importação de derivados de petróleo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/166468/all pt-br Com importação recorde, balança comercial tem maior déficit semestral desde 1995 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-01/com-importacao-recorde-balanca-comercial-tem-maior-deficit-semestral-desde-1995 <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist724567/prev/ABr01072013VAC_8614.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A balan&ccedil;a comercial (diferen&ccedil;a entre exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es) registrou d&eacute;ficit de US$ 3 bilh&otilde;es, no acumulado de janeiro a junho, o pior resultado desde 1995, quando o d&eacute;ficit chegou a US$ 4,225 bilh&otilde;es. Em 2012, no mesmo per&iacute;odo, o saldo comercial teve super&aacute;vit de US$ 7,061 bilh&otilde;es.</p> <p>De janeiro a junho, as importa&ccedil;&otilde;es registraram total recorde de US$ 117,516 bilh&otilde;es, aumento de 8,4%, pela m&eacute;dia di&aacute;ria, em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2012. J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es somaram US$ 114,516 bilh&otilde;es, retra&ccedil;&atilde;o de 0,7% pela m&eacute;dia di&aacute;ria em rela&ccedil;&atilde;o a igual per&iacute;odo.</p> <p>De acordo com a secret&aacute;ria de Com&eacute;rcio Exterior do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior, Tatiana Prazeres, a queda na exporta&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo e o aumento na importa&ccedil;&atilde;o de derivados de petr&oacute;leo foram os principais respons&aacute;veis pelo resultado negativo.</p> <p>O d&eacute;ficit dos produtos de petr&oacute;leo fechou em US$ 11,976 bilh&otilde;es no primeiro semestre do ano. Em compara&ccedil;&atilde;o aos mesmos per&iacute;odos dos anos de 2012 e 2011, o resultado negativo foi superior em 2013. No ano passado, o saldo negativo foi US$ 3,947 bilh&otilde;es, e em 2011, US$ 1,673 bilh&atilde;o.</p> <p>Tatiana Prazeres explicou que a queda na exporta&ccedil;&atilde;o ocorreu por causa da &quot;queda da produ&ccedil;&atilde;o do petr&oacute;leo no primeiro semestre, com a expectativa de retomada no segundo semestre. Al&eacute;m da queda da produ&ccedil;&atilde;o, h&aacute; um aumento do consumo interno. Tem-se utilizado [o petr&oacute;leo] para refino e consumo fazendo com que haja redu&ccedil;&atilde;o da importa&ccedil;&atilde;o de derivados&quot;.</p> <p> De acordo com a secret&aacute;ria, com exce&ccedil;&atilde;o do petr&oacute;leo, os demais produtos b&aacute;sicos aumentaram em 10% as exporta&ccedil;&otilde;es, puxados principalmente pelas vendas da soja e do milho.</p> <p> Apesar do resultado negativo da balan&ccedil;a este ano, Tatiana Prazeres est&aacute; otimista na recupera&ccedil;&atilde;o. Segundo ela, o resultado do acumulado da balan&ccedil;a at&eacute; junho representa um avan&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o ao acumulado at&eacute; maio. At&eacute; junho, o saldo teve d&eacute;ficit de US$ 3 bilh&otilde;es. No entanto, de janeiro a maio de 2013, o resultado negativo chegou a US$ 5,392 bilh&otilde;es. &nbsp;</p> <p> &quot;Estamos vendo uma recupera&ccedil;&atilde;o da nossa balan&ccedil;a comercial, caminhando para um super&aacute;vit [no ano], que &eacute; o que esperamos e hav&iacute;amos antecipado no in&iacute;cio do ano&quot;, avalia. E acrescenta que h&aacute; uma &quot;estabilidade das exporta&ccedil;&otilde;es, com a manuten&ccedil;&atilde;o do patamar elevado dos dois &uacute;ltimos anos de exporta&ccedil;&otilde;es&quot;.</p> <p> No m&ecirc;s de junho, houve <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-01/balanca-tem-superavit-de-us-23-bi-em-junho-semestre-fecha-com-deficit-de-us-3-bi">super&aacute;vit de US$ 2,394 bilh&otilde;es</a>. Segundo a secret&aacute;ria, os respons&aacute;veis pelo resultado positivo foram as exporta&ccedil;&otilde;es de plataformas para a extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo, que no m&ecirc;s passaram de zero para US$ 1,6 bilh&atilde;o, e do aumento das vendas de autom&oacute;veis de passageiros, com alta de 96,7%, alcan&ccedil;ando US$ 455 milh&otilde;es.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel//Texto atualizado &agrave;s 19h41 para acr&eacute;scimo de informa&ccedil;&atilde;o. Segundo a secret&aacute;ria, o d&eacute;ficit ocorreu por causa da queda na exporta&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo e aumento na importa&ccedil;&atilde;o de derivados</em></p> <p> <i>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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