Minc diz que morte do líder não encerra ideal de desenvolvimento sustentável

22/12/2008 - 6h18

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A morte do líder seringueiro Chico Mendes, assassinado há20 anos em Xapuri, no Acre, não encerrou oideal de desenvolvimento sustentável na Amazônia, deacordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “O Chico foiassassinado, mas nossa questão não é vingança, élutar para que os ideais dele sejam levados adiante”.

Na avaliação de Minc, que conta ter convivido com ChicoMendes, a luta do ambientalista permanece atual. “A gente nãopode esquecer nunca da missão dele, que a gente tem quecontinuar”.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro afirmou quegarantir reforços para reservas extrativistas é uma dasações de sua gestão influenciadas pelatrajetória de Chico Mendes.

“Ao reforçar reservas extrativistas, definir preçomínimo para os produtos extrativistas e garantir para osextrativistas os mesmos direitos dos beneficiários da reforma agrária, com recursos para moradia e assistênciatécnica, damos continuidade às idéias do Chico.Dessa maneira, ele vive”, afirmou o ministro.

Minc participa hoje (22) à noite da entrega do PrêmioChico Mendes no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativavai premiar lideranças e entidades que se destacaram napreservação do meio ambiente.