06/07/2010 - 17h01

Presidente do Equador insiste que bases dos EUA na Colômbia provocam instabilidade no continente

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A um mês da posse do o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, o presidente do Equador, Rafael Correa, reiterou hoje (6) o temor com a instalação de bases militares dos Estados Unidos na região. O assunto divide opiniões na comunidade sul-americana. O atual presidente colombiano, Álvaro Uribe, argumenta que as bases são necessárias no combate ao narcotráfico e às guerrilhas. O governo brasileiro é contrário à construção das bases.

Para Correa, a medida provoca instabilidade no continente. “Essa é uma preocupação não só para o Equador, mas para toda a região", afirmou Correa. Para o governante, mesmo instaladas em território colombiano, as bases estarão sob controle norte-americano. O equatoriano visita a Venezuela onde participa de reuniões políticas. As informações são da imprensa oficial da Venezuela, a Agência Venezuelana de Notícias (AVN).

Equador e Colômbia mantêm uma relação política tensa desde março de 2008. A cisão ocorreu depois que militares colombianos atacaram homens das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano. No ataque morreram Raúl Reyes, um dos principais líderes da guerrilha, e mais 16 membros das Farc. Segundo o governo de Quito, 22 pessoas teriam sido mortas no ataque. Na ocasião, o presidente eleito da Colômbia ocupava o cargo de ministro da Defesa. Correa sinalizou que o assunto ainda precisa de um desfecho. “Nós sempre estivemos dispostos, sem esquecer o passado, de olhar para o futuro e reconstruir estas relações bilaterais, mas, novamente, não sem benefício de um inventário”.

Correa lembrou ainda que há um processo em curso no Equador sobre o assunto e que Santos é citado no caso por estar à frente do Ministério da Defesa. “A questão está sob a jurisdição da Justiça equatoriana, que é independente do [Poder] Executivo”, disse.

Edição: Vinicius Doria

06/07/2010 - 16h51

Dilma sobe em palanque em Porto Alegre com o PT e sem o PMDB

Luana Lourenço
Enviada especial

Porto Alegre – A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, abriu oficialmente hoje (6) a campanha em Porto Alegre, na chamada Esquina da Democracia, no centro da capital gaúcha. Ela discursou em cima de um trio elétrico, ao lado do candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro e de candidatos dos partidos que formam a base aliada, mas sem a presença dos candidatos do PMDB.

No estado, o PMDB tem candidato próprio ao governo, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. O PMDB anunciou que será neutro no Rio Grande do Sul, não apoiará Dilma nem o candidato à Presidência do PSDB, José Serra. No palanque de Dilma esteve apenas o candidato a vice na chapa de Fogaça, Pompeu de Mattos do PDT.

Cerca de 4 mil pessoas participaram do ato público. Após o discurso, Dilma caminhou ao lado dos militantes por cerca de 500 metros até o Mercado Público, onde almoçaria com candidatos de sua coligação no estado, mas o tumulto fez com que a candidata suspendesse do compromisso. Houve empurra-empurra entre a imprensa e os militantes.

Antes, no trio elétrico, sob gritos de “Olê olê olê olá, Dilma, Dilma”, a candidata discursou por cerca de dez minutos, interrompida quatro vezes por falhas no microfone. Dilma criticou a gestão do PSDB no estado e reafirmou que a questão social será o tema central de seu programa de governo.

“Esse era o país da estagnação e da desigualdade. Hoje é o país que está crescendo e reduzindo a pobreza. Quero ser presidente para continuar mudando, continuar fazendo que não só cresça a economia, mas também a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.

Dilma disse que “o compromisso com a ascensão social dos brasileiros”, com o Bolsa Família e a política de valorização do salário mínimo fortaleceu o mercado interno e tirou o país da crise financeira internacional mais rápido.

A petista negou que a escolha de Porto Alegre para a largada da campanha tenha relação com o desempenho de sua candidatura na Região Sul que está abaixo da média nacional, como apontado pelas pesquisas de intenção de voto. “Vou vir muito ao Rio Grande do Sul, independentemente do que qualquer pesquisa indicar”, afirmou. Segundo ela, a escolha da cidade tem “valor simbólico”, porque foi onde teve início sua trajetória política.

Mais cedo, Dilma participou de ato político na Assembleia Legislativa do estado, onde recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha. De Porto Alegre, a candidata petista seguirá para São Paulo, onde cumpre agenda da campanha amanhã (7).

