senador gim argello https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/169836/all pt-br Senador Gim Argello é denunciado por peculato e dispensa indevida de licitação https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-31/senador-gim-argello-e-denunciado-por-peculato-e-dispensa-indevida-de-licitacao <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Roberto Gurgel, apresentou den&uacute;ncia envolvendo o senador Gim Argello (PTB-DF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele &eacute; acusado de cometer crime de peculato e de dispensa indevida de licita&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca em que ocupava a presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara Legislativa do Distrito Federal, em 2002.</p> <p> O inqu&eacute;rito chegou ao STF em dezembro de 2010 e aguardava manifesta&ccedil;&atilde;o da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica desde outubro de 2011. No documento apresentado ao STF, Gurgel conclui que o senador participou da contrata&ccedil;&atilde;o irregular da empresa Ctis para fornecimento de equipamentos de inform&aacute;tica para o Legislativo do DF, resultando em preju&iacute;zo de pelo menos R$ 1,6 milh&atilde;o aos cofres p&uacute;blicos.</p> <p> De acordo com Gurgel, Argello autorizou a loca&ccedil;&atilde;o dos equipamentos com pre&ccedil;o superior ao praticado no mercado. A solu&ccedil;&atilde;o foi considerada inadequada para as necessidades de inform&aacute;tica da C&acirc;mara, que poderia ter comprado os aparelhos por um valor menor.</p> <p> Posteriormente, o pol&iacute;tico ainda autorizou a rescis&atilde;o de contrato perto do vencimento, resultando em novo preju&iacute;zo para o &oacute;rg&atilde;o. Os aparelhos j&aacute; defasados acabaram ficando com a C&acirc;mara, resultando, na pr&aacute;tica, em uma compra com dispensa de licita&ccedil;&atilde;o.&nbsp; De acordo com Gurgel, os elementos do processo apontam para a exist&ecirc;ncia &ldquo;de verdadeiro conluio entre o denunciado e os demais envolvidos&rdquo; no intuito de favorecer a empresa.</p> <p> O processo est&aacute; sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, respons&aacute;vel por levar a den&uacute;ncia ao plen&aacute;rio. Se os ministros entenderem que h&aacute; ind&iacute;cios suficientes de crime, uma a&ccedil;&atilde;o penal &eacute; aberta e Argello passa a ser r&eacute;u. A pena para o crime de peculato &eacute; de dois a 12 anos de pris&atilde;o e multa. Para o crime de dispensa indevida de licita&ccedil;&atilde;o, a puni&ccedil;&atilde;o varia entre tr&ecirc;s e cinco anos mais multa.&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Câmara Legislativa do Distrito Federal CTIS DF dispensa indevida de licitação Gim Argello Justiça peculato senador gim argello Thu, 01 Aug 2013 00:48:33 +0000 fabio.massalli 727062 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/