nível do rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/129134/all pt-br Chuva provoca morte de dois irmãos no Vale do Ribeira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-26/chuva-provoca-morte-de-dois-irmaos-no-vale-do-ribeira <p>Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; A chuva que atingiu a regi&atilde;o do Vale do Ribeira, no interior de S&atilde;o Paulo, nesta madrugada provocou a morte de dois irm&atilde;os, um de 11 anos e outro de 17, no munic&iacute;pio de Ribeira, a cerca de 370 quil&ocirc;metros da capital. A Defesa Civil est&aacute; monitorando a eleva&ccedil;&atilde;o do Rio Ribeira, que registra 5,08 metros acima do n&iacute;vel normal. Neste ano, foram registradas no estado 24 mortes em decorr&ecirc;ncia de chuvas.</p> <p> De acordo com o coordenador da Defesa Civil do munic&iacute;pio, Rafael Tamanho, os dois irm&atilde;os estavam dormindo, por volta das 2h15,&nbsp; quando a chuva fez ceder um reservat&oacute;rio de areia que a fam&iacute;lia tinha para uso em obra. Com a press&atilde;o, uma parede e o telhado da casa desabaram sobre os meninos. Outro irm&atilde;o, de 15 anos, sofreu apenas ferimentos leves. Os av&oacute;s dos garotos tamb&eacute;m estavam na resid&ecirc;ncia, mas n&atilde;o tiveram ferimentos.</p> <p> A casa da fam&iacute;lia ficava &agrave; beira de uma estrada vicinal que liga Ribeira &agrave; cidade de Itapirapu&atilde; Paulista. Segundo o coordenador da Defesa Civil, os bairros rurais da cidade estavam isolados desde a &uacute;ltima sexta-feira (21) porque a ponte sobre o Rio Tijuco estava inundada. Ele informou que apenas na madrugada de hoje a ponte foi liberada ao tr&aacute;fego.<br /> &nbsp;<br /> No munic&iacute;pio, que tem 1,4 mil habitantes no per&iacute;metro urbano, h&aacute; 50 casas de fam&iacute;lias ribeirinhas que podem ser atingidas pela cheia do Ribeira. At&eacute; ontem (25), a Defesa Civil estava em estado de alerta devido ao n&iacute;vel da &aacute;gua do rio, que hoje j&aacute; come&ccedil;ou a baixar. Segundo Rafael Tamanho, com o solo encharcado, h&aacute; risco de deslizamentos de terra, que tamb&eacute;m s&atilde;o monitorados pela Defesa Civil. De acordo com ele, mais chuvas est&atilde;o previstas para os pr&oacute;ximos dias.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> area chuva defesa civil desabamento interior de são paulo irmãos morte Nacional nível do rio parede reservatório Rio Ribeira são paulo telhado Vale do Ribeira Wed, 26 Jun 2013 13:40:58 +0000 gracaadjuto 724105 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Rio Acre atinge níveis cada vez mais extremos na seca e na cheia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-17/rio-acre-atinge-niveis-cada-vez-mais-extremos-na-seca-e-na-cheia <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist701315/prev/AgenciaBrasil170812_JFC1788.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Marcos Chagas<br /> <em>Enviado especial da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Rio Branco &ndash; Estudos hidrol&oacute;gicos feitos por t&eacute;cnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) em parceria com a Ag&ecirc;ncia Nacional de &Aacute;gua (ANA) demonstram que o Rio Acre tem apresentado n&iacute;veis cada vez mais extremos, tanto nas enchentes quanto nas secas. Em 2011, o rio atingiu uma l&acirc;mina d&rsquo;&aacute;gua de 1,5 metro, a segunda pior em 40 anos. A tend&ecirc;ncia &eacute; que a seca deste ano, que vai de agosto a outubro, a situa&ccedil;&atilde;o seja ainda pior.