Edição: Rivadavia Severo
 

06/07/2010 - 16h47

Programa de computador auxilia empresas na identificação de perdas de eletricidade

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um software desenvolvido pelo professor Antonio Padilha Feltrin, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), vai ajudar empresas do setor elétrico a calcular e identificar os pontos mais vulneráveis da rede a perdas elétricas. De acordo com dados oficiais, essas perdas atingem 18% da eletricidade produzida, desde a etapa de geração nas usinas até a distribuição de energia para os consumidores.

O programa de computador será apresentado ainda este mês no seminário Temporada de Caça aos Gatos, na Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj). O tema é uma referência às ligações clandestinas para economia de energia elétrica consumida, interferindo no valor da conta.

Em entrevista à Agência Brasil, Feltrin disse que a maior parte das perdas ocorre na fase de distribuição de energia, devido ao nível de tensão e ao tamanho das redes, entre outros fatores. O percentual de perda varia de região para região. A estimativa é que até 12% das perdas de energia produzida estejam na fase da distribuição.

Feltrin explicou que o software ajuda as empresas a calcular as perdas técnicas por segmento de rede, ou seja, por dispositivos existentes nas redes elétricas, contribuindo para a redução de custos. “O que nós estabelecemos foi uma maneira de calcular, de forma a tornar [a empresa] eficiente, no sentido de não precisar de muito esforço de pessoal, por semanas, trabalhando em cima disso. O cálculo poderia ser feito rapidamente, todos os meses, sem grandes custos”.

O maior vilão das perdas, na fase da distribuição, de acordo com Feltrin, são os transformadores. “[Eles] são em grande número e provocam perdas 24 horas por dia”. As perdas dessa fase são registradas também em equipamentos como cabos elétricos, conexões e medidores.

A Unesp está em negociações com uma empresa do setor de tecnologia da informação sobre a possibilidade de comercialização do programa de computador. Feltrin adiantou que algumas empresas do setor elétrico também demonstraram interesse no trabalho.

O professor, agora, se dedica a aperfeiçoar o software, para que, além de calcular as perdas técnicas, que ocorrem pela passagem de corrente elétrica até chegar aos consumidores, possam ser dimensionadas também as regiões onde ocorrem mais perdas comerciais devido a ligações irregulares, os chamados gatos.

“Nós estamos trabalhando, agora, em um refinamento, para o cálculo dessas perdas comerciais. Para ter uma informação mais localizada e mais eficiente, para efeito de indicação de ações para redução dessas perdas”. Para ele, acabar com as ligações clandestinas é possível com a identificação dos consumidores que usam esse recurso e a implementação de programas de investimento pelas empresas.


Edição: Lana Cristina

 

06/07/2010 - 16h42

Embargo a Gaza mantém veto a produtos considerados úteis na fabricação de explosivos

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O bloqueio comercial à Faixa de Gaza, imposto por Israel há quase três anos, mantém a proibição para a entrada de vários produtos. A lista inclui desde materiais que podem ser usados na fabricação de armamentos até equipamentos esportivos, além de bombas de drenagem, colas e fertilizantes. A liberação autorizada por Israel vale para bens de consumo, alimentos e medicamentos. As informações são da rede de televisão estatal israelense Channel 1.

A relação de mercadorias vetadas reúne dispositivos ópticos e equipamentos de visão noturna, navegação, mergulho, paraquedismo e surf, além de foguetes e materiais pirotécnicos e de escavação. Para as autoridades israelenses, todos esses produtos podem ser usados na fabricação de explosivos.

O embargo a Gaza atinge cerca de 1,4 milhão de pessoas que vivem na região. Para os países muçulmanos, a redução do bloqueio na área é insuficiente pois limita a entrada de materiais de construção e outras mercadorias consideradas de primeira necessidade. Parte da comunidade internacional defende o fim do bloqueio de forma definitiva. Ontem (5), autoridades israelenses e palestinas retomaram o diálogo por um acordo de paz na região. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, e o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad, reiniciaram as reuniões, interrompidas em dezembro de 2008.

Edição: Vinicius Doria

06/07/2010 - 16h27

Pequena cidade de 10 mil habitantes lidera índice do Ideb no estado do Rio

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com média 6,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2009 no primeiro segmento (do 1º ao 5º ano), o município de Aperibé, no norte fluminense, foi o único do estado do Rio de Janeiro com resultado acima da média 6, prevista como meta para 2022 pelo Ministério da Educação (MEC), patamar equivalente ao dos países mais desenvolvidos do mundo.

A pequena Aperibé, com pouco mais de 10 mil habitantes, também é uma das 61 cidades do Rio de Janeiro que cumpriram a meta para 2009. Dos 92 municípios do estado, um terço não atingiu as metas de desempenho tanto no 5º ano quanto no 8º ano. A principal atividade econômica do município é a metalurgia e, segundo dados de 2005 do IBGE, exibia um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 5.918,00.

