Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A poucos dias do carnaval, a procura por fantasias, perucas, chapéus e outros adereços, esquentam as vendas do comércio de rua mais popular da cidade do Rio de Janeiro, a Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega, mais conhecida como Saara. De acordo com o presidente da associação Ênio Bittencourt, a expectativa é que as vendas cresçam 10% neste carnaval, em relação ao mesmo período do ano passado. “Temos vendido bem, principalmente as lojas com artigos carnavalescos”, afirmou.Nas estreitas e lotadas ruas do comércio popular, os comerciantes fazem de tudo para chamar a atenção. Com  buzina e adereços da cabeça aos pés, Araguaci de Souza diz que disputa um a um os clientes.Em sua loja, afirma, não dá para escolher apenas um produto. Segundo ele, devido a diversidade de modelos, cores e preços, ninguém sai sem fantasia. “Temos chapéus, plumas, espumas, colares havaianos... Tudo para a festa”.Na loja em frente a dele, uma barraca de bijuterias, a vendedora diz que a crise financeira mundial correu do carnaval. Raquel Sales conta que além dos adereços para festa, produtos que copiam os ornamentos da Índia têm boa saída.“A novela Caminho das Índias [da Rede Globo] tem ajudado bastante. Além dos artigos para o carnaval, vendemos bastante lenços, brincos e pulseiras indianas. Acho que as pessoas também devem usar nas fantasias”, afirmou.De acordo com a associação de lojista da Saara mais de 500 mil pessoas devem passar pelo comércio popular até às 15h de sábado (21). Depois, as lojas fecham para a folia e só voltam a abrir na quarta–feira de cinzas (25).