satélites https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115729/all pt-br Após quatro anos em queda, desmatamento na Amazônia volta a crescer https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-24/apos-quatro-anos-em-queda-desmatamento-na-amazonia-volta-crescer <p><img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Banners e selos/retrospectiva-2013-banner.jpg" style="width: 730px; height: 200px; margin: 8px;" /></p> <p> Ana Cristina Campos<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Ap&oacute;s quatro anos consecutivos de queda, o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-14/desmatamento-na-amazonia-aumenta-28">desmatamento na Amaz&ocirc;nia</a> voltou a crescer e subiu 28%, segundo n&uacute;meros do Projeto de Monitoramento da Floresta Amaz&ocirc;nica por Sat&eacute;lites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe). Os dados apresentados em novembro pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, referem-se ao per&iacute;odo de agosto de 2012 a julho de 2013 e mostram que a &aacute;rea desmatada chegou a 5.843 quil&ocirc;metros quadrados (km&sup2;).</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639716/prev/DSC_8712.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Apesar do aumento, a ministra assegurou que essa &eacute; a &ldquo;segunda menor taxa de desmatamento j&aacute; registrada em toda a hist&oacute;ria&rdquo; desde que o monitoramento come&ccedil;ou a ser feito em 1988. Entre os estados que mais desmataram est&atilde;o Mato Grosso (52%) e Roraima (49%). Quando o c&aacute;lculo &eacute; feito em quil&ocirc;metros, os estados que lideram o <em>ranking</em> de desmatamento s&atilde;o o Par&aacute;, com 2.379 km&sup2;, e Mato Grosso, com 1.149 km&sup2;.</p> <p> A ministra atribuiu esse aumento ao crime organizado. &ldquo;Quem desmata 1.000 hectares sem medo de ser pego, [&eacute; porque] tem algu&eacute;m dando cobertura. &Eacute; inaceit&aacute;vel que se tenha aumento na taxa de desmatamento com base na ilegalidade. O governo federal n&atilde;o tolerar&aacute;&rdquo;, disse.</p> <p> Al&eacute;m do crescimento do desflorestamento, a ministra informou que a outra not&iacute;cia era o aumento das &aacute;reas desmatadas, tend&ecirc;ncia em queda nos &uacute;ltimos anos. &ldquo;A m&aacute; not&iacute;cia que se confirma &eacute; o aumento dos pol&iacute;gonos de desmatamento. &Eacute; impactante o que aconteceu no Par&aacute;, com &aacute;reas desmatadas acima de 1.000 hectares&rdquo;, disse Izabella.</p> <p> Essa situa&ccedil;&atilde;o ocorre ao longo do eixo da BR-163 (Cuiab&aacute;-Santar&eacute;m) e indica a grilagem para especula&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria em terras p&uacute;blicas. A exist&ecirc;ncia de mais de 3 mil garimpos ilegais e de grandes obras de infraestrutura tamb&eacute;m pressiona a devasta&ccedil;&atilde;o das florestas no estado. Em Mato Grosso, o desmatamento &eacute; feito em terras privadas para a expans&atilde;o de &aacute;rea agr&iacute;cola destinada &agrave; soja.</p> <p> Segundo a ministra, o desflorestamento n&atilde;o aumentou por falta de recursos. &ldquo;Nego que haja falta de investimentos na &aacute;rea ambiental. N&atilde;o h&aacute; corte de recursos para fiscaliza&ccedil;&atilde;o na Amaz&ocirc;nia&rdquo;. Ela pediu que os estados se engajem no combate ao desmatamento. &ldquo;&Eacute; lament&aacute;vel que em alguns estados esteja ocorrendo aumento de desmatamento, mas &eacute; um compromisso nosso reverter essa tend&ecirc;ncia&rdquo;, disse.</p> <p> Izabella informou que a pasta <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-27/ministra-anuncia-acoes-contra-desmatamento-ilegal-na-amazonia">vai intensificar as a&ccedil;&otilde;es de combate ao desmatamento ilegal</a>, com radares com visor que permitem o monitoramento em per&iacute;odo chuvoso, imagens de sat&eacute;lites que v&atilde;o enxergar desmatamentos de at&eacute; 3 hectares e com o aumento de processos criminais.</p> <p> As imagens de sat&eacute;lites usadas pelo Inpe, respons&aacute;vel pelo Sistema de Detec&ccedil;&atilde;o de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), mostraram que, entre agosto e outubro de 2013, houve queda de 24% dos alertas de desmatamento e degrada&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano passado. Nesses tr&ecirc;s meses, 886 km&sup2; foram devastados no bioma amaz&ocirc;nico. No mesmo per&iacute;odo de 2012, foram desflorestados 1.082 km&sup2;.</p> <p> Para o pesquisador do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amaz&ocirc;nia (Imazon), Beto Ver&iacute;ssimo, essa tend&ecirc;ncia de queda pode ser atribu&iacute;da &agrave; maior fiscaliza&ccedil;&atilde;o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama). &ldquo;O governo vem apertando o cerco contra o desmatamento e o resultado est&aacute; come&ccedil;ando a aparecer&rdquo;, avaliou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Amazônia desmatamento Floresta Amazônica Inpe Meio Ambiente Prodes satélites Tue, 24 Dec 2013 09:27:50 +0000 gracaadjuto 737206 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Anatel vai licitar quatro espaços para lançamento de satélites https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-19/anatel-vai-licitar-quatro-espacos-para-lancamento-de-satelites <p>Sabrina Craide<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Ag&ecirc;ncia Nacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es (Anatel) vai leiloar espa&ccedil;os para lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites que ser&atilde;o usados em servi&ccedil;os de telecomunica&ccedil;&otilde;es e banda larga. O edital foi aprovado hoje (19), em reuni&atilde;o do Conselho Diretor da ag&ecirc;ncia.</p> <p> Ser&atilde;o oferecidas quatro posi&ccedil;&otilde;es orbitais para lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios, com prazo de explora&ccedil;&atilde;o de 15 anos, prorrog&aacute;vel por igual per&iacute;odo. Cada empresa poder&aacute; arrematar at&eacute; dois direitos de licita&ccedil;&atilde;o. O pre&ccedil;o m&iacute;nimo de explora&ccedil;&atilde;o ainda ser&aacute; definido por uma comiss&atilde;o de licita&ccedil;&atilde;o e ter&aacute; de ser aprovado pelo conselho antes da publica&ccedil;&atilde;o do edital.</p> <p> Segundo o conselheiro Marcelo Bechara, relator da proposta, o leil&atilde;o ser&aacute; fundamental para aumentar a capacidade do Brasil de transportar informa&ccedil;&otilde;es via sat&eacute;lite, especialmente com a proximidade dos grandes eventos, e para a oferta de servi&ccedil;os de banda larga, sobretudo na Regi&atilde;o Norte. De acordo com Bechara, algumas empresas j&aacute; se manifestaram dizendo que t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de lan&ccedil;ar sat&eacute;lites para funcionamento durante a Copa do Mundo do ano que vem.</p> <p> Poder&atilde;o participar da licita&ccedil;&atilde;o empresas brasileiras e com sede no pa&iacute;s ou estrangeiras que comprometam-se a adaptar-se ou a constituir empresa com as caracter&iacute;sticas adequadas. O leil&atilde;o tamb&eacute;m ser&aacute; aberto para pessoas jur&iacute;dicas reunidas em cons&oacute;rcio.</p> <p> O vencedor da licita&ccedil;&atilde;o dever&aacute; pagar 10% da outorga antes da assinatura do termo de direito de explora&ccedil;&atilde;o, e o restante poder&aacute; ser dividido em seis parcelas, com corre&ccedil;&atilde;o pelo &Iacute;ndice Geral de Pre&ccedil;os-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 1% ao m&ecirc;s.</p> <div> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></div> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Anatel banda larga Copa do Mundo licitação Nacional satélites telecomunicações Thu, 19 Dec 2013 19:28:01 +0000 nfranco 736963 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil planeja lançamento de três satélites nos próximos 13 anos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-05/brasil-planeja-lancamento-de-tres-satelites-nos-proximos-13-anos <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist674688/prev/13072011MCA9210.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O governo brasileiro pretende lan&ccedil;ar, nos pr&oacute;ximos 13 anos, tr&ecirc;s sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios para uso militar e de comunica&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica. O primeiro sat&eacute;lite, que j&aacute; est&aacute; em negocia&ccedil;&atilde;o, dever&aacute; entrar em opera&ccedil;&atilde;o em meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do Minist&eacute;rio da Defesa Edwin &nbsp;da Costa informaram que a meta &eacute; lan&ccedil;ar um novo equipamento a cada cinco anos.</p> <p> Como o sat&eacute;lite tem vida &uacute;til de 15 anos, um quarto equipamento ser&aacute; lan&ccedil;ado para substituir o primeiro, que dever&aacute; ficar em &oacute;rbita at&eacute; 2031. &ldquo;A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; manter os sat&eacute;lites e fazer as substitui&ccedil;&otilde;es [conforme os equipamentos forem ficando obsoletos], explicou Bonilha, que participou, nesta ter&ccedil;a-feira, do Congresso Latino-Americano Sat&eacute;lites. O congresso termina amanh&atilde; (6).</p> <p> Atualmente, os militares usam dois sat&eacute;lites da Embratel. Quando os tr&ecirc;s sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios estiverem em &oacute;rbita, apenas estes ser&atilde;o usados.</p> <p> O primeiro sat&eacute;lite geoestacion&aacute;rio ser&aacute; constru&iacute;do pela Thales Alenia e lan&ccedil;ado pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a constru&ccedil;&atilde;o quanto o lan&ccedil;amento ser&atilde;o gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma<em> joint venture</em> entre a Embraer (que det&eacute;m 51%) e a estatal Telebras (com 49%).</p> <p> A Telebras deve assinar, ainda neste m&ecirc;s, com a Visiona, o contrato da aquisi&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite. Depois, a Visiona assinar&aacute; o contrato com a Thales Alenia e a Arianespace. Depois de lan&ccedil;ado, o sat&eacute;lite ser&aacute; operado pela Telebras, que ficar&aacute; encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Minist&eacute;rio da Defesa, que ser&aacute; o respons&aacute;vel pelo sistema militar (em Banda X).</p> <p> Para aumentar a seguran&ccedil;a da opera&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite, as duas esta&ccedil;&otilde;es de controle do equipamento, a principal e a reserva, ficar&atilde;o localizada dentro de instala&ccedil;&otilde;es militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, al&eacute;m de melhorar a qualidade e a seguran&ccedil;a das informa&ccedil;&otilde;es, o novo sat&eacute;lite vai ampliar a cobertura das comunica&ccedil;&otilde;es militares.</p> <p> Segundo ele, o novo sat&eacute;lite ter&aacute; tr&ecirc;s faixas de cobertura: uma nacional, outra regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atl&acirc;ntico, parte do Oceano Pac&iacute;fico e as Am&eacute;ricas do Sul e Central) e uma terceira m&oacute;vel.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco//Mat&eacute;ria ampliada &agrave;s 18h30</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> brasil espaço Pesquisa e Inovação satélites Thu, 05 Sep 2013 16:52:12 +0000 nfranco 729936 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Foguete russo explode durante lançamento e deixa nuvem de fumaça tóxica https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-02/foguete-russo-explode-durante-lancamento-e-deixa-nuvem-de-fumaca-toxica <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O foguete russo Proton-M, que transportava tr&ecirc;s sat&eacute;lites para o sistema de navega&ccedil;&atilde;o Glonass, explodiu hoje (2) apenas 16 segundos ap&oacute;s seu lan&ccedil;amento do Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o. A explos&atilde;o, que causou uma nuvem t&oacute;xica, foi filmada porque o lan&ccedil;amento do foguete era transmitido pela Ag&ecirc;ncia Espacial da R&uacute;ssia (Roskosmos). Oficialmente, especialistas disseram que um dos motores do foguete parou de funcionar, provocando o acidente.</p> <p> Restos do foguete ca&iacute;ram a 2,5 quil&ocirc;metros (km) do local de lan&ccedil;amento. Pelas informa&ccedil;&otilde;es preliminares, n&atilde;o h&aacute; v&iacute;timas nem estragos. O foguete transportava 600 toneladas de heptilo, de amilo e de querosene, segundo Talgat Mussabaiev, um dos especialistas da Kazkosmos. Para peritos, a nuvem t&oacute;xica pode causar danos &agrave; sa&uacute;de de moradores da regi&atilde;o.</p> <p> Os moradores das &aacute;reas em volta do cosm&oacute;dromo foram instru&iacute;dos a manter as casas fechadas. A dire&ccedil;&atilde;o do Centro Khrunitchev, que projeta os foguetes Proton, minimizou os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o. &quot;Chovia no momento da explos&atilde;o. Isso reduziu consideravelmente a &aacute;rea de polui&ccedil;&atilde;o. A nuvem est&aacute; praticamente dispersa&quot;, disse o diretor do centro, Alexandre Seliverstov.</p> <p> Por interm&eacute;dio de assessores, o presidente da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, foi informado do acidente. Ele disse que aguardaria mais informa&ccedil;&otilde;es para se manifestar. Nos &uacute;ltimos anos, a R&uacute;ssia registrou uma s&eacute;rie de fracassos nos lan&ccedil;amentos dos seus sat&eacute;lites e de ve&iacute;culos de carga para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home">Lusa</a>&nbsp;</em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> Ag~encia Espacial da Rússia Baikonur Cazaquistão Cosmódromo explosão foguete foguete russo fumaça tóxica Internacional lançamento nuvem Proton-M Roskosmos Rússia satélites sistema de navegação Tue, 02 Jul 2013 11:17:34 +0000 gracaadjuto 724615 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Irã prepara inauguração de centro espacial para lançar satélites https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-20/ira-prepara-inauguracao-de-centro-espacial-para-lancar-satelites <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O governo do Ir&atilde; &nbsp;anunciou que ser&aacute; inaugurado um centro espacial de lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites nas pr&oacute;ximas semanas. O ministro da Defesa do Ir&atilde;, Ahmad Vahidi, disse que o novo centro permitir&aacute; lan&ccedil;ar foguetes com sat&eacute;lites maiores. As autoridades do pa&iacute;s preparam para &nbsp;2019 a primeira miss&atilde;o espacial tripulada iraniana.