obras multimídia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/155008/all pt-br Atualizada – Livro didático ocupa segundo lugar dentre os mais lidos no Brasil https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-27/atualizada-%E2%80%93-livro-didatico-ocupa-segundo-lugar-dentre-os-mais-lidos-no-brasil <p class="western"> <em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639116/prev/0930vc469.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" /></span></span></font></font></font></span></em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">Mariana Tokarnia</span></span></font></font></font></span><br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">Bras&iacute;lia &ndash; Quase todos os professores de escolas p&uacute;blicas no Brasil (98%) usam livros did&aacute;ticos, segundo levantamento do <a href="http://www.qedu.org.br/" target="_blank">QEdu: Aprendizado em Foco</a>, uma parceria entre a Meritt e a Funda&ccedil;&atilde;o Lemann, organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos voltada para a educa&ccedil;&atilde;o. Do restante, 1% acredita que o livro n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio e 1% n&atilde;o usa porque a escola n&atilde;o tem.</span></span></font></font></font></span></em></p> <p> <em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">O levantamento &eacute; baseado nas respostas ao question&aacute;rio socioecon&ocirc;mico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep). Al&eacute;m disso, os livros did&aacute;ticos ocupam o segundo lugar dentre os mais lidos pelos brasileiros, logo depois da </span></span></font></font></font></span></em><em><span style="font-variant: normal"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">B&iacute;blia</span></span></span></em><em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">, segundo levantamento do Instituto Pr&oacute;-Livro. No Dia Nacional do Livro Did&aacute;tico, comemorado hoje (27), a </span></span></font></font></font></span></em><strong><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">Ag&ecirc;ncia Brasil</span></span></font></font></font></span></strong><em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"> conversou com especialistas sobre o papel dessas obras no ensino brasileiro.</span></span></font></font></font></span></em></p> <p> &ldquo;O livro did&aacute;tico &eacute;, ainda hoje, a principal ferramenta de professores e alunos, e ainda &eacute; o principal referencial educativo&rdquo;, diz a professora da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) Circe Fernandes Bittencourt, coordenadora do <a href="http://paje.fe.usp.br/estrutura/livres/" target="_blank">Livres</a>, <em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><i><span style="font-weight: normal">site</span></i></font></font></font></span></em><em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"> que re&uacute;ne as obras escolares de 1810 a 2005. Segundo Circe, ao longo do tempo o Brasil teve grandes avan&ccedil;os, mas ainda o livro &eacute; pensado para o professor.</span></span></font></font></font></span></em></p> <p> &ldquo;O aluno ocupa o papel de um consumidor dependente. N&atilde;o &eacute; ele quem escolhe o livro did&aacute;tico. A luta hoje &eacute; por maior autonomia, para que os alunos usem os livros sem precisar sempre de uma orienta&ccedil;&atilde;o do professor&rdquo;. Circe acrescenta que um bom professor &eacute; aquele que conhece os alunos e &eacute; capaz de fazer uma aula voltada para as necessidades dos estudantes.</p> <p> Esse &eacute; o objetivo de Cl&aacute;udio Antunes Correia, professor no Distrito Federal e diretor de Pol&iacute;ticas Educacionais do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro -DF). Este ano, ele est&aacute; fora da sala de aula, mas lecionou de 1993 a 2012. &ldquo;O livro did&aacute;tico n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica ferramenta, nem a principal, mas &eacute; necess&aacute;ria. Tentamos mesclar os livros com textos e exerc&iacute;cios, outras refer&ecirc;ncias que trazemos para sala de aula&rdquo;, diz Correia.