05/07/2010 - 12h28

Israelenses e palestinos retomam as negociações em busca da paz na região

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Depois de 18 meses, israelenses e palestinos retomaram hoje (5) as negociações para um acordo de paz. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, e primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad, marcaram para a tarde desta segunda-feira uma conversa, no Hotel King David, em Jerusalém. As informações são da rede estatal de televisão de Israel, Channel 1. A reunião foi negociada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve na região em abril, colocou-se à disposição de israelenses e palestinos para também colaborar na busca por um acordo.

Desde 2007, Israel submete a Faixa de Gaza, região sob controle político dos palestinos, a um rigoroso embargo comercial. Nos últimos dias, o governo israelense anunciou um afrouxamento das restrições, permitindo a entrada de alguns tipos de alimentos, roupas e brinquedos. Mas os países árabes e o Irã consideram as medidas insuficientes.

De acordo com a Channel 1, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, negou progressos nas negociações de aproximação com Israel. Segundo a rede de televisão, Abbas afirmou em entrevista que aguarda respostas positivas de Israel sobre as questões de fronteira e de segurança.

O principal negociador palestino, Saeb Erekat, afirmou que as negociações são conduzidas por Netanyahu. De acordo com a Channel 1, Erekat disse que o primeiro-ministro israelense poderia declarar o fim do embargo na Faixa de Gaza, que tem cerca 1,4 milhão de habitantes.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 12h27

Dilma e Temer registram candidatura no TSE

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMBD), pré-candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República, respectivamente, registraram na manhã de hoje (5) a candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A coligação é formada por PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC.

O valor máximo a ser gasto na campanha é de R$ 157 milhões, sendo que o PMDB colaborou com R$ 30 milhões. A quantia é cerca de 59% menor que o estimado pelos coordenadores da campanha há cerca de um mês, quando chegaram a cogitar gastos de R$ 250 milhões. Em comparação com os gastos da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 (R$ 104,3 milhões), houve um acréscimo de quase 51%.

A declaração de bens de Dilma Rousseff revela um patrimônio de cerca de R$ 1,06 milhão, incluindo dois apartamentos em Porto Alegre, avaliados em R$ 250 mil e R$ 290 mil; um apartamento em Belo Horizonte; que vale R$ 118 mil; e um Fia Tipo, ano 1996, no valor de R$ 30 mil. Já a declaração do candidato a vice revela que ele tem patrimônio superior a R$ 6 milhões.

Os dois candidatos apresentaram certidões criminais negativas nas justiças Eleitoral, Federal e Estadual. Agora, os registros serão distribuídos a um dos sete ministros do TSE, que fica responsável por conferir se os documentos estão de acordo com a Lei Eleitoral. Recursos pela impugnação da candidatura só podem ser julgados a partir de 2 de agosto, durante sessão plenária com voto de todos os ministros. Desde 2 de julho, a corte está em recesso.

A matéria foi alterada para acréscimo de informações//Edição: Talita Cavalcante

05/07/2010 - 12h16

Caso do goleiro Bruno se encaixa no perfil de violência contra a mulher, diz representante da ONU

Da Agência Brasil

Brasília - A representante do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) Rebecca Reichmann Tavares, disse que o caso do desaparecimento de Eliza Samudio, há três semanas, enquadra-se no padrão de ocorrências de violência contra a mulher. “Normalmente, o perfil é de um homem cuja mulher está procurando trabalhar fora de casa, desenvolve as próprias amizades e às vezes volta a morar junto com a família. Os homens não aceitam que a mulher saia da relação, então, a resposta é com violência”, disse hoje (05) em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.

O principal suspeito do desaparecimento de Samudio é o goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, com quem ela teria tido um filho. Segundo Tavares, a maioria dos casos acontece por três motivos: a mulher que quer terminar um relacionamento ou retomar o controle sobre a própria vida e o homem que não quer assumir paternidade.

A norte-americana ressalta que a violência contra a mulher é um problema universal. “Não tem classe social nem faz parte de um ou outro lugar do mundo. Todas as culturas são machistas. A diferença é que, em alguns países, a resposta do Estado em proteger a mulher é mais forte”, enfatiza a representante.

De acordo com Rebecca Tavares, o Brasil tem muitas políticas de proteção e conscientização nessa área. No entanto, as denúncias não recebem o tratamento adequado, principalmente por uma questão cultural. “As mulheres são tratadas como se estivessem provocando a violência, que não deveriam sair de casa, porque policiais e juízes estão convivendo com os próprios preconceitos e com a cultura que muitas vezes culpa a mulher por esse tipo de caso”.