</p> <p> Atualmente, o Ir&atilde; &eacute; alvo de uma s&eacute;rie de san&ccedil;&otilde;es internacionais devido ao programa nuclear desenvolvido no pa&iacute;s. Para parte da comunidade internacional, o programa desenvolve armas nucleares, mas as autoridades iranianas negam as suspeitas.</p> <p> De acordo com Vahidi, est&aacute; em an&aacute;lise o lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites que ser&atilde;o chamados de Iman Khomeini. Um deles &eacute; o Tolu (que significa amanhecer), lan&ccedil;ado por um foguete Simorgh ( que significa f&ecirc;nix), de fabrica&ccedil;&atilde;o iraniana.</p> <p> Para alguns especialistas ocidentais, a tecnologia usada nos foguetes do Ir&atilde; &eacute; a mesma dos m&iacute;sseis bal&iacute;sticos de longo alcance, com capacidade para serem armados com ogivas de todos os tipos.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home">Lusa</a></em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> Agência Brasil armas nucleares centro espacial comunidade internacional inauguração Internacional irã lançamento missão espacial tripulada programa nuclear sanções internacionais satélites suspeitas Thu, 20 Jun 2013 09:40:07 +0000 gracaadjuto 723568 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ahmadinejad quer ser o primeiro iraniano enviado ao espaço https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-05/ahmadinejad-quer-ser-primeiro-iraniano-enviado-ao-espaco <p> Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O presidente do Ir&atilde;, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o pa&iacute;s est&aacute; pronto para enviar&nbsp; &quot;o primeiro homem [iraniano] ao espa&ccedil;o&quot;. Segundo ele, a opera&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; at&eacute; 2020. &quot;Estou pronto para ser o primeiro iraniano sacrificado pelos cientistas do pa&iacute;s e enviado para o espa&ccedil;o, apesar de saber que existem muitos candidatos&quot;, disse Ahmadinejad.</p> <p> Ele se colocou &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos estudos cient&iacute;ficos durante a apresenta&ccedil;&atilde;o de dois novos sat&eacute;lites de fabrica&ccedil;&atilde;o iraniana. Ahmadinejad disse estar confiante de que o programa espacial consiga enviar um astronauta dentro de quatro a cinco anos.</p> <p> H&aacute; uma semana, o governo iraniano anunciou que os cientistas do programa foram &ldquo;bem-sucedidos&rdquo; no envio ao espa&ccedil;o de um macaco, que j&aacute; retornou. O programa espacial iraniano gera apreens&atilde;o entre alguns pa&iacute;ses, que levantam suspeitas sobre as inten&ccedil;&otilde;es que h&aacute; nos projetos, como, por exemplo, a fabrica&ccedil;&atilde;o de armas nucleares.</p> <p> Por&eacute;m, Ahmadinejad e assessores negam irregularidades. Segundo eles, o programa nuclear tem fins cient&iacute;ficos e civis. As suspeitas contra o programa levaram parte da comunidade internacional a impor r&iacute;gidas restri&ccedil;&otilde;es nas rela&ccedil;&otilde;es comerciais e econ&ocirc;micas com o Ir&atilde;.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home">Lusa</a>&nbsp;</em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> Ahmadinejad astronauta candidatos cientistas enviado espaço estudos científicos Internacional irã presidente programa espacial satélites Tue, 05 Feb 2013 09:42:08 +0000 gracaadjuto 713210 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Coreia do Norte dispara mísseis, diz Coreia do Sul https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-12-12/coreia-do-norte-dispara-misseis-diz-coreia-do-sul <p> Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Coreia do Norte disparou hoje (12) um m&iacute;ssil de longo alcance, segundo o Minist&eacute;rio da Defesa da Coreia do Sul. Para parte da comunidade internacional, o lan&ccedil;amento de m&iacute;sseis pela &nbsp;Coreia do Norte &eacute; uma amea&ccedil;a &agrave; paz mundial. O foguete foi lan&ccedil;ado a partir da plataforma de sat&eacute;lites de Sohae, nas primeiras horas da manh&atilde;.</p> <p> Uma hora depois, ainda n&atilde;o havia informa&ccedil;&otilde;es sobre a opera&ccedil;&atilde;o. O governo norte-coreano informa que os testes t&ecirc;m fins pac&iacute;ficos. Inicialmente, a Coreia do Norte anunciou que pretendia fazer o lan&ccedil;amento no per&iacute;odo de 10 a 22 de dezembro, depois estendeu o prazo at&eacute; o dia 29.</p> <p> Em abril, a Coreia do Norte tentou, sem sucesso, uma opera&ccedil;&atilde;o similar. Mas o m&iacute;ssil acabou caindo no Mar Amarelo segundos ap&oacute;s a decolagem. O lan&ccedil;amento, h&aacute; oito meses, foi criticado por parte da comunidade internacional e pelo Conselho de Seguran&ccedil;a das Na&ccedil;&otilde;es Unidas.</p> <p> Ap&oacute;s esses testes, o conselho intensificou as san&ccedil;&otilde;es impostas ao governo da Coreia do Norte. O pa&iacute;s &eacute; um dos mais fechados do mundo. As informa&ccedil;&otilde;es sobre a Coreia Norte s&atilde;o submetidas ao crivo oficial e n&atilde;o h&aacute; dados precisos.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home">Lusa</a>.</em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> ameaça comunidade internacional Coreia do Norte Coreia do Sul foguete Internacional lançamento Ministério da Defesa mísseis míssil paz plataforma satélites Wed, 12 Dec 2012 08:06:31 +0000 gracaadjuto 709924 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Onze estados aderem ao Cadastro Ambiental Rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-28/onze-estados-aderem-ao-cadastro-ambiental-rural <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Bras&iacute;lia &ndash; A reserva de R$ 3,5 milh&otilde;es que seria investida, a partir do final do ano, para mapear propriedades rurais ga&uacute;chas ser&atilde;o remanejadas para outras a&ccedil;&otilde;es de regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria e zoneamento florestal no estado. O dinheiro &eacute; parte de um conv&ecirc;nio entre o governo do Rio Grande do Sul e o Banco Mundial para organizar a ocupa&ccedil;&atilde;o das zonas rurais no estado. Como o governo ga&uacute;cho assinou hoje (28) o acordo de coopera&ccedil;&atilde;o com o governo federal para implantar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), as imagens de sat&eacute;lites com alta resolu&ccedil;&atilde;o v&atilde;o ser disponibilizadas gratuitamente.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &ldquo;Vamos investir esse dinheiro em outras a&ccedil;&otilde;es agora e vamos conseguir encurtar o cronograma porque as imagens que ir&iacute;amos contratar s&oacute; chegariam no final do ano que vem&rdquo;, explicou o s<em><span style="font-style: normal">ecret&aacute;rio</span></em> e<span style="font-style: normal">stadual do Meio Ambiente, </span><em><span style="font-style: normal">Helio</span></em> <span style="font-style: normal">Corbellini. </span>Segundo ele, com essas imagens, o cadastro ga&uacute;cho vai reunir informa&ccedil;&otilde;es detalhadas de cerca de 20 mil propriedades rurais, onde as principais atividades desenvolvidas s&atilde;o a pecu&aacute;ria e a produ&ccedil;&atilde;o de soja.