</p> <p> <span style="font-variant: normal"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">O presidente Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), S&eacute;rgio Quadros, diz que o livro did&aacute;tico &eacute; um valioso recurso para o desenvolvimento da educa&ccedil;&atilde;o e o acesso &agrave; cultura. &quot;Em muitos lares brasileiros, ele &eacute; o primeiro livro, abrindo caminho para o h&aacute;bito da leitura e o aprendizado. Ao longo de dois s&eacute;culos, quando come&ccedil;aram a ser produzidos no Brasil os primeiros did&aacute;ticos, os livros passaram por in&uacute;meras transforma&ccedil;&otilde;es, visando acompanhar as novas din&acirc;micas em sala de aula e contribuir para uma aprendizagem significativa&quot;.</span></span></span></p> <p> <em><span style="font-variant: normal"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal">Apesar do esfor&ccedil;o para selecionar a obra mais adequada, a pesquisa do QEdu, mostra que 17% dos professores, o que equivale a 36,5 mil docentes, n&atilde;o receberam o livro que solicitaram. Al&eacute;m disso, 7% dos professores (15 mil) dizem que os alunos n&atilde;o receberam o material no in&iacute;cio do ano letivo.</span></span></font></font></font></span></em></p> <p> No ensino p&uacute;blico, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE), por meio do Programa Nacional do Livro Did&aacute;tico (PNLD) &eacute; o respons&aacute;vel pela aquisi&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o dos livros. A distribui&ccedil;&atilde;o &eacute; feita diretamente pelas editoras &agrave;s escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Tel&eacute;grafos (ECT). Os livros devem chegar &agrave;s escolas entre outubro e o in&iacute;cio do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras s&atilde;o entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de Educa&ccedil;&atilde;o, que devem entreg&aacute;-las &agrave;s escolas.</p> <p> O PNLD &eacute; executado em ciclos trienais, ou seja, a cada ano o FNDE compra e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, rep&otilde;e e complementa os livros reutiliz&aacute;veis para outras etapas. Em 2012, foram comprados livros para os alunos do ensino m&eacute;dio, com investimento de R$ 883,5 milh&otilde;es para a etapa, para atender a 9,3 milh&otilde;es de estudantes entre o ensino regular e a Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA).</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638477/prev/1830EF041.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />Esse n&uacute;mero supera o do Censo Escolar 2012, no qual s&atilde;o registrados 8,1 milh&otilde;es de alunos. Al&eacute;m disso, houve a reposi&ccedil;&atilde;o dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$ 443,5 milh&otilde;es.</p> <p> Para 2013, o investimento foi R$ 1,2 bilh&atilde;o. Pela primeira vez, escolas do campo de 1&ordm; ao 5&ordm; anos com mais de 100 estudantes receber&atilde;o obras selecionadas. Est&aacute; aberto o processo seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015. As inscri&ccedil;&otilde;es v&atilde;o at&eacute; o dia 21 de maio e as editoras podem tamb&eacute;m apresentar obras multim&iacute;dia, que re&uacute;nam livro impresso e digital.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa//A mat&eacute;ria foi alterada para acrescentar a manifesta&ccedil;&atilde;o do presidente Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), S&eacute;rgio Quadros</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Dia Nacional do Livro Didático Educação escola particular livro didático livro digital mec obras multimídia rede pública de ensino Wed, 27 Feb 2013 18:46:41 +0000 tbarbosa 714782 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ MEC planeja dar acesso ao livro digital a alunos da rede pública nos próximos anos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-27/mec-planeja-dar-acesso-ao-livro-digital-alunos-da-rede-publica-nos-proximos-anos <p class="western"> <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">Mariana Tokarnia</span></em></font></font></font><br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">Bras&iacute;lia - Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1&ordm; ano do ensino m&eacute;dio em uma escola particular de Bras&iacute;lia. Al&eacute;m de todas as mudan&ccedil;as j&aacute; esperadas para o per&iacute;odo, mais uma: o material escolar agora n&atilde;o ocupa mais do que o espa&ccedil;o de um </span></em><em><i>tablet</i></em><em><span style="font-style: normal"> na mochila. Por quatro parcelas de R$ 277 ela </span></em><em><span style="font-style: normal">comprou </span></em><em><span style="font-style: normal">as obras que ser&atilde;o </span></em><em><span style="font-style: normal">usadas </span></em><em><span style="font-style: normal">e atualizadas durante o per&iacute;odo letivo. O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), planeja, para os pr&oacute;ximos anos, </span></em><em><span style="font-style: normal">dar acesso a esse material a</span></em><em><span style="font-style: normal">os alunos da rede p&uacute;blica.