</p> <p> A assessora t&eacute;cnica e engenheira florestal da Sema, Vera Reis, disse que as medi&ccedil;&otilde;es do n&iacute;vel do rio chegaram a 2,05 metros no in&iacute;cio da estiagem. &ldquo;At&eacute; meados de setembro, a tend&ecirc;ncia &eacute; que ele continue baixando&rdquo;, acrescentou.</p> <p> Segundo a t&eacute;cnica, os estudos apontam que as &ldquo;altera&ccedil;&otilde;es extremas&rdquo; do Rio Acre s&atilde;o causadas pelo desmatamento, por ocupa&ccedil;&otilde;es irregulares, pelas queimadas e pela expans&atilde;o das estradas. No per&iacute;odo de estiagem, o rio &eacute; abastecido por len&ccedil;&oacute;is fre&aacute;ticos que ficam comprometidos por essas a&ccedil;&otilde;es.</p> <p> &ldquo;Nesta fase temos problemas de desabastecimento fort&iacute;ssimo&rdquo;, ressaltou Vera Reis. &ldquo;Todas essas a&ccedil;&otilde;es predat&oacute;rias, al&eacute;m de outras, comprometem a vaz&atilde;o do Rio Acre ajudando na provoca&ccedil;&atilde;o de cheias que atingem boa parte da capital acriana&rdquo;, disse.</p> <p> Outro problema &eacute; a pouca informa&ccedil;&atilde;o sobre o comportamento hidrol&oacute;gico do rio. Em 2011, por exemplo, os t&eacute;cnicos da Sema consideravam que n&atilde;o haveria estiagem forte devido o longo per&iacute;odo de cheia do rio, com fase cr&iacute;tica em abril. &ldquo;Em 11 de setembro, tivemos a maior seca dos &uacute;ltimos 40 anos&rdquo;, contou Vera Reis.</p> <p> Em janeiro de 2012, o alagamento atingiu 17,6 metros, enquanto que o n&iacute;vel m&eacute;dio &eacute; 7,5 metros. O estado de alerta, segundo a t&eacute;cnica, &eacute; dado quando o n&iacute;vel do rio atinge 13,5 metros, momento em que &aacute;gua come&ccedil;a a entrar e alagar casas de moradores em bairros ribeirinhos.</p> <p> Para melhorar a avalia&ccedil;&atilde;o preventiva de cheias e secas, foi montada uma Unidade de Situa&ccedil;&atilde;o na Universidade Federal do Acre. Em parceria com a ANA, a unidade deve iniciar o funcionamento a partir deste ano, estima a t&eacute;cnica.</p> <p> &ldquo;Esta unidade moderniza nossa rede de hidrometeorologia que recebe informa&ccedil;&otilde;es sobre ocorr&ecirc;ncias de chuvas, n&iacute;veis do rio e quando elas atingir&atilde;o as cidades&rdquo;, disse Vera Reis. O monitoramento permitir&aacute; aos bombeiros e &agrave; Defesa Civil adotar medidas preventivas capazes de minimizar as consequ&ecirc;ncias das enchentes.</p> <p> Est&atilde;o sendo tomadas tamb&eacute;m medidas de conserva&ccedil;&atilde;o e preserva&ccedil;&atilde;o do Rio Acre. Entre elas, a recupera&ccedil;&atilde;o de nascentes e plantio de mudas frut&iacute;feras em habita&ccedil;&otilde;es ribeirinhas. A t&eacute;cnica informou que j&aacute; foram plantadas 3 milh&otilde;es de mudas para a recupera&ccedil;&atilde;o de matas ciliares e nascentes do rio.</p> <p> A falta de saneamento b&aacute;sico em bairros na beira do rio, como o Taquari na capital Rio Branco, &eacute; outro desafio a ser enfrentado. Ao visitar o bairro, a reportagem da <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>constatou derramamento de esgoto n&atilde;o tratado nas margens do rio. Os moradores n&atilde;o t&ecirc;m &aacute;gua pot&aacute;vel, nem rede de esgoto.</p> <p> Dada a forte estiagem em alguns pontos, &eacute; poss&iacute;vel atravessar a p&eacute; o rio de uma margem &agrave; outra. A dona de casa e moradora do Taquari, Maria das Dores de Santana, 67 anos, reconhece que, apesar da polui&ccedil;&atilde;o, usa a &aacute;gua do rio para cozinhar.