assassinato da juíza Patrícia Acioli https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/179789/all pt-br Mais um PM é condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-07/mais-um-pm-e-condenado-pelo-assassinato-da-juiza-patricia-acioli <p style="margin-bottom: 0cm">Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Rio de Janeiro - O tenente da Pol&iacute;cia Militar Daniel Santos Benitez Lopez foi condenado, no fim da noite de ontem (6), a 36 anos de pris&atilde;o pela morte da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli, em 11 de agosto de 2011. Considerado um dos mentores do assassinato pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Lopez foi o sexto PM declarado culpado pela Justi&ccedil;a e recebeu a maior pena aplicada at&eacute; agora aos envolvidos no caso: 30 anos de reclus&atilde;o por homic&iacute;dio triplamente qualificado e seis anos por forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha armada.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A sess&atilde;o ocorreu na Comarca de Niter&oacute;i, cidade em que o crime foi executado. Em sua vers&atilde;o, o policial negou todas as acusa&ccedil;&otilde;es e afirmou ser v&iacute;tima dos colegas envolvidos na morte de Patr&iacute;cia Acioli. Segundo o tenente, eles o teriam chamado por telefone para investigar um crime militar em Niter&oacute;i, e ele n&atilde;o sabia que participaria de um assassinato.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Antes do julgamento, o policial tentou simular que passava mal, mas um sargento da Pol&iacute;cia Militar lotado na carceragem do f&oacute;rum avisou &agrave; ju&iacute;za ter ouvido do r&eacute;u que fingiria dores no peito para bater a cabe&ccedil;a e adiar o julgamento. Lopez foi examinado pelo m&eacute;dico de plant&atilde;o e a sess&atilde;o prosseguiu ap&oacute;s os sinais vitais terem sido considerados est&aacute;veis.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Na decis&atilde;o, foi ressaltada a profiss&atilde;o do condenado e a tentativa de impedir o combate ao crime organizado: &quot;Vale de in&iacute;cio ressaltar que houve verdadeiro atentado contra a ordem p&uacute;blica, contra o Estado Democr&aacute;tico de Direito, j&aacute; que a v&iacute;tima era magistrada em atua&ccedil;&atilde;o na esfera criminal e sua vida foi ceifada justamente em raz&atilde;o do exerc&iacute;cio desse <i>munus</i> p&uacute;blico, no combate acirrado e not&oacute;rio &agrave; criminalidade, com evidente intuito de calar a voz da Justi&ccedil;a&rdquo;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A defesa do policial tentou adiar a sess&atilde;o, pedindo que fosse reconsiderado o indeferimento do depoimento de outro acusado, o policial Sammy Quintanilha, que ainda n&atilde;o foi julgado. O pedido foi considerado procrastinat&oacute;rio e rejeitado pelo ju&iacute;zo.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Os advogados da defesa pediram tamb&eacute;m que fossem retiradas as algemas do acusado, mas o pleito foi negado por quest&otilde;es de seguran&ccedil;a: &quot;Em raz&atilde;o do escasso n&uacute;mero de policiais militares respons&aacute;veis pela seguran&ccedil;a do local, considerando a repercuss&atilde;o social do caso e consequente n&uacute;mero elevado de pessoas no plen&aacute;rio, al&eacute;m de ser o acusado, notoriamente, de alta periculosidade, inclusive acautelado em pres&iacute;dio federal&quot;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> assassinato da juíza Patrícia Acioli condenados julgamento dos policiais militares Nacional tenente Daniel Lopez Sat, 07 Dec 2013 16:05:29 +0000 davi.oliveira 736032 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/