setor de confeitos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/139706/all pt-br Projeto da Apex-Brasil quer ampliar exportações brasileiras do setor de confeitos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-06/projeto-da-apex-brasil-quer-ampliar-exportacoes-brasileiras-do-setor-de-confeitos <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - A Ag&ecirc;ncia Brasileira de Promo&ccedil;&atilde;o de Exporta&ccedil;&otilde;es e Investimentos (Apex-Brasil), do governo federal, assinou hoje (6), no Rio de Janeiro, &nbsp;novo conv&ecirc;nio do Projeto Sweet Brasil &nbsp;com a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira &nbsp;da Ind&uacute;stria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). A iniciativa tem como objetivo ampliar a internacionaliza&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria nacional do setor.</p> <p> Em 2011, as exporta&ccedil;&otilde;es do setor alcan&ccedil;aram US$ 336 milh&otilde;es. O conv&ecirc;nio tem valor de R$ 5,3 milh&otilde;es e envolve a execu&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es no per&iacute;odo 2012 a 2014. A assinatura ocorreu durante a abertura oficial da 15&ordf; Feira Sweet Brasil Internacional, no Riocentro, evento paralelo &agrave; 32&ordf; Conven&ccedil;&atilde;o Anual do Atacadista Distribuidor.</p> <p> O Projeto Sweet Brasil foi iniciado pela Apex-Brasil e pela Abicab em 1998. Os dois conv&ecirc;nios mais recentes, firmados em 2008 e 2010, somaram R$ 10,6 milh&otilde;es em investimentos para ampliar a &nbsp;participa&ccedil;&atilde;o &nbsp;dos produtos brasileiros desse segmento no mercado estrangeiro, informou a assessoria de imprensa da Apex-Brasil.</p> <p> &ldquo;A gente percebe que o projeto evoluiu muito ao longo do tempo&rdquo;, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> o diretor de Neg&oacute;cios da Apex-Brasil, Rog&eacute;rio Bellini. Antes, o projeto era focado em participa&ccedil;&otilde;es das empresas em eventos internacionais, considerados essenciais para o setor, que ocorrem na Alemanha e nos Estados Unidos. Nos &uacute;ltimos anos, &nbsp;ele passou a ampliar as a&ccedil;&otilde;es de inser&ccedil;&atilde;o do produto do Brasil no mercado exterior, por meio da organiza&ccedil;&atilde;o dos projetos Vendedor, Comprador e &nbsp;Imagem.</p> <p> &ldquo;O projeto que a gente vai trabalhar no pr&oacute;ximo bi&ecirc;nio se refere aos mercados priorit&aacute;rios de Angola, Ar&aacute;bia Saudita, Chile, Col&ocirc;mbia, Estados Unidos e Peru&rdquo;. O projeto foi denominado Big Push Export, porque sua estrat&eacute;gia &eacute; a promo&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es de mercado imediatas, sem esperar a resolu&ccedil;&atilde;o da crise econ&ocirc;mica internacional.</p> <p> Em um primeiro momento, Bellini informou que a a&ccedil;&atilde;o se concentrar&aacute; &nbsp;nos mercados do Peru e dos Estados Unidos, onde ser&aacute; feita uma parceria estreita com os distribuidores locais. Esses distribuidores v&atilde;o monitorar a evolu&ccedil;&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es para acompanhar &ldquo;como o varejo dos Estados Unidos e do Peru &nbsp;est&aacute; consumindo os produtos brasileiros&rdquo;.</p> <p> O diretor da Apex acredita que a proximidade &nbsp;do distribuidor com o consumidor final contribuir&aacute; para que o projeto tenha uma atitude mais agressiva nesses mercados. A partir do aprendizado que a experi&ecirc;ncia nesses dois pa&iacute;ses trouxer, o projeto ser&aacute; ampliado para os outros quatro mercados definidos como foco do atual conv&ecirc;nio com a Abicab.</p> <p> Rog&eacute;rio Bellini comentou que a Am&eacute;rica Latina sempre foi um mercado priorit&aacute;rio para o setor brasileiro de balas, chocolates e confeitos. A Apex-Brasil avalia, por&eacute;m, que o foco deve ser nos mercados com maior potencial de expans&atilde;o das compras de produtos brasileiros.</p> <p> As exporta&ccedil;&otilde;es do setor atingiram US$ 108 milh&otilde;es nos primeiros quatro meses deste ano, com aumento de 4% em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2011. Enquanto as vendas para a Am&eacute;rica Latina ca&iacute;ram 3,5% no acumulado janeiro/abril de 2012 em rela&ccedil;&atilde;o a igual per&iacute;odo do ano passado, as exporta&ccedil;&otilde;es para os mercados da &Aacute;frica e dos Estados Unidos mostraram taxas de crescimento, respectivamente, de 22% e 49%.</p> <p> &ldquo;Em que pese a Am&eacute;rica do Sul ter muito mais volume de exporta&ccedil;&atilde;o, as exporta&ccedil;&otilde;es cresceram muito para esses dois mercados. Ent&atilde;o, eles [produtos brasileiros] est&atilde;o come&ccedil;ando a se recuperar e ganhar mais competitividade nesses mercados&rdquo;.</p> <p> As exporta&ccedil;&otilde;es do setor em 2011, que alcan&ccedil;aram US$ 336 milh&otilde;es, significaram incremento de 11% sobre 2010. O segmento de balas contribuiu com &nbsp;cerca de US$ 186 milh&otilde;es (aumento de 9% em rela&ccedil;&atilde;o a 2010) e chocolates com US$ 140 milh&otilde;es, mais 10% do que no ano anterior.</p> <p> Rog&eacute;rio Bellini avalia que o desempenho do setor em 2012 ficar&aacute;, &ldquo;no m&iacute;nimo&rdquo;, igual ao do ano passado. &ldquo;Mas, provavelmente, dever&aacute; ser um valor maior&rdquo;, disse. Participaram do primeiro conv&ecirc;nio com a Apex-Brasil, em 1998, apenas cinco empresas. Atualmente 51 empresas participam do Projeto Sweet Brasil, o que comprova o engajamento do setor, analisou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Abicab ampliação de exportações Apex-Brasil Economia Projeto Sweet Brasil promoção de exportações setor de confeitos Mon, 06 Aug 2012 17:17:43 +0000 davi.oliveira 700439 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/