A representante da Unifem acredita que a criação da ONU Mulheres, anunciada na última sexta-feira (02), vai aumentar a capacidade de trabalhar com governos e com a sociedade civil no combate à violência contra a mulher. Ela destaca que os índices de violência são menores nos países onde há maior igualdade de direitos de gênero.

Para Tavares, é necessário ainda que as mulheres reconheçam os próprios direitos e denunciem qualquer abuso, assim como os homens devem saber que as mulheres têm os mesmos direitos que eles.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 12h14

Governo vai melhorar qualidade da ajuda a vítimas das enchentes

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Félix, disse hoje (5) que praticamente todas as ações emergenciais de atendimento às vítimas das enchentes em Pernambuco e Alagoas já foram tomadas e que a próxima etapa será a de melhorar a qualidade das ações que estão sendo implementadas.

“Estamos preocipados em resolver os problemas de agora. A parte de emergência já foi quase toda superada, com a chegada [às áreas atingidas] de alimentos e água”,  afirmou o ministro minutos antes de participar do seminário internacional Políticas sobre Drogas, na Câmara dos Deputados.

“Agora [o que vamos fazer] é melhorar a qualidade dos abrigos, da alimentação, da água e dos serviços de saúde. E, dessa forma, fazer com que todas essas pessoas tenham suas vidas retornando o mais rápoido possível à normalidade”, acrescentou. Félix chefia o grupo montado pelo governo para lidar com o problema.

Segundo ele, é possível promover ações a fim de prevenir casos como os ocorridos nos dois estados. “Já temos um grupo de trabalho discutindo a criação de um centro de monitoramento de eventos desse tipo. Pretendemos reunir conhecimentos, integrá-los e colocá-los em funcionamento”, disse.

O ministro destacou, no entanto, que o funcionamento das ações desse grupo de trabalho só avançará a partir do momento em que algumas instituições que estudam fenômenos da natureza trabalharem com maior integração. “Já temos muita coisa, mas ainda é necessário que as intituições que fazem previsão de tempo como as que monitoram ventos e marés trabalhem de forma mais integrada”, argumentou.

“Existem hoje recursos de informática que precisam de grandes computadores. Já temos esses computadores. Há também a necessidade de integração de modelos matemáticos. Integrando tudo isso, teremos condições de dar um alerta mais antecipado para essas populações”, acrescentou. 

“Mas precisamos estar sempre atentos para o fato de que quando lidamos com a natureza, estamos lidando com probabilidades”, disse.

Edição: Graça Adjuto

05/07/2010 - 11h53

Preço da cesta básica cai em quase todas as capitais do país, segundo pesquisa do Dieese

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Puxada principalmente pela redução do preço da batata, a tendência de queda dos preços da cesta básica medidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) se confirmou em junho, quando o custo médio ficou abaixo do valor registrado em maio. Segundo o Dieese, os preços do conjunto de itens essenciais caíram em 16 das 17 capitais pesquisadas. As maiores reduções ocorreram em Manaus (-5,1%), Rio de Janeiro (-5%) e Vitória (-4,8%). Somente em Goiânia foi registrado aumento de preços da cesta básica (+ 5,2%) em comparação ao mês anterior, resultado atribuído, sobretudo, à alta do feijão.

Apesar da redução mensal, a elevação dos preços acumulada no primeiro semestre ainda não foi compensada Em todas as cidades pesquisadas, os moradores pagaram mais em junho do que em janeiro pelos mesmos produtos. As maiores variações foram registradas em Recife (21,8%), Goiânia (16,8%), Natal (13,8%), João Pessoa (13,6%) e Salvador (13,4%). As capitais onde a cesta básica custa mais caro são São Paulo (R$ 249,06), Porto Alegre (R$ 248,15) e Manaus (R$ 236,57). Já as cidades mais baratas são Fortaleza (R$ 181,92), Aracaju (R$ 184,17) e João Pessoa (R$ 193,94).

Considerando o maior custo registrado (R$ 249,06) e o preceito constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para que um trabalhador supra as necessidades familiares com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo, em junho, deveria ser de R$ 2.092,36 (quatro vezes maior do que o valor atual, de R$ 510). Em maio, o departamento havia apontado a necessidade de o trabalhador receber R$ 2.157,88 ao mês.

