Mamãe Taguá https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/130439/all pt-br Encontro de blocos de rua em cidade satélite de Brasília mostra influência das culturas nordestina e negra https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-02-20/encontro-de-blocos-de-rua-em-cidade-satelite-de-brasilia-mostra-influencia-das-culturas-nordestina-e- <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist689333/prev/_AgenciaBrasil20022012_JFC8387.JPG" style="width: 300px; height: 225px; float: right;" />Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; J&aacute; virou lugar-comum falar do carnaval de Bras&iacute;lia citando o &quot;vazio&quot; pol&iacute;tico da capital durante os quatro dias da festa de Momo. Mas a cidade que acolhe migrantes de todo pa&iacute;s expressa muito mais em seu pequeno carnaval o encontro de culturas de quem deixou o estado de origem, mas trouxe na bagagem o jeito de viver, se divertir e manifestar.</p> <p> Na cidade sat&eacute;lite de Taguatinga, por exemplo, o encontro dos blocos Mam&atilde;e Tagu&aacute; e As&eacute; Dudu, hoje (20), expressou bem essa mistura e a releitura das refer&ecirc;ncias nordestinas e da cultura negra.</p> <p> Com seus bonecos gigantes, tambores de Maracatu, figuras de bodes, foli&otilde;es com pernas de pau e fantasiados de palha&ccedil;os e bonecos com cabe&ccedil;a feita de caba&ccedil;a, o Gr&ecirc;mio Dram&aacute;tico e Recreativo Mam&atilde;e Tagu&aacute;, nome oficial da agremia&ccedil;&atilde;o, varreu as ruas do centro de Taguatinga. O bloco foi fundado por artistas em 1995 e sua refer&ecirc;ncia &eacute; a cultura popular nordestina.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist689333/prev/_AgenciaBrasil20022012_JFC8283.JPG" style="width: 300px; height: 225px; float: left;" />&quot;Na verdade, o bloco foi fundado por artistas, alguns nordestinos, outros n&atilde;o, que n&atilde;o puderam viajar no carnaval e decidiram botar o bloco na rua&quot;, conta Jorge Simas, um dos fundadores. &quot;Nossa refer&ecirc;ncia &eacute; a cultura popular nordestina, um pouquinho de cada estado do Nordeste que chega aqui, interage e vira outra coisa.&quot;</p> <p> Nos 17 anos do bloco, uma gera&ccedil;&atilde;o de &quot;filhos da m&atilde;e&quot;, como carinhosamente s&atilde;o chamadas as crian&ccedil;as do bloco, se formou. Elas vieram neste ano formando um cord&atilde;o como a tradi&ccedil;&atilde;o do boitat&aacute;. A banda do bloco tocou marchinhas, samba e at&eacute; a cl&aacute;ssica <em>Mam&atilde;e, Eu Quero</em>, em ritmo de <em>funk</em>.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> Asé Dudu blocos de rua Brasília carnaval cultura negra Mamãe Taguá Nacional Nordeste Taguatinga Mon, 20 Feb 2012 22:44:50 +0000 lana 689334 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/