A secretária de Educação de Aperibé, Cássia Rosane Pontes, atribuiu o bom resultado ao comprometimento dos profissionais de educação, consequência da valorização da profissão com investimentos em cursos de capacitação, compra de material didático e estrutura física, entre outros.

“As verbas federais são todas exclusivamente aplicadas na área de educação. Nosso plano de carreira do magistério vai ser revisado. No ano passado, o Plano Municipal de Educação foi criado com a participação de todos os profissionais da área. Apesar de sermos um município com pequena arrecadação, acreditamos que a educação é a mãe de todas as políticas sociais”, disse Cássia.

Professora da rede estadual do ensino médio, Cássia Pontes continua lecionando três vezes por semana no Centro Integrado de Educação Popular (Ciep) da cidade. “Na sala de aula, eu sinto na pele todos os problemas que meu professor enfrenta nas salas de aula do município e posso fazer um trabalho pensando na parte mais humana, e não apenas técnica, da administração pública”.

No extremo da lista do Ideb estão Campos dos Goytacazes e São João da Barra, municípios que apresentaram as piores médias (3,2 pontos e 3,3 pontos respectivamente) do estado. Paradoxalmente, são dois dos municípios mais beneficiados com os royalties do petróleo.

Ainda segundo o Ideb 2009, a rede estadual de ensino básico do Rio também apresentou desempenho desanimador nos dois segmentos. No ensino médio, a pontuação de 2,8 deixou as escolas estaduais do Rio com a segunda pior nota do Brasil, ao lado de Alagoas, do Rio Grande do Norte e do Amapá, e na frente apenas do Piauí.

Para a professora Mirian Apura, especialista na área de educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a falta de um projeto político pedagógico no sentido de fazer com que alunos e professores sintam prazer no processo educacional e a falta de oportunidade para formação continuada dos profissionais de educação são alguns dos fatores que contribuem para a falência da educação no estado e no Brasil como um todo.

“Temos que parar com esse ziguezague educacional e dar continuidade aos projetos positivos. É preciso também fortalecer o elo escola-família para que ele seja permanente e que a escola não assuma toda a responsabilidade na educação”, disse a educadora. Ela também enfatizou a necessidade de se pensar em uma nova educação que vá além da sala de aula, incluindo novas tecnologias,  que destaque a valorização do professor a começar por melhores salários.

“Um salário baixo leva o professor a exercer dois ou três cargos e prejudica o seu trabalho. Com o salário que nós temos é impossível desenvolver um trabalho de qualidade”. A média salarial de um professor de escola pública no Rio de Janeiro varia entre R$ 500 e R$ 700. Para a especialista, é um desestímulo ao exercício da profissão.

Edição: Vinicius Doria

06/07/2010 - 16h08

Custo de vida da cidade de São Paulo fica praticamente estável em junho, aponta Dieese

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registrou, em junho, a menor elevação no custo de vida na capital paulista desde fevereiro de 2009. O Índice do Custo de Vida (ICV) teve aumento de 0,02% no mês passado, o que representa uma queda de 0,13 ponto percentual ao verificado em maio (0,15%).

Os itens que mais contribuíram para o resultado de junho foram alimentação e transporte, que tiveram redução de 0,85% e 0,45%, respectivamente. No item alimentação, a redução foi influenciada pela queda nos valores dos produtos in natura (1,56%) e dos industrializados (0,67%). Alimentação fora do domicílio foi o único subgrupo com alta, crescimento de 0,36%.

A queda de 5,38% no preço do álcool influenciou a redução dos custos relacionados ao transporte. Os maiores aumentos de preço ocorreram nos grupos habitação (0,98%) e despesas pessoais (2,88%).

O reajuste de 4,70% na mão de obra da construção civil elevou os custos da conservação dos domicílios e, consequentemente, os relativos à habitação. O grupo de despesas pessoais foi influenciado pela alta de 6,46% no preço do cigarro.

Edição: Lana Cristina

06/07/2010 - 15h51

CAE aprova projeto que cria programa de revitalização das áreas atingidas por enchentes

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou hoje (6) projeto que viabiliza a revitalização das áreas atingidas por enchentes. De acordo com o projeto, o governo federal fica autorizado a instituir o Programa para a Revitalização das Áreas Atingidas pelas Enchentes entre 2008 e 2009. Uma emenda de autoria do senador senador João Tenório (PSDB-AL) incluiu no programa os estados atingidos por inundações em 2010, como Alagoas e Pernambuco.

