pedhuá https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/144262/all pt-br Para autores de projetos, instrumentos musicais são inovadores e contribuem para o meio ambiente https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-10-04/para-autores-de-projetos-instrumentos-musicais-sao-inovadores-e-contribuem-para-meio-ambiente <p> Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em></p> <p> <br /> Bras&iacute;lia - Os respons&aacute;veis pelos <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-04/especialistas-criticam-reconhecimento-do-governo-instrumentos-musicais-para-copa">projetos da caxirola e do pedhu&aacute;</a> &ndash; os dois instrumentos musicais escolhidos pelo Grupo Executivo da Copa do Mundo de Futebol de 2014 (Gecopa) para representar e promover a imagem do Brasil por ocasi&atilde;o do evento esportivo &ndash; destacaram a import&acirc;ncia do reconhecimento governamental a suas iniciativas e rebateram as cr&iacute;ticas de que tentam se apropriar de objetos tradicionais africanos e ind&iacute;genas de dom&iacute;nio p&uacute;blico para faturar.</p> <p> &quot;Desde o come&ccedil;o, quando o [m&uacute;sico baiano] Carlinhos Brown nos procurou para viabilizar o processo produtivo da caxirola, h&aacute; um ano e meio, j&aacute; t&iacute;nhamos em mente que o instrumento precisava do reconhecimento do governo para que pudesse ter aceita&ccedil;&atilde;o nacional e pud&eacute;ssemos oferecer um instrumento democr&aacute;tico, acess&iacute;vel, de massa. A chancela do Minist&eacute;rio [do Esporte] d&aacute; autenticidade e credibilidade para que sigamos com o projeto&quot;, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> o vice-presidente de Neg&oacute;cios da The Marketing Store, ag&ecirc;ncia multinacional respons&aacute;vel por viabilizar o projeto de produzir cerca de 190 milh&otilde;es de unidades da caxirola, instrumento de percuss&atilde;o inspirado no caxixi, de origem africana.</p> <p> &quot;A chancela do governo &eacute; o pontap&eacute; inicial. &Eacute; important&iacute;ssima para o desenvolvimento do projeto&quot;, avaliou o professor de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica paraibano Alcedo Medeiros de Ara&uacute;jo, autor do projeto Pedhu&aacute; - O Som do Brasil na Copa. Ele apresentou ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) o pedido de registro de marca e patente do apito de pl&aacute;stico desenvolvido a partir do instrumento originalmente usado por ind&iacute;genas para atrair aves.</p> <p> Com a inclus&atilde;o do projeto entre as 96 iniciativas privadas escolhidas por sele&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica pelo grupo executivo da Copa, Medeiros estima comercializar ao menos 50 milh&otilde;es de apitos de diferentes modelos. O mais simples dever&aacute; custar R$ 10. Calculando por baixo, o apito poder&aacute; movimentar algo em torno de meio bilh&atilde;o de reais.</p> <p> Medeiros e J&uacute;nior confirmaram a negocia&ccedil;&atilde;o de parceria, nos moldes da que a ag&ecirc;ncia fechou com Carlinhos Brown, para viabilizar a produ&ccedil;&atilde;o em larga escala do instrumento.</p> <p> Os dois tamb&eacute;m foram categ&oacute;ricos: os projetos s&atilde;o inovadores, visam a disseminar o uso e o conhecimento a respeito dos instrumentos tradicionais em que se inspiraram. Al&eacute;m disso, na avalia&ccedil;&atilde;o deles, haver&aacute; ainda o ganho com a preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente, j&aacute; que a utiliza&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias-primas como a madeira e o sisal (usadas nos instrumentos originais) seria insustent&aacute;vel e inviabilizaria a produ&ccedil;&atilde;o da quantidade necess&aacute;ria a um evento do porte da Copa do Mundo.</p> <p> &quot;A ess&ecirc;ncia do projeto da caxirola &eacute; a democratiza&ccedil;&atilde;o do instrumento por meio da produ&ccedil;&atilde;o em larga escala. Isso, al&eacute;m de baratear o produto, nos permitir&aacute; ter um padr&atilde;o. O pedido de patente, portanto, n&atilde;o tem a ver com a origem da inspira&ccedil;&atilde;o, mas principalmente com as inova&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para tornar vi&aacute;vel a produ&ccedil;&atilde;o em larga escala. Criamos um novo produto e &eacute; a partir dessa nova composi&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica que solicitamos a patente&quot;, disse Britto J&uacute;nior, estimando a cria&ccedil;&atilde;o de 4 mil empregos com a iniciativa.