Indústria fluminense fecha outubro com queda de 0,6%

05/12/2008 - 13h15

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A indústria doRio de Janeiro foi uma das dez que tiveram retração emoutubro, entre as 14 regiões pesquisadas pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE,depois de crescer 4,2% em setembro, a indústria fluminensefechou outubro com queda de 0,6%. Mesmo assim, o parque fabrilestadual teve resultado 1,1 ponto percentual acima da médiaglobal da pesquisa, que aponta retração na indústriade 1,7% em outubro, em comparação com setembro.No confronto com outubro de 2007, a produçãoapontou ligeiro aumento (0,3%). As taxas também forampositivas nos indicadores acumulados no ano e nos últimos 12meses, ambos com 3%.De acordo com o IBGE, o acréscimo de 0,3%em relação a outubro do ano passado no setor industrialfluminense tem como destaque a contribuição positiva daindústria extrativa (13,2%), uma vez que a indústria detransformação assinala queda (-2,3%). A indústria do Rio de Janeiro foi uma dasdez a acusar retração em outubro, entre as 14pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).Segundo o instituto, depois de crescer 4,2% emsetembro, a indústria fluminense fechou o mês desetembro com retração de 0,6%, ainda assim o parquefabril do estado teve resultado 1,1 ponto percentual melhor do que amédia global da pesquisa, que aponta retração naindústria de 1,7% em outubro, frente a setembro.No confronto com outubro de 2007, a produçãoapontou ligeiro acréscimo de 0,3%. Também se observamtaxas positivas nos indicadores acumulados no ano e nos últimosdoze meses, ambos com 3,0%.Segundo o IBGE, o acréscimo de 0,3% emrelação a outubro de 2007 no setor industrialfluminense tem como destaque a contribuição positiva daindústria extrativa (13,2%), uma vez que a indústria detransformação assinala queda (-2,3%). O IBGE informa, ainda, que na indústriaextrativa, que mostra a sétima taxa positiva consecutiva,sobressai a maior extração de petróleo. “Naindústria de transformação, onde cinco das dozeatividades registram expansão na produção, osimpactos positivos mais significativos vieram de veículosautomotores (23,5%) e de edição e impressão(12,4%), sustentados, em grande parte, pelos itens caminhões,chassis para ônibus e caminhões, e automóveis, noprimeiro setor, e cds, livros e jornais no segundo”, informam ostécnicos.Já entre os ramos que reduziram a produção,a principal pressão, segundo o órgão, veio demetalurgia básica (-10,3%), influenciada, sobretudo, pelaparalisação técnica em importante empresa dosetor, pressionada, principalmente, pelos itens barras de açoao carbono e folhas-de-flandres. Já o crescimento de 3% no indicadoracumulado janeiro-outubro de 2008, frente a igual período de2007, tem como principal contribuição positiva sobre amédia geral o setor de veículos automotores (22,7%),que prossegue assinalando taxas de dois dígitos, vindo aseguir indústria extrativa (4,8%) e outros produtos químicos(10,1%). Conforme o instituto, na indústriaextrativa, que apresentou taxa positiva pela sétima vezconsecutiva, destacou-se a maior extração de petróleo.“Na indústria de transformação, onde cinco das12 atividades registram expansão na produção, osimpactos positivos mais significativos vieram de veículosautomotores (23,5%) e de edição e impressão(12,4%), sustentados em grande parte pelos itens caminhões,chassis para ônibus e caminhões, e automóveis, noprimeiro setor, e CDs, livros e jornais no segundo”, informaratécnicos do IBGE.Entre os ramos que reduziram a produção,a principal pressão veio do setor de metalurgia básica(-10,3%), influenciada pela paralisação técnicaem importante empresa do setor e também pelos itens barras deaço ao carbono e folhas-de-flandres. Já o crescimento de 3% no indicadoracumulado de janeiro a outubro deste ano, em comparaçãocom igual período de 2007, tem como principal contribuiçãopositiva sobre a média geral o setor de veículosautomotores (22,7%), que prossegue assinalando taxas de dois dígitos,vindo a seguir indústria extrativa (4,8%) e outros produtosquímicos (10,1%).