crescimento do PIB em 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/149426/all pt-br CNDL considera resultado do PIB de 2012 “lamentável” https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-01/cndl-considera-resultado-do-pib-de-2012-%E2%80%9Clamentavel%E2%80%9D <p> St&ecirc;nio Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Crescimento de 0,9% na atividade econ&ocirc;mica do ano passado foi &ldquo;lament&aacute;vel&rdquo; e, n&atilde;o fosse o setor de servi&ccedil;os, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas brasileiras produzidas em 2012) teria sido um &ldquo;desastre&rdquo;, de acordo com a Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).</p> <p> Em nota na qual repercute o baixo desempenho da economia, divulgado hoje (1&ordm;) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), a entidade que congrega os comerciantes diz que &ldquo;apesar do bom resultado&rdquo; das vendas do com&eacute;rcio varejista, que cresceram 8,4% no ano passado, &ldquo;o modelo econ&ocirc;mico de cr&eacute;dito farto est&aacute; se esgotando, e n&atilde;o ser&aacute; suficiente para sustentar a economia em 2013&rdquo;.</p> <p> Embora o com&eacute;rcio vivencie &ldquo;bom momento de crescimento das vendas e de recuo da inadimpl&ecirc;ncia&rdquo;, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro J&uacute;nior, defende mudan&ccedil;as na pol&iacute;tica tribut&aacute;ria do pa&iacute;s para que as micro e pequenas empresas consigam sobreviver, &ldquo;sobretudo diante das distor&ccedil;&otilde;es diariamente implementadas pelo governo&rdquo;.</p> <p> Preocupa&ccedil;&atilde;o semelhante tem a Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo (CNC), que estima crescimento de 6,7% nas vendas deste ano, comparado aos 8,4% de 2012. Aumento &ldquo;ainda sob efeito do momento favor&aacute;vel no mercado de trabalho, mas sem a influ&ecirc;ncia dos incentivos fiscais sobre as vendas&rdquo;, de acordo com o economista F&aacute;bio Bentes, da CNC.</p> <p> Bentes acredita que as condi&ccedil;&otilde;es para retomada da economia como um todo sejam melhores neste ano, em rela&ccedil;&atilde;o ao baixo crescimento de 2012 e acompanha expectativa divulgada pelo Banco Central (BC) de expans&atilde;o de 3,1% em 2013. Segundo ele, haver&aacute; revers&atilde;o das quedas de 2,3% e de 0,8% registradas, respectivamente, pela agropecu&aacute;ria e pela ind&uacute;stria. A agropecu&aacute;ria deve crescer 4,3% neste ano e a ind&uacute;stria 3,4%.</p> <p> S&atilde;o proje&ccedil;&otilde;es que levam em conta, por&eacute;m, as perspectivas de normalidade clim&aacute;tica para garantir a produtividade do campo e a redu&ccedil;&atilde;o das altas taxas de infla&ccedil;&atilde;o, verificadas nos &uacute;ltimos meses. Caso contr&aacute;rio, &ldquo;a carestia pode corroer o poder de compra do consumidor brasileiro e impactar as vendas&rdquo;, de acordo com Pellizzaro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em><strong><em> Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas crescimento do PIB crescimento do PIB em 2012 crescimento do PIB em 2013 Economia PIB PIB em 2013 Fri, 01 Mar 2013 21:42:41 +0000 fabio.massalli 715003 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ibre-FGV estima crescimento do PIB em 1% em 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-12-10/ibre-fgv-estima-crescimento-do-pib-em-1-em-2012 <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que apontaram taxa de crescimento de 0,6%, levaram os economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (Ibre-FGV) a confirmar para 1% a proje&ccedil;&atilde;o para o desempenho do PIB este ano. &ldquo;Talvez um pouquinho menos&rdquo;, algo como 0,9%, admitiu, em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil, </strong>o pesquisador do Ibre-FGV, R&eacute;gis Bonelli, coordenador do semin&aacute;rio trimestral de An&aacute;lise Conjuntural que o instituto promove nesta segunda-feira (10), na sede da FGV, no Rio de Janeiro.</p> <p> A produ&ccedil;&atilde;o industrial fraca e a baixa taxa de forma&ccedil;&atilde;o bruta de capital fixo (taxa de investimento dom&eacute;stico) corroboram a estimativa do Ibre-FGV. A queda da taxa de investimento pelo quinto trimestre consecutivo pode afetar a taxa de crescimento do PIB em 2013. A proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que a expans&atilde;o se aproxime de 2,9%, ficando abaixo da meta revista pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de 4,5% para 4%.