Dilma diz que subirá em palanques, mas não poderá atender a todos

15/08/2008 - 13h05

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,afirmou hoje (15) que irá participar de várias campanhas políticasdurante as eleições municipais, mas que não poderá atender a todos osconvites que, de acordo com ela, são muitos. A justificativa para não comparecer a todos os palanques, de acordo comDilma,é a agenda pesada imposta pelo trabalho da Casa Civil. As afirmações da ministra foram feitas, em entrevista, após sua participação em um café da manhã com abancada do PT do Distrito Federal, no Hotel Nacional, em Brasília. Questionada por jornalistas se pretende aumentar aproximidade com o partido, Dilma respondeu que tem dialogado não só como PT, mas com todos os partidos da base aliada, quando solicitada.“O governo não são só os ministros e toda asua estrutura, o governo é também a base de sustentação, sem ela é muitodifícil hoje, em um país democrático, que você consiga aprovar seusprojetos e levar ao conhecimento da população todas as transformaçõesque estão sendo realizadas. Acredito que essa comunicação é crucial”,disse. A ministra que, além de tratar de eleições, tambémconversou com os parlamentares sobre obras do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC), afirmou que “o PAC, em seu nascedouro, não é umprograma eleitoreiro” e que significa uma “reforma política naprática”. A explicação da ministra é que o programa destina recursosnão apenas para governantes da base aliada, mas também para os estadosdirigidos pela oposição.“Quando estruturamos o PAC, chamamos todos osgovernadores e prefeitos para, juntamente com eles, escolhermos osprojetos que seriam contemplados com os recursos. Ao fazer isso, ogoverno federal mostrou que estava rompendo com a pratica tradicionaldo clientelismo no Brasil”, afirmou a ministra Dilma Rousseff.