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist701315/prev/AgenciaBrasil170812_JFC1826.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />&ldquo;&Agrave;s vezes, eu uso a &aacute;gua do rio para cozinhar. Eu trato, coloco hipoclorito e uso. Gra&ccedil;as a Deus at&eacute; hoje n&atilde;o deu problema de sa&uacute;de&rdquo;, contou a moradora, que no per&iacute;odo das cheias foi obrigada a deixar a casa onde vive. Para beber, ela disse que a filha compra gal&otilde;es de &aacute;gua pot&aacute;vel.</p> <p> Ant&ocirc;nio Ferreira de Oliveira, pedreiro, 35 anos, tamb&eacute;m mora no bairro. Por&eacute;m, pagou cerca de R$ 400 para construir um po&ccedil;o, chamado de cacimb&atilde;o. Ribeirinho desde que nasceu, Ant&ocirc;nio reconhece que &ldquo;antigamente&rdquo; o comportamento do rio nos per&iacute;odos de chuvas e de estiagem n&atilde;o era t&atilde;o severo.</p> <p> &ldquo;Ningu&eacute;m sabe o que est&aacute; acontecendo, o clima t&aacute; muito quente, amigo&rdquo;, disse Ant&ocirc;nio. O vizinho dele, Raimundo Lima Rebou&ccedil;as, 67 anos, teme que seu po&ccedil;o fique seco em um m&ecirc;s por causa do agravamento da seca. Diante da falta de &aacute;gua, o auxiliar de portaria de uma escola p&uacute;blica disse que compra 500 litros do caminh&atilde;o-pipa.&nbsp; A quantidade d&aacute; para beber, cozinhar, tomar banho e lavar roupa durante quatro ou cinco dias.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> A cada compra, Raimundo Lima desembolsa R$10. Para quem tem caixa d&#39;&aacute;gua com capacidade de mil litros, o custo dobra &ndash; o que movimenta uma verdadeira ind&uacute;stria de caminh&otilde;es-pipa que vendem &aacute;gua nas comunidades pobres.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> água encanada caminhão pipa cheia esgoto estiagem extremos Nacional nível do rio ribeirinhos Rio Acre seca Fri, 17 Aug 2012 19:25:26 +0000 carolinap 701323 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Baixa do Rio Acre não garante a volta para casa dos moradores atingidos pela enchente https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-02-29/baixa-do-rio-acre-nao-garante-volta-para-casa-dos-moradores-atingidos-pela-enchente <p> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O n&iacute;vel do Rio Acre continua baixando. A ultima medi&ccedil;&atilde;o, feita &agrave;s 15h [17h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia] de hoje (29), registrou 16,04 metros, cerca de 2 metros acima da cota de transbordamento, que &eacute; 14 metros. Ontem (28), &agrave;s 18h, o rio estava com o n&iacute;vel em 16,88 metros.</p> <p> No estado do Acre, 133.290 pessoas foram atingidas pelas enchentes. S&oacute; no capital, Rio Branco, 1.776 fam&iacute;lias est&atilde;o em alojamentos do governo.</p> <p> Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco, coronel Gilvan Vasconcelos, as fam&iacute;lias que est&atilde;o em alojamentos s&oacute; retornar&atilde;o para casa quando o n&iacute;vel do rio atingir um patamar abaixo da cota de alerta, que &eacute; 13,26 metros.</p> <p> Entretanto, novas chuvas podem fazer com que o n&iacute;vel do rio suba rapidamente. &ldquo;Nesta &eacute;poca do ano chove bastante, principalmente nas cabeceiras dos rios no Peru e na Col&ocirc;mbia. Isso faz com que os n&iacute;veis das &aacute;guas fiquem inconstantes, variando muito de um dia para outro&rdquo;, declarou o coordenador. O governo do Acre est&aacute; monitorando a &aacute;rea com t&eacute;cnicos do Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o.