uniaids https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/144722/all pt-br Campanha em idioma indígena é lançada com foco na violência contra a mulher e na prevenção ao vírus HIV https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-10-09/campanha-em-idioma-indigena-e-lancada-com-foco-na-violencia-contra-mulher-e-na-prevencao-ao-virus-hiv <p> Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist705253/prev/AgenciaBrasil091012_VAC4919.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; O aumento da contamina&ccedil;&atilde;o com o v&iacute;rus HIV nas comunidades ind&iacute;genas fez com que pela primeira vez uma campanha de conscientiza&ccedil;&atilde;o fosse lan&ccedil;ada na l&iacute;ngua tikuna, idioma falado por mais de 30 mil &iacute;ndios no Brasil. Al&eacute;m do tikuna, a segunda edi&ccedil;&atilde;o da campanha Mulheres e Direitos no Brasil tamb&eacute;m est&aacute; dispon&iacute;vel em portugu&ecirc;s, ingl&ecirc;s e espanhol e tem como foco a viol&ecirc;ncia e a preven&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus da Aids.</p> <p> Um estudo realizado pela&nbsp; Amazonaids, constatou uma taxa de preval&ecirc;ncia de s&iacute;filis de 2,3% e de HIV de 0,13% nas comunidades do Alto Solim&otilde;es e do Vale do Javari. O levantamento foi feito por iniciativa das Organiza&ccedil;&otilde;es das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) e do governo brasileiro e examinou mais de 20 mil &iacute;ndios dessas regi&otilde;es.</p> <p> A <a href="http://www.unaids.org.br/acoes/amazonaids.asp" target="_blank">Amazonaids</a> &eacute; um grupo gestor que inclui representantes dos governos federal, estadual do Amazonas, municipais e sociedade civil, incluindo parceiros como Unicef, Programa Conjunto das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre HIV/ Aids (Uniaids), Funda&ccedil;&atilde;o Alfredo da Mata, Secretaria Extraordin&aacute;ria dos Povos Ind&iacute;genas e Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV.</p> <p> &ldquo;Os povos ind&iacute;genas devem ser cada vez mais objeto de respeito cultural e pleno exerc&iacute;cio do direito &agrave; informa&ccedil;&atilde;o em seu pr&oacute;prio idioma. Materiais educativos sobre HIV tamb&eacute;m t&ecirc;m sido elaborados pela Unesco em outros idiomas de povos ind&iacute;genas do Alto Solim&otilde;es&rdquo;, explicou o representante do Unaids no Brasil, Pedro Chequer.</p> <p> Tamb&eacute;m est&atilde;o na campanha a Uni&atilde;o Europeia, o Fundo de Popula&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (UNFPA) e a ONU Mulheres (Entidade das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Igualdade de G&ecirc;nero e o Empoderamento das Mulheres). O material a ser distribu&iacute;do em todo o pa&iacute;s inclui f&ocirc;lders e cartazes com informa&ccedil;&otilde;es sobre os tipos de viol&ecirc;ncia contra a mulher e como denunci&aacute;-las. Os v&iacute;deos para TV e <em>spots </em>para r&aacute;dio foram inspirados em depoimentos reais.</p> <p> A viol&ecirc;ncia contra a mulher &eacute; uma das causas da contamina&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus HIV. Ainda segundo os organizadores da campanha,&nbsp; a cada cinco minutos uma mulher &eacute; agredida no pa&iacute;s; a cada duas horas, uma mulher &eacute; assassinada. Em 80% dos casos, o agressor &eacute; o marido, companheiro ou namorado.</p> <p> A embaixadora Ana Paula Zacarias, chefe da delega&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia no Brasil, destacou que,&nbsp; desta vez, a maior preocupa&ccedil;&atilde;o foi desenhar uma campanha que tivesse impacto local, chegando &agrave;s comunidades mais afastadas e carentes, ressaltando os aspetos&nbsp; da viol&ecirc;ncia contra a mulher, como as doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis. &ldquo;Este tipo de a&ccedil;&atilde;o conjunta e direcionada se torna imprescind&iacute;vel no &acirc;mbito do combate &agrave; viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero&quot;, disse.</p> <p> &ldquo;&Eacute;&nbsp; no cotiano da vida das mulheres, dentro das casas , dentro dos munic&iacute;pios, dentro das comunidades onde a viol&ecirc;ncia &eacute; mais brutal , onde a viol&ecirc;ncia &eacute; mais violenta e onde a Lei Maria da Penha ainda n&atilde;o consegue chegar&rdquo;, disse a ministra da Secretaria de Pol&iacute;tica para as Mulheres, Eleonora Menicucci.&nbsp;</p> <p> Eleonora disse que h&aacute; dois meses foram abertas as duas primeiras delegacias dos direitos das mulheres em &aacute;reas de fronteiras e que agora, o governo tem como meta triplicar as linhas de fronteiras de Norte a Sul&nbsp; do pa&iacute;s e transformar essas delegacias estaduais em federais. &ldquo; &Eacute; nesse sentido que as delegacias tem um empoderamento maior&rdquo;, disse a ministra.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> aids alto solimões amazoaids campanha Cidadania HIV idioma indigena indigena índios Saúde tikuna UNFPA uniaids Unicef vale do javari violência vírus da aids Wed, 10 Oct 2012 00:41:52 +0000 fabio.massalli 705265 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/