Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Após 20 meses do terremoto seguido por tsunami no Nordeste do Japão, as autoridades do país retomaram a busca intensiva dos corpos de mais de 2.500 pessoas desaparecidas na tragédia. A polícia e a guarda costeira das províncias de Iwate e Miyagi comandam as operações. Pelos dados da polícia do Japão, a tragédia deixou 15.873 mortos e 2.768 desaparecidos. A maior parte das vítimas era moradora de Miyagi e Iwate, além de Fukushima.
Em Fukushima, a situação se agravou em decorrência de explosões e vazamentos radioativos na usina nuclear que fica na região. Mais de 80 mil pessoas foram retiradas da área devido aos elevados níveis de radiação.
O terremoto e o tsunami causaram uma crise no Japão, obrigando as autoridades a providenciar abrigo para cerca de 340 mil pessoas. A tragédia destruiu mais de 393 mil casas e deixou 27,5 milhões de toneladas de escombros.
Na tentativa de recontruir o país e ajudar as vítimas, o governo aprovou quatro orçamentos extraordinários, no valor de 190 mil milhões de euros. A Tepco, empresa gestora da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, indicou que os custos do acidente podem ser superiores a 96 bilhões de euros.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto