categoria Ministério Público https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/179774/all pt-br Pacto pela pecuária sustentável evita que consumidor compre carne de área desmatada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-07/pacto-pela-pecuaria-sustentavel-evita-que-consumidor-compre-carne-de-area-desmatada <p style="margin-bottom: 0cm">Ana Cristina Campos<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638161/prev/1300VC264.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; O trabalho Pacto com os Supermercados pela Pecu&aacute;ria Sustent&aacute;vel no Brasil, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), ganhou a primeira men&ccedil;&atilde;o honrosa do Pr&ecirc;mio Innovare na categoria Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Com a iniciativa, grandes redes de supermercado passaram a oferecer linhas de produtos rastreados desde a origem, permitindo que os consumidores saibam que a carne n&atilde;o &eacute; resultado de desmatamento ou trabalho escravo.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Concedido pelo Instituto Innovare na semana passada, o pr&ecirc;mio &eacute; um dos mais prestigiados da Justi&ccedil;a brasileira. Ele destaca, anualmente, as melhores iniciativas nos diversos setores do sistema Judici&aacute;rio em prol da moderniza&ccedil;&atilde;o da presta&ccedil;&atilde;o jurisdicional.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O termo de coopera&ccedil;&atilde;o pela pecu&aacute;ria sustent&aacute;vel foi firmado no final de mar&ccedil;o entre o MPF e a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Supermercados (Abras). O objetivo &eacute; evitar que os supermercados brasileiros comprem carne bovina proveniente de &aacute;reas desmatadas ilegalmente na Amaz&ocirc;nia ou onde tenham sido constatadas irregularidades como invas&atilde;o de terras p&uacute;blicas e trabalho escravo.</p> <p> O procurador da Rep&uacute;blica Daniel C&eacute;sar Azeredo Avelino, coordenador do grupo de trabalho Amaz&ocirc;nia Legal, disse que o pr&ecirc;mio &eacute; uma oportunidade de dar visibilidade ao projeto, &ldquo;de mostrar que &eacute; poss&iacute;vel para o consumidor participar do controle do desmatamento ilegal na Regi&atilde;o Amaz&ocirc;nica&rdquo;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">De acordo com Avelino, o pacto conta com a participa&ccedil;&atilde;o das empresas e dos consumidores. &ldquo;Logo ap&oacute;s a assinatura do acordo, grandes redes de supermercado lan&ccedil;aram linhas espec&iacute;ficas de produtos com a identifica&ccedil;&atilde;o de origem. O consumidor, na prateleira do supermercado, consegue atestar a origem do produto e ter a comprova&ccedil;&atilde;o de que o produto n&atilde;o &eacute; fruto nem de desmatamento nem de trabalho escravo&rdquo;, acrescentou.</p> <p> Muitas empresas lan&ccedil;aram, inclusive, selo espec&iacute;fico para facilitar a identifica&ccedil;&atilde;o por parte dos clientes. &ldquo;Fazemos reuni&otilde;es peri&oacute;dicas com a Abras e com os supermercados para discutir formas de melhorar a implementa&ccedil;&atilde;o do acordo. A maioria dos produtores rurais consegue vislumbrar hoje que o seu produto s&oacute; vai ter aceita&ccedil;&atilde;o no mercado se for acompanhado de um m&iacute;nimo de regulariza&ccedil;&atilde;o ambiental&rdquo;, disse o procurador.</p> <p> Pelo termo de coopera&ccedil;&atilde;o, a Abras se comprometeu a informar e orientar as empresas do setor supermercadista sobre pr&aacute;ticas que ajudem a coibir o trabalho escravo na cadeia da carne, ampliem a redu&ccedil;&atilde;o do desmatamento e a recupera&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas desmatadas e combatam o abate clandestino.</p> <p> Esse pacto &eacute; fruto de uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es propostas pelo MPF, iniciadas no Par&aacute; em 2009, que buscava indeniza&ccedil;&otilde;es por danos ambientais causados pela cria&ccedil;&atilde;o irregular de gado no estado. Segundo o MPF do Par&aacute;, as a&ccedil;&otilde;es levaram &agrave; assinatura de termos de Ajuste de Conduta (TACs) com cerca de 100 frigor&iacute;ficos, curtumes e empresas cal&ccedil;adistas, que se comprometeram a cobrar medidas de sustentabilidade ambiental e social dos seus fornecedores.</p> <p> &ldquo;Em 2009, t&iacute;nhamos v&aacute;rios estudos e dados p&uacute;blicos reconhecendo que a atividade da pecu&aacute;ria era a que mais causava desmatamento na Amaz&ocirc;nia. Foi isso que gerou a atua&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico&rdquo;, informou o procurador Avelino.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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