artesão mestre espedito seleiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/141492/all pt-br MinC vai entregar em setembro plano para estimular e fortalecer economia criativa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-27/minc-vai-entregar-em-setembro-plano-para-estimular-e-fortalecer-economia-criativa <p> Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Minist&eacute;rio da Cultura (MinC) estima concluir, ainda na primeira quinzena de setembro, a reda&ccedil;&atilde;o do Plano Brasil Criativo, iniciativa com a qual o governo federal espera estimular e fortalecer a chamada economia criativa - conceito relativamente novo que, em resumo, diz respeito &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de bens, servi&ccedil;os e tecnologias, em diversas &aacute;reas, cuja mat&eacute;ria-prima de maior valor &eacute; a criatividade, a capacidade intelectual e o dom&iacute;nio t&eacute;cnico.</p> <p> &ldquo;Vamos [Minc] terminar nossa parte at&eacute; esta sexta-feira [31] e nossa expectativa &eacute; que, at&eacute; meados de setembro, tenhamos acertado tudo com os demais minist&eacute;rios e com a Casa Civil&rdquo;, disse o secret&aacute;rio-executivo do MinC, Vitor Ortiz, durante uma oficina para a qual a Secretaria de Economia Criativa convidou representantes de diversos segmentos art&iacute;stico-culturais.</p> <p> Entre os convidados para discutir o cen&aacute;rio atual e colaborar na elabora&ccedil;&atilde;o do documento, que ser&aacute; entregue &agrave; presidenta Dilma Rousseff t&atilde;o logo seja aprovado pela Casa Civil, est&atilde;o os estilistas Jum Nakao e Ronaldo Fraga, o <em>designer </em>Marcelo Rosembaum, o diretor teatral Chico Pel&uacute;cio (um dos fundadores do Grupo Galp&atilde;o), o artes&atilde;o pernambucano mestre Espedito Seleiro, o chefe de cozinha Fernando Barroso, entre outros.</p> <p> De acordo com a secret&aacute;ria de Economia Criativa do MinC, Cl&aacute;udia Leit&atilde;o, a elabora&ccedil;&atilde;o do plano teve in&iacute;cio no ano passado e &eacute; coordenado pela Casa Civil, que determinou que o documento final n&atilde;o seja generalista. O debate desta segunda-feira (27) foi o &uacute;ltimo de uma s&eacute;rie de iniciativas para que os criadores apresentassem sugest&otilde;es de mudan&ccedil;as nas leis, relatassem experi&ecirc;ncias bem-sucedidas e apontassem os gargalos para que o Brasil aproveite seu potencial e se torne uma refer&ecirc;ncia.</p> <p> &ldquo;O plano tem que criar condi&ccedil;&otilde;es estruturantes para o campo criativo brasileiro. Ou seja, tem que criar a&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o sejam passageiras, mas sim permanentes. Ningu&eacute;m vai construir um Brasil criativo em dois anos. Este &eacute; um plano para 20 anos, para que o pa&iacute;s seja uma refer&ecirc;ncia mundial de um novo modelo econ&ocirc;mico no qual a cultura seja um eixo estrat&eacute;gico de desenvolvimento&rdquo;, disse a secret&aacute;ria, garantindo que o plano tem o prop&oacute;sito de incluir socialmente os microempreendedores art&iacute;stico-culturais cuja atividade, hoje, n&atilde;o &eacute; legalmente reconhecida.</p> <p> &ldquo;Isso exige, por exemplo, mudan&ccedil;as nos marcos legais. Como eu posso, por meio de mudan&ccedil;as de leis ou por meio de portarias, ajudar a fomentar esta economia? Neste sentido, cada setor tem sua demanda. Um circo, por exemplo, precisa circular e, para isso, pode se beneficiar de uma desonera&ccedil;&atilde;o de ped&aacute;gios, al&eacute;m de ter, nos munic&iacute;pios, terrenos apropriados para se instalarem&rdquo;, exemplificou a secret&aacute;ria.</p> <p> Segundo Cl&aacute;udia, al&eacute;m da necessidade de um aprimoramento das informa&ccedil;&otilde;es a respeito do setor art&iacute;stico-cultural, que, em grande parte, hoje, vive na informalidade, a execu&ccedil;&atilde;o do Plano Brasil Criativo vai exigir mais recursos, mesmo que boa parte dos objetivos da iniciativa envolva a coordena&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es que j&aacute; vem sendo desenvolvidas por outros minist&eacute;rios como forma de otimizar os recursos j&aacute; aplicados.</p> <p> &ldquo;Mapeamos o que os 12 minist&eacute;rios com quem estamos discutindo o plano j&aacute; vem fazendo nesta &aacute;rea de est&iacute;mulo &agrave; economia criativa, mas tamb&eacute;m estamos pedindo mais recursos, especialmente para o Minist&eacute;rio da Cultura, que precisa de mais dinheiro para poder fazer com que este plano chegue a todo o pa&iacute;s&rdquo;, disse a secret&aacute;ria, sem saber precisar quanto ser&aacute; necess&aacute;rios para colocar o Plano Brasil Criativo em pr&aacute;tica. &ldquo;Estimo que se somarmos tudo o que j&aacute; vem sendo aplicado pelos minist&eacute;rios ultrapassaremos R$ 1 bilh&atilde;o, mas s&oacute; vamos ter o valor exato em meados de setembro&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> artesão mestre espedito seleiro capacidade intelectual chef fernando barroso chico pelúcio criatividade Cultura Cultura dominio técnico economia criativa grupo galpão jum nakao MinC Ministério da Cultura Plano brasil criativo Ronaldo Fraga secretaria de economia criativa Mon, 27 Aug 2012 20:34:12 +0000 fabio.massalli 701964 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/