brita https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/142925/all pt-br UFRJ desenvolve concreto ecológico com fibras vegetais e materiais reciclados https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-16/ufrj-desenvolve-concreto-ecologico-com-fibras-vegetais-e-materiais-reciclados <p> Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A Coordena&ccedil;&atilde;o de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) desenvolveu alternativas ecol&oacute;gicas para mat&eacute;rias-primas do concreto e de produtos de fibrocimento (como caixas d&#39;&aacute;gua e telhas). Segundo o pesquisador Romildo Toledo, o uso de materiais tradicionais, como o cimento, a brita e o amianto, pode ser reduzido ou at&eacute; completamente substitu&iacute;do com a utiliza&ccedil;&atilde;o de fibras vegetais e materiais reciclados.</p> <p> No caso do concreto, liga formada por cimento, brita (pedra) e areia, &eacute; poss&iacute;vel reduzir o consumo de cimento em 20% a 40% com alternativas como cinza de baga&ccedil;o de cana-de-a&ccedil;&uacute;car, cinza de casca de arroz e res&iacute;duos da ind&uacute;stria cer&acirc;mica. A brita pode ser completamente substitu&iacute;da por materiais obtidos em demoli&ccedil;&otilde;es de constru&ccedil;&otilde;es antigas.</p> <p> No caso do fibrocimento, usado na fabrica&ccedil;&atilde;o de telhas ou caixas d&#39;&aacute;gua, o consumo de cimento pode ser reduzido em at&eacute; 50% com o uso de alternativas ecol&oacute;gicas. As fibras vegetais substituem as fibras minerais tradicionais, como o amianto, que provocam danos &agrave; sa&uacute;de humana. H&aacute; estudos com outros materiais como borracha de pneu usado, cinzas de esgoto sanit&aacute;rio ou de queima do lixo para substituir, pelo menos parcialmente, o cimento.</p> <p> &ldquo;Alguns tipos de concreto ecol&oacute;gico j&aacute; est&atilde;o prontos para serem repassados ao setor produtivo, mas h&aacute; outros que ainda est&atilde;o em fase final de desenvolvimento. S&atilde;o solu&ccedil;&otilde;es que reduzem impacto na constru&ccedil;&atilde;o civil, seja por redu&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de g&aacute;s carb&ocirc;nico, pelo uso de materiais naturais etc. E todas levam a resultados t&atilde;o bons quanto os materiais tradicionais. Essa &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o: n&atilde;o ter performance inferior aos que os materiais tradicionais t&ecirc;m. O consumidor n&atilde;o vai sentir problemas de durabilidade, como a casa ou o pr&eacute;dio terem vida &uacute;til menor&rdquo;, disse Toledo.</p> <p> Segundo a Coppe, a ind&uacute;stria cimenteira responde por 5% a 7% das emiss&otilde;es mundiais de gases do efeito estufa. A produ&ccedil;&atilde;o atual de cimento corresponde a cerca de 3 bilh&otilde;es de toneladas por ano, que deve triplicar em 50 anos.</p> <p> Segundo o pesquisador, as alternativas ecol&oacute;gicas ao concreto t&ecirc;m chamado a aten&ccedil;&atilde;o de algumas empresas. Na &uacute;ltima sexta-feira (14), por exemplo, Toledo apresentou sua pesquisa a representantes de empresas de materiais de constru&ccedil;&atilde;o norte-americanas na C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Americana (Amcham) do Rio de Janeiro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> amianto arroz brita cana-de-açucar cimento concreto ecológico fibras vegetais fibrocimento indústria de cerâmica materiais reciclados Meio Ambiente Pesquisa e Inovação ufrj Sun, 16 Sep 2012 19:50:28 +0000 fabio.massalli 703348 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/