</p> <p> O governo federal autorizou a libera&ccedil;&atilde;o de R$ 3 milh&otilde;es para o estado do Acre e R$ 2 milh&otilde;es para Rio Branco, com o objetivo de ajudar no socorro &agrave;s v&iacute;timas. As a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas por v&aacute;rios minist&eacute;rios, com o comando do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), da Secretaria Nacional de Defesa Civil.</p> <p> Doa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m podem ser feitas. A Ordem dos Advogados do Brasil no Acre abriu uma conta-corrente no Banco do Brasil para receber doa&ccedil;&otilde;es. O n&uacute;mero da ag&ecirc;ncia da conta OAB Solid&aacute;ria &eacute; 3550-5 e o n&uacute;mero da conta &eacute; 7924-3.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> Acre cheia defesa civil enchente Nacional nível do rio Rio Acre transbordamento Wed, 29 Feb 2012 21:50:59 +0000 lana 689866 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Chuva e elevação do nível do Rio Paraopeba fazem 2,3 mil pessoas desalojadas na cidade mineira de Brumadinho https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-01-05/chuva-e-elevacao-do-nivel-do-rio-paraopeba-fazem-23-mil-pessoas-desalojadas-na-cidade-mineira-de-brum <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist686405/prev/AgenciaBrasil050112AC2678.JPG" style="width: 300px; height: 225px; float: right;" />Alex Rodrigues<br /> <em>Enviado Especial </em></p> <p> Brumadinho (MG) - As chuvas que castigam Minas Gerais e a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do Rio Paraopeba deixou ao menos 2,3 mil pessoas desalojadas em Brumadinho, cidade a cerca de 60 quil&ocirc;metros de Belo Horizonte. Segundo a Defesa Civil municipal, boa parte delas teve que ser abrigada em col&eacute;gios p&uacute;blicos e centros comunit&aacute;rios usados como alojamentos improvisados.</p> <p> Segundo a assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o da prefeitura, apesar deste ter sido o maior desastre natural a atingir a cidade desde 1997, quando o Paraopeba invadiu as ruas do munic&iacute;pio com a mesma viol&ecirc;ncia, n&atilde;o h&aacute;, at&eacute; o momento, registro de mortes ou feridos. E mesmo os preju&iacute;zos materiais foram minimizados por obras preventivas realizadas nos &uacute;ltimos anos, garantiu o assessor Leonardo Cruz &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.</p> <p> Ap&oacute;s tr&ecirc;s dias isolada devido ao tr&aacute;fego de ve&iacute;culos ter sido interrompido pelo alagamento de todas as vias de acesso, hoje (4) foi poss&iacute;vel chegar &agrave; cidade utilizando uma estrada de terra que corta uma regi&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rio, conhecida como Tejuco.</p> <p> At&eacute; o meio da tarde, boa parte das ruas do centro continuavam debaixo d&acute;&aacute;gua. O n&iacute;vel do rio, contudo, j&aacute; havia baixado bastante, deixando nos im&oacute;veis marcas que indicavam a altura a que a &aacute;gua chegou. Segundo o comerciante Geraldo Andrade do Carmo, em uma de suas lojas de constru&ccedil;&atilde;o a &aacute;gua atingiu quase dois metros de altura. O preju&iacute;zo s&oacute; n&atilde;o foi maior porque, j&aacute; por conta de experi&ecirc;ncias anteriores, a maior parte da mercadoria guardada no primeiro andar era lou&ccedil;as e pisos.