estratégia do Judiciário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/154956/all pt-br Ministra Eliana Calmon defende Poder Judiciário sem medo da imprensa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-26/ministra-eliana-calmon-defende-poder-judiciario-sem-medo-da-imprensa <p> Louren&ccedil;o Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; &nbsp;Um trabalho de &nbsp;comunica&ccedil;&atilde;o mais eficiente no Poder Judici&aacute;rio servir&aacute; para torn&aacute;-lo &ldquo;um poder diferente, sem medo da imprensa, trabalhando com transpar&ecirc;ncia e contribuindo para o estabelecimento da cidadania&rdquo;, segundo defendeu nesta ter&ccedil;a-feira (26) a vice-presidenta do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), ministra Eliana Calmon.</p> <p> A ministra fez palestra para jornalistas de assessorias de comunica&ccedil;&atilde;o social de tribunais de todo o pa&iacute;s, reunidos em Bras&iacute;lia para o Encontro Nacional de Comunica&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio, que termina hoje.</p> <p> A ministra disse que o trabalho de comunica&ccedil;&atilde;o social no Judici&aacute;rio &ldquo;n&atilde;o deve se destinar a promover o Poder e os magistrados, mas contribuir para a garantia &nbsp;dos direitos humanos e das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, al&eacute;m de proteger os cidad&atilde;os dos interesses pol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos&rdquo;. &nbsp;</p> <p> Eliana Calmon defendeu tamb&eacute;m o uso de redes sociais, como Twitter e Facebook, para a difus&atilde;o e o compartilhamento das informa&ccedil;&otilde;es sobre o Judici&aacute;rio, ressaltando que esses canais &ldquo;d&atilde;o ao&nbsp;p&uacute;blico a oportunidade de emitir suas opini&otilde;es&rdquo;.</p> <p> Para o consultor de comunica&ccedil;&atilde;o e <em>marketing</em> digital Nino Carvalho, que proferiu palestra no encontro, &nbsp;as redes sociais s&atilde;o uma oportunidade para as marcas p&uacute;blicas &ldquo;sa&iacute;rem da frieza &nbsp;e mostrarem seu modo real&rdquo;. Esses canais podem disseminar de forma mais r&aacute;pida e mais leve a comunica&ccedil;&atilde;o dos entes p&uacute;blicos, segundo destacou.</p> <p> Carvalho&nbsp;citou &nbsp;pesquisa feita nos &nbsp;Estados Unidos segundo a qual &nbsp;95% da comunica&ccedil;&atilde;o sobre o cidad&atilde;o americano prov&ecirc;m do setor privado e n&atilde;o do governo. &ldquo;Da&iacute; a import&acirc;ncia de o Judici&aacute;rio brasileiro mudar, da sua parte,&nbsp;a mentalidade em torno da comunica&ccedil;&atilde;o, para se aproximar mais do p&uacute;blico&rdquo;, avalia.</p> <p> Para a jornalista Andrea Mesquita, do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a &nbsp;(CNJ), a presen&ccedil;a do Judici&aacute;rio no Facebook e no Twitter ajuda a melhorar o quadro de &quot;car&ecirc;ncia de informa&ccedil;&otilde;es vivida pelo p&uacute;blico, que tamb&eacute;m n&atilde;o as recebe de forma qualificada&quot;. De acordo com ela, as redes sociais representam &ldquo;um conv&iacute;vio mais atrativo com a comunica&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p> Sua colega no CNJ, Raiana Quintas, diz que a comunica&ccedil;&atilde;o tem o desafio de levar informa&ccedil;&otilde;es a pessoas que t&ecirc;m dificuldade at&eacute; para interpretar um texto.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> assessorias de comunicação social Eliana Calmon Encontro Nacional de Comunicação estratégia do Judiciário Justiça poder judiciário política de comunicação social Superior Tribunal de JUstiça uso da rede social Tue, 26 Feb 2013 20:43:56 +0000 davi.oliveira 714701 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/