem ao menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o. Mesmo previsto na norma interna do Supremo, o uso do recurso n&atilde;o &eacute; plenamente aceito entre os ministros, pois alguns acreditam que a ferramenta foi suprimida pela legisla&ccedil;&atilde;o comum.</p> <p> Conclu&iacute;do em dezembro do ano passado, ap&oacute;s mais de quatro meses de trabalho, o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-28/com-mensalao-stf-julgou-maior-processo-de-sua-historia" target="_blank">julgamento do mensal&atilde;o</a> &eacute; o maior de toda a hist&oacute;ria do STF. Originalmente com 40 r&eacute;us, a a&ccedil;&atilde;o produziu mais de 50 mil p&aacute;ginas e demandou a oitiva de 600 testemunhas.</p> <p> Dos 40 r&eacute;us iniciais, tr&ecirc;s n&atilde;o chegaram a passar por julgamento. Dos 37 que foram julgados, 25 foram condenados e 12 absolvidos. A Corte decidiu que 11 deles devem cumprir a pena em regime inicialmente fechado, 11 em regime semiaberto, um em regime aberto e dois tiveram a pena substitu&iacute;da por medidas restritivas de direito, como pagamento de multa e proibi&ccedil;&atilde;o de exerc&iacute;cio de fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. Ao todo, as condena&ccedil;&otilde;es somaram 273 anos, tr&ecirc;s meses e quatro dias de pris&atilde;o, e as multas superaram R$ 20 milh&otilde;es em valores ainda n&atilde;o atualizados.</p> <p>&nbsp;</p> <p class="rtecenter"><strong><em>PENAS DO MENSAL&Atilde;O</em></strong></p> <table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 640px;" width="640"> <tbody> <tr> <td rowspan="4" style="width:152px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><strong>N&uacute;cleo Pol&iacute;tico</strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center"><strong>R&Eacute;U</strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center"><strong>CRIME</strong></p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center"><strong>PENA</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jos&eacute; Dirceu</p> <p align="center">ex-ministro Casa Civil</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">10 anos e 10 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jos&eacute; Genoino</p> <p align="center">ex-presidente do PT</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">6 anos e 11 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Del&uacute;bio Soares</p> <p align="center">ex-tesoureiro do PT</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">8 anos e 11 meses</p> </td> </tr> <tr> <td rowspan="11" style="width:152px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><strong>N&uacute;cleo ligado ao Congresso Nacional </strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jo&atilde;o Paulo Cunha</p> <p align="center">deputado federal (PT-SP)</p> <p align="center">&nbsp;</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Peculato</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">9 anos e 4 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Roberto Jefferson</p> <p align="center">ex-deputado federal (PTB-RJ)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">7 anos e 14 dias</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Pedro Corr&ecirc;a</p> <p align="center">ex-deputado federal (PP-PE)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">7 anos e 2 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Pedro Henry</p> <p align="center">deputado federal (PP-MT)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">7 anos e 2 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Valdemar Costa Neto</p> <p align="center">deputado federal (PR-SP)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">7 anos e 10 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Romeu Queiroz</p> <p align="center">ex-deputado federal (PTB-MG)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">6 anos e 6 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Bispo Rodrigues</p> <p align="center">ex-deputado federal (PL-RJ)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">6 anos e 3 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jos&eacute; Borba</p> <p align="center">ex-deputado federal (PMDB-PR)</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">2 anos e 6 meses, substitu&iacute;da por restri&ccedil;&otilde;es de direitos</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Genu</p> <p align="center">ex-assessor do PP</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva (prescrita)&nbsp;</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">5 anos</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jacinto Lamas</p> <p align="center">ex-secret&aacute;rio do PL</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva (prescrita)&nbsp;&nbsp;</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">5 anos</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Emerson Palmieri</p> <p align="center">ex-tesoureiro informal do PTB</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva (prescrita)</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">4 anos, substitu&iacute;da por restri&ccedil;&otilde;es de direitos</p> </td> </tr> <tr> <td rowspan="5" style="width:152px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><strong>N&uacute;cleo Publicit&aacute;rio</strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">Marcos Val&eacute;rio</p> <p align="center">publicit&aacute;rio</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> <p align="center">Evas&atilde;o de divisas</p> <p align="center">Peculato</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">40 anos, 2 meses e 10 dias</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Ramon Hollerbach</p> <p align="center">publicit&aacute;rio</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> <p align="center">Evas&atilde;o de divisas</p> <p align="center">Peculato</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">29 anos, 7 meses e 20 dias</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Cristiano Paz</p> <p align="center">publicit&aacute;rio</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> <p align="center">Peculato</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">25 anos, 11 meses e 20 dias</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Simone Vasconcelos</p> <p align="center">ex-diretora financeira da SMP&amp;B</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> <p align="center">Evas&atilde;o de divisas</p> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha (prescrita)</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">12 anos, 7 meses e 20 dias</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Rog&eacute;rio Tolentino</p> <p align="center">advogado ligado a Marcos Val&eacute;rio</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o ativa</p> <p align="center">&nbsp;</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">6 anos e 2 meses</p> </td> </tr> <tr> <td rowspan="3" style="width:152px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><strong>N&uacute;cleo Financeiro</strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">K&aacute;tia Rabello</p> <p align="center">ex-presidenta do Banco Rural</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Gest&atilde;o fraudulenta</p> <p align="center">Evas&atilde;o de divisas</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">16 anos e 8 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Jos&eacute; Roberto Salgado</p> <p align="center">ex-vice-presidente do Banco Rural</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha</p> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Gest&atilde;o fraudulenta</p> <p align="center">Evas&atilde;o de divisas</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">16 anos e 8 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Vin&iacute;cius Samarane</p> <p align="center">ex-diretor do Banco Rural</p> <p align="center">&nbsp;</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Gest&atilde;o fraudulenta</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">8 anos e 9 meses</p> </td> </tr> <tr> <td rowspan="3" style="width:152px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><strong>Demais condenados</strong></p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Henrique Pizzolato</p> <p align="center">ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> <p align="center">Peculato</p> <p align="center">Corrup&ccedil;&atilde;o passiva</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center">12 anos e 7 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Enivaldo Quadrado</p> <p align="center">ex-s&oacute;cio da corretora B&ocirc;nus Banval</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">3 anos e 6 meses</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:153px;"> <p align="center">Breno Fischberg</p> <p align="center">ex-s&oacute;cio da corretora B&ocirc;nus Banval</p> </td> <td style="width:153px;"> <p align="center">Lavagem de dinheiro</p> </td> <td style="width:149px;"> <p align="center">5 anos e 10 meses</p> </td> </tr> </tbody> </table> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> Ação Penal 470 advogados Agência Brasil condenados Defesa EBC Justiça Justiça mensalão recurso stf Thu, 02 May 2013 16:34:24 +0000 talita.cavalcante 719822 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/