</p> <p> Com o sol e o n&iacute;vel do rio baixando lentamente, os moradores e lojistas aproveitaram o dia para tentar limpar suas casas e estabelecimentos, torcendo para que o Paraopeba n&atilde;o volte a subir com a chuva prevista para o pr&oacute;ximo final de semana.</p> <p> &quot;N&atilde;o pode voltar a chover l&aacute; pros lados da cabeceira do rio o mesmo tanto dos &uacute;ltimos dias porque a&iacute; d&aacute; zebra&quot;, disse Carmo, aparentemente resignado ap&oacute;s 32 anos instalado no mesmo ponto. &quot;J&aacute; estamos acostumados. D&aacute; tristeza dizer isso, mas eu acho muito dif&iacute;cil encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para este problema sem nos tirar daqui&quot;, comentou o lojista, revelando que nenhuma seguradora aceita assumir os riscos de ter que indenizar os lojistas da &aacute;rea, considerada, por elas, de risco, mas que, mesmo assim, n&atilde;o quer deixar o local. &quot;Al&eacute;m de n&atilde;o ficar barato e do risco de perder alguns clientes, a lei n&atilde;o nos permitiria ir para qualquer lugar da cidade&quot;</p> <p> Dono de um bar que funciona no Est&aacute;dio Jo&atilde;o Gomes da Silva, que mais se parece com um reservat&oacute;rio de cerca de dois metros de profundidade, com a &aacute;gua represada pelo muro que cerca o campo, Geraldino Pereira da Silva sequer sabia a situa&ccedil;&atilde;o em que se encontra seu estabelecimento.</p> <p> &quot;Vou ter que esperar o n&iacute;vel do rio baixar para saber o tamanho do estrago na estrutura do bar. A mercadoria eu consegui tirar a tempo, mas, mesmo assim, d&aacute; um des&acirc;nimo muito grande. Enquanto n&atilde;o puder reabrir o bar eu n&atilde;o ganho dinheiro e ainda vou ter que gastar o que n&atilde;o tenho para fazer as reformas necess&aacute;rias&quot;, disse Silva enquanto ajudava outros comerciantes a retirarem a lama das ruas do centro.</p> <p> Segundo o assessor da prefeitura, Leonardo Cruz, o problema das enchentes &eacute; hist&oacute;rico e, por isso mesmo, a prefeitura realizou obras preventivas na entrada da cidade, como o desassoreamento e a conten&ccedil;&atilde;o de um trecho da margem do Paraopeba, na altura da entrada da cidade.</p> <p> &quot;Sem isso, os efeitos de um volume de chuvas t&atilde;o grande quanto o dos &uacute;ltimos dias e a cheia do rio surgiriam muito mais rapidamente, dando muito menos tempo de reagirmos. Tanto que, desta vez, n&oacute;s conseguimos retirar todas as fam&iacute;lias de casas em &aacute;reas de risco&quot;, afirmou Cruz, garantindo que a prefeitura alojou e est&aacute; dando assist&ecirc;ncia a todas as pessoas que precisaram, fornecendo inclusive uma bolsa-aluguel de R$ 400 para os cadastrados pela Secretaria de A&ccedil;&atilde;o Social.</p> <p> Ainda de acordo com Cruz, a prefeitura aguarda que o governo federal aprove um novo projeto municipal, mais amplo, e libere cerca de R$ 61 milh&otilde;es para a cidade investir em novas obras preventivas. Cruz n&atilde;o soube informar a qual minist&eacute;rio o projeto foi apresentado. Segundo ele, a previs&atilde;o &eacute; de que volte a chover no final de semana e a prefeitura n&atilde;o permitir&aacute; que ningu&eacute;m volte a ocupar qualquer uma das casas interditadas enquanto o nivel do rio n&atilde;o baixar e os im&oacute;veis forem periciados.<br /> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em></p> Brumadinho chuvas desalojados minas gerais Nacional nível do rio Thu, 05 Jan 2012 22:22:42 +0000 lana 686409 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/