</p> <p> &quot;Para um evento como a Copa do Mundo, a produ&ccedil;&atilde;o tem que ser em escala industrial. Se f&ocirc;ssemos fazer o pedhu&aacute; com mat&eacute;ria-prima natural, conforme a tradi&ccedil;&atilde;o, degradar&iacute;amos a natureza assustadoramente&quot;, argumentou Medeiros. &quot;A patente que eu solicitei ao Inpi &eacute; relativa ao instrumento que eu reconstru&iacute; com um novo <em>design</em>, com um projeto industrial e uma marca que &eacute; esquecida, mas que vamos retomar e que ser&aacute; de utilidade para o pa&iacute;s. Antes eu, no Brasil, com esta patente do que um japon&ecirc;s como o que queria patentear o cupua&ccedil;u. Isso, sim, seria um absurdo.&quot;</p> <p> Medeiros destacou que, como o seu pedido de patente diz respeito ao processo de fabrica&ccedil;&atilde;o industrial do pedhu&aacute; de pl&aacute;stico, os artes&atilde;os e as comunidades que produzem apitos em pequena escala poder&atilde;o continuar vendendo seus produtos. Da mesma forma, o torcedor, mesmo durante a Copa do Mundo, poder&aacute; levar aos est&aacute;dios o modelo que preferir.</p> <p> &quot;Queremos contribuir para promover a imagem do Brasil, apoiar artes&atilde;os e ONGs ind&iacute;genas e ajudar na preserva&ccedil;&atilde;o da natureza e na pr&aacute;tica esportiva em geral&quot;, acrescentou Medeiros. &ldquo;Estimulando o uso do pedhu&aacute;, vamos dar nova utilidade ao instrumento, que, hoje, &eacute; usado principalmente para a ca&ccedil;a de p&aacute;ssaros. Sei que meu trabalho &eacute; id&ocirc;neo, que minhas inten&ccedil;&otilde;es s&atilde;o as melhores poss&iacute;veis e que minha ideia &eacute; inovadora&quot;, refor&ccedil;ou Medeiros.</p> <p> A <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>tentou entrevistar Carlinhos Brown, mas por motivo de agenda, o m&uacute;sico n&atilde;o p&ocirc;de conversar com a reportagem.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade e L&iacute;lian Beraldo</em></p> africanos brasil Carlinhos Brown caxirola caxixi Copa do Mundo de 2014 Cultura Esporte Gecopa Governo Federal indígenas Inpi instrumentos musicais marca patente pedhuá propriedade intelectual Thu, 04 Oct 2012 14:48:57 +0000 lilian.beraldo 704567 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Especialistas criticam reconhecimento do governo a instrumentos musicais para a Copa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-10-04/especialistas-criticam-reconhecimento-do-governo-instrumentos-musicais-para-copa <p> Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <br /> Bras&iacute;lia - O governo federal perdeu uma grande oportunidade de refor&ccedil;ar a import&acirc;ncia do legado afroind&iacute;gena para o pa&iacute;s, analisam especialistas ligados &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o e &agrave; promo&ccedil;&atilde;o das culturas tradicionais e ao direito intelectual. Na semana passada, o Grupo Executivo da Copa do Mundo de Futebol de 2014 (Gecopa) incluiu a caxirola (uma esp&eacute;cie de chocalho) e o pedhu&aacute; (tipo de apito), instrumentos musicais inspirados em objetos centen&aacute;rios ind&iacute;genas e africanos, entre os projetos privados que visam a promover o Brasil em fun&ccedil;&atilde;o do evento. A decis&atilde;o surpreendeu especialistas da &aacute;rea cultural.</p> <p> No total, 96 projetos foram selecionados pelo governo, o que n&atilde;o significa que eles receber&atilde;o investimentos p&uacute;blicos. Em termos de m&iacute;dia, contudo, a chancela do grupo coordenado pelo Minist&eacute;rio do Esporte al&ccedil;ou o chocalho e o apito de pl&aacute;stico &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de instrumentos oficiais da Copa &ndash; considerados, pela imprensa, como substitutos das vuvuzelas que fizeram sucesso no Mundial da &Aacute;frica do Sul, em 2010.</p> <p> Para especialistas como Josilene Magalh&atilde;es, diretora substituta do Departamento de Prote&ccedil;&atilde;o ao Patrim&ocirc;nio Afro-Brasileiro da Funda&ccedil;&atilde;o Palmares, institui&ccedil;&atilde;o vinculada ao Minist&eacute;rio da Cultura e voltada &agrave; promo&ccedil;&atilde;o e preserva&ccedil;&atilde;o da cultura afro-brasileira, o reconhecimento aos dois projetos precisa ser mais bem discutido a fim de evitar preju&iacute;zos &agrave;s cultura tradicionais.