Tomando mais uma vez São Paulo por base, os pesquisadores calcularam que o brasileiro teve que trabalhar, em média, 94 horas e 56 minutos para ganhar os R$ 249,06 necessários à aquisição dos itens considerados essenciais: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. Menos tempo, portanto, do que as 97 horas e 39 minutos registradas em maio deste ano. Mas ainda acima das 90 horas e 14 minutos que o trabalhador cumpria em junho de 2009 para adquirir os mesmos itens da cesta básica.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 11h39

Julho começa com superávit de US$ 224 milhões na balança comercial

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A balança comercial registrou superávit comercial de US$ 224 milhões na primeira semana de julho, com apenas dois dias úteis, segundo informou hoje (5) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, as exportações renderam US$ 1,526 bilhão e as importações, US$ 1,302 bilhão.

De janeiro até a primeira semana de julho, as exportações somam US$ 90,715 bilhões e as importações, US$ 82,604 bilhões, o que resulta em superávit comercial de US$ 8,111 bilhões. O resultado acumulado é 44,1% menor do que o registrado no mesmo período de 2009 (US$ 14,525 bilhões). Às 15h, o ministério divulgará na internet o detalhamento das informações da balança comercial da primeira semana de julho.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 11h32

Fidel lamenta desclassificação do Brasil na Copa e reclama de sanções ao Irã

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ex-presidente de Cuba Fidel Castro lamentou, em sua coluna semanal no jornal oficial cubano Granma, a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo. Na mesma coluna, ele reclamou das sanções impostas ao Irã e ironizou a Alemanha e os Estados Unidos, que defenderam as medidas restritivas. As informações são do site do jornal oficial.

No texto A Felicidade Impossível, Fidel disse que sem o Brasil e a Argentina nas finais da Copa do Mundo mais de 90% dos cubanos estavam “atordoados”. Segundo ele, agora é a vez de torcer pelo Uruguai, que joga amanhã (6) com a Holanda, por representar o Hemisfério Sul. O cubano insinua que o Brasil foi injustiçado pela arbitragem no jogo com a Holanda, no último dia 2, com o placar de 2 x 1.

“O fato é que o Brasil foi eliminado da quartas de final da Copa. O juiz deixou o Brasil fora dela. Então, novamente, um dos favoritos perdidos. Assim, em Cuba, mais de 90% dos fãs de futebol ficaram atordoados”, disse Fidel.

Em um texto repleto de simbolismos políticos, o ex-presidente cubano afirmou que a Copa do Mundo também representa uma disputa de forças entre as grandes potências. Ele citou a euforia da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, com a vitória da seleção do país sobre a da Argentina, no sábado, por 4 x 0. “Até mesmo Angela Merkel, a chanceler federal da Alemanha, aplaudiu freneticamente”, disse.

Na mesma coluna em que fez afirmações sobre futebol, o ex-presidente demonstrou indignação com as últimas decisões no cenário político externo. Incomodado com as sanções impostas por parte da comunidade internacional ao Irã, Fidel apelou para que os países revejam a decisão e evitem as restrições ao governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

“O Irã, desarmado, foi vítima desta guerra cruel dos Estados Unidos com o Iraque”, afirmou o ex-presidente de Cuba. “Este não é o caso hoje. Expliquei em reflexões anteriores que Mahmoud Ahmadinejad foi chefe do IRGC [a Guarda Republicana do Irã] no Oeste do país.”

Fidel lamentou a sinalização de integrantes da União Europeia de que o Brasil e a Turquia ficariam isolados em uma eventual retomada das negociações em busca de um acordo com o Irã. “Um alto funcionário da União Europeia disse, desdenhosamente, que o Brasil e a Turquia serão convidado a participar nas conversações. Não falta mais nada para tirar as conclusões pertinentes”, disse.

Edição: Graça Adjuto

05/07/2010 - 11h19

Agenda dos presidenciáveis

06/07/2010

Dilma Rousseff

Manhã:

11h30 - Participa de uma caminhada promovida na Esquina Democrática, em Porto Alegre.

12h - Almoça com militantes do PT no Mercado Público da cidade.

Tarde:

Agenda a definir

 


 

José Serra

Manhã:

12h - Faz caminhada pela Rua XV, no centro de Curitiba. Percorre o calçadão, da praça Santos Andrade até a Boca Maldita.

Tarde:

14h30 - Participará de solenidade no Paraná Clube, onde receberá propostas para seu plano de governo.
 


