Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo mantém as projeções de crescimento econômico para 2012, 2013 e 2014. De acordo com as estimativas, publicada na versão em inglês do documento Economia Brasileira em Perspectiva, elaborado para investidores estrangeiros, o Brasil crescerá 4,5% em 2012, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. A versão em português do documento ainda não foi liberada pelo Ministério da Fazenda.
As projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) divulgadas hoje (24) são idênticas às de fevereiro já anunciadas pelo Ministério da Fazenda. A média de crescimento, porém, foi reduzida no período 2011-2014 de 4,8% para 4,7%, porque o crescimento da economia estimado em 2011, inicialmente de 3,2%, caiu para 2,7%.
Em relação à inflação, o governo mostra-se mais otimista e a projeção que, no último documento em fevereiro foi estimada em 4,7%, foi revista para 4,4%, indicando que ficará abaixo do centro da meta (4,5%). Sobre os juros, o documento mostra que a redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC) em março para 9,75 % ao ano, permitiu que a taxa real caísse de 4,35% para 3,44% ao ano. Os juros reais descontam a inflação.
O governo ainda considera um sucesso o resultado da política fiscal. De acordo com o documento, nos dois primeiros meses de 2012, o Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional), apresentou um superavit de R$ 25,6 bilhões, o que representa 91,2% da meta para o primeiro quadrimestre. “O resultado, juntamente com os dos governos regionais, levou o Setor Público a alcançar R$ 35,5 bilhões de superávit primário, o que representa 25,4% da meta do ano", registra o documento. A meta de superavit do setor público é R$ 139,8 bilhões.
Edição: Fábio Massalli