05/07/2010 - 15h46

Rede subterrânea do Rio é velha e traz riscos à população, afirma especialista

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A rede subterrânea do Rio de Janeiro, por onde passam fios e encanamentos de gás, energia, telefonia e água está envelhecida e pode significar risco para a população, segundo o engenheiro de segurança e diretor do Clube de Engenharia Jacques Sherique. Para o especialista, é preciso modernizar o monitoramento da rede. “Nós [engenheiros] estamos fazendo uma proposição para que todas as redes de gás, luz, água e telefonia possam ser remapeadas, porque são muito antigas e estão, de certa forma, desorganizadas, podendo levar a riscos como esse caso que aconteceu em Copacabana”, alertou o engenheiro, lembrando a explosão de um bueiro no bairro da zona sul da capital fluminense no último dia 29. Um casal de turistas dos Estados Unidos ficou ferido no acidente.

Sherique denunciou que, desde a privatização dos serviços, a manutenção tem sido reduzida. Mas a Light, concessionária que presta o serviço de distribuição de energia elétrica no Rio, garante que inspeciona as subestações a cada 60 dias e que, no local do acidente, por se tratar de uma caixa instalada no meio da rua, a inspeção periódica passou a ser feita uma vez por mês.

O engenheiro de segurança alertou que, “no caso da Light, não é apenas mapeamento. É uma instalação perigosa, com possibilidade de danos que poderiam ser minimizados usando detectores de níveis de temperatura e de explosividade para mapear essas subestações em todo o Rio”. Pela proposta do especialista, as informações levantadas pelos detectores seriam encaminhadas aos órgãos competentes em tempo real, para que sejam tomadas providências sempre que os indicadores de explosividade ou de temperatura atinjam níveis considerados perigosos.

Levantamento apresentado pela Light mostrou que, desde o início do ano, foram registrados problemas em sete câmaras subterrâneas da empresa. A companhia garantiu que aumentou o volume de recursos para manutenção e monitoramento da rede elétrica.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 15h29

Previdência antecipa pagamento de benefícios aos atingidos pelas enchentes no NE

Da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Previdência e Assistência Social, Carlos Eduardo Gabas, anunciou nesta segunda (5) a antecipação do pagamento aos aposentados e pensionistas que moram nas localidades afetadas pelas chuvas em Alagoas e Pernambuco. A medida vai beneficiar 110 mil pessoas nos dois estados.

Segundo o ministro, o pagamento adiantado vai funcionar como um empréstimo. O aposentado ou pensionista que utilizar o benefício vai ter de devolver o dinheiro recebido do governo em até 24 parcelas sem juros ou correção monetária. A folha de pagamento dessa antecipação vai ser rodada a partir do dia 15 de agosto.

O ministro explicou que a maior dificuldade para operacionalizar a medida é a falta de identificação dos beneficiários. “Estamos organizando uma série de medidas para atender à população. A maior dificuldade para a antecipação destes benefícios é identificar as pessoas. Porque muitas delas perderam todos os documentos em decorrência das chuvas”, disse o ministro, que está em Recife. Ele participou esta manhã de uma reunião com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e depois sobrevoou de helicóptero as cidades mais atingidas pelas cheias no estado. Agora à tarde, o ministro sobrevoa as áreas atingidas no estado de Alagoas.

A Previdência Social oficializou também o adiantamento do cronograma de pagamento aos beneficiários que residem nas cidades alagoanas e pernambucanas em situação de emergência ou calamidade pública. Com isso, os segurados da Previdência que receberiam o pagamento na metade ou no fim do mês vão receber agora no primeiro dia útil de cada mês.

O Diário Oficial da União publicou hoje a medida provisória que simplifica o repasse de recursos da União a estados e municípios em situação de emergência, a exemplo do que ocorre atualmente com Alagoas e Pernambuco. O texto foi assinado pelo presidente Lula na sexta-feira (2).

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 15h27

Brasileiro está entre os 26 fugitivos mais procurados do mundo

Da Agência Brasil

 

Brasília - A Organização Internacional da Polícia Criminal, conhecida mundialmente pela sigla Interpol, pediu hoje (5) aos internautas que colaborem na busca dos fugitivos mais procurados do planeta – entre eles, um brasileiro -, segundo a BBC Brasil. A lista reúne fotografias e informações sobre 26 procurados. Os dados estão no site (http://www.interpol.int/Public/ICPO/PressReleases/PR2010/PR055.asp). As informações também podem ser transmitidas de forma anônima pelo site www.csiworld.org e pelo e-mail fugitive@interpol.int.