</p> <p> O quadro externo dever&aacute; influenciar o crescimento econ&ocirc;mico do Brasil, com a Europa em crise e perspectiva de reduzida acelera&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos. Bonelli disse que na Am&eacute;rica Latina, com exce&ccedil;&atilde;o do Peru, do Chile e do M&eacute;xico, o restante dos pa&iacute;ses n&atilde;o dever&aacute; estar muito bem no pr&oacute;ximo ano. O Jap&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o dever&aacute; mostrar expans&atilde;o econ&ocirc;mica expressiva.</p> <p> &ldquo;Em um contexto externo pouco favor&aacute;vel, o nosso modelo est&aacute; indicando crescimento em torno de 3% ou 2,9%, no ano que vem&rdquo;. A China, em contrapartida, dever&aacute; crescer um pouco mais que este ano, passando de 7,6% para 7,8%, analisou o economista.</p> <p> Apesar de a economia estar em desacelera&ccedil;&atilde;o, o Brasil dever&aacute;, continuar a atrair investimentos diretos estrangeiros. &ldquo;&Eacute; sinal de alguma confian&ccedil;a. Mesmo crescendo pouco, o Brasil &eacute; um pa&iacute;s gigantesco&rdquo;. Bonelli acredita que a reforma anunciada pelo governo no sistema de concess&otilde;es na &aacute;rea de portos, ferrovias e rodovias consiga atrair tamb&eacute;m investimentos estrangeiros &ldquo;onde o pa&iacute;s mais necessita, que &eacute; na infraestrutura&rdquo;.</p> <p> Entre os sinais positivos, Bonelli destacou a atua&ccedil;&atilde;o do Banco Central para derrubar a taxa de juros sem afetar a infla&ccedil;&atilde;o. Ele acrescentou que uma expans&atilde;o do PIB em 2013 maior que 2,9% vai depender da retomada do investimento dom&eacute;stico. &ldquo;Ele meio que autorreferenda o crescimento do PIB mais lento&rdquo;. De acordo com os indicadores da FGV, n&atilde;o h&aacute; sinais de grande recupera&ccedil;&atilde;o para a taxa bruta de capital fixo &agrave; frente.</p> <p> Bonelli lembrou, entretanto, que isso &eacute; um comportamento muito vol&aacute;til. &ldquo;Uma mudan&ccedil;a nas regras do jogo, uma mudan&ccedil;a nas condi&ccedil;&otilde;es internas, podem fazer isso virar muito rapidamente&rdquo;. O pesquisador do Ibre-FGV acredita na recupera&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria brasileira no pr&oacute;ximo ano, mas avaliou que isso vai depender tamb&eacute;m do que acontecer com os pa&iacute;ses vizinhos da Am&eacute;rica do Sul, em especial a Argentina.</p> <p> O coordenador da &aacute;rea de Economia Aplicada do Ibre-FGV, Armando Castelar, tamb&eacute;m considerou dif&iacute;cil que o PIB cres&ccedil;a at&eacute; 4% em 2013, como previu o ministro Mantega. &ldquo;&Eacute; improv&aacute;vel que o investimento tenha uma recupera&ccedil;&atilde;o muito forte&rdquo;, embora o governo tenha introduzido est&iacute;mulos na economia reduzindo juros e aumentando o cr&eacute;dito p&uacute;blico, por exemplo. &ldquo;Mas o investimento &eacute; muito retra&iacute;do, l&aacute; fora vai ser um ano dif&iacute;cil&rdquo;, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> Ao contr&aacute;rio deste ano, em que o investimento interno dever&aacute; cair cerca de 3%, Castelar admitiu que a taxa poder&aacute; crescer no ano que vem. Ele alertou, por&eacute;m, que isso vai depender do que ocorrer com o investimento p&uacute;blico e da velocidade com que as concess&otilde;es nos setores de portos, ferrovias e aeroportos ocorram.</p> <p> De maneira relevante, vai depender do que ocorrer com a Petrobras, salientou o economista, tendo em vista que a estatal responde por grandes investimentos efetuados no pa&iacute;s. &ldquo;Acho que a Petrobras est&aacute; sofrendo com a quest&atilde;o do pre&ccedil;o congelado&rdquo;. Segundo Castelar, isso inibe um pouco a capacidade de a empresa investir.</p> <p> Castelar analisou que 2013 ser&aacute; um ano melhor que 2012, mas &ldquo;vai come&ccedil;ar pouco acelerado, porque o terceiro trimestre foi relativamente fraco, o quarto trimestre n&atilde;o deve mostrar uma recupera&ccedil;&atilde;o muito forte&rdquo;. Nesse contexto, a expectativa &eacute; que o pr&oacute;ximo ano cres&ccedil;a mais, embora &ldquo;acelerando aos poucos&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> crescimento do PIB crescimento do PIB em 2012 crescimento do PIB em 2013 Economia Ibre-FGV investimentos PIB Produto Interno Bruto Mon, 10 Dec 2012 20:12:58 +0000 fabio.massalli 709810 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/