Fiscais do Ibama e do ICMBio paralisam atividades

05/11/2008 - 16h46

Da Agência Brasil

Brasília - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes (ICMBio) detodo o país paralisaram hoje (5) as atividades para protestar em favor da reestruturação do plano de carreira e dacriação do cargo de Fiscal Ambiental Federal. A intenção da categoira é que a nova atividade conte com pelo menos 3 mil funcionários. Os fiscais também reinvidicam a criação de uma universidade corporativa pararealizar cursos de capacitação.A paralisação foi promovida pela Associação Nacional dos Fiscais Federais do Meio Ambiente(Anffema). Segundo o presidente da associação, Geraldo Magela deFigueiredo, a carreira de especialista em meio ambiente do Ibama e do ICMBiopossui cinco cargos com diferentes atribuições - auxiliar administrativo,técnico administrativo, técnico ambiental, analista administrativo e analistaambiental. No entanto, não há um cargo específico para atender a atividade defiscalização.Segundo ele, os servidores reinvidicam a criação daatividade de fiscal ambiental federal há sete anos. “Nós atuamos numa atividadeexclusiva de Estado e vemos com muita fragilidade essa questão de sermosnomeados por portarias ou por um dirigente da instituição”, afirmou Figueiredo.A Anffema tenta agendar um encontro com o ministro do MeioAmbiente, Carlos Minc, para tratar das reinvidicações. Para Figueiredo, essaconversa é essencial, pois pode fortalecer as negociações sobre a regularização da atividade de fiscal.“O ministro Minc tem falado na mídia sobre acriação de 3 mil cargos no Ibama e no Instituto Chico Mendes, inclusive paraatender a atividade de fiscalização”, disse.O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama ainda não tem posição sobre a possível criação do cargo de fiscal ambiental federal. A assessoria do ministério informou que ainda não há data para que o encontro como  ministro seja realizado e adiantou que Minc não estará em Brasília nos próximos dias. A diretoria do Ibamainformou que a questão está sendo analisada em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Planejamento.