síndromes gripais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/137364/all pt-br Ministério da Saúde diz que não há risco de epidemia de gripe A https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-05/ministerio-da-saude-diz-que-nao-ha-risco-de-epidemia-de-gripe <p> Mariana Branco e Carolina Pimentel<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Com a chegada do inverno e o crescimento do n&uacute;mero de casos da influenza A (H1N1) - gripe su&iacute;na na Regi&atilde;o Sul do pa&iacute;s, a orienta&ccedil;&atilde;o para a popula&ccedil;&atilde;o &eacute; tomar cuidados que previnam a infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus causador da doen&ccedil;a. A melhor forma de evitar o cont&aacute;gio por esta e outras s&iacute;ndromes gripais &eacute; observar algumas regras de higiene pessoal. Al&eacute;m disso, quem apresentar sintomas, como dor de cabe&ccedil;a, dores musculares e nas articula&ccedil;&otilde;es e insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria, deve procurar assist&ecirc;ncia m&eacute;dica imediatamente.</p> <p> At&eacute; a tarde de hoje, 74 pacientes haviam morrido com o v&iacute;rus <em>Influenza </em>H1N1 nos estados do Sul do Brasil em 2012: 14 no Paran&aacute;, 45 em Santa Catarina e 15 no Rio Grande do Sul, que registrou duas novas mortes ontem (4). O n&uacute;mero de &oacute;bitos na regi&atilde;o j&aacute; supera o dobro das ocorr&ecirc;ncias somadas nos dois anos anteriores. Os tr&ecirc;s estados registraram 21 mortes em 2010 e 14 em 2011.</p> <p> Um balan&ccedil;o divulgado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de com n&uacute;meros nacionais aponta 704 casos graves no pa&iacute;s, dos quais 77 resultaram em &oacute;bito. Os dados abrangem apenas o per&iacute;odo do in&iacute;cio do ano at&eacute; 25 de junho. At&eacute; o fechamento desta mat&eacute;ria, o &oacute;rg&atilde;o n&atilde;o havia divulgado informa&ccedil;&otilde;es mais atualizadas, nem informado o n&uacute;mero de casos por unidade da Federa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Apesar do aumento dos casos na Regi&atilde;o Sul, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de assegura que n&atilde;o h&aacute; risco de epidemia. De acordo com o diretor do departamento de Vigil&acirc;ncia das Doen&ccedil;as Transmiss&iacute;veis do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Cl&aacute;udio Maierovitch, a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; dentro da normalidade. Segundo ele, a cada ano um subtipo do v&iacute;rus <em>Influenza</em> (que causa a gripe) circula mais no pa&iacute;s e, em 2012, est&aacute; havendo uma circula&ccedil;&atilde;o maior do <em>Influenza </em>H1N1.</p> <p> &ldquo;N&atilde;o h&aacute; explica&ccedil;&atilde;o para essa altern&acirc;ncia de um ano para o outro. Este ano, h&aacute; um predom&iacute;nio do (<em>Influenza</em>) H1N1, que &eacute; mais agressivo, por&eacute;m n&atilde;o est&aacute; fora de controle. N&atilde;o estamos observando um padr&atilde;o inesperado&rdquo;, disse.</p> <p> Para prevenir o cont&aacute;gio, as medidas mais eficazes s&atilde;o as que j&aacute; foram adotadas no passado, como evitar levar as m&atilde;os &agrave; boca e ao nariz na hora de tossir &ndash; &eacute; melhor utilizar len&ccedil;o descart&aacute;vel &ndash; e lavar as m&atilde;os com &aacute;gua e sab&atilde;o ou &aacute;lcool em gel. No caso de surgirem sintomas de gripe, Maierovitch recomenda que as pessoas se afastem do conv&iacute;vio social para evitar a transmiss&atilde;o da doen&ccedil;a.</p> <p> O infectologista Tarquino Gavilanes Sanchez acredita que como 2011 foi um ano de tranquilidade ap&oacute;s o quadro de pandemia entre 2009 e 2010, a popula&ccedil;&atilde;o relaxou nos cuidados com a preven&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Antes todos se preocupavam em utilizar &aacute;lcool em gel, tomar a vacina, ir ao m&eacute;dico, comprar o Tamiflu [rem&eacute;dio utilizado no combate ao <em>Influenza </em>H1N1]&rdquo;, diz. Al&eacute;m das medidas de higiene, ele diz que &eacute; aconselh&aacute;vel evitar aglomera&ccedil;&otilde;es como shoppings e visitar pessoas doentes (com a imunidade baixa) no hospital. &ldquo;Isso evita o cont&aacute;gio de terceiros e a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus&rdquo;, disse.</p> <p> Sanchez explica que o que diferencia os sintomas da influenza A (H1N1) - gripe su&iacute;na da gripe comum &eacute; a progress&atilde;o r&aacute;pida do quadro de insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria. &ldquo;H&aacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o acelerada em 48 horas&rdquo;, disse. Por isso, &eacute; importante procurar atendimento m&eacute;dico o quanto antes, pois a medica&ccedil;&atilde;o tem mais efic&aacute;cia se tomada no in&iacute;cio da doen&ccedil;a.</p> <p> O p&uacute;blico que deve ficar mais atento ao v&iacute;rus <em>Influenza </em>H1N1 s&atilde;o crian&ccedil;as de at&eacute; 2 anos de idade, idosos, gestantes, ind&iacute;genas, e principalmente quem tem doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, como card&iacute;acas. Esses grupos foram priorit&aacute;rios na campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra gripe feita este ano pelo governo federal.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> dor de cabeça dor nas articulações epidemia epidemia de gripe gripe gripe A gripe suína H1N1 Influenza A Influenza H1N1 insuficiência respiratória ministério da saúde morte Nacional Saúde síndromes gripais Thu, 05 Jul 2012 21:05:47 +0000 fabio.massalli 698612 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/