preços manufaturados https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/156397/all pt-br Custo industrial subiu 6,3% em 2012, diz CNI https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-14/custo-industrial-subiu-63-em-2012-diz-cni <p> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) informou hoje (14) que o setor teve custo 6,3% superior em 2012 em compara&ccedil;&atilde;o ao ano anterior (2011). As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do Indicador de Custos Industriais referente ao quarto trimestre do ano passado. O levantamento considera o custo de produ&ccedil;&atilde;o, de capital de giro e com impostos.</p> <p> De acordo com os dados da confedera&ccedil;&atilde;o, os pre&ccedil;os dos produtos manufaturados subiram 4,9% de um ano para o outro, com redu&ccedil;&atilde;o na margem de lucro das empresas. O principal fator para esse resultado, informou a CNI, foi o custo com produtos intermedi&aacute;rios importados e com pessoal, sendo que os gastos com insumos e mat&eacute;rias-primas importados aumentou 15,3% no ano. Por outro lado, destacou a confedera&ccedil;&atilde;o, o custo de capital de giro ficou menor e teve queda de 24,8%.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o da CNI, o aumento de 8,3% no custo de produ&ccedil;&atilde;o &eacute; o maior desde 2008, quando o &iacute;ndice subiu 8,6%. O destaque foi a eleva&ccedil;&atilde;o nas despesas com pessoal (10,8%) e com produtos intermedi&aacute;rios (7,8%), liderado pelos pre&ccedil;os dos importados (15,3%). O custo de energia subiu 4,3%.</p> <p> Mesmo com alta de 5,6% no custo tribut&aacute;rio, observada na compara&ccedil;&atilde;o entre 2011 e 2012, a entidade destaca que no quatro trimestre do ano passado houve queda de 0,8% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2011 devido aos impactos das medidas tomadas pelo governo para diminuir a carga tribut&aacute;ria da ind&uacute;stria, como a desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamentos e a redu&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro fator, considerado positivo, foi a queda de 24,8% do custo de capital de giro, patrocinada pela pol&iacute;tica de redu&ccedil;&atilde;o dos juros do Banco Central e dos bancos p&uacute;blicos.</p> <p> De qualquer forma, conclui a CNI, o crescimento dos custos industriais est&aacute; perdendo for&ccedil;a. &ldquo;A alta no quarto trimestre sobre o mesmo per&iacute;odo de 2011 foi 6,1%, enquanto no terceiro havia sido 8%. Tal movimento est&aacute; atrelado &agrave; perda de ritmo do crescimento do custo com pessoal e com insumos importados, bem como &agrave; queda nos custos tribut&aacute;rios e de capital de giro&rdquo;, indica o estudo, acrescentando que o comportamento recente da taxa de c&acirc;mbio sugere uma perda de import&acirc;ncia no processo de recupera&ccedil;&atilde;o da competitividade da ind&uacute;stria.</p> <p> Para os industriais, a manuten&ccedil;&atilde;o desse processo em 2013 demanda mais a&ccedil;&otilde;es para a queda do custo Brasil: tanto os custos de produ&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria, como os gastos sist&ecirc;micos da economia brasileira.</p> <p> &nbsp;</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> capital de giro CNI custo industrial Economia importados impostos insumos matérias-primas pessoal preços manufaturados produção produtos intermediários Thu, 14 Mar 2013 17:21:22 +0000 carolinap 715998 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/