revista norte-americano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/171821/all pt-br Pilotos que voam em alturas elevadas correm mais riscos de lesões cerebrais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-20/pilotos-que-voam-em-alturas-elevadas-correm-mais-riscos-de-lesoes-cerebrais <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Em artigo publicado na revista norte-americana <em>Neurology</em>, especialistas mostram que pilotos que fazem voos em altitudes elevadas correm risco maior de sofrer les&otilde;es cerebrais. Os pesquisadores disseram ter avaliado 102 pilotos da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, que tripulam avi&otilde;es espi&otilde;es U2, e compararam os resultados da pesquisa com os dados de 91 pessoas de v&aacute;rias profiss&otilde;es.</p> <p> De acordo com o trabalho, os pilotos apresentavam tr&ecirc;s vezes mais les&otilde;es do que o grupo de profissionais de outras &aacute;reas. A pesquisa foi feita com homens e mulheres de 26 a 50 anos, submetidos a uma resson&acirc;ncia magn&eacute;tica no c&eacute;rebro. Com o exame, foi poss&iacute;vel medir o n&uacute;mero de pequenas les&otilde;es do tecido cerebral ligadas a um decl&iacute;nio da mem&oacute;ria, que ocorre com outras doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas.</p> <p> O pesquisador &nbsp;Stephen McGuire, da Universidade do Texas, onde se encontra a Faculdade de Medicina Aeroespacial da For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana, disse que os pilotos que voam regularmente acima dos 6 mil metros de altitude correm risco maior de descompress&atilde;o, quando a press&atilde;o atmosf&eacute;rica cai a n&iacute;veis inferiores ao da press&atilde;o no interior do corpo, o que provoca a &ldquo;forma&ccedil;&atilde;o de bolhas&rdquo;.</p> <p> Mc Guire disse ainda que a incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a da despressuriza&ccedil;&atilde;o entre os pilotos da For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana triplicou desde 2006, provavelmente por causa de voos de risco, mais frequentes e mais longos. &ldquo;Mas, at&eacute; agora, n&atilde;o encontramos sequelas cl&iacute;nicas permanentes ou decl&iacute;nio da mem&oacute;ria do piloto&rdquo;, acrescentou.</p> <p> Os sintomas que afetam o c&eacute;rebro de uma pessoa que sofra da doen&ccedil;a da despressuriza&ccedil;&atilde;o incluem o abrandamento dos processos de pensamento, bem como confus&atilde;o ou perda de mem&oacute;ria. O n&uacute;mero de les&otilde;es &eacute; o mesmo para os pilotos com antecedentes da doen&ccedil;a como para os que n&atilde;o t&ecirc;m qualquer antecedente.</p> <p> O estudo revelou que as les&otilde;es cerebrais entre as pessoas que n&atilde;o s&atilde;o pilotos ocorrem, principalmente, na parte frontal do c&eacute;rebro, comum no processo de envelhecimento humano. Mas nos pilotos, h&aacute; les&otilde;es em v&aacute;rias &aacute;reas do c&eacute;rebro.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home">Lusa</a></em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> alturas elevadas artigo especialistas estados unidos Força Aérea Internacional lesões cerebrais pesquisa pesquisadores pilotos revista norte-americano riscos Tue, 20 Aug 2013 10:52:20 +0000 gracaadjuto 728467 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/