desoneração do custo da energia elétrica https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/138439/all pt-br Líderes empresariais pedem desoneração do custo da energia elétrica para setor industrial https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-20/lideres-empresariais-pedem-desoneracao-do-custo-da-energia-eletrica-para-setor-industrial <p> Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Ap&oacute;s encontro organizado pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) na capital paulista hoje (20), dirigentes empresariais decidiram apresentar ao governo no dia 20 de agosto, entre outras propostas, a desonera&ccedil;&atilde;o do custo da energia el&eacute;trica para o setor industrial. O pedido ser&aacute; encaminhado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), inst&acirc;ncia superior de aconselhamento do Plano Brasil Maior, lan&ccedil;ado em agosto de 2011 pelo governo federal.</p> <p> De acordo com o presidente da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), Robson Braga de Andrade, espera-se que haja uma redu&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel do custo de energia. &ldquo;Tem que ser uma redu&ccedil;&atilde;o forte, porque pequena n&atilde;o resolve o problema&rdquo;, disse. Segundo o presidente da CNI, uma redu&ccedil;&atilde;o entre 10% e 15% seria satisfat&oacute;ria, mas alguns setores como o de alum&iacute;nios precisariam de um ajuste maior, de 20% no m&iacute;nimo. &ldquo;&Eacute; claro que gostaria que fosse bem acima disso, porque a energia brasileira hoje &eacute; a segunda mais cara do mundo&rdquo;, disse.</p> <p> Paulo Godoy, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Infraestrutura e Ind&uacute;strias de Base (Abdib), disse que os vencimentos das concess&otilde;es do setor el&eacute;trico, que come&ccedil;am em 2015, podem resultar em redu&ccedil;&atilde;o de custos, &ldquo;um dos elementos importantes para a competitividade industrial&rdquo;.</p> <p> Godoy tamb&eacute;m defende uma revis&atilde;o dos impostos e encargos setoriais que incidem sobre a energia, como a Conta de Consumo de Combust&iacute;veis (CCC) e a Reserva Global de Revers&atilde;o (RGR). Para ele, outros cortes, como no Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS), PIS e Cofins, tamb&eacute;m poderiam ajudar.</p> <p> Al&eacute;m da quest&atilde;o da energia, investimentos na &aacute;rea da infraestrutura foi discutido no encontro. O relan&ccedil;amento das concess&otilde;es de estradas, libera&ccedil;&atilde;o de novas autoriza&ccedil;&otilde;es para portos e amplia&ccedil;&atilde;o das concess&otilde;es de aeroportos ser&atilde;o importantes para o pa&iacute;s.</p> <p> Godoy avalia que, de modo geral, as medidas do Plano Brasil Maior dependem de maior estrutura no pa&iacute;s. &ldquo;Elas [medidas] s&atilde;o importantes, s&atilde;o pontuais, ter&atilde;o efeito, mas o efeito permanente se dar&aacute; atrav&eacute;s de pol&iacute;ticas mais estruturantes&rdquo;, disse.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> alumínio CNI desoneração desoneração do custo da energia elétrica Economia Empresarios energia ICMS indústria líderes empresariais PIS Pis/Cofins Plano Brasil Maior Fri, 20 Jul 2012 20:08:36 +0000 fabio.massalli 699458 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/