 

Todos os fugitivos são denunciados por crimes graves, como assassinato, tráfico humano, estupro e abuso de menores. Um dos procurados pela Interpol é o brasileiro Celso Schmitt, ou Celso Gaúcho. Ele é acusado do assassinato de um policial em 1999 durante uma operação contra narcotraficantes no Brasil. A Interpol acredita que o suspeito está foragido na Bolívia.

 

A Interpol espera que os internautas, principalmente os usuários de redes sociais como o Facebook e o Orkut, entre em contato caso encontrem alguma informação sobre algum deles. Esta é a segunda fase de uma operação que busca fugitivos em vários países.

 

Mais de 100 suspeitos procurados internacionalmente já foram detidos ou localizados na primeira fase das buscas, lançada no dia 3 de maio, que contou com a cooperação de forças policiais de vários países.

 

Ao todo, a Interpol busca 450 fugitivos que estariam escondidos em 29 países. Todos já foram condenados ou indiciados por crimes. Na fase inicial da operação, a Interpol coordenou a troca de informações sobre os suspeitos entre agências e investigadores dos 29 países.

 

As informações compiladas e analisadas foram então reenviadas às polícias desses países para que dar início às ações de busca. Entre os presos estão a ex-modelo colombiana Angie Sanclemente Valencia, presa na Argentina por tráfico de drogas, e Mouamba Munanga, do Congo, acusado de falsificação e lavagem de dinheiro na França e no Barein e capturado na África do Sul.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

05/07/2010 - 15h25

Débito Direto Autorizado tem mais pessoas físicas cadastradas, mas uso é maior entre empresas

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O sistema do Débito Direto Autorizado (DDA) contou com 2,5 milhões de clientes cadastrados no ano passado, segundo o Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado hoje (5) pelo Banco Central (BC). Do total de clientes cadastrados no ano passado, cerca de 80% eram pessoas físicas.

O DDA é um serviço oferecido pelos bancos que permite o acesso aos boletos eletrônicos e dispensa o recebimento do documento impresso. Basta fazer o cadastramento nos bancos. Segundo o relatório, a quantidade de cadastrados correspondia a 3,3% do total de clientes com contas ativas no ano passado. Na mesma época, 31 instituições financeiras participavam do novo serviço, lançado em outubro de 2009.

Foram gerados eletronicamente, em 2009, 28,6 milhões de documentos. “Embora houvesse grande quantidade de clientes cadastrados, os que efetivamente se utilizaram do serviço foram pessoas jurídicas, pois foram poucos os boletos [de pagamento] registrados [tendo como] sacados contra pessoas físicas”. Mais de 90% dos boletos apresentavam como sacado – aquele que efetua o pagamento – uma empresa. “Isso se deve ao fato de ainda não estarem integrados nesse serviço os boletos emitidos para recebimento de faturas de cartões, condomínio, mensalidades escolares etc”.

No relatório, o BC diz esperar que o DDA, “em futuro próximo, também viabilize a disseminação do Débito Direto Interbancário no país”. “Atualmente, as empresas vendedoras de bens e serviços que optam por disponibilizar o débito direto aos seus clientes são obrigadas a manter convênios de arrecadação com diversas instituições financeiras.”

Segundo o BC, a mudança será benéfica, uma vez que permitirá que essas empresas contratem apenas uma instituição financeira cobradora, reduzindo, assim, os custos atualmente impostos pela necessidade de manter diversos convênios de arrecadação. “Como resultado dessa mudança, haverá aumento de eficiência na prestação de serviços relacionados ao débito direto”, diz o relatório.
 

Edição: Lana Cristina

05/07/2010 - 14h13

Pesquisa do BC confirma que brasileiros usam cada vez menos cheques

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os cheques são usados cada vez menos pelos brasileiros, segundo relatório divulgado hoje (5) pelo Banco Central (BC). A quantidade de cheques com liquidação entre os bancos caiu de 1,967 bilhão, em 2004, quando a pesquisa começou a ser feita pelo BC, para 1,233 bilhão no ano passado. Em 2008, foram 1,373 bilhão de cheques liquidados.

Por outro lado, o valor médio desse instrumento aumentou em cerca de 6%, na comparação entre o ano passado (R$ 884) e 2008 (R$835). Em 2004, o valor médio era de R$ 510. Segundo o relatório, os cheques estão sendo substituídos pelos cartões de crédito ou débito nas operações de valores mais baixos. Na avaliação do BC “há, portanto, espaço para criação de facilidades adicionais que possibilitem pagamentos de maior valor comandados eletronicamente a partir do ponto de venda”.

