Para Unesco, Brasil avançou na defesa dos direitos humanos

01/12/2008 - 20h52

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A decisão degoverno de ter  ministérios na área social esecretarias especiais destinadas a melhorar as condiçõesde vida de grupos mais vulneráveis na sociedade foi apontadapela coordenadora do Setor de Ciências Humanas e Sociais daUnesco, no Brasil, Marlova Noleto, como um avanço na defesados direitos humanos. No seminário emcomemoração aos 60 anos da DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos e dos 20 anos da ConstituiçãoFederal, Malova destacou a importância das parcerias entre osórgãos do governo responsáveis pelas áreassociais. “Celebrar os 60 anosda Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 20anos da Constituição Federal é uma bela maneirade reconhecer os avanços, como a criação dassecretarias especiais de Políticas para Mulheres, de DireitosHumanos, da Igualdade Racial, além de um ministériopara combater a fome", disse.A secretária executiva do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate àFome (MDS), Arlete Sampaio, destacou a queda na diferença entre ricos e pobres (índice de Gini) noBrasil como um dos reflexos das políticas sociais do governo.“A assistência social deixou de ser uma política deprimeira-dama e passou a ser uma política de governo. Issosignificou uma avanço em termos de defesa dos direitoshumanos”, disse.O coordenador-geral deEducação em Direitos Humanos, da Secretaria Especial deDireitos Humanos da Presidência da República, ErastoFortes, destacou a necessidade derelembrar o contexto histórico que teve como desfecho os dois documentos: a Declaração Universal deDireitos Humanos e a Constituição Federal. “É necessáriorever os acontecimentos que deram origem. A 2ª Guerra Mundial ea ditadura militar no Brasil. Celebrar requer reviver. Atépara percebemos que uma mera afirmação de direitos nãoproduz direitos",afirmou.