</span></em></font></font></font></p> <p> Consta no edital para os livros a serem distribu&iacute;das em 2015 pelo Programa Nacional do Livro Did&aacute;tico (PNLD) a inscri&ccedil;&atilde;o de obras multim&iacute;dia, que re&uacute;nam livro impresso e digital. Eles dever&atilde;o ter v&iacute;deos, &aacute;udios, anima&ccedil;&otilde;es, infogr&aacute;ficos, mapas interativos, p&aacute;ginas da <em><i>web</i></em><em><span style="font-style: normal"> e outros objetos que complementar&atilde;o as informa&ccedil;&otilde;es contidas nos textos escritos. &quot;Al&eacute;m de termos acesso aos textos, temos outros recursos para ajudar no aprendizado, eu estou gostan</span></em><em><span style="font-style: normal">d</span></em><em><span style="font-style: normal">o muito&quot;, diz Beatriz. </span></em><em><span style="font-style: normal">Hoje (27) &eacute; o D</span></em><em><span style="font-style: normal">ia Nacional do Livro Did&aacute;tico, </span></em><em><span style="font-style: normal">e a </span></em><strong><em><span style="font-style: normal">Ag&ecirc;ncia Brasil </span></em></strong><em><span style="font-style: normal">procurou a opini&atilde;o de </span></em><em><span style="font-style: normal">especialistas sobre as tend&ecirc;ncias nessa &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o.</span></em></p> <p> Segundo a pesquisadora da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) Priscilla Tavares, a digitaliza&ccedil;&atilde;o do material did&aacute;tico apresenta pontos favor&aacute;veis como a aproxima&ccedil;&atilde;o dos alunos por meio de um material mais atrativo. &quot;Avalia&ccedil;&otilde;es do ensino reportam que os alunos n&atilde;o frequentam a biblioteca por falta de interesse pela leitura. Por outro lado, al&eacute;m de atrair, essas obras t<em><span style="font-style: normal">&ecirc;</span></em><em><span style="font-style: normal">m alcance restrito: o aluno, em casa, pode n&atilde;o ter computador ou internet&quot;. Dados do Ibope Media mostram que no terceiro trimestre de 2012, 94,2 milh&otilde;es de brasileiros, menos da metade (47,5%) tinham acesso </span></em><em><span style="font-style: normal">&agrave;</span></em><em><span style="font-style: normal"> internet.</span></em></p> <p> Priscilla afirma tamb&eacute;m que os meios digitais podem ajudar no desempenho dos estudantes ou atrapalhar. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 conclui<em><span style="font-style: normal">u</span></em><em><span style="font-style: normal"> que as escolas com acesso </span></em><em><span style="font-style: normal">&agrave;</span></em><em><span style="font-style: normal"> internet </span></em><em><span style="font-style: normal">t&ecirc;m </span></em><em><span style="font-style: normal">maior efici&ecirc;ncia, que se reflete no desempenho do</span></em><em><span style="font-style: normal">s</span></em><em><span style="font-style: normal"> estudantes. </span></em><em><span style="font-style: normal">O mesmo estudo mostrou que os </span></em><em><span style="font-style: normal">laborat&oacute;rios podem ser mal utilizados, levando a</span></em><em><span style="font-style: normal">o</span></em><em><span style="font-style: normal"> pior desempenho por &quot;alocar equivocadamente&rdquo; o tempo dos estudantes. &quot;Os alunos est&atilde;o adaptados, t</span></em><em><span style="font-style: normal">&ecirc;m</span></em><em><span style="font-style: normal"> maior conv&iacute;vio com os meios digitais, mas muitos professores n&atilde;o t</span></em><em><span style="font-style: normal">&ecirc;</span></em><em><span style="font-style: normal">m esse conhecimento. O recurso audiovisual &eacute; bom quando se sabe usar&quot;, diz a pesquisadora.