O relatório também mostra que o cartão de crédito continua sendo o principal meio de pagamento em número de transações. Foram 2,777 bilhões no ano passado contra 2,52 bilhões em 2008. O valor médio dessas operações ficou em R$ 92 no ano passado. O cartão de débito foi usado em 2,309 bilhões de transações em 2009 (ante 2,097 bilhões em 2008), com valor médio de R$ 53. A transferência de crédito passou de 1,718 bilhão em 2008 para 1,848 bilhão de transações no ano passado, com média de R$ 3 mil por transação.

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 14h09

Presidente da Câmara Municipal assume prefeitura de Campos no lugar de Rosinha Garotinho

Da Agência Brasil
Repórter do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - O presidente da Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes, Nelson Nahim de Oliveira, assumiu hoje (5) a prefeitura do município do norte fluminense. O vereador ocupou o lugar de Rosinha Garotinho, cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), por uso indevido dos meios de comunicação para sua candidatura nas eleições municipais de 2008.

Como seu vice, Francisco de Oliveira, também foi cassado no mesmo processo, o presidente da Câmara Municipal teve que assumir a prefeitura. A decisão do TRE-RJ foi tomada na última segunda-feira (28). Na última quinta-feira (1º), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou uma liminar de Rosinha.

De acordo com a assessoria de imprensa da ex-prefeita, a expectativa é que a Justiça possa reverter a situação e reconduzi-la ao cargo. Ainda de acordo com a assessoria, a acusação que pesa sobre Rosinha, de ter dado uma entrevista a uma rádio, é passível de punição com multa e não afastamento do cargo.

Rosinha entrou com uma ação cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) hoje (5) para análise de reconsideração da determinação do ministro do TSE Marcelo Ribeiro. Além da cassação, o TRE determinou a inelegibilidade de ambos durante três anos, o que inviabilizará uma possível candidatura até 2011.

Nelson Nahim é irmão de Antony Garotinho, marido de Rosinha que também foi condenado pelo TRE por abuso econômico, mas cuja decisão foi revertida pelo TSE. Nahim assumiu o cargo de prefeito hoje em sessão extraordinária na Câmara.

“Serei um prefeito de todos os campistas. Vamos saber se tem algo de errado em algum setor e corrigir. Vamos ouvir mais os setores e fazer de tudo para ser o melhor possível”, afirmou Nahim em seu discurso de posse.

Com a posse de Matoso como presidente interino, a vice-presidência da Câmara fica vaga, permanecendo como primeiro e segundo secretários, respectivamente, os vereadores Altamir Bárbara e Antônio Marcos da Silva.

Edição: Talita Cavalcante

05/07/2010 - 13h57

Internet já é o canal de atendimento bancário mais usado pelos brasileiros

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A internet passou a ser o canal de atendimento bancário mais usado pelos brasileiros, segundo o Adendo Estatístico 2009 sobre o Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado hoje (5) pelo Banco Central (BC). Por meio da rede mundial de computadores, foram iniciadas 30,6% (8,365 bilhões) das transações bancárias no ano passado, ultrapassando os terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), que ficaram com 29,8% (8,133 bilhões).

Em 2008, as transações nos caixas eletrônicos chegaram a 7,921 bilhões enquanto as transações via internet ficaram somaram 7,234 bilhões.

No relatório, o BC destaca que o número de transações por meio de caixas eletrônicos é baixo se comparado com outros países. Segundo o documento, isso acontece, provavelmente, pelo “baixo nível de compartilhamento” entre as redes de autoatendimento dos bancos.

Em terceiro lugar no rol de canais de atendimento ficaram as agências (6,501 bilhões de transações), seguidas por correspondentes bancários (2,589 bilhões) e centrais de atendimento por telefone (1,613 bilhão). Por meio de telefones celulares e PDAs (assistentes pessoais digitais, na sigla em inglês), foram iniciadas apenas 100 milhões de transações.

Para pagar contas e tributos e transferir dinheiro, os clientes bancários continuam preferindo os correspondentes bancários, que respondem por 36% desse tipo de transação (1,929 bilhão). “Interessante lembrar que essas transações são utilizadas pelo público em geral e prescindem da existência de relacionamento bancário permanente, como a manutenção de conta-corrente, o que reforça a importância dos correspondentes bancários para o atendimento da população não bancarizada [sem conta em banco]”, diz o relatório o BC.

Depois dos correspondentes bancários, a preferência ficou com a internet (1,469 bilhão), seguida pelas agências (1,466 bilhão), terminais de autoatendimento (517 milhões), centrais de atendimento por telefone (29 milhões) e telefones celulares e PDAs (7 milhões).