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Al&eacute;m do Rio Grande do Sul, mais dez estados aderiram ao acordo com o governo federal para a implanta&ccedil;&atilde;o do CAR. A expectativa &eacute; que, com a ades&atilde;o, a partir do ano que vem, Amazonas, Acre, Rond&ocirc;nia, Goi&aacute;s, Mato Grosso do Sul, Piau&iacute;, Paran&aacute;, Sergipe, Cear&aacute; e Esp&iacute;rito Santo j&aacute; comecem a receber os cursos de capacita&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicos para montar o cadastro e os dados e as imagens que foram contratadas pelo Minist&eacute;rio do Meio Ambiente.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O Rio de Janeiro j&aacute; tinha aderido &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o do CAR. Seis estados, que t&ecirc;m seus pr&oacute;prios cadastros, como Mato Grosso do Sul e o Par&aacute;, ter&atilde;o apenas que fazer ajustes para integrar os dados com o banco de informa&ccedil;&otilde;es nacional.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> A expectativa do governo federal &eacute; que, at&eacute; o final do ano, Maranh&atilde;o, Distrito Federal, Para&iacute;ba e Alagoas tamb&eacute;m assinem o acordo. Uma mudan&ccedil;a nas cl&aacute;usulas do acordo atrasou a ades&atilde;o de alguns estados. H&aacute; poucos dias, o minist&eacute;rio incluiu uma cl&aacute;usula que obriga os estados a informar todas as autoriza&ccedil;&otilde;es de supress&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o estadual.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Com a novidade, o presidente do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Adriano Augusto de Ara&uacute;jo Jorge, explicou que ter&aacute; que ajustar o documento, mas assegurou que o estado vai cumprir a exig&ecirc;ncia. Segundo ele, a maioria das pequenas propriedades no estado n&atilde;o tem um documento oficial de posse. Calcula-se que o estado abrigue cerca de 90 mil im&oacute;veis rurais com menos de 50 hectares.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &ldquo;Com essas imagens [que ser&atilde;o disponibilizadas pelo governo federal], que tem resolu&ccedil;&atilde;o de 1 metro para 5 metros, vamos conseguir ver at&eacute; os animais nessas propriedades. Vamos conseguir enxergar as cercas. Essa qualidade &eacute; fant&aacute;stica para que possamos fazer a regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria em Alagoas&rdquo;, explicou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist708844/prev/AgenciaBrasil281112DSC_2904.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />&ldquo;O acordo &eacute; importante para que todos estejam no CAR&rdquo;, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, a partir desse cadastro ser&aacute; poss&iacute;vel identificar os d&eacute;ficits ambientais no campo, as formas poss&iacute;veis de recupera&ccedil;&atilde;o em cada regi&atilde;o e as situa&ccedil;&otilde;es mais cr&iacute;ticas. &ldquo;A partir da&iacute;, vamos poder propor, para cada situa&ccedil;&atilde;o, um programa de regulariza&ccedil;&atilde;o ambiental.&rdquo;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Os estados ter&atilde;o as imagens de um sat&eacute;lite alem&atilde;o que foi contrato pelo governo federal e mapeou as &aacute;reas rurais do territ&oacute;rio brasileiro durante todo o ano passado. A expectativa &eacute; que com esse material seja poss&iacute;vel identificar, com precis&atilde;o, a situa&ccedil;&atilde;o nos 5,2 milh&otilde;es de im&oacute;veis rurais que existem no pa&iacute;s e localizar &aacute;reas de preserva&ccedil;&atilde;o permanente (APPs) e de reservas legais em cada propriedade.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Al&eacute;m da ades&atilde;o dos estados, o governo tem procurado parcerias com entidades representativas. Segundo Izabella Teixeira, esta semana foi acertado com a Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores da Agricultura Familiar uma parceria para que a entidade estimule a ades&atilde;o dos produtores. &ldquo;Eles podem fazer o cadastro nos &oacute;rg&atilde;os ambientais dos estados ou no Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis]&rdquo;, explicou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> A ministra ainda acrescentou que o governo mant&eacute;m o mesmo di&aacute;logo com a Organiza&ccedil;&atilde;o das Cooperativas Brasileiras <strong><span style="font-weight: normal">(OCB)</span></strong><strong>,</strong> que tem 1,5 milh&atilde;o de filiados. E a Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA), que tem tem 2 milh&otilde;es de cadastrados.</p> <p class="western"> <br /> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> adesão cadastro ambiental rural estados imagens Meio Ambiente satélites Wed, 28 Nov 2012 19:32:28 +0000 carolinap 708889 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Nasa lança satélites que podem ajudar a Terra a se proteger dos efeitos do Sol https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-30/nasa-lanca-satelites-que-podem-ajudar-terra-se-proteger-dos-efeitos-do-sol <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">Renata Giraldi</font><br /> <em><font size="3">Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</font></em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">Bras&iacute;lia &ndash; A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, Nasa, lan&ccedil;ou na madrugada de hoje (30) um foguete do Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, com dois sat&eacute;lites para monitorar a &oacute;rbita da Terra. Os sat&eacute;lites v&atilde;o analisar o cintur&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o que cerca o planeta. Cada sat&eacute;lite cont&eacute;m uma capa de alum&iacute;nio para proteg&ecirc;-los dos raios c&oacute;smicos. Os sat&eacute;lites percorrer&atilde;o a &oacute;rbita em volta da Terra, de forma enfileirada.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">&Eacute; a segunda miss&atilde;o da Nasa denominada Living With Star (LWS), cuja a tradu&ccedil;&atilde;o livre para o portugu&ecirc;s &eacute; Vivendo com a Estrela. A finalidade &eacute; analisar os aspectos do sistema do Sol com a Terra que afetam a vida e a sociedade no planeta. Os detalhes est&atilde;o no <a href="http://www.nasa.gov/home/hqnews/2012/aug/HQ_12-289_RBSP_Launches.html" target="_blank"><em>site</em> da Nasa</a>.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">O chefe da miss&atilde;o na Nasa, John Grunsfeld, disse que a expectativa &eacute; que os sat&eacute;lites ajudem na cria&ccedil;&atilde;o de planos para proteger a Terra de tempestades solares, explos&otilde;es no Sol que liberam uma grande carga de part&iacute;culas e interferem no funcionamento de sat&eacute;lites, meios de comunica&ccedil;&atilde;o e colocam astronautas em perigo durante viagens no espa&ccedil;o.