Rádio Nacional do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/146741/all pt-br Carmélia Alves, Rainha do Baião, morre no Rio de Janeiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-04/carmelia-alves-rainha-do-baiao-morre-no-rio-de-janeiro <p> Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - A cantora Carm&eacute;lia Alves, de 89 anos, conhecida como a Rainha do Bai&atilde;o, morreu na noite passada (3) por fal&ecirc;ncia m&uacute;ltipla dos &oacute;rg&atilde;os. A artista era portadora do mal de Alzheimer. Carm&eacute;lia foi uma grande refer&ecirc;ncia e um grande sucesso no ritmo do bai&atilde;o, como foi Luiz Gonzaga, e Ademilde Fonseca, no choro.</p> <p> Para o historiador da <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>do Rio e cr&iacute;tico musical, Osmar Fraz&atilde;o, a cantora foi uma grande representante da m&uacute;sica brasileira n&atilde;o somente no Brasil como tamb&eacute;m no exterior. &quot;A Carm&eacute;lia Alves levou o bai&atilde;o para a Alemanha, o M&eacute;xico e diversos pa&iacute;ses, sempre com muito sucesso&quot;.</p> <p> Nascida em Bangu, na zona oeste da capital fluminense, no dia 14 de fevereiro de 1923, Carm&eacute;lia Alves surgiu no <em>Programa do Cas&eacute;</em>, na R&aacute;dio Mayrink Veiga e, a partir da&iacute;, passou a substituir a cantora Carmen Miranda, que estava indo para os Estados Unidos. Carm&eacute;lia tamb&eacute;m era contratada para atuar no Hotel Copacabana Palace, onde s&oacute; se apresentavam artistas de destaque.</p> <p> Em 1950, na &eacute;poca de ouro do r&aacute;dio, a cantora foi contratada para o elenco de artistas da <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>do Rio de Janeiro, onde se apresentava na programa&ccedil;&atilde;o e todas as tardes de s&aacute;bado, no <em>Programa C&eacute;sar de Alencar</em>, considerado um dos maiores comunicadores de r&aacute;dio de todos os tempos.</p> <p> Em uma de suas viagens a trabalho para o Recife, Carm&eacute;lia Alves descobriu o m&uacute;sico e sanfoneiro Sivuca, em 1951, na R&aacute;dio Jornal do Com&eacute;rcio, e o trouxe para o Rio de Janeiro. O historiador Fraz&atilde;o diz que &quot;[a morte de] Carm&eacute;lia Alves foi uma grande perda para a m&uacute;sica popular brasileira&rdquo;. Entre seus maiores sucessos, destacam-se: <em>Trepa no Coqueiro</em>, <em>Sabi&aacute; na Gaiola </em>, <em>Esta Noite Serenou </em>e <em>Me Leva</em>, este fazendo dueto com&nbsp; Ivon Curi.<br /> &nbsp;<br /> O corpo de Carm&eacute;lia Alves ser&aacute; velado no Retiro dos Artistas, em Jacarepagu&aacute;, agora pela manh&atilde;, e o enterro ainda n&atilde;o tem hora e local definidos pela fam&iacute;lia.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> baião Carmélia Alves Cultura Esta Noite Serenou Luiz Gonzaga Me Leva morte Programa do Casé rádio Rádio Nacional do Rio rainha do baião Sabiá na Gaiola Sivuca Trepa no Coqueiro Sun, 04 Nov 2012 12:38:57 +0000 fabio.massalli 707125 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/