De acordo com o texto aprovado, caberá ao governo federal definir os projetos beneficiados pelo programa e viabilizar os recursos de financiamento, entre outas ações. O projeto define como financiadores o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil. A matéria ainda precisa ser votada na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo em caráter terminativo. Isso significa que, depois de aprovada na comissão, não precisa passar por nova votação no plenário do Senado.

Edição: Vinicius Doria

06/07/2010 - 15h49

Defesa Civil de Alagoas suspende recebimento de doações para vítimas das enchentes

 

Carolina Pimentel

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - A Defesa Civil de Alagoas suspendeu o recebimento de doações de roupas, calçados e alimentos para as vítimas das enchentes no estado.

 

Em comunicado, a Defesa Civil alega a falta de locais para armazenar os donativos no Quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, em Maceió, e nas prefeituras e explica que o material enviado até o momento é suficiente para atender as famílias afetadas durante algumas semanas.

 

No entanto, as vítimas das cheias ainda necessitam de material de limpeza, higiene pessoal, colchões, roupa de cama, água potável e fraldas geriátricas descartáveis. A Defesa Civil estadual pede a doação de caminhões para a distribuição dos donativos nos municípios afetados. Já foram entregues 50.159 cestas básicas no estado.

 

A Defesa Civil orienta a população a entregar os donativos nos pontos de arrecadação montados pelos bombeiros ou fazer depósitos em dinheiro nas contas bancárias do órgão. Para obter informações sobre ajuda às vítimas, a Defesa Civil dispõe de uma central de atendimento pelo telefone 0800 082 8989.

 

Em Alagoas, mais de 73 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas e 58 cidades estão em situação de emergência ou em estado de calamidade pública por causa das enchentes.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

06/07/2010 - 15h44

Comissão aprova texto-base que trata da reforma do Código Florestal Brasileiro

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Comissão Especial da Câmara dos Deputados para a Reforma do Código Florestal Brasileiro aprovou hoje (6), por 13 votos a 5, o texto-base do relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que propõe uma nova legislação ambiental. Neste momento, estão sendo votados os nove destaques propostos para alteração do texto final.

Concluída a votação na comissão, o projeto vai para análise em plenário. Os parlamentares dizem, no entanto, que isso só deve ocorrer depois das eleições, devido às divergências quanto ao tema.

Parlamentares, jornalistas e interessados na discussão sobre o tema enchem o plenário 2 da Câmara dos Deputados e um grupo tenta acompanhar do lado de fora. Há algum tempo na Câmara não é mais autorizada a entrada, nos plenários, de pessoas que não sejam parlamentares ou repórteres.

Em alguns momentos, durante a votação, os ânimos se exaltaram e deputados, como Luiz Carlos Heinze (PP-RS), representante dos ruralistas, e Ivan Valente (P-SOL-SP), representante dos ambientalistas, quase se agrediram fisicamente, sendo contidos pelos colegas.
 

Edição: Lana Cristina

06/07/2010 - 15h43

Campanha de Marina Silva aposta no uso da internet

Marcos Chagas

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - Os organizadores da campanha da candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, apostam no uso de ferramentas da internet, como páginas de relacionamentos e o próprio site oficial lançado hoje (6), para compensar a pouca exposição da candidata nos programas eleitorais na mídia eletrônica. Com candidatura própria, Marina contará com pouco mais de um minuto de programa eleitoral no rádio e na TV.

 

O coordenador da campanha, João Paulo Capobianco, explicou que a ideia é aprofundar as teses defendidas por Marina e tornar esses conteúdos mais visíveis, compreensíveis e concretos. Ele destacou que o principal desafio da candidata é vencer o desconhecimento.

 

Quanto a campanha em si, o coordenador afirmou que o objetivo será mostrar que Marina Silva reúne as melhores condições para manter os avanços conquistados nos últimos 16 anos. Capobianco acrescentou que o diferencial da candidata está no seu histórico de vida e na construção de uma campanha “sem alianças pragmáticas”.

 

Outra aposta dos coordenação de campanha do Partido Verde reside nos debates entre os candidatos. O coordenador acredita que a capacidade de argumentação de Marina Silva pode “abrir espaço de voto de opinião”.

 

O pouco espaço no horário eleitoral será usado para fazer com que os eleitores busquem as páginas de relacionamento da candidata. O coordenador da campanha definiu o horário eleitoral do PV como um “espaço de massificação” das propostas de Marina que estão na internet.

 

Dessa forma, os programas, dirigidos pelo cineasta Fernando Meirelles, terão um formato mais publicitário. A ideia, de acordo com o comando de campanha, é focar o programa numa bandeira ou na repetição de temas, já que o tempo não possibilita informações mais detalhadas.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

 

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