Comércio do Rio já em clima de Natal

jose.romildo — Sun, 28 Oct 2012 12:57:48 +0000

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A menos de dois meses do Natal, os estabelecimentos do Rio de Janeiro já se esforçam para aumentar as vendas nas festas de fim de ano. Segundo a Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), neste período haverá um crescimento de 9,6%, com base nas pesquisas feitas com empresários. As pesquisas mostram que 70,5% dos 2.122 empresários entrevistados acreditam que o faturamento será maior do que o registrado em 2011, ano em que esta parcela havia sido de 65,5% com relação a 2010.

O economista da Fecomércio Cristian Travassos disse que a preparação para o Natal já pode ser vista nas lojas: estão sendo decoradas com enfeites de Papai Noel. As lojas também realizam promoções no intuito de chamar a atenção do consumidor. De acordo com o economista, no ano passado as vendas avançaram cerca de 3% com relação a 2010 e 5% em relação ao ano anterior. "São valores percentuais que se inserem no contexto de bases anuais, crescendo em cima de um patamar elevado”, avaliou.

Segundo o economista, para esse ano há uma expectativa de que o mercado de trabalho crescente contribua para o movimento das vendas. Para ele, a parcela paga do décimo terceiro salário e o incentivo para as vendas, via redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis, por exemplo, favorecerão as vendas para a data. "Nesse caso a gente caminha para um Natal que vai ser beneficiado por esse tipo de exoneração. No entanto, a gente tem um processo de endividamento das famílias que pode ser amenizado com essa entrada de recursos", disse.

O diretor da Sociedade dos Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), um dos maiores centros comerciais de rua do estado, Gabriel Habib Neto, observou que as vendas do Natal do ano passado não atenderam as expectativas de expansão de 15%, alcançando somente 10%.

Já o gerente de uma lojas de roupas localizada no Saara Camal Calaum afirmou que sacoleiros, pequenos feirantes e comerciantes já procuram por peças para revenda em sua loja. Segundo o gerente, com a proximidade do verão há um aumento nas vendas de produtos de praia. "Saem roupas cavadas, bermudas e outros itens de linha praiana, ainda mais agora com a chegada do verão", ressaltou.

Edição: José Romildo

Pesquisa da Fecomércio/RJ mostra que brasileiro é grande consumidor de moda

lana — Wed, 11 Jan 2012 22:10:02 +0000

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Pesquisa divulgada hoje (11) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomério/RJ), na bolsa de negócios da moda Senac Rio Fashion Business, revela que 92% dos brasileiros são consumidores de moda. O evento é considerado o maior da América Latina e ocorrerá até a próxima sexta-feira (13).

A pesquisa de amostragem foi realizada em outubro do ano passado com mil brasileiros, em 70 cidades de nove regiões metropolitanas do país. De acordo com a sondagem, os principais itens consumidos pelos brasileiros são roupas e calçados. A maioria dos entrevistados (70%) prefere efetuar os pagamentos à vista, tendo como principais fatores para a compra o preço, respondido por 93% dos consultados, conforto (80%) e beleza (74%).

Por ano, são gastos até R$ 200 por entrevistado em produtos relacionados à moda. A pesquisa revela, ainda, que houve um crescimento no gasto médio do brasileiro com moda entre 2010 e 2011, com expansão do número de consumidores que efetuaram gastos mais elevados.

O economista da Fecomércio/RJ, Christian Travassos, disse que 30% dos entrevistados gastaram entre 11% e 20% do seu orçamento com artigos de moda, no ano passado, contra 24% em 2010. Subiu também de 8% para 12% o total de pessoas que gastaram entre 21% e 30% do orçamento com moda. Já o percentual de consumidores que destinaram até 10% do orçamento para esse tipo de produtos caiu de 39% para 36% no período.

De acordo com a Fecomércio/RJ, o mercado fluminense de moda engloba 47,2 mil estabelecimentos, correspondentes a 9% do total, respondendo pela geração de 201,3 mil empregos formais (4,9% do total do estado). O comércio de bens, serviços e turismo é o maior empregador desse mercado no Rio de Janeiro: são gerados em torno de 115,3 mil postos de trabalho.

Edição: Lana Cristina