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">&quot;As informa&ccedil;&otilde;es coletadas por essas sondas beneficiar&atilde;o o p&uacute;blico, pois permitir&atilde;o melhor prote&ccedil;&atilde;o dos sat&eacute;lites e ajudar&atilde;o a entender como o clima espacial afeta as comunica&ccedil;&otilde;es e a tecnologia na Terra&quot;, disse Grunsfeld.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <font size="3">O cientista Barry Mauk, da Universidade Johns Hopkins Laborat&oacute;rio de F&iacute;sica (APL), ressaltou que os sat&eacute;lites da miss&atilde;o s&atilde;o de alta precis&atilde;o e abrang&ecirc;ncia. Segundo ele, ser&aacute; poss&iacute;vel prever os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o, por exemplo.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em><font size="3">Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</font></em></p> Agência Brasil EBC espaço Internacional Nasa raios solares satélites sol Thu, 30 Aug 2012 14:47:31 +0000 talita.cavalcante 702230 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Incêndios florestais revelam estado de desobediência civil, diz pesquisador do Inpe https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-03/incendios-florestais-revelam-estado-de-desobediencia-civil-diz-pesquisador-do-inpe <p> Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A defici&ecirc;ncia da fiscaliza&ccedil;&atilde;o, associada aos efeitos do clima e aos aspectos econ&ocirc;micos, vem agravando ainda mais o cen&aacute;rio de inc&ecirc;ndios nos biomas brasileiros este ano, avaliou hoje (3) o coordenador do Monitoramento de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Alberto Setzer.</p> <p> Imagens captadas por sat&eacute;lites do Inpe apontam que, de janeiro at&eacute; hoje (3), foram identificadas 32,6 mil ocorr&ecirc;ncias de focos de inc&ecirc;ndio no pa&iacute;s. O n&uacute;mero &eacute; 61% maior que o registrado no mesmo per&iacute;odo do ano passado.</p> <p> E as previs&otilde;es para as pr&oacute;ximas semanas n&atilde;o favorecem a mudan&ccedil;a desse cen&aacute;rio. Em algumas regi&otilde;es do Brasil Central, as temperaturas devem se manter acima dos 30&ordm; graus Celsius e a umidade relativa do ar, abaixo de 40%.</p> <p> &ldquo;Todas as queimadas s&atilde;o proibidas. Alguns estados t&ecirc;m leis mais r&iacute;gidas em rela&ccedil;&atilde;o ao problema, como o Acre e Mato Grosso. Ainda assim, Mato Grosso est&aacute; cheio de focos de inc&ecirc;ndio, o que indica que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; ocorrendo como deveria. Quando a fiscaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; mais efetiva, os registros de queimadas caem&rdquo;, disse Setzer, lembrando que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o pode ser atribui&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o, dos estados ou do munic&iacute;pio.</p> <p> O pesquisador do Inpe descreve a situa&ccedil;&atilde;o como &ldquo;um estado de desobedi&ecirc;ncia civil&rdquo;. Segundo ele, as leis ambientais s&atilde;o claras e completas, mas n&atilde;o s&atilde;o cumpridas na pr&aacute;tica. &ldquo;Assim como aconteceu na Amaz&ocirc;nia com o desmatamento, onde mais de 90% do desmatamento da regi&atilde;o foram ilegais. Tem que ter a dobradinha educa&ccedil;&atilde;o com fiscaliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, defendeu.</p> <p> No contexto nacional, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) &eacute; o respons&aacute;vel pela fiscaliza&ccedil;&atilde;o. Procurado pela <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, o &oacute;rg&atilde;o ainda n&atilde;o se manifestou.</p> <p> Nas &uacute;ltimas 24 horas, 72 unidades de conserva&ccedil;&atilde;o foram atingidas. Desse total, 16 s&atilde;o &aacute;reas federais, 15 estaduais e 37 territ&oacute;rios da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai). A subordina&ccedil;&atilde;o das outras quatro ocorr&ecirc;ncias n&atilde;o foi identificada.</p> <p> De acordo com Christian Niel Berlinck, coordenador de Emerg&ecirc;ncias Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio), das 312 unidades de conserva&ccedil;&atilde;o que existem hoje, 100 s&atilde;o consideradas priorit&aacute;rias para as quest&otilde;es de inc&ecirc;ndios florestais. &ldquo;Nestas unidades s&atilde;o realizados 120 cursos anuais, capacitadas 3.600 pessoas e contratados 1.743 brigadistas&rdquo;, explicou.</p> <p> Entre as prioridades do &oacute;rg&atilde;o est&atilde;o a Esta&ccedil;&atilde;o Ecol&oacute;gica de Serra Geral do Tocantins, que abrange os munic&iacute;pios de Almas, Ponte Alta do Tocantins, Rio da Concei&ccedil;&atilde;o e Mateiros, no estado de Tocantins e o munic&iacute;pio de Formosa do Rio Preto, na Bahia; o Parque Nacional das Nascentes do Parana&iacute;ba, na divisa dos estados do Piau&iacute;, Maranh&atilde;o, da Bahia e do Tocantins; a Esta&ccedil;&atilde;o Ecol&oacute;gica de Uru&ccedil;u&iacute;-Uma, que abrange os munic&iacute;pios de Baixa Grande do Ribeiro e Santa Filomena, no sudoeste do Piau&iacute;; e o Parque Nacional da Serra da Canastra, nos munic&iacute;pios de S&atilde;o Roque de Minas, Sacramento e Delfin&oacute;polis, no sudoeste de Minas Gerais.</p> <p> Berlinck acrescentou que &ldquo;a maioria dos inc&ecirc;ndios florestais [aproximadamente 98%] tem origem antr&oacute;pica, quer por dolo ou culpa&rdquo;. Ou seja, quem provoca as queimadas &eacute; o homem. Segundo ele, n&atilde;o existe possibilidade de inc&ecirc;ndio natural neste per&iacute;odo do ano. &ldquo;Os inc&ecirc;ndios ocorrem porque o homem coloca [fogo nas matas]. Inc&ecirc;ndio natural &eacute; o inc&ecirc;ndio por raio, que est&aacute; associado &agrave; presen&ccedil;a de nuvens e, geralmente, vem seguido de chuvas que ajudam a control&aacute;-lo, o que n&atilde;o ocorre na &eacute;poca de seca&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> Acre aspectos econômicos chuva clima fiscalização incêndios florestas Inpe mato grosso Meio Ambiente queimadas satélites temperatura umidade Fri, 03 Aug 2012 20:29:55 +0000 lana 700332 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Registro de queimadas no país este ano é 61% maior do que em 2011 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-03/registro-de-queimadas-no-pais-este-ano-e-61-maior-do-que-em-2011 <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist700320/prev/ImagemSateliteINPE.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O registro de focos de inc&ecirc;ndio no Brasil aumentou 61% de janeiro at&eacute; hoje (3), em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano passado, quando houve 20,2 mil ocorr&ecirc;ncias. Pelas imagens captadas por sat&eacute;lites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde janeiro at&eacute; hoje (3), foram identificadas 32,6 mil ocorr&ecirc;ncias no pa&iacute;s.</p> <p> A popula&ccedil;&atilde;o do estado de Mato Grosso &eacute; a que tem sentido os maiores efeitos das queimadas, com o registro de mais de 6 mil ocorr&ecirc;ncias. No Maranh&atilde;o, o n&uacute;mero de focos de inc&ecirc;ndio chega a 5,6 mil. Os casos no Piau&iacute;, na Bahia e no Tocantis mant&ecirc;m-se em torno de 3 mil ocorr&ecirc;ncias mapeadas pelos 11 sat&eacute;lites do instituto.