</span></em></p> <p> Para melhorar o acesso, o <em><span style="font-style: normal">M</span></em><em><span style="font-style: normal">inist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) j&aacute; distribuiu 382.317 </span></em><em><i>tablets</i></em><em><span style="font-style: normal">. A meta &eacute; chegar a 600 mil at&eacute; o final deste ano. </span></em><em><span style="font-style: normal">Na primeira etapa, o</span></em><em><span style="font-style: normal">s equipamentos ser&atilde;o destinados a professores de escolas de ensino m&eacute;dio. </span></em><em><span style="font-style: normal">Ape</span></em><em><span style="font-style: normal">nas o Amap&aacute; e o Maranh&atilde;o n&atilde;o aderiram ao programa. Est&atilde;o previstos conte&uacute;dos de dom&iacute;nio p&uacute;blico, outros disponibilizados pelo MEC e pela <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades" target="_blank">Khan Academy</a>. Por ano, o </span></em><em><span style="font-style: normal">minist&eacute;rio</span></em><em><span style="font-style: normal"> investe cerca de R$ 1 bilh&atilde;o </span></em><em><span style="font-style: normal">pelo PNLD</span></em><em><span style="font-style: normal">.</span></em></p> <p> De acordo com o presidente Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), <em><span style="font-style: normal">S<font size="3">&eacute;rgio Quadros, </font>o setor busca o </span></em><em><span style="font-style: normal">aperfei&ccedil;oamento na &aacute;rea para atender &agrave; demanda cada vez maior. Ele explica no entanto, que os pre&ccedil;os n&atilde;o devem sofrer muitas altera&ccedil;&otilde;es: &quot;&Eacute; poss&iacute;vel que fique mais barato com a elimina&ccedil;&atilde;o da cadeia de custo do papel. No entanto, surge outra cadeia, que envolve hospedar a obra em algum servidor para acess&aacute;-la pela </span></em><em><span style="font-style: normal">i</span></em><em><span style="font-style: normal">nternet entre outros. No fim, trocam-se alguns custos por outros&quot;.</span></em></p> <p> O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito &agrave; Educa&ccedil;&atilde;o, Daniel Cara defende um modelo j&aacute; adotado nos Estados Unidos, o chamado Recursos Educacionais Abertos (REA), <em><span style="font-style: normal">p</span></em><em><span style="font-style: normal">or meio d</span></em><em><span style="font-style: normal">o qual </span></em><em><span style="font-style: normal">o governo </span></em><em><span style="font-style: normal">compra</span></em><em><span style="font-style: normal"> os direitos autorais das obras. Isso permitiria que os professores tivessem acesso facilitado n&atilde;o apenas a uma obra por disciplina (como ocorre pelo PNLD), mas a todas as disponibilizadas pelo MEC. &quot;O professor pode usar 20, 30 obras, variando em cada aula como achar melhor&quot;. O REA consta no </span></em><em><span style="font-style: normal">P</span></em><em><span style="font-style: normal">rojeto de Lei 1.513/2011, em tramita&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados. A Abrelivros adianta que caso o modelo passe a vigorar, dever&aacute; ser cobrado um valor adequado </span></em><em><span style="font-style: normal">&agrave;</span></em><em><span style="font-style: normal"> disponibiliza&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do.</span></em></p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Dia Nacional do Livro Didático Educação escola particular livro didático livro digital mec obras multimídia rede pública de ensino Wed, 27 Feb 2013 16:01:45 +0000 tbarbosa 714764 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Livro didático ocupa segundo lugar dentre os mais lidos no Brasil https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-27/livro-didatico-ocupa-segundo-lugar-dentre-os-mais-lidos-no-brasil <p class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal"> <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">Mariana Tokarnia</span></em></font></font></font><br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">Bras&iacute;lia &ndash; </span></em><em><span style="font-style: normal">Q</span></em><em><span style="font-style: normal">uase to</span></em><em><span style="font-style: normal">dos </span></em><em><span style="font-style: normal">os professores de escolas p&uacute;blicas no Brasil </span></em><em><span style="font-style: normal">(98%) </span></em><em><span style="font-style: normal">u</span></em><em><span style="font-style: normal">sam</span></em><em><span style="font-style: normal"> livros did&aacute;ticos, </span></em><em><span