Consulado-Geral da Holanda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/125455/all pt-br Conhecida pelo incentivo ao uso de bicicletas, Holanda quer estimular prĂ¡tica no Rio de Janeiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-09-18/conhecida-pelo-incentivo-ao-uso-de-bicicletas-holanda-quer-estimular-pratica-no-rio-de-janeiro <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Douglas Corr&ecirc;a<br /> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</font></font></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A tradi&ccedil;&atilde;o do uso da bicicleta na Holanda levou o consulado-geral do pa&iacute;s a incentivar moradores da capital fluminense a adotar esse meio de transporte.</p> <p> Esse h&aacute;bito vem aumentando nos &uacute;ltimos anos no Rio, com a cria&ccedil;&atilde;o de ciclovias para que a popula&ccedil;&atilde;o possa se deslocar com mais seguran&ccedil;a de casa para o trabalho e tamb&eacute;m para o col&eacute;gio.</p> <p> Para incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte, o consulado-geral lan&ccedil;ou hoje (18) a campanha Holanda, de Bike com o Rio. Mais de 2 mil ciclistas se reuniram no Aterro do Flamengo. Eles sa&iacute;ram do Monumento aos Pracinhas, em um trajeto at&eacute; o fim da Praia de Botafogo, e retornaram ao local de partida, em um percurso de 11 quil&ocirc;metros.</p> <p> O n&uacute;mero de participantes superou as expectativas da organiza&ccedil;&atilde;o do evento. Para atrair mais ciclistas, o consulado emprestou mais de 100 bicicletas, para pessoas que fizeram a inscri&ccedil;&atilde;o gratuita no <em>site</em> da representa&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica. A comunidade holandesa usou camisetas na cor laranja, distribu&iacute;das pelos organizadores.</p> <p> Na Holanda, existem cerca de 18 milh&otilde;es de bicicletas para 16,5 milh&otilde;es de habitantes. H&aacute;, ao todo, 17.701 ciclovias e 64. 336 vias totalizando 29 mil quil&ocirc;metros &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos ciclistas.</p> <p> Para o c&ocirc;nsul-geral da Holanda no Rio de Janeiro, Paul Comenencia, que participou do evento, &eacute; poss&iacute;vel que esse h&aacute;bito da popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s europeu seja seguido pelos cariocas.</p> <p> &ldquo;O Rio de Janeiro tem condi&ccedil;&otilde;es &oacute;timas. O Rio tem o cen&aacute;rio e uma infraestrutura que est&atilde;o se desenvolvendo rapidamente para pedalar. Voc&ecirc; v&ecirc; um p&uacute;blico do Rio que gosta de esportes&rdquo;, disse.</p> <p> Comenencia disse que a Holanda pode oferecer ao Rio o conhecimento na &aacute;rea de engenharia e tecnologia e &ldquo;compartilhar com o Brasil essa cultura que j&aacute; temos h&aacute; muitas d&eacute;cadas, para o Rio tamb&eacute;m alcan&ccedil;ar esse n&iacute;vel que j&aacute; est&aacute; num patamar bem alto&rdquo;.</p> <p> Para o aut&ocirc;nomo Marcos Fonseca, 46 anos, que veio de S&atilde;o Gon&ccedil;alo, na regi&atilde;o metropolitana,&ldquo;falta investimento no ciclismo e maior seguran&ccedil;a para os ciclistas&rdquo;. &ldquo;Eu mesmo n&atilde;o trouxe a minha filha de 10 anos, por n&atilde;o saber como estaria o tr&acirc;nsito, a seguran&ccedil;a e as condi&ccedil;&otilde;es para participa&ccedil;&atilde;o dos jovens. Eu quero no pr&oacute;ximo ano trazer minha filha para que ela tamb&eacute;m participe comigo.&rdquo;</p> <p> A estudante Yasmin Marques Malaquias, de 11 anos, saiu de Jacarepagu&aacute;, no outro lado da cidade, para participar do passeio com o pai e o irm&atilde;o pela primeira vez. &ldquo;O Rio tem muito carro e isso destr&oacute;i o planeta. Falta muito espa&ccedil;o para a gente andar por a&iacute;, porque s&oacute; tem espa&ccedil;o para carro.&rdquo;</p> <p> J&aacute; o advogado Daniel Leonardo Ramos Martins, que participa pelo terceiro ano consecutivo, disse que o Rio vem fazendo muito pelo ciclismo e as prefeituras nos &uacute;ltimos anos v&ecirc;m construindo mais ciclovias, mas s&atilde;o necess&aacute;rios alguns ajustes. &ldquo;[&Eacute; preciso] interligar a ciclovia do Parque do Flamengo ao metr&ocirc; da Cinel&acirc;ndia, porque ainda n&atilde;o tem acesso, diferentemente do que j&aacute; existe nas esta&ccedil;&otilde;es de Copacabana e Ipanema&rdquo;, exemplificou.</p> <p> Martins disse que j&aacute; est&aacute; preparado para ir ao trabalho de bicicleta na pr&oacute;xima quinta-feira (22), quando se comemora o Dia Mundial sem Carro. &ldquo;Moro no Catete e vou at&eacute; o centro. No pr&eacute;dio onde trabalho tem biciclet&aacute;rio. Existem todas as condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis para percorrer o caminho de bicicleta.&rdquo; </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">O Dia Mundial sem Carro &eacute; um movimento que come&ccedil;ou em algumas cidades da Europa nos &uacute;ltimos anos do s&eacute;culo 20 e desde ent&atilde;o vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada ano mais ades&otilde;es nos cinco continentes. Trata-se de uma reflex&atilde;o sobre os problemas causados pelo uso de autom&oacute;veis como meio de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustent&aacute;veis, entre os quais a bicicleta. </font></font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</font></font></em></p> biclicletas campanha Consulado-Geral da Holanda meios de transporte mobilidade urbana Nacional rio de janeiro Sun, 18 Sep 2011 18:25:29 +0000 julianas 679295 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/