</p> <p> &ldquo;Patentear esses instrumentos &eacute; um desrespeito &agrave; cultura tradicional. Somos contr&aacute;rios ao registro desses objetos pela iniciativa privada sem que as comunidades tradicionais que criaram os instrumentos originais sejam beneficiadas&rdquo;, disse Josilene &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>se referindo ao pedido de registro das marcas e patentes desses instrumentos que chegou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) no final de 2011. Segundo a assessoria do Inpi, o processo de reconhecimento de uma marca demora, em m&eacute;dia, cerca de 2,5 anos para ser conclu&iacute;do. J&aacute; o de uma patente costuma demorar, em m&eacute;dia, 4,5 anos. A venda desses instrumentos no pa&iacute;s, no entanto, n&atilde;o depende da concess&atilde;o da patente pelo instituto.</p> <p> A <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-04/para-autores-de-projetos-instrumentos-musicais-sao-inovadores-e-contribuem-para-meio-ambiente">caxirola e o pedhu&aacute; foram apresentados</a> oficialmente na &uacute;ltima quinta-feira (27), durante cerim&ocirc;nia de certifica&ccedil;&atilde;o dos projetos de promo&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. Inspirada no caxixi, instrumento de percuss&atilde;o comum em rodas de capoeira, a caxirola foi apresentada pelo m&uacute;sico baiano Carlinhos Brown em parceria com a ag&ecirc;ncia multinacional The Marketing Store, respons&aacute;vel por viabilizar o projeto de produzir at&eacute; 190 milh&otilde;es de unidades do instrumento, cuja estimativa de pre&ccedil;o m&iacute;nimo ainda n&atilde;o foi definida.</p> <p> J&aacute; o pedhu&aacute;, inspirado no apito de origem ind&iacute;gena de mesmo nome usado para atrair p&aacute;ssaros, foi apresentado pelo professor de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e empres&aacute;rio paraibano Alcedo Medeiros de Ara&uacute;jo. &Agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, Medeiros disse que a expectativa inicial &eacute; produzir ao menos 50 milh&otilde;es de apitos de pl&aacute;stico, de diferentes modelos, incluindo um com r&aacute;dio FM. A estimativa &eacute; que o modelo mais simples seja vendido por, no m&aacute;ximo, R$ 10.</p> <p> &ldquo;&Eacute; importante que a inspira&ccedil;&atilde;o nos instrumentos originais esteja sendo reconhecida, mas n&atilde;o &eacute; porque a mat&eacute;ria-prima original vai ser substitu&iacute;da para permitir a produ&ccedil;&atilde;o em larga escala que o ganho deve ser exclusivamente da iniciativa privada&quot;, disse Josilene, rebatendo o argumento dos respons&aacute;veis pela caxirola e pelo pedhu&aacute; de que a op&ccedil;&atilde;o pelo pl&aacute;stico, para garantir a produ&ccedil;&atilde;o em larga escala e as mudan&ccedil;as no <em>design</em> dos instrumentos, justificam a concess&atilde;o das patentes.</p> <p> &quot;&Eacute; necess&aacute;rio discutir melhor a quest&atilde;o da propriedade intelectual e como recompensar os povos tradicionais por iniciativas como essas&rdquo;, completou Josilene, adiantando que, al&eacute;m de buscar mais informa&ccedil;&otilde;es no Minist&eacute;rio do Esporte, a Funda&ccedil;&atilde;o Palmares levar&aacute; o assunto ao grupo do Minist&eacute;rio da Cultura que discute formas de reconhecer e garantir os direitos autorais das comunidades tradicionais.</p> <p> Ex-diretor do Memorial dos Povos Ind&iacute;genas de Bras&iacute;lia, Marcos Terena criticou as atuais normas de propriedade intelectual e lamentou a falta de vis&atilde;o estrat&eacute;gica do Grupo Executivo da Copa do Mundo. Para ele, o governo deveria pensar em como beneficiar os artes&atilde;os e os povos tradicionais pelo uso de seus conhecimentos. &ldquo;A regra da propriedade intelectual funciona assim: quem chega primeiro e registra algo se transforma em dono, mesmo que n&atilde;o seja. O problema &eacute; que, do ponto de vista moral, esses objetos pertencem &agrave;s tradi&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas e africanas. N&atilde;o d&aacute; para dizer que algo de pl&aacute;stico seja aut&ecirc;ntico e representativo da nossa cultura. Cabe ao governo decidir se isso &eacute; algo realmente capaz de marcar ou se vamos simplesmente fazer como os pa&iacute;ses asi&aacute;ticos com sua capacidade de transformar produtos de outros pa&iacute;ses em c&oacute;pias mais baratas, de pl&aacute;stico, se continuar&aacute; reconhecendo nossas influ&ecirc;ncias sem nos ajudar a romper nossa invisibilidade.