votação do marco civil https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/147496/all pt-br Marco Civil da Internet: relator diz que deputados vão escolher se apoiam usuários ou provedores https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-13/marco-civil-da-internet-relator-diz-que-deputados-vao-escolher-se-apoiam-usuarios-ou-provedores <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist707777/prev/Agenciabrasil13112012_WDO1093A.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O relator do projeto de lei que estabelece o Marco Civil da Internet, deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), disse hoje (13) que a C&acirc;mara ter&aacute; que decidir entre os interesses dos usu&aacute;rios de internet e o interesse comercial das empresas provedoras de conex&atilde;o. Isso porque, segundo ele, a principal pol&ecirc;mica em torno do seu parecer est&aacute; na chamada neutralidade da rede.</p> <p> O princ&iacute;pio da neutralidade da rede pro&iacute;be que as empresas que viabilizam a conex&atilde;o &agrave; rede mundial de computadores privilegiem, por meio de acordos comerciais, <em>sites</em> que paguem para ter suas p&aacute;ginas acessadas com maior velocidade.</p> <p> &ldquo;Sem a garantia da neutralidade da rede, a internet brasileira se desconfigurar&aacute; e o usu&aacute;rio vai deixar de escolher o que ele quer acessar e algu&eacute;m vai escolher por ele. Hoje, &eacute; o dia do Congresso tomar uma decis&atilde;o: se fica ao lado do internauta ou dos interesses econ&ocirc;micos dos provedores de conex&atilde;o&rdquo;, frisou Molon.</p> <p> O Artigo 9&ordm; do Projeto de Lei 2.126/2011 estabelece que o respons&aacute;vel pela transmiss&atilde;o, comuta&ccedil;&atilde;o ou roteamento tem o dever de tratar de forma ison&ocirc;mica quaisquer pacotes de dados, sem distin&ccedil;&atilde;o por conte&uacute;do, origem e destino, servi&ccedil;o, terminal ou aplicativo utilizado na comunica&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Na pr&aacute;tica, isso quer dizer que a empresa de conex&atilde;o n&atilde;o poder&aacute; facilitar o acesso a determinados endere&ccedil;os em detrimento de outros. &ldquo;Com esse projeto, estamos garantindo a liberdade de escolha do usu&aacute;rio e n&atilde;o [o poder de] o provedor de conex&atilde;o, mediante acordo comerciais, escolher o que vai chegar r&aacute;pido ou devagar ao usu&aacute;rio&rdquo;, disse Molon.</p> <p> &ldquo;Queremos garantir que o usu&aacute;rio possa continuar escolhendo o que quer acessar e que esse acesso seja sempre na mesma velocidade, independentemente de qualquer conte&uacute;do que ele queira acessar. J&aacute; os provedores de conex&atilde;o, aqueles que a gente paga para ter acesso &agrave; internet, querem que s&oacute; chegue r&aacute;pido ao nosso computador <em>sites</em> de empresas que pagarem taxas especiais. Quem n&atilde;o pagar, vai chegar de forma mais lenta&rdquo;, argumentou o petista.</p> <p> Alessandro Molon disse que foi a press&atilde;o das empresas de conex&atilde;o que inviabilizou a vota&ccedil;&atilde;o da proposta na semana passada. Hoje, ele cobrou empenho do governo para que a proposta seja aprovada.</p> <p> &ldquo;O projeto &eacute; do governo e ele precisa apoiar a proposta. A ideia da neutralidade &eacute; dele. Espero que governo jogue toda a for&ccedil;a para aprovar a neutralidade, porque, se ela n&atilde;o for aprovada, ser&aacute; uma derrota grande para o Brasil e para o governo&rdquo;, ponderou Molon.</p> <p> De acordo com o relator, outra novidade contida no Marco Civil da Internet &eacute; a possibilidade de exclus&atilde;o total de perfis das redes sociais. Segundo Molon, atualmente, se um usu&aacute;rio quer deixar uma rede social, os seus dados apenas deixam de ser p&uacute;blicos, mas a rede social permanece com a guarda dos dados. &ldquo;Isso passar&aacute; a ser proibido&rdquo;, assegurou.</p> <p> Molon acrescentou tamb&eacute;m que a privacidade dos internautas estar&aacute; mais protegida com a aprova&ccedil;&atilde;o do marco civil. &ldquo;A prote&ccedil;&atilde;o &agrave; privacidade do usu&aacute;rio aumenta muito com o marco civil. Uma s&eacute;rie de regras garante que a navega&ccedil;&atilde;o do usu&aacute;rio vai ser mantida sob sigilo. Aquilo que ele l&ecirc;, busca e acessa. Uma prote&ccedil;&atilde;o forte aos seus dados pessoais&rdquo;, explicou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> câmara dos deputados Marco Civil da Internet neutralidade da rede Política privacidade do usuário Projeto de Lei 2.126 redes sociais votação do marco civil Tue, 13 Nov 2012 15:49:00 +0000 davi.oliveira 707790 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/