talento https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/157113/all pt-br Talento em culinária garantiu a jovem com síndrome de Down emprego no Senai https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-21/talento-em-culinaria-garantiu-jovem-com-sindrome-de-down-emprego-no-senai <p> <img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Banners e selos/down.jpg" style="width: 730px; height: 150px;" /></p> <p> Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em></p> <p> <br /> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist716537/prev/ABr2103130108.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />S&atilde;o Paulo &ndash; Edmilson Luiz Louren&ccedil;o da Silva, 20 anos, tem s&iacute;ndrome de Down e um grande talento para a culin&aacute;ria. Quando se tornou aluno da Associa&ccedil;&atilde;o para Desenvolvimento Integral do Down (Adid) h&aacute; sete anos, n&atilde;o sabia ler nem escrever, mesmo tendo frequentado a rede de ensino comum. Depois de se alfabetizar e ter o potencial para a gastronomia revelado, ele foi contratado pelo Senai como auxiliar de ensino em panifica&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A contrata&ccedil;&atilde;o, que ocorreu h&aacute; uma semana, veio depois que ele ficou em quarto lugar na Olimp&iacute;ada do Conhecimento, promovida no final do ano passado pelo Senai. Participaram da competi&ccedil;&atilde;o alunos de todo o pa&iacute;s com defici&ecirc;ncia intelectual e que treinavam h&aacute; mais de dois anos. Edmilson competiu na categoria de panifica&ccedil;&atilde;o, curso no qual havia se matriculado juntamente com estudantes sem defici&ecirc;ncia, h&aacute; apenas 5 meses.</p> <p> &ldquo;Na Olimp&iacute;ada, eu fiz um p&atilde;o de tran&ccedil;a com a&ccedil;&uacute;car cristal em cima. Sempre gostei de cozinhar. Na minha casa, eu fazia arroz, feij&atilde;o, carne, macarr&atilde;o, sopa, frango assado&rdquo;, conta Edmilson.</p> <p> O talento do rapaz vem sendo aprimorado desde ent&atilde;o e os p&atilde;es fazem sucesso. &ldquo;S&atilde;o uma del&iacute;cia, os p&atilde;es do Edmilson nunca sobram&rdquo;, diz Alda L&uacute;cia Pacheco Vaz, diretora educacional da Adid. Segundo ela, as pessoas com a s&iacute;ndrome que s&atilde;o atendidas pela associa&ccedil;&atilde;o e que ingressam com idade superior a 14 anos recebem orienta&ccedil;&atilde;o vocacional.</p> <p> &ldquo;At&eacute; algum tempo atr&aacute;s, as possibilidades oferecidas [para portadores de s&iacute;ndrome de Down] eram mais na &aacute;rea de atendimento ao p&uacute;blico e de auxiliar administrativo. Mas n&oacute;s quer&iacute;amos muito mais que isso e eles tamb&eacute;m querem mais. Direcionamos de uma forma diferente o trabalho de orienta&ccedil;&atilde;o vocacional para que eles pudessem se descobrir.&rdquo;</p> <p> Segundo a diretora da institui&ccedil;&atilde;o, a Adid &eacute; uma entidade sem fins lucrativos, que atende a cerca de 70 crian&ccedil;as, adolescentes e adultos. Desde o ano passado, a associa&ccedil;&atilde;o passou a oferecer tamb&eacute;m atividades escolares de base, no ensino fundamental (do 1&ordm; ao 5&ordm; anos), com reconhecimento do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC). &ldquo;Esse certificado tem valor no mercado de trabalho, as empresas sempre perguntam o n&iacute;vel de escolariza&ccedil;&atilde;o.&rdquo;</p> <p> Para auxiliar no processo de orienta&ccedil;&atilde;o vocacional dos jovens e adultos na Adid, s&atilde;o feitas visitas &agrave;s empresas que possibilitam ao aluno descobrir a atividade com a qual mais se identifica e suas prefer&ecirc;ncias no mercado profissional. O pr&oacute;ximo passo, explica Alda, &eacute; o in&iacute;cio das viv&ecirc;ncias educacionais, que s&atilde;o uma esp&eacute;cie de est&aacute;gio n&atilde;o remunerado.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2013-03-21/brasil-tem-uma-crianca-com-sindrome-de-down-cada-600-800-nascimentos" target="_blank"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist716537/prev/ABr2103130107.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: left; margin: 5px;" /></a>Beatriz Cardoso Miranda, 25 anos, come&ccedil;ou a trabalhar h&aacute; duas semanas como recepcionista de uma academia de gin&aacute;stica. Al&eacute;m de trabalhar, ela &eacute; destaque na Adid pelo seu talento art&iacute;stico &ndash; Beatriz &eacute; dan&ccedil;arina do ventre, atriz e faz atividades circenses como dan&ccedil;a no tecido e trap&eacute;zio.</p> <p> Pelos trabalhos art&iacute;sticos, Beatriz recebe at&eacute; cach&ecirc;. &ldquo;Sempre vou ao banco, eu mesma, e coloco tudo na poupan&ccedil;a&rdquo;, conta ela. &ldquo;Ela &eacute; super t&iacute;mida, mas na hora de [vestir] a roupa de dan&ccedil;arina do ventre, muda completamente&rdquo;, conta a m&atilde;e da artista, Rosa Cardoso Miranda.</p> <p> A &uacute;nica coisa que deixa Beatriz t&atilde;o animada quanto dan&ccedil;ar e se apresentar em p&uacute;blico &eacute; o namorado Felippe, de 20 anos.&ldquo;Por enquanto, eles est&atilde;o s&oacute; no beijo. A gente vai orientando o que deve, o que n&atilde;o deve. Ficam juntos, sozinhos, no quarto assistindo &agrave; televis&atilde;o, mas vira e mexe tem que dar umas olhadas. Eles t&ecirc;m uma sexualidade muito aflorada, ent&atilde;o &eacute; prevenir, acompanhar&rdquo;, conta a m&atilde;e de Beatriz.</p> <p> Veja a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2013-03-21/brasil-tem-uma-crianca-com-sindrome-de-down-cada-600-800-nascimentos" target="_blank">galeria de fotos</a>.</p> <p> <br /> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Associação para Desenvolvimento Integral do Down Beatriz Cardoso Miranda culinária Edmilson Luiz Lourenço da Silva Educação emprego Senai síndrome de Down talento trabalho Thu, 21 Mar 2013 12:24:34 +0000 lilian.beraldo 716542 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/