Sociedade Brasileira de Imunizações https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/166236/all pt-br Médica alerta sobre cuidados ao consumir alimentos em festas juninas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-29/medica-alerta-sobre-cuidados-ao-consumir-alimentos-em-festas-juninas <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/ABr280613MCA_7624.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Depois das quadrilhas, a grande atra&ccedil;&atilde;o das festas de junho e julho em todo o pa&iacute;s,&nbsp; s&atilde;o as comidas t&iacute;picas servidas nesta &eacute;poca do ano. Na lista de quitutes est&atilde;o desde os pratos &agrave; base de milho &ndash; como a canjica, o curau e a pamonha &ndash;, os caldos e bolos de diversos sabores at&eacute; as cocadas e os doces feitos com amendoim, oferecidos em barraquinhas, nas quermesses. A m&eacute;dica Fl&aacute;via Bravo, da Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es (SBIM), adverte, no entanto, que o consumidor deve estar atento para n&atilde;o sofrer contamina&ccedil;&otilde;es causadas por alimentos t&iacute;picos deste per&iacute;odo.</p> <p> Segundo ela, as pessoas devem preferir os alimentos frescos e evitar aqueles que possam ter sido manipuladas ou estar expostos h&aacute; muito tempo. &ldquo;Principalmente se estiver exposto, que as pessoas falem em cima, que possa cair sujeira ou poeira&rdquo;, destacou. &ldquo;Isso pode ser um meio de cultura f&aacute;cil para a prolifera&ccedil;&atilde;o de germes patog&ecirc;nicos&rdquo;, completou. Os caldos e a canjica branca t&ecirc;m de ser servidos quentes e estar frescos, observou. &ldquo;Porque, se eles j&aacute; foram feitos h&aacute; muito tempo e o panel&atilde;o est&aacute; mantido a uma temperatura morna e n&atilde;o quente, isso pode levar &agrave; contamina&ccedil;&atilde;o com o tempo.&rdquo;</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/ABr280613MCA_7519.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: left;" />Em rela&ccedil;&atilde;o aos alimentos crus, como frutas e verduras, dos quais n&atilde;o se sabe como foi feita a higieniza&ccedil;&atilde;o, a aten&ccedil;&atilde;o deve ser redobrada. O mesmo ocorre no caso das carnes, principalmente a de porco. &ldquo;Al&eacute;m de confiar um pouco no que se cheira e enxerga, a gente tem que pensar que salsich&atilde;o, por exemplo, tem corante. E muitas pessoas desenvolvem alergia por esse corante que pode ter na pele do salsich&atilde;o&rdquo;. Tamb&eacute;m as comidas feitas com amendoim podem provocar alergia, advertiu a m&eacute;dica.</p> <p> Fl&aacute;via Bravo disse que alguns alimentos podem ser contaminados por bact&eacute;rias que produzem toxinas. &ldquo;O que vai fazer mal para a gente &eacute; a toxina daquela bact&eacute;ria. Existem os vermes e outros parasitas que s&atilde;o transmitidos, na verdade, pelas m&atilde;os contaminadas de quem manipula o alimento. E voc&ecirc; s&oacute; vai saber que pegou uma gi&aacute;rdia ou uma lombriga muito tempo depois&rdquo;.</p> <p> Ela explicou que os quadros agudos, quando ocorrem, sejam por intoxica&ccedil;&atilde;o ou por ingest&atilde;o de algum v&iacute;rus que esteja contaminando um alimento, &eacute; um quadro r&aacute;pido com diarreia, febre eventual, v&ocirc;mito. Crian&ccedil;a pequena e idoso t&ecirc;m que tomar cuidado com a hidrata&ccedil;&atilde;o. Mas, normalmente, os sintomas passam em um ou dois dias, segundo ela.</p> <p> A m&eacute;dica alertou, por&eacute;m, que se esse quadro se estender, &eacute; necess&aacute;ria a supervis&atilde;o m&eacute;dica. &ldquo;Uma diarreia que a gente controla com maior ingest&atilde;o de l&iacute;quidos e que n&atilde;o atrapalha muito a sua vida &eacute; uma coisa. Mas se &eacute; uma diarreia muito repetida durante o dia, com grandes volumes, muito l&iacute;quido, se tem v&ocirc;mito que impede que a pessoa consiga repor o l&iacute;quido perdido, a&iacute; ela precisa de um m&eacute;dico, de hidrata&ccedil;&atilde;o e outras medidas espec&iacute;ficas.&rdquo;</p> <p> Sobre o consumo de bebidas alco&oacute;licas, o excesso deve ser evitado, de acordo com ela. Al&eacute;m disso, o mesmo cuidado quanto &agrave; higiene dos alimentos deve ser observado no caso de sucos, latas, garrafas e copos usados nas festas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil alimentos comidas típicas contaminação festas juninas Flávia Bravo Nacional orientação Sociedade Brasileira de Imunizações Sat, 29 Jun 2013 14:06:54 +0000 talita.cavalcante 724406 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/