</p> <p> O coordenador do Monitoramento de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, explicou que, este ano, as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas est&atilde;o mais prop&iacute;cias aos inc&ecirc;ndios, diferentemente de 2011, cujo cen&aacute;rio foi mais &uacute;mido. No ano passado, o monitoramento de inc&ecirc;ndios revelou um decr&eacute;scimo de 56% das ocorr&ecirc;ncias em rela&ccedil;&atilde;o aos registros de 2010.</p> <p> &ldquo;O ano passado foi chuvoso. Mas, normalmente, neste per&iacute;odo do ano, algumas regi&otilde;es do Brasil Central ficam at&eacute; tr&ecirc;s meses sem chuva e isso favorece a propaga&ccedil;&atilde;o do fogo. Algumas regi&otilde;es de Mato Grosso e do Tocantins j&aacute; est&atilde;o h&aacute; 30 dias sem chuvas&rdquo;, explicou Setzer.</p> <p> Apesar do clima seco, com temperaturas acima dos 30 graus Celsius e a baixa umidade [abaixo de 40%], o pesquisador do Inpe revela que praticamente todos os casos s&atilde;o provocados pela a&ccedil;&atilde;o do humana. &ldquo;Na seca, n&atilde;o tem ocorr&ecirc;ncia de raio que poderia come&ccedil;ar o inc&ecirc;ndio. A origem n&atilde;o &eacute; o clima. O problema &eacute; que, com a seca, as pessoas come&ccedil;am a colocar fogo&rdquo;, disse.</p> <p> Apesar de confirmar a l&oacute;gica de que quanto maior a estiagem, maior o n&uacute;mero de focos de inc&ecirc;ndio detectados, Stezer acredita que o fator econ&ocirc;mico exerce tamb&eacute;m forte influ&ecirc;ncia. Em um primeiro cen&aacute;rio, h&aacute; a influ&ecirc;ncia da economia sobre a atividade agr&iacute;cola. Quando o mercado acelera o ritmo, com produtos como a soja sendo vendidos a pre&ccedil;os considerados atrativos, os produtores sentem-se estimulados a aumentar as fronteiras agr&iacute;colas. E essa a&ccedil;&atilde;o &eacute; feita basicamente a partir de queimadas.</p> <p> Outra situa&ccedil;&atilde;o em que o fator econ&ocirc;mico exerce influ&ecirc;ncia &eacute; a realidade agr&iacute;cola de S&atilde;o Paulo, onde, por exemplo, s&atilde;o queimados, anualmente, 20 mil quil&ocirc;metros quadrados nas &aacute;reas rurais para colheita manual da cana-de-a&ccedil;&uacute;car. &ldquo;&Eacute; um processo que est&aacute; sendo mecanizado, mas ainda 50% dos cultivares s&atilde;o colhidos manualmente, o que exige o uso do fogo&rdquo;, disse o pesquisador.</p> <p> Setzer acrescenta a falta de fiscaliza&ccedil;&atilde;o como fator respons&aacute;vel pelo aumento das queimadas no pa&iacute;s. &ldquo;As leis s&atilde;o boas e est&aacute; tudo bom no papel, mas, na realidade, h&aacute; milhares de focos e ningu&eacute;m est&aacute; monitorando.&rdquo; Para ele, a receita para inverter a situa&ccedil;&atilde;o das queimadas nesta &eacute;poca do ano &eacute; uma &ldquo;dobradinha educa&ccedil;&atilde;o-fiscaliza&ccedil;&atilde;o. A &uacute;nica forma de prevenir [os inc&ecirc;ndios] &eacute; as pessoas n&atilde;o usarem o fogo. A origem do fogo &eacute; clar&iacute;ssima. N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida que &eacute; a a&ccedil;&atilde;o humana&rdquo;.</p> <p> Do total de focos identificados pelo Inpe, 55,5% est&atilde;o concentrados nas regi&otilde;es do bioma Cerrado, onde h&aacute; registros, desde janeiro at&eacute; hoje, de 18,1 mil ocorr&ecirc;ncias, seguidas pelas regi&otilde;es do bioma Amaz&ocirc;nia, onde est&atilde;o concentrados 21,5% dos focos de inc&ecirc;ndio, ou seja, pouco mais de 7 mil ocorr&ecirc;ncias.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> ação humana agricultura Amazônia atividade agrícola cana-de-açúcar Cerrado colheita fiscalização fogo incêndios Inpe Meio Ambiente queimadas satélites Fri, 03 Aug 2012 19:53:00 +0000 lana 700329 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil domina tecnologia para posicionar satélite em órbita https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-16/brasil-domina-tecnologia-para-posicionar-satelite-em-orbita <p align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Gilberto Costa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propuls&atilde;o para sat&eacute;lite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado qu&iacute;mico do petr&oacute;leo) necess&aacute;rio para mover um sat&eacute;lite em &oacute;rbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propuls&atilde;o, o Brasil se torna tamb&eacute;m independente para criar mecanismo usado na orienta&ccedil;&atilde;o dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.</p> <p> O ministro da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o, Marco Antonio Raupp, visitou hoje (16) a unidade do Inpe em Cachoeira Paulista, interior de S&atilde;o Paulo, para conhecer o subsistema de propuls&atilde;o que ser&aacute; usado no sat&eacute;lite de observa&ccedil;&atilde;o Amaz&ocirc;nia 1, com lan&ccedil;amento previsto para o pr&oacute;ximo ano.</p> <p> A cria&ccedil;&atilde;o do equipamento &eacute; considerada &ldquo;um salto&rdquo; tecnol&oacute;gico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire J&uacute;nior, pesquisador do Inpe e respons&aacute;vel t&eacute;cnico do projeto. &ldquo;Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na ra&ccedil;a&rdquo;, disse ele &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, ao lembrar que atualmente o pa&iacute;s precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por paceiros (como a China, no caso dos sat&eacute;lites Cbers).</p> <p> Al&eacute;m do feito tecnol&oacute;gico, o desenvolvimento do propulsor &eacute; comemorado como marco industrial em tempo que o governo federal lan&ccedil;a medidas para incentivar &aacute;reas estrat&eacute;gicas de transforma&ccedil;&atilde;o, como rea&ccedil;&atilde;o &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o industrial no pa&iacute;s, causada, entre outras raz&otilde;es, pela importa&ccedil;&atilde;o de componentes.</p> <p> &ldquo;Nossa ind&uacute;stria ainda n&atilde;o produz 60% dos equipamentos que precisamos para os sat&eacute;lites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem&rdquo;, calcula Patire J&uacute;nior, na esperan&ccedil;a de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam est&aacute;veis.</p> <p> Em 50 anos de exist&ecirc;ncia, a libera&ccedil;&atilde;o de recursos do programa espacial foi bastante irregular sofrendo com per&iacute;odos de cortes or&ccedil;ament&aacute;rios e descontinuidade, o que n&atilde;o estimulou a ind&uacute;stria de base, por exemplo, a tornar-se produtora de liga de alum&iacute;nio para uso aeron&aacute;utico, fundamental para sat&eacute;lites e para os avi&otilde;es da Embraer. &ldquo;A ind&uacute;stria vai sobreviver se houver encomenda&rdquo;.</p> <p> O desenvolvimento do subsistema de propuls&atilde;o mobilizou cerca de 50 funcion&aacute;rios do Inpe, respons&aacute;veis pela especifica&ccedil;&atilde;o da tecnologia, e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos (SP), fabricante do equipamento. Al&eacute;m do pessoal contratado diretamente, Heitor Patire J&uacute;nior soma mais de uma centena de pessoas que trabalham para os fornecedores da Fibraforte.