Qualificação de mão de obra https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/177560/all pt-br Indústria pede educação para o mercado de trabalho https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-28/industria-pede-educacao-para-mercado-de-trabalho <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Al&eacute;m de dificuldade para preencher postos de trabalho por falta de m&atilde;o de obra qualificada, as empresas encontram&nbsp;empecilhos para capacitar os profissionais, devido &agrave; baixa qualidade da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. &Eacute; o que revela <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-28/falta-de-mao-de-obra-qualificada-afeta-65-das-empresas-diz-cni">pesquisa</a> da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) com 1.761 empresas. A m&aacute;-forma&ccedil;&atilde;o prejudica o setor, na avalia&ccedil;&atilde;o de 41% das empresas.</p> <p>&ldquo;Se voc&ecirc; pega um trabalhador que tem uma base ruim em matem&aacute;tica, portugu&ecirc;s ou n&atilde;o terminou o ensino m&eacute;dio, isso afeta a capacidade de aprendizado&rdquo;, disse o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, respons&aacute;vel pela Sondagem Especial &ndash; Falta de Trabalhador Qualificado na Ind&uacute;stria, divulgada hoje (28) pela CNI.</p> <p>Para ele, o Brasil precisa rever seu modelo educacional e preparar o estudante para o mercado de trabalho. Segundo Fonseca, o ensino &ldquo;universal&rdquo;, que privilegia o conhecimento fragmentado em v&aacute;rias &aacute;reas, n&atilde;o colabora com a prepara&ccedil;&atilde;o para o mercado de trabalho.</p> <p>&ldquo;&Eacute; preciso investimento na qualidade [da educa&ccedil;&atilde;o], mas tamb&eacute;m na capacita&ccedil;&atilde;o profissional. O Brasil tem capacita&ccedil;&atilde;o muito baixa em compara&ccedil;&atilde;o com outros pa&iacute;ses. Temos que pensar em uma mudan&ccedil;a no sistema educacional, para focar em alguns aspectos da educa&ccedil;&atilde;o para o mundo do trabalho&rdquo;, frisou Fonseca.</p> <p>Para o diretor de Educa&ccedil;&atilde;o e Tecnologia da CNI, Rafael Luccchesi, &eacute; preciso &ldquo;repensar&rdquo; a escola para que &ldquo;dialogue melhor&rdquo; com o mundo de trabalho. &ldquo;Para o desenvolvimento econ&ocirc;mico e sustent&aacute;vel, a sociedade precisa discutir a escola para que ela dialogue com a juventude. Precisamos de mais educa&ccedil;&atilde;o profissional. Precisamos fazer mais, com mais intensidade&rdquo;, pontuou.</p> <p>Segundo ele, menos de 7% dos jovens brasileiros fazem educa&ccedil;&atilde;o profissional ao mesmo tempo que a educa&ccedil;&atilde;o regular. Em pa&iacute;ses desenvolvidos, o percentual &eacute; superior a 50%. Para Luccchesi, o Brasil precisa formar mais engenheiros, mas tamb&eacute;m investir na qualifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica.<br /> &nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> CNI crise no mercado de trabalho Educação Educação para o trabalho Pronatec Qualificação de mão de obra Rafael Luccchesi Renato da Fonseca Mon, 28 Oct 2013 18:16:27 +0000 alberto.coura 733881 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/