Luiz Felipe de Medeiros https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/181540/all pt-br STJ nega liminar a PMs envolvidos no desaparecimento do pedreiro Amarildo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-10/stj-nega-liminar-pms-envolvidos-no-desaparecimento-do-pedreiro-amarildo <p>Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - O presidente do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), ministro Felix Fischer, negou liminar a dois policiais militares denunciados por envolvimento no desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. A decis&atilde;o foi publicada hoje (10) no<em> site</em> do STJ na internet.</p> <p>O major Edson Raimundo dos Santos e o tenente Luiz Felipe de Medeiros trabalhavam na Unidade de Pol&iacute;cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, quando Amarildo desapareceu. Acusados e presos, eles questionaram a transfer&ecirc;ncia do Batalh&atilde;o Especial da Pol&iacute;cia Militar para o Pres&iacute;dio Petrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, no Complexo de Gericin&oacute;, onde s&atilde;o mantidos em pris&atilde;o especial.</p> <p>Em novembro do ano passado, a Justi&ccedil;a do Rio, por unanimidade de votos, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-27/justica-do-rio-nega-habeas-corpus-policiais-envolvidos-no-desaparecimento-de-amarildo">negou</a><em> habeas corpus</em> em favor dos dois policias. Eles est&atilde;o entre os 13 presos dos 25 PMs denunciados pelo crime.</p> <p>Em nota, o tribunal informou que o ministro Fischer considerou que a ordem de pris&atilde;o fundamenta, de forma suficiente, a necessidade da medida, bem como a decis&atilde;o do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de transferir os policiais para a unidade de cust&oacute;dia de Bangu, devido &agrave; influ&ecirc;ncia dos dois PMs sobre os demais r&eacute;us. O m&eacute;rito do recurso em <em>habeas corpus</em> ser&aacute; apreciado a partir de fevereiro pela Sexta Turma do STJ.</p> <p>Morador da Rocinha, o pedreiro Amarildo desapareceu em julho passado, depois de ser levado por policiais da UPP para interrogat&oacute;rio sobre um suposto esconderijo de armas de traficantes. Testemunhas disseram &agrave; Pol&iacute;cia Civil que Amarildo foi torturado e morto na sede da UPP da Rocinha.</p> <p>O ex-comandante da unidade, major Edson Santos, sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as c&acirc;meras de vigil&acirc;ncia, que poderiam registrar a sa&iacute;da dele, n&atilde;o estavam funcionando. O sumi&ccedil;o do pedreiro gerou uma s&eacute;rie de protestos&nbsp;contra a viol&ecirc;ncia policial e a impunidade.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> </p> Amarildo de Souza Edson Raimundo dos Santos Felix Fischer impunidade Luiz Felipe de Medeiros Nacional STJ violĂȘncia policial Fri, 10 Jan 2014 17:56:47 +0000 alberto.coura 738045 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/