</p> <p> A companhia faz parte de um cons&oacute;rcio formado por mais outras duas empresas que h&aacute; cerca de uma d&eacute;cada participam da Plataforma Multimiss&atilde;o (PMM), criada pelo Inpe para servir de base de sat&eacute;lites como o Amaz&ocirc;nia-1 e o Lattes. No per&iacute;odo, a PMM &nbsp;investiu aproximadamente R$ 10 milh&otilde;es no desenvolvimento de pe&ccedil;as para os sat&eacute;lites.</p> <p> Cerca de uma dezena de pa&iacute;ses tem programas espaciais, e o Brasil &eacute; o mais atrasado. Com o desenvolvimento do subsistema de propuls&atilde;o, o pa&iacute;s poder&aacute; melhorar a posi&ccedil;&atilde;o no cen&aacute;rio mundial e se aproximar de emergentes, como a China e a &Iacute;ndia.</p> <p> Dentro do governo, h&aacute; grande expectativa que a empresa Visiona, criada pela parceria p&uacute;blico-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer, d&ecirc; novo impulso ao programa espacial. O modelo foi desenhado pelo pr&oacute;prio ministro Raupp no ano passado, quando presidia a Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB) para o desenvolvimento do Sat&eacute;lite Geoestacion&aacute;rio Brasileiro (SGB).</p> <p> Conforme acordos internacionais, o Brasil tem at&eacute; 2014 para lan&ccedil;ar o SGB em &oacute;rbita. Patire J&uacute;nior teme que a nova empresa acabe importando muitos componentes e n&atilde;o utilize a expertise do Inpe com o propulsor. &ldquo;N&atilde;o podemos ficar na janela, do lado de fora. Qual ser&aacute; o nosso posicionamento ainda n&atilde;o est&aacute; claro&rdquo;, salientou.</p> <p align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <br /> &nbsp;</p> catalizador foguetes Inpe lançamento órbita Pesquisa e Inovação posicionamento programa espacial propulsão satélites Mon, 16 Jul 2012 19:58:18 +0000 carolinap 699191 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Televisão estatal da Síria sofre ataque e sete pessoas morrem https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-06-27/televisao-estatal-da-siria-sofre-ataque-e-sete-pessoas-morrem <p> Roberta Lopes *<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A televis&atilde;o estatal da S&iacute;ria sofreu hoje (27) um ataque que foi classificado como terrorista pelas autoridades do pa&iacute;s. A a&ccedil;&atilde;o na sede do canal de informa&ccedil;&atilde;o Al Ikhbariya, a 20 quil&ocirc;metros de Damasco, provocou a morte de sete pessoas: tr&ecirc;s jornalistas e quatro seguran&ccedil;as. A sede da emissora foi saqueada ap&oacute;s o ataque.</p> <p> Segundo o Minist&eacute;rio da Informa&ccedil;&atilde;o s&iacute;rio, esta foi uma agress&atilde;o odiosa contra a liberdade de imprensa. O minist&eacute;rio criticou ainda a Uni&atilde;o Europeia pelas san&ccedil;&otilde;es contra r&aacute;dios e emissoras de televis&atilde;o da S&iacute;ria.</p> <p> Este foi o primeiro ataque contra uma emissora de televis&atilde;o oficial na S&iacute;ria desde o in&iacute;cio da revolta contra o regime de Bashar Al Assad em mar&ccedil;o de 2011.</p> <p> O ministro da Informa&ccedil;&atilde;o s&iacute;rio, Omrane Al Zohbi, atribuiu &agrave; Liga &Aacute;rabe a responsabilidade pelo ataque. &quot;Os que cometeram este crime aplicam a decis&atilde;o da Liga &Aacute;rabe de calar a voz da S&iacute;ria&quot;.</p> <p> A Liga &Aacute;rabe adotou uma resolu&ccedil;&atilde;o para pedir a interdi&ccedil;&atilde;o de utiliza&ccedil;&atilde;o dos sat&eacute;lites Nilesat e Arabsat pelos canais oficiais s&iacute;rios.</p> <p> O enviado especial para a S&iacute;ria da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) e da Liga &Aacute;rabe, Kofi Annan, anunciou hoje que no s&aacute;bado haver&aacute; uma reuni&atilde;o, em Genebra, na Sui&ccedil;a, do Grupo de A&ccedil;&atilde;o para a S&iacute;ria para tentar avan&ccedil;ar nas conversas de paz entre o governo s&iacute;rio e os rebeldes contr&aacute;rios ao governo.</p> <p> Desde o in&iacute;cio dos confrontos entre as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a de Al Assad e os rebeldes s&iacute;rios mais de 15 mil pessoas morreram entre civis e militares.</p> <p> <em>* Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia de Not&iacute;cias P&uacute;blicas de Portugal (Lusa)</em><br /> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Rivadavia Severo</em></p> civis Damasco Internacional Liga Árabe militares mortes Oriente Médio satélites Síria televisão estatal TV Wed, 27 Jun 2012 20:34:53 +0000 rivadavia.severo 698076 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Estudo do IBGE mostra que Brasil avança no rumo do desenvolvimento sustentável https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-06-18/estudo-do-ibge-mostra-que-brasil-avanca-no-rumo-do-desenvolvimento-sustentavel <p> Paulo Virgilio<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; Em seis anos, houve uma redu&ccedil;&atilde;o de cerca de 77% no desflorestamento bruto da Amaz&ocirc;nia. Em 2004, a &aacute;rea desflorestada anualmente foi 25 mil quil&ocirc;metros quadrados (km&sup2;) e, em 2012, diminuiu para menos de 10 mil km&sup2;. De um ano para o outro, as queimadas e inc&ecirc;ndios florestais tamb&eacute;m diminu&iacute;ram expressivamente, da ordem de 50% em 2010, quando foram detectados pelos sat&eacute;lites 133,1 mil focos, para 61.687 focos em 2011.</p> <p> Esses dados s&atilde;o dois dos aspectos positivos apontados no documento lan&ccedil;ado hoje (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), no contexto da realiza&ccedil;&atilde;o da Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, a Rio+20.</p> <p> Os Indicadores de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (IDS) 2012 mostram, em sua quinta edi&ccedil;&atilde;o (a primeira foi lan&ccedil;ada em 2002), os ganhos e as fragilidades do pa&iacute;s no novo paradigma de crescimento. S&atilde;o 62 indicadores que tra&ccedil;am um panorama do pa&iacute;s em quatro dimens&otilde;es: ambiental, social, econ&ocirc;mica e institucional.</p> <p> Vinte desses indicadores tratam da dimens&atilde;o ambiental e avaliam diretamente a qualidade do ar, da terra e das &aacute;guas. Ainda de acordo com os IDS 2012, houve uma redu&ccedil;&atilde;o de 90%, no per&iacute;odo 1992-2010, do consumo das subst&acirc;ncias destruidoras da camada de oz&ocirc;nio da atmosfera. A queda mais acentuada foi na concentra&ccedil;&atilde;o de poluentes do ar em &aacute;reas urbanas, embora os valores ainda ultrapassem os estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). No entanto, a destrui&ccedil;&atilde;o de florestas e outras formas de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa ainda respondem por mais de 75% da emiss&otilde;es l&iacute;quidas de g&aacute;s carb&ocirc;nico na atmosfera.</p> <p> Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; terra, o estudo mostra como dado negativo, do ponto de vista ambiental, o aumento crescente do uso de fertilizantes e agrot&oacute;xicos, fruto do modelo de desenvolvimento da agricultura brasileira, centrado em ganhos de produtividade. Em 2010, a quantidade comercializada de fertilizantes foi 155 quilos por hectare, e o consumo de agrot&oacute;xicos foi 3,6 quilos por hectare. A &aacute;rea plantada em 2010 ficou em 65,3 milh&otilde;es hectares, o que corresponde a 7,7% da superf&iacute;cie total do pa&iacute;s.