Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/167119/all pt-br Portugal lamenta incômodo a Evo Morales, mas não esclarece se pedirá desculpas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-05/portugal-lamenta-incomodo-evo-morales-mas-nao-esclarece-se-pedira-desculpas <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Lusa</em></p> <p>Lisboa &ndash; O Minist&eacute;rio dos Neg&oacute;cios Estrangeiros (MNE) reiterou hoje (5) que &quot;lamenta qualquer inc&ocirc;modo&quot; causado ao presidente da Bol&iacute;via, mas n&atilde;o esclareceu se haver&aacute; um pedido de desculpas formal por causa do incidente com o avi&atilde;o de Evo Morales.</p> <p>Os presidentes dos seis pa&iacute;ses-membros da Uni&atilde;o de Na&ccedil;&otilde;es Sul-Americanas (Unasul) exigiram na quinta-feira (4) que Espanha, Portugal, Fran&ccedil;a e It&aacute;lia pe&ccedil;am desculpas p&uacute;blicas pela recusa em autorizar o sobrevoo e/ou a aterissagem do avi&atilde;o do presidente Evo Morales na ter&ccedil;a-feira (3).</p> <p>O presidente boliviano, que regressava para casa ap&oacute;s uma viagem &agrave; R&uacute;ssia, foi obrigado &agrave; uma escala for&ccedil;ada de 13 horas em Viena, tendo partido na quarta-feira rumo &agrave; capital boliviana, com escalas nas ilhas espanholas das Can&aacute;rias e no Brasil.</p> <p>&quot;Portugal sempre manteve a autoriza&ccedil;&atilde;o de sobrevoo do seu territ&oacute;rio e, como foi referido desde o in&iacute;cio, lamenta qualquer inc&ocirc;modo junto do presidente Evo Morales&quot;, disse em uma declara&ccedil;&atilde;o escrita enviada &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa, o porta-voz do MNE, Miguel Guedes, evitando esclarecer se tal significa que Portugal ir&aacute; pedir desculpas formais &agrave;s autoridades bolivianas como exige a Unasul.</p> <p>Miguel Guedes sublinhou ainda que &quot;Portugal tem uma pol&iacute;tica de comprovada e refor&ccedil;ada amizade&quot; com a Am&eacute;rica Latina e com os pa&iacute;ses da Unasul.</p> <p>Em comunicado anterior, o MNE adiantava que o avi&atilde;o do presidente Evo Morales tinha sido autorizado a aterrizar e reabastecer em Lisboa, no dia 30 de junho, quando se dirigia de La Paz para Moscou e que em 1&ordm; de julho, &agrave;s 16h28, Portugal comunicou &agrave;s autoridades da Bol&iacute;via que a autoriza&ccedil;&atilde;o de sobrevoo e aterissagem, solicitada para o percurso de regresso Moscou/La Paz, &quot;estava cancelada por considera&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas&quot;.</p> <p>Perante o pedido de esclarecimento das autoridades bolivianas, foi concedida autoriza&ccedil;&atilde;o de sobrevoo depois das 21h10, mantendo-se a proibi&ccedil;&atilde;o de aterissagem, ainda segundo o mesmo comunicado.</p> <p>Na ter&ccedil;a-feira, Portugal, Fran&ccedil;a, Espanha e It&aacute;lia recusaram o sobrevoo ou aterissagem nos seus territ&oacute;rios do avi&atilde;o presidencial boliviano, que regressava de Moscou a La Paz, devido &agrave;s suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, estaria a bordo.</p> <p>Miguel Guedes disse, sobre este assunto, que &quot;Portugal n&atilde;o interfere na posi&ccedil;&atilde;o de cada pa&iacute;s sobre o &#39;caso Snowden&#39;&quot;, sem explicar.</p> Bolívia Edward Snowden escala forçada Espanha Internacional La Paz Miguel Guedes Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal países europeus pedido formal de desculpas presidente Evo Morales proibição de aterissagem e sobrevoo Unasul viagem paa Rússia Fri, 05 Jul 2013 19:14:56 +0000 carolinap 724981 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/