defesa do meio ambiente https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/135257/all pt-br Exposições artísticas na Rio+20 despertam interesse sobre o meio ambiente e ações sustentáveis https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-06-12/exposicoes-artisticas-na-rio20-despertam-interesse-sobre-meio-ambiente-e-acoes-sustentaveis <p> Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre o Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (Rio+20) come&ccedil;a amanh&atilde; (13) e a mobiliza&ccedil;&atilde;o pela defesa do meio ambiente j&aacute; contagia a cidade. Duas exposi&ccedil;&otilde;es inauguradas hoje (12) em um dos principais espa&ccedil;os do evento, o Museu de Arte Moderna (MAM), despertam o interesse sobre ecologia e a&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis, fazendo que tanto visitantes quanto trabalhadores revejam h&aacute;bitos.</p> <p> &Eacute; o caso do espa&ccedil;o <em>O Futuro Que N&oacute;s Queremos</em>, organizado pelo Centro de Informa&ccedil;&otilde;es das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Brasil (Unic-Rio), sobre os sete temas da confer&ecirc;ncia, e tamb&eacute;m da gigantesca videoinstala&ccedil;&atilde;o <em>Brasil Cerrado</em>, do artista Siron Franco &ndash; que tem apoio do governo federal e da iniciativa privada. Ambas estar&atilde;o abertas ao p&uacute;blico at&eacute; o dia 23 de junho, das 7h &agrave;s 23h.</p> <p> Com o objetivo de apresentar o bioma Cerrrado com &quot;seus sons, cheiros e cores&quot;, a exposi&ccedil;&atilde;o de Siron &eacute; cheia de surpresas. Para o bombeiro militar Sidney Amaral, de 47 anos, um dos primeiros a contemplar a exposi&ccedil;&atilde;o de Siron, uma dessas surpresas foi a reconstitui&ccedil;&atilde;o de um inc&ecirc;ndio na mata, que destr&oacute;i a exuber&acirc;ncia de &aacute;rvores e animais. &quot;A coisa das queimadas avan&ccedil;ando e das aves fugindo &eacute; emocionante&quot;, revelou.</p> <p> Para o vigilante M&aacute;rcio da Silva, 37 anos, o mais interessante da mostra de Siron &eacute; perceber como o Cerrado &eacute; diferente da Mata Atl&acirc;ntica, bioma com o qual est&aacute; mais familiarizado, por ter nascido no Rio. Respons&aacute;vel pela seguran&ccedil;a de outra exposi&ccedil;&atilde;o, ainda em montagem, ele n&atilde;o perde a chance de aprender sobre o meio ambiente enquanto trabalha no MAM.</p> <p> &quot;Sei tudo de Caatinga, de Cerrado, de Mata Atl&acirc;ntica e do povo que vive l&aacute;. &Iacute;ndio, quilombolas, seringueiros. Eles precisam preservar a mata para viver&quot;, contou M&aacute;rcio. &quot;J&aacute; li todos esses pain&eacute;is aqui v&aacute;rias vezes, conhe&ccedil;o coisas que nunca vi, tipo frutas ex&oacute;ticas e at&eacute; a castanha do par&aacute;, que sei agora de onde vem. Eles v&atilde;o vender aqui, voc&ecirc; precisa voltar.&quot;</p> <p> Nascido em Goi&aacute;s Velho (GO) e admirador dos &quot;cupinzeiros luminosos&quot; (quando os vaga-lumes entram e saem), o artista Siron Franco explica que a exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; uma forma de defender o Cerrado da destrui&ccedil;&atilde;o. &quot;Temos todas as raz&otilde;es para salvar o Cerrado, nem que seja um metro quadrado de terra&quot;, declarou, em frente &agrave; estrutura que mostra a mata sendo substitu&iacute;da por pasto.</p> <p> J&aacute; no espa&ccedil;o <em>O Futuro que N&oacute;s Queremos</em>, que leva o mesmo nome do documento final da Rio+20, a ideia &eacute; mostrar que a sustentabilidade depende tamb&eacute;m de a&ccedil;&otilde;es individuais com foco na coletividade. &quot;O planeta &eacute; s&oacute; um, os recursos s&atilde;o finitos. N&atilde;o existe algo como &#39;eu posso gastar &agrave; vontade porque tenho dinheiro&#39;&quot;, disse Gianacarlo Summa, diretor do Unic-Rio.</p> <p> O marceneiro Juliano dos Santos, 24 anos, que tamb&eacute;m trabalha em um estande no MAM, concorda com o princ&iacute;pio de limita&ccedil;&atilde;o dos recursos naturais. Curioso para saber o que fazem juntos personalidades como o jogador de futebol Ronaldo Fen&ocirc;meno, o arquiteto Oscar Niemeyer, o rapper MV Bill, ele l&ecirc; de longe mensagens em p&ocirc;steres em tamanho real. Todas querem dizer &quot;Eu Sou N&oacute;s&quot;, mote da campanha.</p> <p> &quot;A gente tem que fazer alguma coisa. Na minha casa, s&oacute; tem l&acirc;mpada econ&ocirc;mica. A gente est&aacute; querendo separar o lixo e economizar luz. Vamos ver&quot;, disse Juliano, antes de se dirigir para um dos <em>puffs</em> ecol&oacute;gicos de cip&oacute;, para um &quot;descanso sustent&aacute;vel&quot;, conforme ele pr&oacute;prio classificou em tom de brincadeira.</p> <p> Com propaganda na televis&atilde;o aberta, jornais, revistas e divulga&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos na internet, a campanha internacional promovida no Brasil pela Unic-Rio permite que os visitantes customizem fotos com o <em>slogan</em> e fa&ccedil;am sugest&otilde;es para o uso sustent&aacute;vel dos recursos naturais.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> biomas caatinga Cerrado consciência ecológica defesa do meio ambiente exposição MAM Mata Atlântica mobilização onu Rio+20 Rio+20 Tue, 12 Jun 2012 21:44:52 +0000 lana 696841 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/