style="font-style: normal">segundo </span></em><em><span style="font-style: normal">levantamento do <a href="http://www.qedu.org.br/" target="_blank">QEdu: Aprendizado em Foco</a>, uma parceria entre a Meritt e a Funda&ccedil;&atilde;o Lemann, organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos voltada para a educa&ccedil;&atilde;o. </span></em><em><span style="font-style: normal">Do</span></em><em><span style="font-style: normal"> restante, 1% acredita que </span></em><em><span style="font-style: normal">o livro </span></em><em><span style="font-style: normal">n&atilde;o </span></em><em><span style="font-style: normal">&eacute; </span></em><em><span style="font-style: normal">necess&aacute;ri</span></em><em><span style="font-style: normal">o</span></em><em><span style="font-style: normal"> e 1% n&atilde;o u</span></em><em><span style="font-style: normal">sa </span></em><em><span style="font-style: normal"> porque a escola n&atilde;o </span></em><em><span style="font-style: normal">tem.</span></em></font></font></font></p> <p> <em><span style="font-style: normal">O levantamento &eacute; baseado nas respostas </span></em><em><span style="font-style: normal">a</span></em><em><span style="font-style: normal">o </span></em><em><span style="font-style: normal">question&aacute;rio socioecon&ocirc;mico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep). Al&eacute;m disso, os livros did&aacute;ticos ocupam o segundo lugar </span></em><em><span style="font-style: normal">dentre os </span></em><em><span style="font-style: normal">mais lidos pelos brasileiros, logo depois da </span></em><em>B&iacute;blia</em><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">, segundo levantamento do Instituto Pr&oacute;-Livro. No </span></em><em><span style="font-style: normal">D</span></em><em><span style="font-style: normal">ia Nacional do Livro Did&aacute;tico, comemorado </span></em><em><span style="font-style: normal">hoje </span></em><em><span style="font-style: normal">(27), a <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> conversou com especialistas sobre o papel dessas obras no ensino brasileiro.</span></em></font></font></font></p> <p> &ldquo;O livro did&aacute;tico &eacute;, ainda hoje, a principal ferramenta de professores e alunos, e ainda &eacute; <em><span style="font-style: normal">o </span></em><em><span style="font-style: normal">principal referencial educativo&rdquo;, diz a professora da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) Circe Fernandes Bittencourt, coordenadora do <a href="http://paje.fe.usp.br/estrutura/livres/" target="_blank">Livres</a>, </span></em><em><i>site</i></em><em><span style="font-style: normal"> que re&uacute;ne as obras escolares de 1810 a 2005. </span></em><em><span style="font-style: normal">Segundo Circe, </span></em><em><span style="font-style: normal">ao longo do tempo o Brasil teve grandes avan&ccedil;os, mas ainda o livro &eacute; pensado para o professor.</span></em></p> <p> &ldquo;O aluno ocupa o papel de um consumidor dependente. N&atilde;o &eacute; ele quem escolhe o livro did&aacute;tico. A luta hoje &eacute; por maior autonomia, para que os alunos u<em><span style="font-style: normal">sem</span></em><em><span style="font-style: normal"> os livros sem precisar sempre de uma orienta&ccedil;&atilde;o do professor&rdquo;. Circe acrescenta que um bom professor &eacute; aquele que conhece os alunos e &eacute; capaz de fazer uma aula voltada </span></em><em><span style="font-style: normal">para a</span></em><em><span style="font-style: normal">s necessidades dos estudantes.</span></em></p> <p> Esse &eacute; o objetivo de Cl&aacute;udio Antunes Correia, professor no Distrito Federal e diretor<em><span style="font-style: normal"> de Pol&iacute;ticas Educacionais do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro -DF). Este ano, </span></em><em><span style="font-style: normal">ele </span></em><em><span style="font-style: normal">est&aacute; fora da sala de aula, mas lecionou de 1993 a 2012. &ldquo;O livro did&aacute;tico n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica ferramenta, nem a principal, mas &eacute; necess&aacute;ria. Tentamos mesclar os livros com textos e exerc&iacute;cios, outras refer&ecirc;ncias que trazemos para sala de aula&rdquo;, diz Correia.