Edição: Vinicius Doria

05/07/2010 - 13h56

Secretário da Cepal destaca importância de relatório sobre Metas do Milênio

Da Agência Brasil

Brasília - O secretário executivo adjunto da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Antônio Prado, ressaltou hoje (5) a importância do Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2010 da América Latina e Caribe, apresentado na última semana em Nova York.

O projeto, coordenado pela Cepal, foi elaborado por 18 agencias das Nações Unidas e tem por objetivo analisar o cenário de pós-crise na região. O documento dá ênfase à perspectiva dos direitos humanos e à importância de prevenir as desigualdades em todas as suas formas: de gênero, étnicas, socioeconomicas e territoriais.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, Prado disse que o relatório é importante para a região, porque estabelece um ritmo de melhoria nos indicadores sociais. “Os dados em relação ao desenvolvimento da região apresentam resultados positivos sobre a redução da pobreza extrema, que está adiantada com 85% da meta praticamente cumprida”, disse.

Segundo ele, a crise pode afetar o ritmo de crescimento, mesmo assim é possível reduzir a pobreza extrema na região até 2015.

Edição: Talita Cavalcante

05/07/2010 - 13h28

Israel amplia lista de bens autorizados a entrar na Faixa de Gaza

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Em meio à retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yossi Gal, e o diretor-geral dos Territórios, general Eytan Dangot, anunciaram hoje (5) a ampliação da lista de bens autorizados a entrar na Faixa de Gaza.

Há quase três anos, a região é submetida a um embargo comercial por Israel. A ideia é autorizar bens de consumo, mas manter a proibição a materiais de construção e de uso militar.

As informações são da rede estatal de televisão de Israel, Channel 1. Gal e Dangot disseram que está em fase de elaboração a nova lista. As restrições impostas por Israel são criticadas pela comunidade internacional, inclusive pelos Estados Unidos. Nos últimos dias, foi anunciada a redução do embargo.

No entanto, os países muçulmanos criticaram as autorizações. Para eles, as medidas ainda são insuficientes e o ideal é o fim do embargo, sem restrições. O assunto é tema da reunião entre o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, e o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad, na tarde de hoje.

A nova lista foi mostrada ontem (4) ao chefe do Departamento de Inteligência do Egito, Omar Suleiman. Ainda hoje o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve desembarcar em Washington, nos Estados Unidos. Ele tem conversas agendadas com o presidente norte-americano, Barack Obama.

Edição: Talita Cavalcante

05/07/2010 - 12h57

Plano de enfrentamento a drogas terá R$ 410 milhões em 2010

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governo destinará R$ 410 milhões para as ações imediatas previstas no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas em 2010. De acordo com a secretária nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte, essas ações têm sido prejudicadas pelo fato de o país não ter ainda dados estatísticos concluídos sobre o consumo de crack.

“Infelizmente não tempos conhecimento real e específico sobre o consumo de crack no Brasil. Os que são mostrados pela imprensa são apenas especulação, porque não há ainda nenhum estudo de âmbito nacional finalizado”, disse hoje (5) a secretária durante o seminário internacional Políticas sobre Drogas, na Câmara dos Deputados.

Segundo ela, a Senad ainda está concluindo dois estudos sobre o assunto - um apresentando dados epidemiológicos e outro com dados geográficos. “O que sabemos é que o crack, antes consumido nas periferias das grandes cidades, apareceu surpreendentemente em municipios pobres e na zona rural”, disse Paulina.

“A pedido do presidente Lula, em 2010 serão aplicados R$ 410 milhões em ações imediatas, por meio dos ministérios envolvidos no plano. Desses, R$ 120 milhões vão para o Ministério da Justiça trabalhar no enfrentamento ao tráfico, R$ 100 milhões vão para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome trabalhar nas ações de reinserção social e R$ 90 milhões exclusivamente para o Ministério da Saúde dobrar o número de leitos para internamento", informou a secretária.

Os R$ 100 milhões destinados à Senad serão aplicados em ações de prevenção e coordenação com os demais ministérios. "Essas verbas serão aplicadas também em uma campanha de mobilização social e em ações permanentes de mobilização por todo o país, envolvendo profissionais e veículos de comunicação”, acrescentou.

Paulina Duarte explicou que em agosto terá início a capacitação de mais de 10 mil profissionais que trabalham nas áreas de saúde e educação, além de lideranças comunitárias. “A área de educação é prioritária em termos de prevenção”, disse.

O seminário internacional Políticas sobre Drogas é promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Ele reúne até amanhã (6), no Auditório Nereu Ramos, autoridades sul-americanas e europeias, que apresentarão as experiências de seus países na política sobre drogas.

Edição: Graça Adjuto

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