 

Marina Silva

Manhã:

Agenda a definir

Tarde:

Agenda a definir

05/07/2010 - 11h06

Turquia ameaça romper relações diplomáticas com Israel

Da Agência Brasil

Brasília - A Turquia ameaça romper todos os laços diplomáticos com Israel caso o governo israelense não faça um pedido formal de desculpas pelo ataque à frota de barcos (que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza) ocorrido no fim de maio e que provocou a morte de nove pessoas, a maioria de origem turca. Na última sexta-feira (2), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou que não se desculparia pelo caso. As informações são da BBC Brasil.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse hoje (5) que o rompimento total das relações só pode ser evitado se Israel aceitar uma investigação internacional independente sobre o ataque aos barcos de ajuda humanitária. “Os israelenses têm opções: ou se desculpar ou permitir uma investigação internacional imparcial e sua conclusão. Senão, nossos laços diplomáticos serão cortados”, ameaçou Davutoglu.

No dia 31 de maio, uma frota foi atacada próxima à Faixa de Gaza. Ativistas políticos tentavam furar o embargo comercial, imposto por Israel aos palestinos, para levar ajuda humanitária a cerca 1,4 milhão de pessoas que vivem na área. Porém, militares israelenses atacaram um dos barcos, de bandeira turca, com a alegação de que a ajuda humanitária não poderia entrar em Gaza. Em protesto, a Turquia suspendeu as relações com Israel após o incidente.

Netanyahu afirmou que não tem motivo se desculpar. Segundo ele, os ativistas foram mortos em uma reação dos militares israelenses que, ao abordar o navio, teriam sido agredidos pelos passageiros. Até recentemente a Turquia, país de maioria muçulmana, era um dos mais importantes aliados de Israel. Mas, desde o ataque, os turcos exigem um pedido de desculpas, a condução de uma investigação independente e também compensação para as famílias das vítimas.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque israelense à frota de ajuda humanitária. Segundo ele, o caso pode ser comparado a ações terroristas. “O Brasil condenou a intervenção em Gaza da mesma forma que condena atos terroristas de qualquer espécie. Consideramos que bloqueios não contribuem para a paz”, disse Lula, no almoço oferecido ao presidente da Síria, Bashar Al-Assad, no Itamaraty.

A Faixa de Gaza está submetida a um severo embargo desde 2007 imposto por Israel. Recentemente, o governo israelense reduziu as restrições autorizando a entrada de alguns tipos de alimentos, roupas e brinquedos.

Edição: Vinicius Doria
 

05/07/2010 - 10h57

Ahmadinejad reitera que sanções não afetarão Irã

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Há quase um mês sob sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje (5) que as restrições visam a proteger as potências econômicas ocidentais e não a punir os iranianos. Segundo Ahmadinejad, não há necessidade de uma mobilização nacional para impedir os efeitos das medidas porque elas não afetarão o país.

As informações são da rede de televisão estatal do Irã, a PressTV.  “A recente rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] não vai ferir o Irã”, disse o presidente, em visita ao Azerbaijão. “Tais movimentos são destinados a proteger o Ocidente e a defender a existência das potências ocidentais".”

Ahmadinejad criticou a posição assumida pelo que chama de grandes potências ocidentais, numa referência aos países que ocupam assentos permanentes no Conselho de Segurança – os Estados Unidos, a França e Alemanha, além da Rússia e China. “Saquearam minas e recursos dos países [as grandes potências ocidentais] e agora querem humilhar as nações”, disse.

O presidente do Irã afirmou que o país vai se empenhar para progredir e avançar economicamente. Em tom entusiasmado, ele pediu o apoio da população. “Hoje a nação iraniana está vigilante. Essa percepção provocou um movimento [de reação] em todo o Irã”, disse. “Um futuro brilhante e glorioso está à frente da nação iraniana”, acrescentou.

No último dia 9, o Conselho de Segurança aprovou uma série de sanções ao Irã. Dos 15 integrantes do órgão, 12 apoiaram as medidas. O Brasil e a Turquia votaram contra. O Líbano se absteve nas votações. Dias depois, os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá também aprovaram restrições ao Irã.

As medidas restritivas atingem principalmente as áreas de comércio, militar e de operações bancárias iranianas. As embarcações com bandeiras do Irã passaram a ser severamente fiscalizadas e impedidas de entrar nos países que apoiaram as sanções.

Edição: Graça Adjuto

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