</span></em></p> <p> O presidente Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), S&eacute;rgio Quadros, diz que o livro did&aacute;tico &eacute; um valioso recurso para o desenvolvimento da educa&ccedil;&atilde;o e o acesso &agrave; cultura. &quot;Em muitos lares brasileiros, ele &eacute; o primeiro livro, abrindo caminho para o h&aacute;bito da leitura e o aprendizado. Ao longo de dois s&eacute;culos, quando come&ccedil;aram a ser produzidos no Brasil os primeiros did&aacute;ticos, os livros passaram por in&uacute;meras transforma&ccedil;&otilde;es, visando acompanhar as novas din&acirc;micas em sala de aula e contribuir para uma aprendizagem significativa&quot;.</p> <p> <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em><span style="font-style: normal">Apesar do esfor&ccedil;o para selecionar a obra mais adequada, a pesquisa do QEdu, mostra que 17% dos professores, o que equivale a 36,5 mil docentes, n&atilde;o receberam o livro que solicitaram. Al&eacute;m disso, 7% dos professores (15 mil) dizem que os alunos n&atilde;o receberam o material no in&iacute;cio do ano letivo.</span></em></font></font></font></p> <p> No ensino p&uacute;blico, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE), por meio <em><span style="font-style: normal">do</span></em><em><span style="font-style: normal"> Programa Nacional do Livro Did&aacute;tico (PNLD) &eacute; o respons&aacute;vel pela aquisi&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o dos livros. A distribui&ccedil;&atilde;o &eacute; feita diretamente pelas editoras &agrave;s escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Tel&eacute;grafos (ECT). Os livros devem chegar &agrave;s escolas entre outubro e o in&iacute;cio do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras s&atilde;o entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de </span></em><em><span style="font-style: normal">E</span></em><em><span style="font-style: normal">duca&ccedil;&atilde;o, que devem entreg</span></em><em><span style="font-style: normal">&aacute;-las</span></em><em><span style="font-style: normal"> &agrave;s escolas.</span></em></p> <p> O PNLD &eacute; executado em ciclos trienais, ou seja, a cada ano o FNDE <em><span style="font-style: normal">compra</span></em><em><span style="font-style: normal"> e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, rep&otilde;e e complementa os livros reutiliz&aacute;veis para outras etapas. Em 2012, foram </span></em><em><span style="font-style: normal">comprados</span></em><em><span style="font-style: normal"> livros para os alunos do ensino m&eacute;dio, </span></em><em><span style="font-style: normal">com </span></em><em><span style="font-style: normal">investi</span></em><em><span style="font-style: normal">mento</span></em><em><span style="font-style: normal"> de R$ 883,5 milh&otilde;es para a etapa, para atender a 9,3 milh&otilde;es de estudantes entre o ensino regular e a Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA). </span></em><em><span style="font-style: normal">Esse </span></em><em><span style="font-style: normal">n&uacute;mero supera o </span></em><em><span style="font-style: normal">do </span></em><em><span style="font-style: normal">Censo Escolar 2012, no qual s&atilde;o registrados 8,1 milh&otilde;es de alunos. Al&eacute;m disso, houve a reposi&ccedil;&atilde;o dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$ 443,5 milh&otilde;es.</span></em></p> <p> Para 2013, o investimento foi R$ 1,2 bilh&atilde;o. Pela primeira vez, escolas do campo d<em><span style="font-style: normal">e</span></em><em><span style="font-style: normal"> 1&ordm; ao 5&ordm; ano</span></em><em><span style="font-style: normal">s</span></em><em><span style="font-style: normal"> com mais de 100 estudantes receber&atilde;o obras selecionadas. Est&aacute; aberto o processo seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015. As inscri&ccedil;&otilde;es v&atilde;o at&eacute; o dia 21 de maio e as editoras podem tamb&eacute;m apresentar obras m</span></em><em><span style="font-style: normal">u</span></em><em><span style="font-style: normal">ltim&iacute;dia, que re&uacute;nam livro impresso e digital.</span></em></p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Dia Nacional do Livro Didático Educação escola particular livro didático livro digital mec obras multimídia rede pública de ensino Wed, 27 Feb 2013 15:28:19 +0000 tbarbosa 714761 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/