&rdquo;</p> <p> Quando procurada pela reportagem, a etnomusic&oacute;loga, colecionadora de instrumentos musicais e pesquisadora baiana, Em&iacute;lia Biancardi, s&oacute; tinha conhecimento da caxirola, projeto de Brown, que considera uma recria&ccedil;&atilde;o criativa, adequada ao uso nos est&aacute;dios, capaz de produzir um som mais alto que o do caxixi original e que, por ser de pl&aacute;stico, &eacute; mais resistente e dur&aacute;vel que o tradicional. A pesquisadora, contudo, disse n&atilde;o discordar totalmente das cr&iacute;ticas. Para ela, o epis&oacute;dio demonstra a pouca preocupa&ccedil;&atilde;o brasileira com a preserva&ccedil;&atilde;o do legado das culturas tradicionais e das manifesta&ccedil;&otilde;es folcl&oacute;ricas.</p> <p> &quot;A caxirola &eacute; uma releitura, uma recria&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o h&aacute; nada de errado nisso. Quem quiser e souber recriar algo que o fa&ccedil;a, desde que n&atilde;o esconda a origem de sua ideia. Nesse sentido o Carlinhos Brown foi honest&iacute;ssimo, disse ter se inspirado no caxixi, que h&aacute; s&eacute;culos j&aacute; era encontrado entre povos africanos e ind&iacute;genas. Se ele fez isso, se apresentou a ideia ao minist&eacute;rio, &eacute; porque teve liberdade e apoio para fazer. Se algo nesse processo &eacute; question&aacute;vel &eacute; [o fato de o grupo executivo] n&atilde;o ter pensado nessas quest&otilde;es antes&rdquo;, disse Em&iacute;lia.</p> <p> Especialista em direito da propriedade intelectual, o advogado Jos&eacute; Carlos Vaz e Dias tamb&eacute;m considera que faltou cuidado das autoridades ao promover iniciativas privadas sem atentar para a prote&ccedil;&atilde;o ao patrim&ocirc;nio cultural brasileiro. Ao contr&aacute;rio dos respons&aacute;veis pela caxirola e pelo pedhu&aacute;, o advogado acha dif&iacute;cil que o Inpi conceda os registros de marca e patente aos novos objetos.</p> <p> &ldquo;Qualquer um pode pedir um registro de marca ou patente, mas para obt&ecirc;-lo &eacute; preciso preencher alguns requisitos, como o crit&eacute;rio de novidade ou o salto inventivo. Eu entendo que as chances dessas patentes serem concedidas s&atilde;o pequenas porque deixar de produzir um produto com madeira para faz&ecirc;-lo de pl&aacute;stico n&atilde;o &eacute;, a meu ver, o suficiente&quot;, disse o advogado. &quot;A quest&atilde;o mais importante, contudo, &eacute; se as comunidades tradicionais n&atilde;o t&ecirc;m direito a receber algo pela comercializa&ccedil;&atilde;o de objetos inspirados em seus costumes e em seu folclore. E, se t&ecirc;m, como fazer isso&rdquo;, concluiu Vaz e Dias.</p> <p> Procurado pela reportagem, o Inpi informou, por meio da assessoria, que n&atilde;o pode se manifestar sobre assuntos em an&aacute;lise. O Minist&eacute;rio do Esporte destacou que todos os 96 projetos foram selecionados por meio de chamada p&uacute;blica, a partir de regras e crit&eacute;rios claros, estabelecidos em conformidade com a estrat&eacute;gia de promo&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. Al&eacute;m disso, ressaltou que a aprova&ccedil;&atilde;o governamental n&atilde;o garante qualquer aporte de patroc&iacute;nio e que os autores dos projetos selecionados s&atilde;o respons&aacute;veis pelas quest&otilde;es legais.</p> <p> Coordenado pelo Minist&eacute;rio do Esporte, o Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) &eacute; integrado por representantes da Casa Civil, dos minist&eacute;rios das Cidades, da Fazenda, da Justi&ccedil;a, do Planejamento, do Turismo e da Secretaria de Avia&ccedil;&atilde;o Civil da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. O grupo conta ainda com o aux&iacute;lio jur&iacute;dico da Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU). Todos os projetos aprovados foram previamente selecionados por uma comiss&atilde;o especial composta por representantes dos minist&eacute;rios da Cultura, das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, do Turismo e da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade e L&iacute;lian Beraldo</em></p> africanos brasil Carlinhos Brown caxirola caxixi Copa do Mundo de 2014 Cultura Esporte Gecopa Governo Federal indígenas Inpi instrumentos musicais marca patente pedhuá propriedade intelectual Thu, 04 Oct 2012 14:47:16 +0000 lilian.beraldo 704566 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/