Elsa Gay https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/155761/all pt-br Falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres que procuram ajuda médica https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-07/falta-de-libido-e-principal-queixa-de-65-das-mulheres-que-procuram-ajuda-medica <p align="justify"> Bruno Bocchini<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify"> S&atilde;o Paulo &ndash; A falta de libido &eacute; a principal queixa de 65% das mulheres que procuram ajuda m&eacute;dica no Ambulat&oacute;rio de Sexualidade do Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo. De acordo com levantamento divulgado hoje (7), al&eacute;m da falta de desejo sexual, 23% das mulheres disseram sofrer de anorgasmia (incapacidade de atingir o orgasmo).</p> <p align="justify"> Segundo a sex&oacute;loga coordenadora do ambulat&oacute;rio, Elsa Gay, as causas da falta de l&iacute;bido s&atilde;o v&aacute;rias. Est&atilde;o relacionadas, principalmente, ao modo de vida das mulheres. &ldquo;Hoje as mulheres desenvolvem v&aacute;rios pap&eacute;is e, em primeiro lugar, est&aacute; o papel profissional, papel de m&atilde;e, de irm&atilde;, e de tia. E o papel de amante &eacute; o &uacute;ltimo no plano de prioridade. O que a gente v&ecirc; &eacute; que falta investimento nas rela&ccedil;&otilde;es&rdquo;, diz a Elsa.</p> <p align="justify"> A sex&oacute;loga aponta outros fatores que podem afetar a libido: estresse, cirurgias, conflitos no relacionamento, a monotonia conjugal, e a s&iacute;ndrome da porta girat&oacute;ria &ndash; quando um filho volta a morar em casa e passa a atrapalhar a din&acirc;mica do casal.</p> <p align="justify"> &ldquo;As mulheres que nos procuram acham que existe uma droga m&aacute;gica, que n&oacute;s vamos dar um medicamento e elas, de repente, v&atilde;o come&ccedil;ar a ter vontade de se relacionar. O que n&oacute;s oferecemos a estas mulheres &eacute; ela se transformar&rdquo;, destaca.</p> <p align="justify"> No ambulat&oacute;rio do hospital as pacientes podem se submeter a uma terapia comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher lida com a sexualidade, com o desejo, o medo, com o corpo e com as fantasias. Segundo a sex&oacute;loga, durante o tratamento, a mulher aprende a investir nos relacionamentos e a trabalhar a sexualidade.</p> <p align="justify"> &ldquo;Uma vez que ela passe a conhecer os pontos nos quais tem uma sensa&ccedil;&atilde;o mais prazerosa, ela vai saber comunicar a seu parceiro e poder negociar. E n&atilde;o fazer sexo por obriga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressalta.</p> <p align="justify"> &nbsp;</p> <p align="justify"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o Beto Coura</em></p> <p align="justify"> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</em></p> Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Anorgasmia Elsa Gay HC libido Saúde USP Thu, 07 Mar 2013 19:56:04 +0000 alberto.coura 715432 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/