investigação brasileira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/173916/all pt-br Itamaraty autoriza retorno ao trabalho do diplomata que retirou senador da Bolívia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-12/itamaraty-autoriza-retorno-ao-trabalho-do-diplomata-que-retirou-senador-da-bolivia <p style="margin-bottom: 0cm">Renata Giraldi<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist730459/prev/AgenciaBrasil110913PZB_385.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Itamaraty, autorizou o retorno ao trabalho do ex-encarregado de Neg&oacute;cios do Brasil na Bol&iacute;via, o diplomata Eduardo Saboia, respons&aacute;vel pela retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz, capital da Bol&iacute;via. O diplomata est&aacute; afastado das atividades desde o final de agosto, quando Pinto Molina chegou ao Brasil. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada hoje (12) pela assessoria de imprensa do Itamaraty.</p> <p> De acordo com a assessoria, Saboia ser&aacute; chamado para se apresentar ao minist&eacute;rio at&eacute; 30 de setembro e voltar&aacute; ao trabalho no dia 1&ordm; de outubro. O pedido para que o diplomata retornasse &agrave;s atividades foi encaminhado hoje pelos advogados dele. &ldquo;O pleito de retornar &agrave;s atividades demonstra o seu compromisso com a na&ccedil;&atilde;o, pois ele est&aacute; recebendo um sal&aacute;rio e sem trabalhar&rdquo;, disse o advogado Ophir Cavalcante Junior, que defende Saboia.</p> <p> O advogado acrescentou que n&atilde;o h&aacute; nada, sob o ponto de vista legal, que sustente o afastamento do diplomata das suas atividades. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; nada de irregular na conduta do diplomata que o afaste das suas atividades normais de trabalho. Por isso, foi solicitado o retorno. Ele est&aacute; em Bras&iacute;lia desde a chegada do senador [boliviano] ao Brasil.&rdquo;</p> <p> Paralelamente, a comiss&atilde;o de sindic&acirc;ncia que investiga a atua&ccedil;&atilde;o do diplomata suspendeu a audi&ecirc;ncia marcada para a manh&atilde; de hoje. Na presen&ccedil;a de Saboia e advogados, a comiss&atilde;o informou que vai analisar o pedido dele para ter acesso aos documentos. A expectativa &eacute; que o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, decida sobre a solicita&ccedil;&atilde;o de acesso aos documentos. Figueiredo estar&aacute; em Bras&iacute;lia no dia 16.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A defesa de Saboia quer ter acesso aos <i>e</i><i>-</i><i>mails</i>, telegramas e notas trocadas entre a Embaixada do Brasil na Bol&iacute;via, o Itamaraty e a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. A rela&ccedil;&atilde;o de documentos &eacute; extensa e mantida pela comiss&atilde;o em car&aacute;ter sigiloso.</p> <p> Ophir tamb&eacute;m encaminhou solicita&ccedil;&atilde;o para que Pinto Molina, que ficou 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil na Bol&iacute;via, seja arrolado como testemunha pela comiss&atilde;o no processo que investiga a atua&ccedil;&atilde;o de Saboia.</p> <p> Saboia &eacute; alvo de investiga&ccedil;&otilde;es de uma comiss&atilde;o de sindic&acirc;ncia, formada por dois embaixadores e um auditor da Receita Federal. O grupo apura as responsabilidades do diplomata na retirada de Pinto Molina da Embaixada do Brasil na Bol&iacute;via.O diplomata &eacute; acusado de quebra de hierarquia. A defesa dele nega.</p> <p> O parlamentar boliviano foi retirado da Bol&iacute;via para o Brasil em uma opera&ccedil;&atilde;o organizada por Saboia no &uacute;ltimo dia 22, desencadeando uma crise diplom&aacute;tica. O ent&atilde;o chanceler Antonio Patriota foi substitu&iacute;do por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Em junho de 2012, o Brasil concedeu asilo diplom&aacute;tico ao senador, mas o governo boliviano n&atilde;o deu o salvo-conduto para ele deixar o pa&iacute;s.</p> <p> No Brasil h&aacute; 15 dias, Pinto Molina &eacute; classificado como um &ldquo;delinquente comum&rdquo; pelo governo boliviano. O senador nega as acusa&ccedil;&otilde;es relativas a desvios de recursos p&uacute;blicos e corrup&ccedil;&atilde;o. No total, s&atilde;o mais de 20 processos.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Bolívia Caso Pinto Molina comissão de sindicância crise diplomática diplomata brasileiro Eduardo Saboia investigação brasileira Nacional senador Roger Pinto Molina de La Paz Thu, 12 Sep 2013 15:40:01 +0000 davi.oliveira 730541 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/