autorregenere quando risca https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/174312/all pt-br Tecnologia permite que pintura de carros se autorregenere quando riscada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-17/tecnologia-permite-que-pintura-de-carros-se-autorregenere-quando-riscada <p>Heloisa Cristaldo<br /> <em>Enviada Especial da Ag&ecirc;ncia Brasil*</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639085/prev/1700RA0102.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Curitiba &ndash; A tecnologia que permitir&aacute; a pintura de carro se autorregenerar quando riscada &eacute; uma das aplica&ccedil;&otilde;es pesquisadas pelo Instituto Senai de Inova&ccedil;&atilde;o (ISI), lan&ccedil;ado hoje (17) na capital paranaense. A inova&ccedil;&atilde;o, in&eacute;dita no pa&iacute;s, usa aplica&ccedil;&otilde;es de nanoc&aacute;psulas contendo tinta e um catalisador, liberados apenas quando a pintura &eacute; riscada. A recupera&ccedil;&atilde;o pode alcan&ccedil;ar at&eacute; 85% dos danos.&nbsp;</p> <p> Chamada de &ldquo;autocicatrizante&rdquo;, a tecnologia da tinta autorregenerativa em estudo pelo instituto &eacute; aplicada no mercado automobil&iacute;stico externo. O produto poder&aacute; ser aplicado em superf&iacute;cies de carros, eletrodom&eacute;sticos, como geladeiras e fog&otilde;es, cosm&eacute;ticos &ndash; em esmaltes para unhas - e at&eacute; em m&oacute;veis. No entanto, ainda n&atilde;o h&aacute; prazo para a inova&ccedil;&atilde;o chegar ao consumidor. &ldquo;A tecnologia libera uma tinta internamente e, ap&oacute;s alguns segundos ao ser riscado, o carro estar&aacute; novamente como antes, sem o risco. &Eacute; uma aplica&ccedil;&atilde;o bem pr&aacute;tica&rdquo;, explicou o pesquisador-chefe do ISI-Paran&aacute;, Marcos Berton.</p> <p> Al&eacute;m da tinta, outras solu&ccedil;&otilde;es ainda in&eacute;ditas no pa&iacute;s ser&atilde;o pesquisadas pelo instituto. Em outra linha de pesquisa est&aacute; a an&aacute;lise de l&iacute;quidos por sensores eletroqu&iacute;micos. Poder&atilde;o ser analisados a qualidade da &aacute;gua ou do leite. O instrumento estar&aacute; a disposi&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria como ferramenta de controle. O centro de pesquisa atuar&aacute; nas &aacute;reas de eletroqu&iacute;mica, meio ambiente, materiais e nanotecnologia. Poder&atilde;o ser pesquisadas solu&ccedil;&otilde;es para ind&uacute;stria automotiva, de &oacute;leo e g&aacute;s, mineradora, metal mec&acirc;nica, de constru&ccedil;&atilde;o civil, de sistemas e gera&ccedil;&atilde;o e armazenamento de energia. Al&eacute;m do desenvolvimento de sistemas para &aacute;rea de meio ambiente, sa&uacute;de humana e animal.</p> <p> Ao todo ser&atilde;o criados 24 institutos Senai de Inova&ccedil;&atilde;o em 14 estados do pa&iacute;s at&eacute; o final de 2015. As estruturas atender&atilde;o a demandas espec&iacute;ficas das empresas e ind&uacute;strias de pequeno, m&eacute;dio e grande porte. De acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, a rede de laborat&oacute;rios permitir&aacute; que o conhecimento de testes e servi&ccedil;os de alto valor agregado fiquem no Brasil.</p> <p> &ldquo;Inova&ccedil;&atilde;o &eacute; o principal fator de produtividade. O Brasil se destaca entre os pa&iacute;ses emergentes, mas ainda est&aacute; em uma posi&ccedil;&atilde;o intermedi&aacute;ria. A balan&ccedil;a comercial tecnol&oacute;gica &eacute; defict&aacute;ria em R$ 30 bilh&otilde;es, o mesmo que o pa&iacute;s gasta por ano com seguro-desemprego. Se importa muito e o que se exporta ainda &eacute; de baixa tecnologia. Neste aspecto, o conhecimento gerado fica no pa&iacute;s de origem. &Eacute; importante que c&eacute;rebros brasileiros desenvolvam compet&ecirc;ncias para empresas brasileiras&rdquo;, explicou Lucchesi ao apresentar o laborat&oacute;rio para jornalistas.</p> <p> O diretor-geral destacou ainda que o perfil dos pesquisadores dos institutos &eacute; diferente do encontrado na academia. &ldquo;O tempo de resposta que a empresa precisa &eacute; diferente, o prazo tem que ser mais &aacute;gil e r&aacute;pido&rdquo;, disse. Ind&uacute;strias, coletivos empresariais e empreendedores poder&atilde;o solicitar pesquisas para o instituto, que vai analisar a viabilidade e ter&aacute; at&eacute; 20 meses para dar respostas e solu&ccedil;&otilde;es. As redes podem se interligar para desenvolver tecnologias mais avan&ccedil;adas ou integradas.</p> <p> A rede de laborat&oacute;rios ter&aacute; R$ 2 bilh&otilde;es de investimentos, dos quais R$ 1,5 bilh&atilde;o financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES). Das 24 unidades previstas, seis t&ecirc;m previs&atilde;o de iniciar o funcionamento at&eacute; o primeiro semestre de 2014. Duas estar&atilde;o na Bahia, voltadas para &aacute;reas de conforma&ccedil;&atilde;o e soldagem, e mecatr&ocirc;nica; duas em Minas Gerais, nas &aacute;reas de engenharia de superf&iacute;cie e metalurgia; uma em Santa Catarina, de mec&acirc;nica fina, e outra no Rio Grande do Sul, de tecnologia de pol&iacute;meros. A cria&ccedil;&atilde;o dos institutos tem parceria do Instituto Fraunhofer, da Alemanha e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).</p> <p> <em>* A rep&oacute;rter viajou a convite da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria</em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> autorregenere quando risca Instituto Senai de Inovação ISI-Paraná nanocápsulas Pesquisa e Inovação pintura de carro pintura riscada sensores eletroquímicos tecnologia tinta autorregenerativa Tue, 17 Sep 2013 22:42:08 +0000 fabio.massalli 730889 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/