Cai mortalidade entre casos graves de gripe suína

31/07/2009 - 17h49

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A letalidade entre aspessoas com quadro grave de influenza A (H1N1) - gripe suína caiu de 12,8% para10,3% na última semana, segundo boletim epidemiológicodivulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde.A taxa de mortalidade éde 0,029 por 100 mil habitantes. Até as 8h da últimaquarta-feira (29), foram registradas 56 mortes pela nova gripe. O maior númerode mortes foi notificado pelo estado de São Paulo, com 27casos. No Rio Grande do Sul foram notificadas 19 mortes, no Rio deJaneiro cinco, no Paraná quatro e na Paraíba, umamorte. Os números vem sendo atualizados pelas secretariasestaduais e municipais de saúde diariamente. Hoje (31), o Riode Janeiro confirmou que o número de mortes no estado jáchega a nove. Em São Paulo foram confirmadas mais trêsmortes nos últimos dias.O boletim informa,ainda, que o nível de gravidade dos casos de influenza A(H1N1) - gripe suína - e de gripe comum continua bastante semelhante: 19% para a novagripe e 18,5% para a gripe sazonal. Os sintomas e aabordagem clínica também são os mesmos.Dos 10.623 casossuspeitos de algum tipo de gripe informados pelas secretariasestaduais e municipais de saúde entre os dias entre os dias25 de abril e 25 de julho, 1.958 foram confirmados como influenza A(H1N1) - gripe suína. Segundo o boletim anterior, de 24 de julho, o Brasil tinha1.566 casos confirmados da nova gripe e 34 mortes.São Paulocontinua com o maior número de casos confirmados -894 entre 2.078 suspeitos. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com292 casos confirmados entre 818 suspeitos. Também foramconfirmadas 193 contaminações no Rio Grande do Sul, 140em Minas Gerais, 79 no Paraná, 65 em Santa Catarina, 48 naBahia, 41 no Distrito Federal, 35 no Pará, 27 em Pernambuco,22 em Goiás, 21 no Ceará e no Rio Grande do Norte, 11no Tocantins, nove em Sergipe, oito em Alagoas, sete no Piauí,no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, cinco no Maranhão e naParaíba, três no Amapá, dois em Roraima e noAmazonas e um no Acre.De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de morte é 3,46%maior entre pessoas que, além de ter doença gravecausada pelo novo vírus, apresentem pelo menos um fatorconsiderado de risco, como gravidez, diabetes e hipertensão, obesidade mórbida, deficiênciaimunológica (em casos de pacientes com câncer ou em tratamentopara aids) e doenças cardiovasculares e respiratórias.A taxa de letalidade éde 15,09% entre pessoas com algum fator de risco, contra 4,36% entreaquelas sem fator de risco. Por essa razão, a orientaçãoda Organização Mundial de Saúde (OMS) éno sentido de que que os grupos de risco recebam o tratamento até48 horas após o início dos sintomas.