</p> <p> De acordo com a t&eacute;cnica de Coordena&ccedil;&atilde;o de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE, Denise Kronemberger, o estudo tem como objetivo mostrar a rela&ccedil;&atilde;o entre as quatro dimens&otilde;es, em fun&ccedil;&atilde;o da complexidade do tema do desenvolvimento sustent&aacute;vel. &ldquo;N&atilde;o se pode tratar de forma isolada apenas um tema ou uma dimens&atilde;o. &Eacute; preciso ter uma vis&atilde;o conjunta, sist&ecirc;mica, de avalia&ccedil;&atilde;o integrada desses indicadores&rdquo;, observou.</p> <p> No que se refere &agrave; dimens&atilde;o econ&ocirc;mica, os 12 indicadores da IDS 2012 revelam que houve um aumento na reciclagem, mas tamb&eacute;m subiu a participa&ccedil;&atilde;o de fontes n&atilde;o renov&aacute;veis na produ&ccedil;&atilde;o de energia, como o g&aacute;s natural (de 8,7% em 2009 para 10,8% em 2010) e carv&atilde;o mineral e derivados (de 4,7% para 5,2%). J&aacute; a participa&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo e derivados permaneceu est&aacute;vel, de 37,9% em 2009 para 37,6% em 2010.</p> <p> A energia utilizada no pa&iacute;s oriunda de fontes renov&aacute;veis, consideradas ideais se adotadas estrat&eacute;gias de gest&atilde;o sustent&aacute;vel, foi 45,5% do total em 2010, com ligeira queda em rela&ccedil;&atilde;o a 2009: de 18,2% para 17,8% nos derivados da cana-de-a&ccedil;&uacute;car e de 15,2% para 14% na energia hidr&aacute;ulica.</p> <p> J&aacute; na reciclagem, o dado mais positivo foi o do alum&iacute;nio, que atingiu, em 2009, o percentual de 98,2% &ndash; o mais alto da s&eacute;rie hist&oacute;rica iniciada em 1993. Segundo o IBGE, esse &iacute;ndice elevado reflete o alto valor de mercado da sucata de alum&iacute;nio e resulta do fato de que, no Brasil, a reciclagem &eacute; uma alternativa econ&ocirc;mica para a popula&ccedil;&atilde;o de baixa renda.</p> <p> Os 21 indicadores da dimens&atilde;o social da IDS avaliam a satisfa&ccedil;&atilde;o das necessidades humanas, a melhoria da qualidade de vida e a justi&ccedil;a social. Os dados apontam avan&ccedil;os na maior parte desses indicadores, com destaque para a queda de 47,5% da mortalidade infantil, de 2000 para 2010, e do percentual da popula&ccedil;&atilde;o adulta com ensino fundamental incompleto. Entre 1992 e 2009, houve aumento de 59,7% para 85,2% na taxa de frequ&ecirc;ncia bruta &agrave; escola dos estudantes de 15 a 17 anos.</p> <p> E, embora a taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o venha caindo desde 2003, conforme atestam os n&uacute;meros da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE, nas seis principais regi&otilde;es metropolitanas do pa&iacute;s, as desigualdades permanecem no mercado de trabalho. Um exemplo apontado na IDS 2012 s&atilde;o as disparidades entre os sal&aacute;rios m&eacute;dios dos homens e das mulheres (R$ 865 contra R$ 1.292), e de cor e ra&ccedil;a: pretos (R$ 802) e pardos (R$ 789) recebem menos de 60% do rendimento m&eacute;dio dos brancos (R$ 1.378).</p> <p> Acompanhe a <a href="http://www.rio20.ebc.com.br">cobertura multim&iacute;dia</a> da <strong>Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC)</strong> na Rio+20.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> água ar desenvolvimento social desenvolvimento sustentável desflorestamento emprego IBGE Incêndios florestais mercado de trabalho queimadas reciclagem Rio+20 salários satélites Terra Mon, 18 Jun 2012 19:30:37 +0000 lana 697313 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Tempestade solar mais forte dos últimos cinco anos atinge a Terra https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-03-08/tempestade-solar-mais-forte-dos-ultimos-cinco-anos-atinge-terra <p> Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Terra deve ser atingida hoje (8) por uma tempestade solar, com potencial para afetar redes el&eacute;tricas, sat&eacute;lites de navega&ccedil;&atilde;o GPS e rotas de avi&otilde;es. Segundo a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, a Nasa, a previs&atilde;o &eacute; que a tempestade &ndash; a mais forte dos &uacute;ltimos cinco anos &ndash; liberou uma carga de part&iacute;culas entre as 3h e as 7h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).</p> <p> De acordo com as imagens da tempestade, h&aacute; duas ondas distintas. Na primeira, elas se espalham em todas as dire&ccedil;&otilde;es. Na segunda, as ondas s&atilde;o mais estreitas, dirigindo-se em dire&ccedil;&atilde;o ao Sudeste da Terra. &nbsp;O processo, segundo a Nasa, come&ccedil;ou por volta das 19h de ter&ccedil;a-feira (6) em alguns lugares do mundo. Depois, foi sentido de forma intensa por volta das 20h em outros locais do planeta.</p> <p> A tempestade foi provocada por grandes explos&otilde;es que ocorreram no come&ccedil;o desta semana. O efeito maior ser&aacute; sentido nos polos do planeta. Avi&otilde;es que passam por essas regi&otilde;es podem ter que desviar suas rotas. As part&iacute;culas solares chegar&atilde;o &agrave; Terra a 6,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros por hora, segundo o centro meteorol&oacute;gico norte-americano (cuja sigla em ingl&ecirc;s &eacute; Noaa).</p> <p> Imagens das regi&otilde;es do Sol onde as explos&otilde;es ocorreram revelam uma complexa rede de manchas, indicando que h&aacute; quantidades enormes de energia magn&eacute;tica. Tamb&eacute;m foram observadas tempestades magn&eacute;ticas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Uma explos&atilde;o solar, em 1972, paralisou as linhas telef&ocirc;nicas do estado americano de Illinois.</p> <p> De acordo com a Nasa, as tempestades ocorrem quando os campos magn&eacute;ticos em volta da Terra mudam de forma r&aacute;pida de intensidade e forma. Uma tempestade moderada geralmente provoca a chamada aurora e pode interferir na transmiss&atilde;o de alta freq&uuml;&ecirc;ncia de r&aacute;dio perto dos polos.</p> <p> O Observat&oacute;rio Solar Heliosf&eacute;rico norte-americano (Soho) capturou imagens que mostram parte do processo da tempestade. As part&iacute;culas surgem de forma extremamente r&aacute;pida, associadas com a erup&ccedil;&atilde;o solar, provocando uma esp&eacute;cie de ru&iacute;do no final das imagens &ndash; que tamb&eacute;m t&ecirc;m som.</p> <p> Mais detalhes no <em>site</em> da Nasa <span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT135"><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT136"><a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/sunearth/news/News030712-X5-4.html" target="_blank">http://www.nasa.gov/mission_pages/sunearth/news/News030712-X5-4.html</a></span></span></p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, a Nasa, e a BBC Brasil//Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> aviões GPS Internacional Nasa redes elétricas rotas satélites tempestade solar Terra Thu, 08 Mar 2012 10:03:40 +0000 gracaadjuto 690374 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/